domingo, 21 de janeiro de 2018

“Nós entendemos que se o PAIGC se organizar, a sociedade guineense vai se organizar.” João Bernardo Vieira na qualidade de porta-voz do PAIGC.

Esta frase, de um enorme pretensiosismo, vem ao encontro daquilo que ando a defender já há algum tempo e que os guineenses já começam a assumir. O maior responsável pela miséria em que o povo e o Estado guineense se encontra é o PAIGC. Pior é que quando se trata de assumirem essa responsabilidade tentam esquivar-se mas continuam a manter a pretensão de serem os únicos capazes de dirigir os destinos do país e do povo. PF, EXTINGAM O PAIGC, PARA O BEM DO POVO GUINEENSE. Não continuem a insistir numa fórmula falhada em todas as alternativas que lhes foram oferecidas pelo povo. O povo guineense precisa entender que o próprio PAIGC assassinou Cabral junto com o seu projecto, porque não o entendiam nem o aceitavam. Um povo não pode nem deve continuar agarrado ao mesmo sonho ou a mesma fórmula quase cinco décadas depois e o discurso do porta-voz do PAIGC vem expor justamente essa pretensão. É aquilo que o português diz “mudem a mosca que a merda continuará a ser a mesma”.

Fonte: Jorge Herbert

Escultura de Joana Vasconcelos para o hall da Assembleia da República. Parece mentira mas é verdade.


A ARTE "indiscutível" da graannnde Joana Vasconcelos...
A artista contemporânea portuguesa Joana Vasconcelos terminou a nova escultura para o hall da Assembleia da República, intitulada
O GÉNIO PORTUGUÊS
Será caso para dizer:
VÃO TODOS P'RÓ ... CANDEEIRO!...

Cristina Rosas Dias

Dia de Heróis Nacionais: JOMAV REALÇA ESFORÇO DE COMBATENTES PARA A LIBERDADE DA PÁTRIA

O Presidente da República, José Mário Vaz, lembrou aos guineenses que se hoje a Guiné-Bissau tem Hino, Bandeira e território, foi graças aos esforços dos combatentes da liberdade da pátria sepultados no interior da Fortaleza de Amura. O Chefe de Estado guineense falava à imprensa a margem da comemoração do dia dos heróis nacionais, 20 de Janeiro, uma data que assinala o dia em que fora assassinado o fundador das nacionalidades guineense e cabo-verdiana, Amílcar Lopes Cabral, em Conakry (Guiné-Conakry) em 1973.

Para a comemoração da data [Dia de Heróis Nacionais] em homenagem a todos os combatentes da liberdade da pátria que deram as suas vidas para a independência da Guiné-Bissau do jugo colonial, faz-se a depositação de coroas de flores no Mausoléu Amílcar Cabral que se encontra no Estado-Maior General das Forças Armadas (Amura) em Bissau, onde igualmente foram sepultados alguns comandantes históricos da luta de libertação nacional bem como os defuntos Presidentes da República, Malam Bacai Sanhá e Koumba Yalá.

O Chefe de Estado da Guiné-Bissau fez-se acompanhar pelos seus conselheiros, como também do ministro do Estado do Interior do governo demitido. José Mário Vaz foi recebido pelo Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biague Na N’Tan.

Após a cerimónia de deposição de coroas de flores e de visita ao salão de reunião do Estado-Maior General das Forças Armadas, Vaz recordou na sua declaração aos jornalistas que foi graças a dedicação desses homens (combatentes) que os guineenses tornaram-se livres e independentes e daí a obrigação de rendê-los homenagens.

“Venho aqui na qualidade do primeiro magistrado da nação para dizer mais uma vez, obrigado aos nossos heróis nacionais por tudo quanto fizeram para o país. É triste um dia como hoje, vir aqui ver-lhes deitados, onde estão. Ontem fizeram tudo pelo nosso país e o povo guineense”, lamentou José Mário Vaz.

Questionado sobre a data da nomeação do novo Primeiro-ministro, Chefe de Estado excusou-se falar da situação política vigente no país.

“Temos tempo e vamos falar sobre a situação política no momento oportuno e peço vos que me deixem sinceramente concentrar sobre a memória daqueles que fizeram com que hoje eu fosse Presidente da República, refiro-me aos heróis nacionais”, rematou Jomav.

PAIGC RENDE HOMENAGEM AOS HERÓIS NACIONAIS

Uma delegação do partido libertador (PAIGC) chefiada pelo Secretário Nacional, Aly Hijazi, deslocou-se à Amura para render homenagem a Amílcar Cabral e todos os heróis nacionais sepultados naquele monumento.

Os Escoteiros depositaram também as coroas de flores no Mausoléu de Amílcar.

Em declaração aos jornalistas, Ali Hijazi, disse que a data servirá de reflexão e sofrimento de todos os guineenses para aqueles que deram as suas vidas para que hoje possamos ser livres e independentes.

“Se o propósito dos heróis aqui deitados em Amura visou a dar-nos honra e dignidade de sermos guineenses, é chegado a hora de nós políticos renunciarmos todos os males contra este povo amável. Todas as forças vivas da nação devem juntar para pensar no desenvolvimento da Guiné-Bissau, deixando de lado assim o oportunismo”, exortou Ali Hijazi. 

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB