segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Rússia diz ter intercetado drones da Força Aérea dos EUA na Crimeia

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Notícias ao Minuto   28/08/23 

A afirmação foi feita pelo Ministério da Defesa da Rússia, numa publicação na plataforma Telegram.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou, esta segunda-feira, que intercetou dois drones da Força Aérea dos Estados Unidos sobre a península da Crimeia, e que, em seguida, voltaram para trás.

"A 28 de agosto deste ano, sobre a parte sudoeste do Mar Negro, o equipamento de monitorização do espaço aéreo da Força Aérea Russa registou um voo em direção à fronteira estatal da Federação Russa dos veículos aéreos não tripulados da Força Aérea dos EUA MQ-9 'Reaper' e RQ-4 'Global Hawk', que efetuavam reconhecimento aéreo na área da península da Crimeia", avançou o ministério, numa publicação na plataforma Telegram.

Segundo o ministério, "a fim de evitar uma possível violação da fronteira estadual da Federação Russa e neutralizar a conduta dos veículos aéreos não tripulados de inteligência eletrónica", dois caças russos das forças de defesa aérea foram acionados.

"Como resultado das ações das forças de defesa aérea, os veículos aéreos não tripulados de reconhecimento da Força Aérea dos EUA mudaram a direção de voo e deixaram as áreas de reconhecimento aéreo", terminou a nota.


UE manifesta "apoio total" a embaixador francês que continua em Níger

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POR LUSA   28/08/23 

A União Europeia (UE) expressou hoje o seu "total apoio" ao embaixador francês no Níger, que continua no cargo, depois de os militares que tomaram o poder naquele país terem exigido a sua saída.

"A decisão dos golpistas de expulsar o embaixador da França é uma nova provocação que não pode, de forma alguma, ajudar a encontrar uma solução diplomática para a crise atual", disse a porta-voz do serviço diplomático da UE, Nabila Massrali, em comunicado.

"A União Europeia não reconhece e não reconhecerá as autoridades resultantes do golpe de Estado no Níger", acrescentou, recordando uma posição já expressa no final de julho.

Os militares que tomaram o poder no Níger, em 26 de julho, e que mantêm prisioneiro desde que depuseram o Presidente, Mohammed Bazoum, no palácio presidencial, têm a França, antiga potência colonial, como alvo.

O regime militar acusou Paris de querer intervir militarmente no Níger para colocar Bazoum de volta no poder e alegou que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) é uma organização "militarizada" pela França, antiga potência colonial na região.

O Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP), presidido pelo general Abdourahamane Tiani, pediu na noite de sexta-feira a saída do embaixador da França, Sylvain Itté.

O CNSP também denunciou os acordos militares entre Niamey e Paris e milhares de manifestantes manifestaram-se este domingo perto da base militar francesa na capital do Níger, segurando cartazes a pedir a saída das tropas francesas.

A União Europeia suspendeu o seu apoio orçamental ao Níger e avisou que poderia impor novas sanções na sequência do golpe de Estado.

O Presidente Mohamed Bazoum "foi eleito democraticamente, é e continua a ser o único Presidente legítimo do Níger", declarou o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, em 29 de julho, apelando à sua libertação "incondicionalmente e sem demora".


Níger. ONU pede que sanções da CEDEAO não prejudiquem ajuda humanitária

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POR LUSA   28/08/23 

As Nações Unidas pediram hoje à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que inclua "isenções humanitárias" nos pacotes de sanções contra a junta militar do Níger, por considerar "urgente" continuar a distribuir bens essenciais.

Numa mensagem aos doadores, o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) alertou que a maioria dos parceiros com presença no terreno "têm recursos limitados" e temem uma "interrupção total" da ajuda, depois do encerramento das fronteiras na chegada de alimentos e medicamentos.

Além disso, este encerramento conduziu a um aumento dos preços de produtos de base, como os cereais, alertou a ONU, que pede que se tente evitar os efeitos colaterais da crise política sobre a população.

