terça-feira, 9 de julho de 2024

Cimeira da NATO: "A Ucrânia pode e vai parar Putin". Biden discursa na cimeira da NATO

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Notícias ao Minuto  09/07/24

Joe Biden anunciou que os EUA e seus aliados vão fornecer "equipamentos para reforçar as defesas antiaéreas da Ucrânia"

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou esta terça-feira, "equipamentos para reforçar as defesas antiaéreas da Ucrânia" durante o seu discurso na cimeira da NATO, a decorrer em Washington, e garantiu que "a Ucrânia pode e vai parar Putin".

Biden começou por falar sobre a formação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), após a Segunda Guerra Mundial, numa tentativa de "responder rapidamente às ameaças" e "prevenir futuras guerras e proteger a democracia".

Mencionando o 11 de setembro de 2001, o presidente dos EUA recorda que os aliados "estiveram connosco e invocaram o artigo 5º pela primeira vez na história da NATO".

"Um ataque contra um é um ataque contra todos", salientou.

Neste sentido, afirma que "a NATO está mais forte do que nunca", com 32 nações, dando o exemplo da Finlândia e da Suécia, que aderiram à aliança não apenas porque os seus líderes o quiseram, mas porque os seus cidadãos o solicitaram "em número esmagador".

"Este momento da história requer a nossa defesa coletiva", declarou Biden, referindo-se à guerra da Ucrânia, "uma guerra que Putin apenas quer a submissão total da Ucrânia e, assim, erradicar a Ucrânia do mapa".

"Não se deixem enganar. A Ucrânia pode e vai parar Putin. E tem o nosso apoio total", afirmou Biden, ouvindo-se fortes aplausos na sala.

Entretanto, foi anunciado que os Estados Unidos vão fornecer defesas aéreas adicionais à Ucrânia. "Vamos fornecer uma doação histórica de equipamentos para reforçar as defesas antiaéreas da Ucrânia", terá dito.

Este anúncio ocorre num momento crítico na defesa da Ucrânia contra a invasão da Rússia, um dia após ataques mortais russos que devastaram o maior hospital pediátrico da Ucrânia.


França: Autorizados voos experimentais de táxis aéreos durante Paris2024

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Por Lusa  09/07/24 
O Governo francês confirmou hoje a autorização de voos experimentais de táxis aéreos durante os Jogos Olímpicos Paris2024, iniciativa que a autarquia da capital francesa considera "uma aberração ecológica".

A autorização é valida para o período que vai de 26 de julho a 11 de agosto, na janela horária compreendida entre as 08h00 e as 17h00 e os aerotáxis não poderão cobrar pelos voos, ainda sem visto positivo da Agência Europeia de Segurança Aérea.

Se os serviços fossem vendidos, iriam custar de 105 a 140 euros.

As aeronaves, de propulsão elétrica e de dois lugares, um dos quais do condutor, são fabricadas pela empresa alemã Volocopter, criadora do modelo 'Volocity'.

Estão previstas três linhas, sendo uma a ligação entre uma barcaça junto à estação ferroviária de Austerlitz e o heliporto de Issy-les-Moulineaux.

A Câmara Municipal de Paris refere-se à iniciativa como "uma aberração ecológica" e pondera recorrer aos tribunais para a travar.

"Este Governo não tem legitimidade para ir contra o que já foi decidido na autarquia ", comentou o vereador da mobilidade, David Belliard.

NATO assina contrato de 647 milhões para mísseis norte-americanos Stinger

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Por Lusa  09/07/24 
A NATO assinou hoje um contrato de cerca de 700 milhões de dólares (647,4 milhões de euros) para a produção de mais mísseis Stinger, enquanto 22 aliados, incluindo Portugal, firmaram uma carta de intenções para fortalecer a cibersegurança.

O secretário-geral cessante da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou o contrato em Washington, onde se mostrou focado em aumentar as capacidades de fabricação de defesa dos Estados-Membros da Aliança Atlântica, para impedir ataques futuros.

"Não há como fornecer uma defesa forte sem uma indústria de defesa forte", disse Stoltenberg.

O Stinger é um sistema de defesa aérea portátil que pode ser carregado e disparado por tropas ou montado num veículo e usado como defesa de curto alcance contra aeronaves. O sistema produzido pela Raytheon foi uma das primeiras armas que os Estados Unidos enviaram para a Ucrânia após a invasão da Rússia em 2022.

