sábado, 14 de novembro de 2015

There is no medicine to cure hatred


LISTA COMPLETA DE MINISTROS E PASTAS DO GOVERNO DA NIGÉRIA

Abuja, Nigéria (PANA)  – Eis os nomes e as pastas dos 36 ministros nomeados quarta-feira pelo Presidente nigeriano, Muhmmadu Buhari:

 1. Babatunde Fashola – Ministro da Energia, Obras Públicas e Habitação
 2. Rotimi Amaechi – Ministro dos Transportes
 3. Chris Ngige – Ministro do Trabalho e Emprego
 4. Kayode Fayemi – Ministro dos Minérios Sólidos
 5. Abdulrahman Dambazau – Ministro do Interior
 6. Aisha Alhassan – Ministra dos Assuntos da Mulher
 7. Ogbonnaya Onu – Ministro da Ciência e Tecnologia
 8. Kemi Adeosun – Ministro das Finanças
 9. Abubakar Malami – Ministro da Justiça
 10. Hadi Sirika – Secretário de Estado  para a Aviação
 11. Suleiman Adamu – Ministro dos Recursos Hidráulicos
 12. Salomon Dalong – Ministro da Juventude e Desportos
 13. Ibe Kachikwu –Secretário de Estado para o Petróleo
 14. Osagie Ehanire –Secretário de Estado para a Saúde
 15. Audu Ogbeh – Ministro da Agricultura
 16 Udo Udo Udoma –Ministro do Orçamento e Planeamento  Nacional
 17. Lai Mohammed –Ministro da Informação
 18. Amina Mohammed – Ministra do Ambiente
 19. Ibrahim Usman Jibril – Secretário de Estado  para o Ambiente
 20. Anthony Onwuka – Secretário de Estado para a Educação
 21. Muhammadu Bello – Ministro do Território Federal da Capital (FCT)
 22. Adamu Adamu – Ministro da Educação
 23. Okechukwu Enelamah – Ministro da Indústria, Comércio e Investimento
 24. Aisha Abubakar – Secretário de Estado para o Comércio, Indústria  e Investimento
 25. Khadija Bukar Abba – Secretário de Estado para os Negócios Estrangeiros
 26. Claude Daramola – Secretário de Estado para o Delta do Níger
 27. Geoffrey Onyeama – Ministro dos Negócios Estrangeiros
 28. Monsur Dan-Ali – Ministro da Defesa
 29. James Ocholi – Secretário de Estado do Trabalho
 30. Zainab Ahmed – Secretário de Estado do Orçamento
 31. Mustapha Shehuri – Secretário de Estado da Energia
 32. Heineken Lokpobiri – Secretário de Estado da Agricultura
 33. Isaac Adewole Folorunsho – Ministro da Saúde
 34. USANi USANi Uguru – Ministro do Delta do Níger
 35. Abubakar Bawa Bwari –Secretário de Estado dos Minérios Sólidos
 36. Adebayo Shittu – Ministro da Comunicação
 Président Muhammadu Buhari – Ministro do Petróleo.

http://bambaramdipadida.blogspot.sn/2015/11/lista-completa-de-ministros-e-pastas-do.html

Pelo menos 120 mortos na noite em que o terror voltou a Paris

Vários ataques coordenados na capital francesa no maior atentado da última década na Europa. Só na histórica sala de concertos Le Bataclan há cerca de 100 mortos confirmados. Todos os oito atacantes foram mortos. França fecha fronteiras e declara o estado de emergência.


Pelo menos 120 pessoas morreram esta sexta-feira na sequência de uma série de atentados lançados em Paris, à porta de cafés, restaurantes e no Le Bataclan, conhecida sala de espectáculos da capital francesa onde no momento do ataque decorria um concerto e onde várias centenas de pessoas foram feitas reféns.

Depois do assalto policial ao Bataclan, lançado perto das 23h30, fontes policiais avançaram com o número de cerca de entre os 70 e os 100 mortos só nesse local, onde três atacantes se terão feito explodir depois de dispararem contra a multidão. Ao todo foram mortos oito terroristas envolvidos nos vários ataques e a polícia procura agora eventuais cúmplices que possam ter ajudado nos atentados.

