sábado, 9 de julho de 2022

Uma parte da Comunidade Islâmica da Guiné-Bissau celebra a festa de Tabaski junto a Câmara Municipal de Bissau.

 Radio TV Bantaba

Manifestantes incendeiam residência do primeiro-ministro do Sri Lanka

© Getty Images

Por LUSA  09/07/22 

Um grupo de manifestantes incendiou hoje a residência privada do primeiro-ministro do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, após o seu pedido de demissão, informou o gabinete governamental.

"Os manifestantes entraram na residência privada do primeiro-ministro, Ranil Wickremesinghe, e atearam fogo", disse o gabinete, em comunicado.

O jornal local Daily Mirror mostrou imagens de centenas de pessoas reunidas em redor da residência particular de Wickremesinghe, em Colombo, que se encontrava já em chamas.

O incidente ocorreu horas depois de milhares de manifestantes terem invadido as residências oficiais do Presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, e do primeiro-ministro, após três meses de protestos contínuos contra o regime.

Hoje, Wickremesinghe anunciou a sua demissão como primeiro-ministro, apenas dois meses depois de assumir o cargo.

"Para garantir a continuidade do Governo, incluindo a segurança de todos os cidadãos, aceito a recomendação de hoje dos líderes do partido, para abrir caminho para uma solução de unidade. Para facilitar, vou renunciar ao cargo de primeiro-ministro", disse Wickremesinghe, na sua conta da rede social Twitter.

O país está imerso numa das piores crises económicas desde a independência, em 1948, derivada do declínio das reservas em moeda estrangeira e de uma elevada dívida externa.

A tensão e o descontentamento aumentaram na ilha no final de março, quando as autoridades impuseram cortes de energia de mais de 13 horas, o que levou a população a sair às ruas para exigir a demissão do Governo do Sri Lanka.

Desde essa altura, centenas de manifestantes instalaram-se nos arredores do edifício presidencial, em Colombo, e protestos pacíficos em todo o país multiplicaram-se, enquanto as autoridades tentam chegar a um acordo de resgate com o Fundo Monetário Internacional (FMI).


Leia Também: Sri Lanka. Primeiro-ministro demite-se após invasão da casa do presidente

Analista. União Africana celebra hoje 20 anos com obstáculos a superar

© Shutterstock

Por LUSA  09/07/22 

A União Africana (UA), que reune 55 Estados, celebra hoje o seu 20.º aniversário com desafios, como a recente onda de golpes de Estado, mas cada vez mais consolidada na sua liderança continental.

O bloco comemora duas décadas de vida desde seu lançamento oficial em Durban, na África do Sul, em 2002, em substituição da sua antecessora, a Organização da Unidade Africana (OUA).

Nascida como a encarnação do pan-africanismo, a organização enfrenta um momento complexo após seis golpes de Estado nos últimos dois anos (dois no Mali e um em Burkina Faso, Chade, Guiné-Conacri e Sudão) e com conflitos e ataques de organizações islâmicas que ameaçam a estabilidade na região.

A UA tem, no entanto, diferentes conquistas por trás, como as recentes transferências pacíficas de poder na Zâmbia, Malawi ou Somália e a integração continental.

"Não devemos esquecer que a UA passou em 20 anos de uma experiência no papel para uma realidade com diferentes ferramentas que podem impactar positivamente o panorama de paz e segurança no continente, e isso não é pouca coisa", disse Imogen Hooper, analista do International Crisis Group (ICG) em entrevista à agência espanhola EFE.

A UA comemora o seu 20º aniversário com vários obstáculos para cumprir, o que foi um dos elementos determinantes na sua transição: "O movimento da não-interferência para a não-indiferença", diz Hooper, indicando que tem havido uma tendência de os países classificarem as crises como problemas internos, o que dificulta a intervenção da UA devido ao mandato de respeitar a soberania dos seus membros.

Outro dos princípios fundadores da organização também parece prejudicado neste aniversário: a rejeição de mudanças inconstitucionais de governo.

Enquanto a UA suspendeu rapidamente Guiné, Mali e Burkina Faso após os golpes, a organização manteve o Chade - depois de uma junta militar ter assumido o poder no país após a morte do presidente Idriss Déby em abril de 2021 -, e enfrentou uma divisão após o golpe de outubro passado.