Cerca de 4,3 milhões de pessoas, ou 17% da população, já deverão necessitar de assistência humanitária este ano no Níger, um país que, antes do início da crise provocado pelo golpe militar, já acolhia 400.000 deslocados internos e 250.000 refugiados.

Mais de 3,3 milhões de cidadãos estão em situação de insegurança alimentar grave, embora o pico de casos seja esperado no terceiro trimestre, quando os efeitos da estação seca e das últimas inundações se fazem sentir plenamente.

O OCHA teme que a situação desencadeada após o golpe contra o Governo de Mohamed Bazum agrave a situação, de modo a atingir até 7,3 milhões de pessoas, pelo que apelam à mobilização de doadores "para que os atores humanitários possam salvar vidas".

As organizações de ajuda humanitária precisam de mais de 355 milhões de dólares (cerca de 330 milhões de euros) para garantir a distribuição da ajuda, mas até meados de agosto tinham recebido menos de 35% desse montante.

O golpe de Estado no Níger, em 26 de julho, foi liderado promovido pelo autodenominado Conselho Nacional de Salvaguarda da Pátria (CNSP), que anunciou a destituição do Presidente e a suspensão da Constituição.



Leia Também: Níger. Centenas queimam bandeira francesa e exigem retirada de tropas

Mali. Retirada da Minusma "no bom caminho", mas com vários desafios

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POR LUSA   28/08/23 

A retirada da Missão de Estabilização Multidimensional Integrada das Nações Unidas no Mali (Minusma) registou "progressos significativos" e está no "bom caminho" para encerrar em 31 de dezembro, mas tem enfrentado várias dificuldades, informaram hoje fontes oficiais.

Numa reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) focada nos progressos da retirada do Mali, o líder da missão, El-Ghassim Wane, explicou que a primeira fase do plano de retirada foi marcada por vários desafios, como a presença de grupos terroristas ou mesmo questões meteorológicas, e anteviu uma segunda "fase extremamente difícil".

A título de exemplo, Wane descreveu a experiência do encerramento do campo de Ber, no qual o último comboio de 'capacetes azuis', equipamentos e materiais levou 51 horas para percorrer um percurso de 57 quilómetros para chegar à cidade de Timbuktu.

"Isso deveu-se à natureza do terreno, que é desfavorável -- situação agravada pela estação chuvosa - e insegurança. Este comboio foi atacado duas vezes por elementos extremistas não identificados, ferindo quatro 'capacetes azuis' e danificando três veículos antes de chegar a Timbuktu", disse.

A retirada de Ber também se revelou politicamente difícil, com as autoridades do Mali e os Movimentos Signatários do Acordo para a Paz e Reconciliação no Mali a discordarem sobre o destino do campo após a saída da Minusma, acrescentou.

Além disso, também os comboios que transportavam abastecimentos e equipamento das bases da Minusma em Goundam e Ogossagou foram alvo de dispositivos explosivos improvisados, enquanto o último comboio de Gao para Ménaka foram igualmente atacados por elementos extremistas.

Com o final da primeira fase de retirada, foram repatriadas 1.096 pessoas uniformizadas e 79 contentores de materiais transferidos para fora do Mali, de acordo com dados da ONU.

Espera-se uma nova redução do pessoal uniformizado no final de setembro. No que diz respeito ao pessoal civil, 291 funcionários civis (incluindo voluntários das Nações Unidas), ou aproximadamente 33% da força de trabalho civil da Minusma, serão separados até 30 de setembro.

A segunda fase do processo - agora iniciada - decorrerá até 15 de dezembro. Incidirá no encerramento de seis bases (Tessalit, Aguelhok e Kidal, no norte, Douentza e Mopti, no centro, e Ansongo, no leste).

De acordo com o líder da Minusma, essa fase "será extremamente difícil", principalmente devido às centenas de quilómetros em terreno difícil que os comboios da missão terão de percorrer e à "insegurança omnipresente".

