sábado, 23 de novembro de 2019

Fonte: dokainternacionaldenunciante.blogspot.com



CEDEAO ENVIA A BISSAU MAIS DE CEM POLÍCIAS PARA REFORÇAR SEGURANÇA NAS ELEIÇÕES

Mais de 100 polícias do Togo chegaram a Bissau entre sexta-feira e hoje para ajudar a garantir a segurança das eleições presidenciais de domingo, disse à Lusa fonte governamental.

"Cento e quarenta polícias do Togo chegaram ontem [sexta-feira] e hoje para ajudarem a garantir a segurança das eleições presidenciais", confirmou fonte do Ministério do Interior guineense.

A cimeira de chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), realizada no passado dia 08 no Níger, decidiu reforçar a segurança no país, depois de o Presidente cessante e candidato às presidenciais, José Mário Vaz, ter demitido o Governo liderado por Aristides Gomes e nomeado um outro.

A CEDEAO, que tem mediado a crise política no país desde 2016, condenou a decisão de José Mário Vaz e reforçou que só reconhece o Governo de Aristides Gomes, que tomou posse em junho, na sequência das legislativas realizadas em 10 de março.

A organização regional tinha inicialmente previsto reforçar a presença militar da força de interposição no país, a Ecomib, o que provocou fortes reações de condenação por parte dos partidos da oposição e alguns candidatos independentes às presidenciais de domingo.

Os 140 polícias vão integrar o Estado-Maior Conjunto, criado pelo Ministério do Interior para garantir a segurança das eleições, que inclui a Polícia de Ordem Pública, Guarda Nacional, Forças Armadas, Polícia Judiciária, Ecomib, bombeiros, Interpol e representantes da Missão Integrada da ONU para a Consolidação da Paz.

Mais de 760.000 guineenses escolhem no domingo, entre 12 candidatos, o próximo Presidente da Guiné-Bissau.

Por Notabanca; 23.11.2019


Como garantir que os boletins de votos cheguem a tempo nas localidades mais remotas do país?

Por ONU na Guiné-Bissau

O arquipélago dos Bijagós, com 17 267 eleitores espalhados por 88 ilhas levou as autoridades Bissau-guineenses a estabelecer um sistema de processo eleitoral meticuloso e específico para chegar mais perto da população durante as eleições presidenciais. O material de voto foi recebido em Bubaque, que beneficia-se duma posição mais central que Bolama no arquipélago e garante, portanto, uma melhor logística no transporte de equipamentos para as 77 mesas de voto. Dada a distância entre ilhas e a dependência das marés para a circulação dos barcos, algumas mesas tiveram a particularidade de receber o material um dia antes das eleições, ao contrário do resto do país. Assim, desde ás 5h00 da manhã nesse dia 23 de novembro, foi possível observar no porto de Bubaque dezenas de pirogas a navegar para Canhabaque, Formosa, Unhocomo, Caravela, ou Bolama com a bordo boletins, listas de eleitores, urnas seladas, cabines de votação e voluntários que irão durmir com o equipamento para evitar qualquer risco de substituição.

O Presidente da Comissão Regional de Eleições (CRE) para Bolama-Bijagós, Fernando Gomes Mendes, que pela sétima vez organiza eleições no país, afirma que considerando a situação geográfica peculiar dos Bijagós, nunca houve problemas graves e, após a contagem dos votos, são poucas ou inexistentes as reclamações que chegam até a Presidência da CRE. O Presidente também decidiu entregar uns 15% de boletins a mais para cada mesa, a fim de evitar qualquer possivel falta de equipamento no dia do voto.

Apesar da organização minuciosa, a taxa de abstenção durante as ultimas eleições de março de 2019 foi mais alta nos Bijagós (20,4%) em relação à taxa nacional (15,3%). Uma situação que se explica principalmente visto a distancia das mesas de votos, localizadas ás vezes em ilhas diferentes de onde vivem alguns eleitores.




«O Meu Olhar» 'EM DEFESA DA HONRA' - JOSÉ MARIA PEREIRA NEVES


Cabo Verde é um país que se respeita. Sempre teve uma política externa hábil, pragmática, neutra e orientada para o desenvolvimento. Por isso mesmo afirmou-se, desde muito cedo, pelo seu prestígio na arena internacional, em grande parte por causa da boa gestão dos recursos públicos, particularmente os resultantes da ajuda pública, como um país útil. As inovações na gestão da ajuda alimentar, a contribuição para a independência da Namíbia e o fim do apartheid na África do Sul, o Acordo de Cooperação Cambial com Portugal, a Parceria Especial com a União Europeia, os exercícios militares da Nato, os compactos do Millennium Challenge Account são, a um tempo, exemplos de pragmatismo, de neutralidade, de argúcia e de utilidade no campo mundial.


Insisto nesta ideia: as relações externas, num pequeno estado arquipélago, dado à exiguidade do território e de recursos, são recursos estratégicos. Não se pode desperdiçar o enorme património de confiança e de prestígio já por nós acumulado, desde a independência em 1975.

Apesar dos constrangimentos inerentes, Cabo Verde sempre se respeitou e em nenhum momento foi subserviente face aos outros.