De acordo com a NATO, 22 aliados - incluindo Portugal - também assinaram uma carta de intenções para o 'software Allied for Cloud and Edge' (ACE), "uma nova atividade de aquisição multinacional que irá revolucionar as operações Aliadas, fornecendo elementos-chave da espinha dorsal digital de toda a Aliança".

Ao integrar soluções de 'software' aliadas com tecnologias de 'nuvem' de última geração e tecnologias de computação de ponta, o ACE visa melhorar a eficiência operacional, garantindo comunicações unificadas e permitindo a partilha contínua de dados nos domínios de operação terrestre, aéreo, marítimo, espacial e ciberespacial.

Além de Portugal, os aliados que assinaram a carta de intenção são o Canadá, República Checa, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Polónia, Roménia, Espanha, Suécia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.

A cimeira da NATO, que arranca hoje em Washington, decorre num cenário de incerteza: as divisões políticas dos Estados Unidos atrasaram o envio de armas para a Ucrânia por meses e a próxima eleição presidencial está a levantar preocupações sobre a continuidade do apoio a Kiev e e à Aliança Atlântica.

O secretário-geral da NATO traçou três tópicos centrais para a Cimeira de Washington: impulsionar a defesa dos Estados membros e a dissuasão aliadas; apoiar os esforços da Ucrânia para se defender, que apontou como "a tarefa mais urgente" da Aliança Atlântica; e continuar a fortalecer as parcerias globais da NATO "especialmente no Indo-Pacífico", tendo convidado para a reunião os líderes da Austrália, Japão, Nova Zelândia e da Coreia do Sul.

O pacote de apoio à Ucrânia - que deverá fixar uma ajuda anual dos aliados de 40 mil milhões de euros por ano -- implicará ainda que a NATO assuma a tarefa de coordenar a ajuda militar que este país recebe para se defender da invasão russa, bem como as iniciativas de treino das suas forças, através de um comando liderado por um general de três estrelas e com cerca de 700 pessoas a trabalhar numa sede da NATO na Alemanha.


Presidente de PRS Félix B.Nandungue nomea se diretor de Gabinete.

Fonte: Abel Djassi

EUA. Pelo menos oitos mortos no Texas devido a furacão Beryl

© Lusa
Notícias ao Minuto  09/07/24

Pelo menos oito pessoas morreram nos Estados Unidos devido à tempestade tropical Beryl, cujo nível de alerta baixou depois de ter atingido segunda-feira o estado norte-americano do Texas enquanto furacão e deixado mais de 2,3 milhões de pessoas sem energia.

Somando à destruição de casas, infraestruturas e árvores derrubadas devido aos ventos fortes, o Beryl provocou inundações, tempestades e gerou uma série de tornados que agravaram a situação além do Texas.

As autoridades registaram pelo menos oito mortes, das quais duas devido a árvores derrubadas, enquanto em Houston, um funcionário do departamento de polícia morreu depois de ter ficado preso numa avenida devido às inundações.

O número de mortos pode aumentar à medida que avançam as operações de busca e salvamento, estimaram as autoridades.

A CenterPoint Energy, que serve os condados de Harris e Fort Bend, espera restaurar a energia elétrica a pelo menos um milhão de clientes no Texas até ao final de quarta-feira.

Na segunda-feira, menos de 300 mil pessoas tiveram a eletricidade restabelecida.

Para o Texas prevê-se temperaturas na ordem dos 40 graus centígrados.

No Oeste dos EUA, cerca de 40 milhões de pessoas enfrentarão temperaturas acima dos 38 graus nos próximos sete dias, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia.

Assembleia Nacional Popular Expressa Estupefação com Comunicado da CEDEAO

 Radio TV Bantaba  Julho 9, 2024
Bissau, 9 de julho de 2024 – O Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau, em nome da Casa Parlamentar, manifestou hoje a sua enorme estupefação e incredulidade perante o teor do Comunicado da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, realizada em Abuja no passado dia 7 de julho, sobre a atual situação política na Guiné-Bissau.

Segundo o comunicado da ANP, o pronunciamento da CEDEAO ignora os reais problemas do país e não apresenta nenhuma solução credível para a crise política profunda em que a Guiné-Bissau está mergulhada. A ANP recorda que, em dezembro de 2023, o Presidente da República dissolveu o Parlamento, em violação do artigo 94 da Constituição, que proíbe a dissolução nos primeiros doze meses de instalação. Esta decisão visou, segundo a ANP, anular de forma arbitrária os resultados das eleições legislativas de junho de 2023, ganhas pela Coligação PAI – Terra Ranka, defraudando a vontade expressa nas urnas.