"Esta retirada surge num contexto marcado pela paralisação das estruturas de acompanhamento do Acordo de Paz, que não se reúnem desde novembro do ano passado, e por uma grave falta de confiança entre as partes. Não é de surpreender que as partes tenham assumido posições divergentes sobre o destino dos campos a serem libertados pela missão", assinalou ainda o representante da ONU.

Perante o corpo diplomático presente na reunião, Wane disse acreditar que os desafios permanecerão devido ao calendário apertado de redução da missão, "o que tornou impossível prever um período de transição adequado".

"Neste contexto, é importante reconhecer que algumas tarefas não podem ser transferidas de forma eficaz", sublinhou.

O golpe no vizinho Níger "também tem impacto" no "plano de retirada, que se baseia na utilização das zonas de trânsito de Cotonou e Lomé", e por isso exige a passagem pelo Níger, observou Wane.

Ainda na reunião, o embaixador do Mali junto à ONU, Issa Konfourou, disse estar aberto "ao diálogo para resolver pacificamente questões específicas que possam surgir".

"Mas gostaria de lembrar que o Governo do Mali não prevê prolongar o período de saída para além da data de 31 de dezembro de 2023", frisou o diplomata.

Desde 2012, o Mali enfrenta uma profunda crise de segurança que começou no norte e se espalhou para o centro do país, bem como para os vizinhos Burkina Faso e Níger.

A Minusma, que está há 10 anos no país africano, começou a abandonar as suas posições depois de em junho o Governo transitório maliano, liderado por uma junta militar, pedir a sua retirada "imediata", solicitação que foi aprovada posteriormente pelo Conselho de Segurança da ONU.


Leia Também: "Agressão"? Forças do Burkina Faso e Mali autorizadas a intervir no Níger

Sua Excelência Dr. Mamadu Saliu Djaló, Secretário de Estado do Turismo e Artesanato reune este momento o Conselho Directivo para discutir o "Plano de Emergencia" para o setor.

 Secretaria de Estado do Turismo e Artesanato GB   28 de Agosto de 2023

Sua Excelência Dr. Mamadu Saliu Djaló, Secretário de Estado do Turismo e Artesanato reune este momento o Conselho Directivo para discutir o "Plano de Emergencia" para o setor.

Trata-se do primeiro conselho desde que assumiu as funções há duas semanas.

Discussão e aprovação de atual "Estrutura Orgânica" da secretaria de estado também é um dos pontos constantes na ordem do dia.

No seu discurso, no capítulo das Informaçôes Gerais, o governante pediu resultados palpáveis aos tecnicos.

Saliu Djaló garantiu que nao só estará aberto como sempre dará atenção aqueles que eventualmente estão a trabalhar para a implementação dos projetos e a sua transformação na prática visando alcançar não só o desenvolvimento turístico ou da Nação como também o bem estar da  população em geral.


BDS

𝗟Í𝗗𝗘𝗥 𝗗𝗢 𝗣𝗡𝗚𝗗 𝗗𝗜𝗦𝗦𝗘 𝗤𝗨𝗘 𝗡Ã𝗢 𝗥𝗘𝗖𝗢𝗡𝗛𝗘𝗖𝗘 𝗗𝗢𝗠𝗜𝗡𝗚𝗢𝗦 𝗦𝗜𝗠Õ𝗘𝗦 𝗣𝗘𝗥𝗘𝗜𝗥𝗔 𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗣𝗥𝗘𝗦𝗜𝗗𝗘𝗡𝗧𝗘 𝗗𝗢 𝗣𝗔𝗥𝗟𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢


O Presidente do Partido da Nova Guiné Democrática (PNGD), Aliu Baldé, disse hoje (28.08.2023) que a sua formação política não reconhece o atual presidente do Parlamento Domingos Simões Pereira e todos os deputados eleitos nas últimas legislativas.

Segundo Aliu Baldé, não foi respeitado o artigo 24 da Lei Quadro dos Partidos políticos que fala de financiamentos proibidos aos partidos políticos para a campanha eleitoral.