Vem este arrazoado a propósito da visita relâmpago a Cabo Verde, no último dia oficial da campanha eleitoral, do candidato presidencial da Guiné Bissau (as eleições terão lugar no próximo Domingo, 24) , apoiado pelo Movimento da Alternância Democrática (MADEM-G15), uma dissidência do PAIGC, Umaru Sissoko Embaló. Chegou num Jato particular (a Guiné Bissau é um dos países mais pobres do mundo), encontrou-se com o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, o Presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, e alguns, poucos, militantes do seu partido, na Praia. Na sequência dos encontros, teceu duras críticas ao PAIGC, considerando-o um cancro, que deve ser extirpado, e o eixo do mal (onde já ouvimos isto?) da Guiné Bissau. 

Segundo ele, em Cabo Verde, o eixo do mal é o PAICV (presume-se que também deve ser extirpado do campo político), e regozijou-se com a sua derrota nas eleições de 2016.


Sempre que se tentou dividir o mundo entre o bem e o mal e impor o bem, os resultados foram catastróficos. Cada um, em Cabo Verde, no âmbito das famílias e alianças políticas a que pertence, pode apoiar este ou aquele candidato, eu mesmo apoio Domingos Simões Pereira, do PAIGC, como apoiaria o PS, em Portugal, o PSOE, em Espanha, ou o Partido Trabalhista inglês. Mas sempre numa perspetiva de tolerância e de respeito mútuo. Não posso, de modo nenhum, considerar os adversários políticos dos meus companheiros e amigos da esquerda democrática, como forças do mal, cancros que devem ser eliminados do espaço político. 

Sissoko Embaló, ao sugerir que um dos partidos políticos cabo-verdianos é uma força do mal, imiscuiu-se grosseiramente nos assuntos internos de Cabo Verde, desrespeitando gravemente o PAICV, um dos pilares da democracia. Os mais altos dignitários do país que o receberam deviam, no mínimo, exigir-lhe um pedido de desculpas. Hoje, ele insulta o PAICV, amanhã, aquele insulta o MPD, como ontem Faustino Embali, Primeiro Ministro recente e ilegalmente nomeado por José Mário Vaz, insultara grosseiramente o Ministro dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades de Cabo Verde, chamando-o de fascista e neocolonialista, pelo facto de apoiar as decisões da CEDEAO e da comunidade internacional a propósito da crise política naquele país.


Cabo Verde é um Estado de Direito Democrático, as instituições funcionam e são respeitadas. Os partidos políticos são pessoas de bem e esteios essenciais das liberdades civis e políticas e da democracia. Não se pode permitir que venha um candidato de outro país, ainda que amigo, contaminar o espaço político, maltratar os partidos políticos com assento parlamentar, e instigar a intolerância, a violência e o medo.

Só quem não se respeita e não tem sentido de estado pode permitir tamanho despautério.

Ainda vamos a tempo de reparar essa desconsideração ao nosso país e às suas instituições democráticas.

Ainda vamos a tempo de exigir um pedido público de desculpas.

conosaba.blogspot.com / Faladepapagaio

Cônsul e o segundo Secretário da Embaixada do Japão com resistência em Dakar visitaram esta manhã a CNE.


A Comissão Nacional das Eleições recebeu a visita de dois altos responsáveis da Embaixada do Japão, o cônsul Fukuoka Hiroshi, o segundo secretário Kazutaka Tsurudome.

A visita serviu para o Japão reafirmar a sua determinação em continuar apoiar a Guiné-Bissau, em colaboração com outros parceiros, pra ajudar a estabilizar e desenvolver.

O cônsul Fukuoka Hiroshi disse esperar eleições transparentes, que vão contribuir para estabilização do país.

O governo nipônico financiou às eleições presidenciais 24 novembro com 405 milhões de francos CFA. Nas legislativas o mantante era de 550 milhões de francos CFA.

Em 2014, o Japão disponibilizou um milhão de EUROS para financiar a realização das eleições gerais na Guiné-Bissau.

Aliu Cande

SAÚDE - Mentir também pode ser doença. Saiba mais sobre a Mitomania

Quando a mentira se torna um vício e numa forma de estar na vida pode ser considerada uma patologia.


A mitomania refere-se à mentira compulsiva e a frequência do acto é o principal sinal de alarme deste problema ao qual deve estar atento.

Uma das principais razões para este comportamento é, de acordo com o site do Hospital Lusíadas, a necessidade de atenção ou de reconhecimento por parte dos outros, por vezes com o desejo implícito de tirar partido disso. Isto acontece, na maioria dos casos, devido à baixa-auto estima, angústia ou frustração persistentes. 

O tratamento da mitomania engloba vários profissionais e áreas de intervenção - o diagnóstico pode ser feito pelo médico psiquiatra ou psicoterapeuta após uma avaliação psicológica, mas o apoio da família e amigos não deve ser negligenciado. 

A acrescentar, a mentira excessiva pode também ser um sinal de outras patologias da saúde mental. Esteja atento. 

NAOM

ONU na Guiné-Bissau - A ONU não está a observar as eleições, mas simplesmente a apoiar o processo. Os observadores internacionais e os monitores da sociedade civil acompanharão de perto o dia da votação em todo o país.



ONU na Guiné-Bissau

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