A Presidência francesa decretou o estado de emergência, reinstaurou o controlo das fronteiras e anunciou a mobilização de 1500 soldados para a região de Paris. Por seu lado, a polícia aconselhou os habitantes da capital a não saírem à rua, enquanto muitas pessoas disponibilizavam as suas casas para receber os que andavam na rua e não tinham forma de regressar aos locais onde habitam.

Hollande: “Seremos implacáveis”
O Presidente François Hollande dirigiu-se ao início da madrugada para o Bataclan, onde declarou: “Seremos implacáveis neste combate.”


Os ataques, que terão decorrido em simultâneo, exibiram o mesmo padrão: um ou mais homens, de cara destapada, saíram de viaturas que pararam à porta do restaurante “Le Belle Equipe”, na Rue de Charonne (próximo do canal Saint Martin), no 11.º bairro; do restaurante “Petit Cambodge” e bar “Le Carillon”; e junto à conhecida sala de espectáculos Le Bataclan, no Boulevard Voltaire, no 10.º bairro, e abriram fogo.

Testemunhas citadas pelos jornais franceses davam conta da aleatoriedade e violência dos atentados, que atingiram pelo menos seis pontos distintos da capital francesa, dizendo que os atiradores disparavam para o ar ou varriam o espaço com tiros de metralhadora. Nalguns casos a barragem de fogo durou cinco minutos. Na sala de espectáculos, mais de uma centena de pessoas que assistiam a um concerto da banda rock norte-americana Eagles of Death Metal foram feitas refém. 
Ao mesmo tempo, num dos sectores do Stade de France, onde decorria um jogo de preparação entre as selecções nacionais de futebol de França e da Alemanha, foram ouvidas três explosões 25 minutos depois do início da partida, que provocaram três mortos — um deles seria o bombista. A confirmar-se esta informação, será a primeira vez que acontece um atentado suicida em França. François Hollande, que assistia ao jogo, foi imediatamente transportado do local, que sob intensa vigilância policial foi mais tarde evacuado sem mais incidentes.

Além dos cerca de 120 mortos, as autoridades estimam em perto de 200 o total de feridos, 80 dos quais permaneciam em estado grave às primeiras horas da madrugada deste sábado.

Ataques por reivindicar
Hollande reuniu um gabinete de crise no Ministério do Interior e juntou todo o Governo num Conselho de Ministros extraordinário, cancelando uma viagem à Turquia para o G20 e convocando uma reunião do Conselho de Defesa para sábado de manhã. Numa curta declaração, ainda antes de se deslocar ao Bataclan, o Presidente pediu calma à população de Paris e garantiu que foram accionados todos os meios para garantir a segurança.


Descrevendo a situação como “um horror”, o Presidente voltou a pedir aos franceses “compaixão, solidariedade e união”. “Face ao terror, a França deve ser forte e deve ser grande. Estes terroristas querem assustar-nos, mas vamos enfrentar o medo e mostrar que a nação sabe defender-se”, afirmou.

Os ataques, que aconteceram em simultâneo, não foram reivindicados — e as autoridades francesas não fizeram qualquer declaração durante a noite sobre a sua possível autoria. A cidade de Paris foi palco de violentos ataques em Janeiro, quando militantes islamistas atingiram o jornal satírico Charlie Hebdo, e um supermercado judaico, fazendo 17 mortos. De então para cá, já se registaram outros incidentes, o mais recente dos quais a 21 de Agosto a bordo do comboio rápido Thalys, que viajava entre Bruxelas e Paris.

Os relatos de testemunhas nos jornais franceses sugeriam uma ligação islamista para os atentados desta sexta-feira, dizendo que os atiradores gritaram “Allah akbar” (Deus é grande, em árabe) enquanto disparavam. Nas zonas dos ataques, vários moradores abriram as portas das suas casas para abrigar turistas e clientes de restaurantes e bares que ficaram perdidos nas ruas, depois de a circulação dos transportes públicos ter sido suspensa, e ofereceram apoio ao pessoal de emergência e forças de polícia.