Fonte: Rádio Jovem Bissau 

"Um quarto para um estudante está entre os 425 e os 450 euros, mas há valores muito mais elevados". Famílias com dificuldades para suportar custos do Ensino Superior

Por cnnportugal.iol.pt

Cerca de 49 mil estudantes começam esta segunda-feira uma nova vida que, para muitos, significa mudar de cidade, de casa e deixar a família a fazer muitas contas.

Um quarto para arrendar pode ultrapassar os 400 euros, mas há também as propinas, viagens, e tudo o que é preciso para estes novos dias.

Ainda que haja mais apoios e as bolsas sejam pagas de imediato, ter um ou mais filhos a estudar longe de casa gera dificuldades.

Talibãs vetam acesso de mulheres a parque nacional no Afeganistão

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POR LUSA   28/08/23 

O Governo afegão proibiu a entrada de mulheres num parque nacional do país, elevando o tom das críticas das organizações internacionais às medidas impostas pelos talibãs, segundo um comunicado divulgado hoje pela Human Rights Watch (HRW).

"Não contentes com privar as raparigas e as mulheres da educação, do emprego e da livre circulação, os talibãs também querem tirar os parques e os desportos e, agora, até a natureza", acusou num comunicado a diretora para os Direitos da Mulher da HRW, Heather Barr.

No sábado, os talibãs proibiram o acesso das mulheres ao parque nacional Band-e-Amir, localizado na província central de Bamyan, por estas alegadamente não respeitarem as regras do uso do hijab [véu islâmico].

O anunciou da decisão foi feito à comunicação social pelo ministro da Propagação da Virtude e Prevenção do Vício, Mohammad Khalid Hanafi, depois de uma reunião com líderes religiosos locais.

"As mulheres e as nossas irmãs não podem ir a Band-e-Amir até que cheguemos a um princípio de acordo. As agências de segurança, os anciãos e os inspetores devem tomar medidas a este respeito. Fazer turismo não é um dever", disse Hanafi no final da reunião, segundo o canal afegão ToloNews.

Este novo veto, que se soma a uma longa lista de restrições adotadas contra as mulheres pelos talibãs desde que chegaram ao poder, deve-se ao facto de "existirem queixas sobre a falta do 'hijab' ou sobre o uso indevido do 'hijab' no parque, explicou o chefe do conselho xiita de Bamyan, Sayed Nasrullah Waezi.

O relator especial da ONU para os direitos humanos no Afeganistão, Richard Bennett, manifestou no domingo o seu desconforto com esta medida na rede social X [ex-Twitter], questionando se realmente esta restrição "é necessária para estar de acordo com a 'Sharia' [conjunto de leis islâmicas] e com a cultura afegã".

Band-e-Amir é composto por meia dúzia de lagos "criados naturalmente com formações e estruturas geológicas especiais, bem como belezas naturais únicas", segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), sendo o primeiro parque nacional a ser estabelecido no Afeganistão, em 2009.

Desde a tomada do poder pelos talibãs no Afeganistão, há dois anos, os direitos das mulheres foram severamente restringidos. As mulheres foram retiradas praticamente de toda a vida pública, foram impedidas de aceder ao ensino secundário e universitário e de trabalhar na maioria dos espaços públicos, com algumas exceções.

Além disso, as autoridades emitiram restrições que as obrigam a sair às ruas com o rosto coberto e devem ser acompanhadas em viagens longas por um membro da família do sexo masculino, entre outras medidas.

A realidade que os afegãos vivem hoje é cada vez mais semelhante ao primeiro regime talibã, que aconteceu entre 1996 e 2001, quando, com base numa interpretação rígida do Islão e do seu estrito código social conhecido como 'pashtunwali', as mulheres ficavam confinadas em casa.


Leia Também: Forças dos talibãs impedem mulheres de visitar parque nacional afegão

Guiné-Bissau: Elaboração de Plano de emergência do setor Educativo.