A ANP critica a CEDEAO por recomendar novas eleições legislativas, sem assegurar primeiro a recomposição da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), entidades cujas condições de funcionamento se deterioraram ainda mais desde as últimas eleições. Em 2023, a CEDEAO esteve profundamente envolvida nas eleições legislativas, através de uma importante contribuição financeira e monitoramento do processo, tendo patrocinado compromissos políticos para viabilizar essas eleições.

O comunicado também aponta a omissão da CEDEAO quanto à necessidade de realizar eleições presidenciais em 2024, para evitar uma vacatura no cargo a partir de fevereiro de 2025. A ANP espera que a Comissão da CEDEAO acompanhe de perto a situação e traga propostas concretas para a recomposição da CNE e do STJ, assegurando eleições justas e transparentes, bem como opções de financiamento. Também se aguarda um pronunciamento claro sobre a realização das eleições presidenciais, considerando que o mandato do atual Presidente termina a 27 de fevereiro de 2025.

O Presidente da ANP, Domingos Simões Pereira, reitera o compromisso em contribuir de forma positiva para a busca de soluções para a crise política e coloca-se à disposição para um diálogo construtivo em benefício do povo da Guiné-Bissau. A nota foi enviada ao Presidente da Comissão da CEDEAO, Dr. Omar Alieu Touray, e solicita que o conteúdo seja levado ao conhecimento dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.

Comunicação Social - ONU apoia reforço de capacidades dos jornalistas guineenses em matéria de direitos humanos

Bissau, 09 Jul 24 (ANG) -  A Escola Superior de Comunicação e Jornalismo da Guiné-Bissau em parceria com o Gabinete dos Direitos Humanos das Nações Unidas promovem durante três dias, em Bissau, um workshop de reforço de capacidade dos jornalistas em matéria dos direitos humanos.

Durante três dias, de acordo com o programa de formação entregue aos jornalistas, os participantes vão debater sobre questões relacionadas com a Constituição e os Tratados Internacional Ratificados  pelo Estado guineense, a Interação da Guiné-Bissau com os órgãos  de Tratados e Procedimentos Especiais e bem como a Arquitetura Nacional de Direitos Humanos, entre outras questões.

O referido workshop é financiado pelo Projecto “Ianda Guiné Djunto”, num montante não revelado.

Na cerimónia de abertura do evento, o Bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau(OJ-GB), António Nhaga agradecu as Nações Unidas pelo apoio concedido para a organização desse evento que considera de “tão importante para o jornalismo guineense”.

 António Nhaga instou os presentes a se empenhassem muito para adquirir  mais conhecimentos  para  estarem a altura de questionar ou interpelar um responsável sobre a questão dos direitos humanos.

“Devemos aproveitar no máximo um assunto de interesse que pode fazer os  cidadãos nacionais ter  conhecimentos sobre  os direitos humanos para o exercício da sua vida quotidiana”, afirmou o Bastonário.

António Nhaga pediu que sejam aproveitadas as informações que vão ser transmitidas  pela Coordenadora do Gabinete do Alto Comissariado para Direitos Humanos das Nações Unidas, Helizabete da Costa relativamente a revisão periódica dos relatórios das Nações Unidas sobre os direitos humanos, em mais de 193 países.

Em representação do “projecto  Ianda Guiné djunto” entidade financiadora, a sua Coordenadora Racinela da Silva disse que encaram sempre os órgãos da comunicação social como  elemento primordial para consolidação do Estado de direito e na defesa dos principios que norteiam a democracia.

Disse que a revisão periodica Universal, significa que de cinco em cinco anos, o Conselho dos Direitos Humanos da Nações Unidas reúne em Genebra  para analisar a situação dos direitos humanos dos Estados Membros.

Elisabete da Costa informou que a situação dos direitos humanos da Guiné-Bissau foi discutida em 2010, 2015, 2020 e vai ser novamente debatida em 2025.

“Na reunião vão ser apresentados três  relatórios sobre a situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau”, frisou.

Adiantou que o primeiro relatório é sobre a opinião da Sociedade Civil em relação a situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau, seguido pelo relatório do Estado guineense sobre os sucessos e desafios .