O cenário no movimentado centro de Paris era “apocalíptico” para uma sexta-feira à noite, descreviam os jornais. Perante as luzes das ambulâncias e carros da polícia, tentava fazer-se a triagem dos feridos na rua, e dar assistência a centenas de pessoas em choque.

“Começámos a ouvir o barulho de tiros, era um ruído interminável, como se fosse fogo-de-artifício”, contou Pierre Montfort, um morador vizinho do bar “Le Carillon”, à AFP. “Havia sangue por todo o lado. Vi muita gente deitada ensanguentada, não sei se estavam feridos, se estavam mortos”, descreveu um dos clientes do restaurante “Petit Cambojan” em frente.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, manifestou a sua solidariedade com a França e, tal como o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse sentir-se “profundamente chocada com as imagens que chegam de Paris”. Pelo seu lado, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que “o ataque em Paris é um ataque contra toda a humanidade e os nossos valores universais”. Numa breve declaração na Casa Branca, Obama disse que os EUA estavam preparados para auxiliar as autoridades francesas “no que for preciso para levar os terroristas à justiça”.

Rita Siza e   Alexandra Prado Coelho   13/11/2015 - 21:15     (actualizado às 04:07 de 14/11/2015)
publico.pt

Estado Islâmico reivindica atentados em Paris

Extremistas islâmicos avisam que próximos alvos são Washington, Londres e Roma.

O grupo Estado Islâmico reivindicou a autoridade dos atentados desta sexta-feira, 13, em Paris, de acordo com o portal “Site” que monioriza as activistas dos extremistas islâmicos.

"Vingar a Síria", é a frase usada pelos extremistas para classificar a acção que, até ao fim desta sexta-feira, provocou 140 mortos em Paris e arredores e colocou a França em alerta.

O jornal português Expresso diz que a directora daquele portal, Rita Katz, revela que a revista do Daesh, intitulada “Dabiq”, escreveu esta noite frases como: a França “envia os ataques aéreos para a Síria diariamente”, que “matam crianças e idosos”.

E ameaça: “Hoje vocês estão a beber do mesmo cálice”.

No Twitter há simpatizantes do grupo terrorista “celebrando” os atentados ataques. “Isto é só o começo … Aguardem até os istishhadis [suicidas] chegarem com seus carros”. Ou “Recordem, recordem esta data, como os americanos não esquecem o 11 de setembro”.

Os extermistas, segundo várias fontes, avisaram que os próximos ataques serao em Washington, Londres e Roma.

O Presidente francês François Holande já declarou estado de emergencia na França e os atentados receberam a condenação dos principais líderes mundiais.

VOA

Death toll at least 120 in Paris terror attacks



A series of attacks targeting young concert-goers and Parisians enjoying a Friday night out at popular nightspots killed as many as 120 people in the deadliest violence to strike France since World War II. President Francois Hollande pledged that France would stand firm against what he called terrorism.

The worst carnage was at a concert hall hosting an American rock band, where scores of people were held hostage and attackers hurled explosives at their captives. Police who stormed the building, killing three attackers, encountered a bloody scene of horror inside.

French police are hunting possible accomplices of eight assailants who terrorized Paris concert-goers, cafe diners and soccer fans in this country's deadliest peacetime attacks, a succession of explosions and shootings that cast a dark shadow over this luminous tourist destination.

Parisians who went to sleep in horror at initial news of the attacks woke Saturday to learn that at least 120 people were killed and scores wounded. World leaders joined together in sympathy and indignation, New York police increased security measures, and people around the world reached out to friends and loved ones in France.

The perpetrators remained a mystery — their nationalities, their motives, even their exact number. Suspicion turned to Islamic extremists, who are angry at France's military operations against the Islamic State group and al-Qaida affiliates, and who targeted satirical newspaper Charlie Hebdo this year and have hit Jewish and other sites in France in the past.

French President Francois Hollande convened a special security meeting Saturday morning. He vowed to be "merciless" with the nation's foes following what he called unprecedented terrorist attacks.