Por  Ministerio da Educação Nacional   28 de Agosto de 2023

Atores intervenientes no setor de Ensino e Formação estão reunidos hoje, 28,  no encontro de elaboração do programa de emergência [ de 180 dias] de governação na área da Educação.

A abertura do encontro foi presidida pela Secretária de Estado de Ensino Superior e Investigação Científica Hortência Francisco Cá.

A ocasião serviu para a titular da pasta de Ensino Superior e Investigação Científica realçar  a necessidade “ urgente” de elaborar um plano que atenda anseios de público alvo, visando assim “viabilizar normal funcionamento de ensino e formação no país”.

Fazem parte da Comissão as Direções-gerais, Inspeção Geral do Ministério da Educação Nacional Ensino Superior e Investigação Científica, Centros de Formações e Universidade Amílcar Cabral, Associações dos Pais encarregados de educação, os sindicatos do setor e organizações estudantis do país.



Pescas - Empresa “Ocean Fishing Bissau Sarl” promete abastecer o pais de pescado


Bissau, 28 ago 23 (ANG) – A empresa Ocean Fishing Bissau Sarl promete  abastecer o país de pescado  suficiente para todas as regiões do país.

Em entrevista exclusiva  hoje à ANG, o director-geral da empresa, Houssam Koumayha disse que, para o efeito, já pediu as faturas proformas aos fornecedores de arcas equipadas com painéis solares para a conservação do pescado.

Aquele responsável disse que o novo ministro das Pescas e Economia Marítima pediu às empresas do setor a redução em 50 por por cento do preço do pescado e o cumprimento pelos armadores de descarga referente a quota obrigatória de pescado para o abastecimento do mercado.

Houssam Koumayha informou que no primeiro encontro que o ministro Dionísio do Reino Pereira manteve com a Associação Nacional da Pesca Industrial manteve, na semana passada, estas elencaram 29 obstàculos que necessitam de soluções para colmatar as dificuldades do sector e que permitirão entre outros, o regular e a redução do preço do pescado desde que a estrutura do custo a suporte.

Disse que, entre as dificuldades, consta o elevado preço do gasóleo, a tarifa da luz elétrica, o processo de descarga do pescado no porto de Bissau, a importação de insumos e materiais como as embalagens entre outros.

Afirmou que, pediram ao novo ministro das Pescas para diligenciar no sentido de ajudar as empresas que operam no setor a vencerem as dificuldades que enfrentam, principalmente  que crie um ambiente de negócio sustentável e condições de produtividade e rentabilidade.

A empresa Ocean Fishing Bissau Sarl começou a operar no país em Fevereiro de 2022 com dois navios e agora conta com cinco embarcações de pescas.

Houssam Koumayha sublinhou que, atualmente, só quatro  empresas privadas que operam no setor têm investimentos no país, nomeadamente a “Ocean Fishing Bissau Sarl, a SS Trading e Afripêche em Bissau e a Viguipesca em Cacheu este último em inatividade.

 Frisou que, todos eles com unidades de conservação e de tratamento de pescado, para além de sete empresas que possuem navios com bandeiras da Guiné-Bissau, como a Bissau Pesca e Serviços, a Pesca Bijagós, a Star Fishing, a Italfish, a Afripêche e alguns outros mais.

Disse que, para descarregar o pescado internamente as empresas devem   possuir instalações próprias, equipadas de câmaras frigoríficos e que por isso, o Governo deveria criar condições para a construção de infraestruturas e uma frota nacional para que o nosso peixe deixe de ser descarregado e vendido no Senegal.

"As vezes nossas mulheres vendedeiras vão até Dakar importar o nosso próprio pescado, sempre o de menor qualidade para a revende-los no país, pagando transportes e despachos com elevados custos", salientou, acrescentando que deve-se ainda melhorar as condições de descarga no porto de Bissau e construir um porto de Pesca Industrial de raiz.