Na XXXV Cimeira Ordinária de Chefes de Estado e de Governo da UA, realizada em fevereiro, o atual presidente da organização e chefe de Estado do Senegal, Macky Sall, admitiu que a UA deveria ser "mais rigorosa com estas mudanças inconstitucionais de governo".

Apesar das dificuldades, a UA conseguiu consolidar-se como um instrumento unificador que promove diferentes tratados continentais e uma crescente integração do continente.

Entre as suas conquistas estão o Acordo de Livre Comércio Continental Africano (AfCFTA), que entrou em ação em janeiro de 2021, e a campanha unitária para adquirir vacinas contra a covid-19, contra o açambarcamento dos países ricos.

A UA "tornou-se um canal para uma resposta liderada por africanos aos problemas de paz e segurança do continente", diz Hooper, citando a missão militar da organização na Somália, AMISOM, como exemplo, agora substituída pela missão de transição ATMIS.

Após duas décadas de funcionamento, a UA celebra este aniversário com desafios pendentes, como o reforço do financiamento das suas operações de paz e segurança -- cerca de 60% dependentes de doadores externos -- ou a conclusão da reforma estrutural que se arrasta há anos.

A organização também deve priorizar a crise climática, tendo em vista que o continente já está a ser duramente atingido por suas consequências e com vista à realização da próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27) este ano no Egito.

Apesar dos obstáculos "ainda é uma organização vital, conclui Hooper, e "tem um longo caminho a percorrer, mas sem ela o continente estaria em um lugar muito pior".

Em meu nome pessoal e, em nome do MADEM-G15 desejo um feliz Tabaski para todos os irmãos fiéis muçulmanos.

É mais um momento de renovar os votos de fé, arrependimento e bondade.

 Braima Camará - Bá Di Povo

Presidente do Sri Lanka foge da residência oficial antes de ser invadida

© Lusa

Por LUSA  09/07/22 

O Presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, fugiu hoje da sua residência oficial em Colombo minutos antes desta ter sido invadida por manifestantes em fúria, disse à AFP uma fonte do Ministério da Defesa do país.

A cadeia privada de televisão Sirasa mostrou imagens dos manifestantes em fúria a invadirem o palácio presidencial, até agora fortemente protegido pelos militares.

A mesma fonte da Defesa indicou que Gotabaya Rajapaksa se mantém como Presidente do Sri Lanka e que está agora sob proteção pelas Forças Armadas num local secreto.

Dezenas de milhar de pessoas tinham participado antes numa manifestação para exigir a demissão de Rajapaksa, considerado responsável pela crise económica sem precedentes que atingiu o Sri Lanka e está a causar uma inflação galopante e faltas graves de combustíveis, eletricidade e alimentos.

Na sexta-feira, as forças da ordem instalaram barreiras para tentar desencorajar os manifestantes de descerem a rua, mas esta medida foi levantada depois de partidos da oposição, ativistas de direitos humanos e a Ordem dos Advogados ameaçarem processar o chefe da polícia.

A barreira policial foi completamente ignorada pelos manifestantes, alguns dos quais forçaram mesmo as autoridades ferroviárias ao conduzi-los de comboio até à capital, Colombo, para participarem nos protestos, indicaram as mesmas fontes à AFP.

Leia Também: Presidente do Sri Lanka pede a Putin acesso ao petróleo russo

Entretanto, o Governo deixa a reza de Tabasky ao critério de cada um! Pode ser sábado ou Domingo, mas, segunda-feira não é tolerância de ponto!

Uns rezam no Sábado e já outros no Domingo (pelo menos é o que parece)

 Estamos a Trabalhar

PM | ENCONTRO COM A MISSÃO TÉCNICA DA ONU DE APOIO AO PROCESSO ELEITORAL...0️⃣8️⃣ 0️⃣7️⃣ 2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣✅

Recebemos hoje na Primatura a missão da ONU de apoio ao processo eleitoral em curso na Guiné-Bissau.

A ocasião serviu para troca de ideias, exposição sobre as reais necessidades atinentes à organização das eleições legislativas agendadas para dezembro deste ano.

O Governo está empenhado e focalizado em criar as melhores condições de organização, para que haja um recenseamento de raiz, abrangente, transparente e credível por forma a permitir que todos os cidadãos com capacidade  de recensear o possam fazer.

A ONU é um parceiro importante, e esperamos que os apoios de que necessitamos possam ser colocados à disposição em tempo útil.

#chefiadogoverno2022

#GCPM

 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Nota de condolências

 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15