In a new development for France, seven attackers died in suicide bombings, the Paris prosecutor's office said. Another was killed by police, and prosecutor's office spokeswoman Agnes Thibault-Lecuivre said authorities can't rule out that other attackers are at large. Investigators are also looking for possible accomplices.

The attacks, on at least six sites, were near-simultaneous.

Three suicide bombs targeted spots around the national stadium Stade de France, north of the capital, where the French president was watching an exhibition soccer match between the French and German national teams.

Then gunshots overpowered the clinking of wine glasses in a trendy Paris neighborhood. Blood hit the pavement after gunmen targeted a string of popular cafes, crowded on the unusually balmy Friday night, and about 37 people were killed, according to Paris Prosecutor Francois Molins.

The attackers then stormed a concert hall, the Bataclan, hosting an American rock band, opened fire on the panicked audience, then took them hostage. As police closed in, three detonated explosive belts, killing themselves, according to Paris police chief Michel Cadot.

Another attacker detonated a suicide bomb on Boulevard Voltaire, near the music hall, the prosecutor's office said.

The Bataclan was the scene of the worst carnage.

Sylvain, a tall, sturdy 38-year-old concert-goer, collapsed in tears as he recounted the attack, the chaos, and his escape during a lull in gunfire.

"I was watching the concert in the pit, in the midst of the mass of the audience. First I heard explosions, and I thought it was firecrackers.

"Very soon I smelled powder, and I understood what was happening. There were shots everywhere, in waves. I lay down on the floor. I saw at least two shooters, but I heard others talk. They cried, 'It's Hollande's fault.' I heard one of the shooters shout, 'Allahu Akbar,'" Sylvian told The Associated Press. He spoke on condition that his full name not be used out of concern for his safety.
He was among dozens of survivors offered counseling and blankets in a municipal building set up as a crisis center.

Jihadis on Twitter immediately praised the attackers and criticized France's military operations against Islamic State extremists.

Hollande declared a state of emergency and announced renewed border checks along frontiers that are normally open under Europe's free-travel zone.

"A determined France, a united France, a France that joins together and a France that will not allow itself to be staggered even if today, there is infinite emotion faced with this disaster, this tragedy, which is an abomination, because it is barbarism," Hollande said.

President Barack Obama, speaking to reporters in Washington, decried an "attack on all humanity," calling the Paris violence an "outrageous attempt to terrorize innocent civilians."

A U.S. official briefed by the Justice Department says intelligence officials were not aware of any threats before Friday's attacks.

The violence raises questions about security for the millions of tourists who come to Paris — and for world events the French capital routinely hosts.

Some 80 heads of state, including possibly Obama, are expected for a critical climate summit in two weeks. In June, France is to host the European soccer championship — with the Stade de France a major venue.

And Paris-based UNESCO is expecting world leaders Monday for a forum about overcoming extremism. Iranian President Hassan Rouhani canceled a trip because of Friday's attacks. Hollande canceled a planned trip to this weekend's G-20 summit in Turkey.

France has been on edge since January, when Islamic extremists attacked the satirical newspaper Charlie Hebdo, which had run cartoons of the Prophet Muhammad, and a kosher grocery. This time, they targeted young people enjoying a rock concert and ordinary city residents enjoying a Friday night out.

France has seen several smaller-scale attacks or attempts this year, including an incident on a high-speed train in August in which American travelers thwarted an attempted attack by a heavily armed man.
French authorities are particularly concerned about the threat from hundreds of French Islamic radicals who have traveled to Syria and returned home with skills to stage violence.

Though it was unclear who was responsible for Friday night's violence, the Islamic State is "clearly the name at the top of everyone's list," said Brian Michael Jenkins, a terrorism expert and senior adviser to the president of the Washington-based RAND Corporation.

"The big question on everyone's mind is, were these attackers, if they turn out to be connected to one of the groups in Syria, were they homegrown terrorists or were they returning fighters from having served" with the Islamic State group, Jenkins said. "That will be a huge question."