Disse que, por último, deve levar em conta ainda no ano em curso, a questão da certificação do nosso pescado pela União Europeia para que possam exportar para este mercado, diga-se de passagem o melhor mercado a nível de preços, sob pena do grande desperdício de oportunidades e de eventuais receitas que não entrarão nos cofres de Estado.

Declarou que, o sector privado está disposto a cumprir com o slogam do actual ministro das Pescas "Pa Nô Pis Riba Cassa", "que o nosso pescado volte para casa", para que possam  fornecer pescado de qualidade às populações, num preço acessível desde que todas estas condições estejam reunidas.

ANG/ÂC//SG

"Avião desmoronar-se-á no ar". Vídeo antigo de Prigozhin dá azo a teorias... O líder do Grupo Wagner afirmou, em abril, que a Rússia "está à beira do desastre" e que se as "engrenagens não forem ajustadas, então o avião desmoronar-se-á no ar".

© Wagner Account/Anadolu Agency via Getty Images

Notícias ao Minuto   28/08/23 

Um vídeo antigo de uma entrevista ao líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, deu origem a novas teorias acerca da sua morte, uma vez que pode ouvir-se o empresário russo a dizer que preferia ser morto a mentir ao país e a falar sobre um avião que se "desmorona" no ar.

Em causa está o excerto de uma entrevista publicada a 29 de abril, com o blogger militar russo Semyon Pegov, na qual Prigozhin afirmava que a Rússia estava à beira do abismo porque a Defesa estava a expulsar aqueles que dizem a verdade e se recusam a dar graxa. 

"Hoje, chegámos ao ponto de ebulição", disse o russo, no vídeo que foi publicado na plataforma Telegram do Grupo Wagner. "Porque é que estou a falar tão honestamente? Porque tenho o direito, perante as pessoas que vão continuar a viver neste país. Eles agora estão a ser esmagados."

"É melhor matarem-me, mas não vou mentir. Tenho de dizer honestamente que a Rússia está à beira do desastre. E se estas engrenagens não forem ajustadas hoje, então o avião desmoronar-se-á no ar", acrescentou.

De acordo com a agência de notícias Reuters, o vídeo divulgado pelo Grupo Wagner conta já com centenas de respostas. "Ele sabia", afirmou um utilizador.

Há também utilizadores que acreditam que Prigozhin está vivo e "rapidamente saltará de uma caixa de rapé e fará os demónios cagarem-se" ou então está com Sergei Surovikin, o antigo chefe das Forças Aeroespaciais que desapareceu após a rebelião falhada do Grupo Wagner, na Jamaica a "beber uma 'piña colada' e a fumar um charro".

Yevgeny Prigozhin, de 62 anos, estaria na lista de passageiros de um avião do Grupo Wagner que caiu na quarta-feira, durante um voo entre Moscovo e São Petersburgo, e levou à morte de todas as 10 pessoas a bordo.

As autoridades russas até agora não avançaram quaisquer causas que expliquem a queda do jato privado Embraer Legacy que, segundo as autoridades de aviação civil russas, além de Prigozhin, transportava outros responsáveis do Grupo Wagner, incluindo o fundador Dmitri Utkin.

Após dias de especulação, o Comité de Investigação Russo revelou, no domingo, que a morte de Prigozhin foi confirmada por exames genéticos.


Leia Também: "O mundo inteiro sabe". Boris Johnson culpa Putin pela morte de Prigozhin

Os 29 mil postos de emprego no sector das Pescas podem ser duplicos se se organizar melhor, afirmou hoje o Ministro das Pescas e Economia Marítima.


Dionísio Pereira falava no segundo e último dia de visita de trabalho na província norte. O ministro Pereira lamenta a difícil situação em que se encontram os pescadores e as vendedeiras do peixe da região do Biombo.

Por Radio Voz Do Povo


Ucrânia. Coreia do Norte critica envio de caças por países europeus

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POR LUSA   28/08/23 

A Coreia do Norte criticou hoje o envio, anunciado por vários países europeus, de caças F-16 para a Ucrânia, há meses pedidos por Kiev para combater a Rússia.

"Os Estados Unidos tinham adotado uma posição ambígua sobre a questão do fornecimento de caças, sob o pretexto de não provocar uma escalada da guerra, mas entregaram-se ao processo de oferta de caças F-16, uma vez que a operação de 'contra-ataque' da Ucrânia resultou em numerosas baixas e na destruição de armas ocidentais", de acordo com a agência oficial de notícias norte-coreana KCNA.

Os responsáveis norte-coreanos, através do Instituto de Estudos Internacionais da Coreia do Norte, sublinharam que esta medida "é desesperada" e mostra a intenção do Ocidente de "provocar uma derrota estratégica para a Rússia a qualquer custo no campo de batalha ucraniano".

"A decisão de fornecer até caças é um ato contra a paz que incita a uma guerra prolongada e destrói totalmente a paz e a estabilidade regionais", prossegue o texto, sublinhando que o fornecimento destes caças "é um grande passo para uma guerra nuclear contra a Rússia".

Reiteraram também que Washington "é claramente" o "arqui-inimigo que bloqueia a solução pacífica" e empurra a Europa para uma guerra nuclear "incitando os seus seguidores" a fornecer vários tipos de armas letais.

Pyongyang fez estas observações depois de a Dinamarca, a Noruega e os Países Baixos se terem comprometido a enviar esses caças.

Na semana passada, o Presidente ucraniano anunciou que Amesterdão ia enviar 42 aviões, embora o Primeiro-Ministro holandês, Mark Rutte, se tenha mostrado relutante em dar um número exato.

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, anunciou que ia enviar 19 aviões em três lotes.

Oslo, que foi o terceiro a fazer o anúncio, ainda não esclareceu quantos aviões vai doar, embora fontes citadas pela emissora pública norueguesa NRK tenham antecipado que serão entre cinco e dez.

Mais de uma dúzia de países juntaram-se a uma coligação para ajudar a Ucrânia a obter os F-16, embora a maioria se limite à formação.


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Portugal: Ensino superior: começam as matrículas e as candidaturas à 2.ª fase

Por SIC Notícias  28/08/23

Depois de serem conhecidas as colocações no ensino superior, cerca de 49 mil estudantes vão agora proceder à matrícula para o novo ano letivo. Há pouco mais de 5.000 vagas disponíveis para a segunda fase.

Começam, esta segunda-feira, as matrículas dos alunos que ficaram colocados no ensino superior. São mais de 49 mil os estudantes colocados. As inscrições decorrem até quarta-feira.

Além disso, iniciam também esta segunda-feira as candidaturas para a segunda fase do ensino superior. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, há 5.512 vagas por preencher.

Os resultados da primeira fase, divulgados este sábado, confirmam que os cursos com notas mais altas são os de engenharia aeroespacial e medicina.

Engenharia aeroespacial com nota mais alta

O curso de Engenharia Aeroespacial, da Universidade do Minho, tem a média mais alta de todos no concurso de acesso ao Ensino Superior: o último aluno colocado apresentou uma média de 18,86. Segue-se em segundo lugar o curso de Medicina, no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, no Porto, com média de 18,68.

Foi com esta média que também entrou o último aluno no curso de Engenharia Aerospacial, no Instituto Superior Técnico, em Lisboa. Em quarto lugar dos cursos com notas mais altas está Engenharia e Gestão Industrial, da Universidade do Porto, com 18,55 valores.

E, pela terceira vez e em quinto lugar, está o curso de Engenharia Aeroespacial, desta vez na Universidade de Aveiro, com 18,52 valores. Há outros nove cursos com última nota de entrada superior a 18 valores.

Há 53 cursos, com destaque para as universidades do interior, não tiveram qualquer candidato. Os resultados da primeira fase do concurso podem ser consultados da Direção-Geral do Ensino Superior ou através da aplicação ES Acesso, disponível nas plataformas iOS e Android.