Aquele responsável disse que no final da reunião o país pode ser  recomendado a adotar algumas normas de preteção.

“No caso da Guiné-Bissau deve-se   assegurar que todas os ataques  contra  jornalistas não fiquem impunes”, disse.

Por isso, Elisabete da Costa sublinhou  que é importante debater e colocar os problemas com que os profissionais se deparam no dia-à-dia do exercício da profissão, porque, caso contrário, os Estados membros não vão saber dos problemas que existem na Guiné-Bissau. 

ANG/LPG/ÂC//SG

FIFA ENDEREÇA FELICITAÇÕES AO "CAITO TEIXEIRA" PELA REELEIÇÃO COMO PRESIDENTE DA FFGB

 Rádio Sol Mansi

Odja General Umaro Sissoco Embaló na busca poder el só


Fonte: Abel Djassi

Guiné-Bissau: Presidente da Guiné visita China com a cooperação na agenda dos três dias

© Gaitu Baldé
Por Lusa  09/07/24 
O Presidente da Guiné-Bissau visita esta quarta-feira a China, com a construção de infraestruturas, a agricultura e as pescas a aproximarem Pequim e Bissau, num modelo de cooperação entre o país asiático e nações em desenvolvimento.

China e Guiné-Bissau estabeleceram relações diplomáticas em 1974' mas estas foram interrompidas entre 1990 e 1998. Durante esse hiato, o Governo guineense reconheceu a República da China, ou Taiwan, como um Estado soberano, em detrimento da República Popular da China.

Entre as infraestruturas erguidas no país africano com apoio da China estão o edifício da Assembleia Nacional Popular' edifício-sede do Governo' o Palácio da Justiça' o Palácio Presidencial e várias unidades hospitalares.

As estradas Buba, Catió e Quebo, Cacine, uma ponte sobre o Rio Farim ou um "grande centro de conferências" para a presidência da Guiné-Bissau da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), anunciado esta semana pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, antes de embarcar para Pequim, onde inicia esta quarta-feira uma visita de Estado de três dias, são outras das obras financiadas pela China, também no âmbito da iniciativa chinesa Faixa e Rota.

Os dois países assinaram, em 2021, um memorando de entendimento no âmbito da Faixa e Rota.

Designado pelo Presidente chinês, Xi Jinping, como o "projeto do século", a iniciativa foi inicialmente apresentada no Cazaquistão como um novo corredor económico para a Eurásia, inspirado na antiga Rota da Seda. Na última década, no entanto, a Faixa e Rota adquiriu dimensão global, à medida que mais de 150 países em todo o mundo aderiram ao programa.

A aproximação entre Pequim e os países envolvidos abarca um incremento das consultas políticas e cooperação no âmbito do ciberespaço, meios académicos, imprensa, regras de comércio ou acordos de circulação monetária, visando elevar o papel da moeda chinesa, o yuan, nas trocas comerciais. A Faixa e Rota envolveu também a fundação de instituições que rivalizam com agências estabelecidas como o Banco Mundial ou o Fundo Monetário Internacional.

Num artigo publicado pela imprensa oficial chinesa, o embaixador guineense em Pequim, António Serifo Embaló, destacou a construção da única estrada na Guiné-Bissau que liga o aeroporto internacional Osvaldo Vieira à localidade de Safim, obra orçada em 13,6 milhões de euros.

"O apoio chinês exemplifica o empenho na implementação da Iniciativa Faixa e Rota (...) e estabelece uma base sólida para o desenvolvimento económico e social da Guiné-Bissau, elevando a relação entre as duas nações", apontou o diplomata.

Serifo Embaló destacou como áreas prioritárias para futura colaboração e desenvolvimento os setores infraestruturas, transportes, eletricidade, minas, agricultura e cuidados de saúde.

A nível empresarial, o setor das pescas tem sido um importante foco de atividade. Entre as empresas chinesas a operar no país está a Corporação Nacional de Pescas da China. O principal Porto de Pesca Artesanal, em Bissau, orçado em 26 milhões de dólares (24 milhões de euros), foi também construído por um grupo estatal chinês, a título donativo.

O comércio entre os dois países é feito num só sentido: Em 2023, a China exportou cerca de 60 milhões de dólares (55 milhões de euros), sobretudo arroz polido, estações portáteis de comunicação e calçado, enquanto as importações chinesas fixaram-se em cerca de 2.000 dólares (1.800 euros), sendo os principais produtos peças de máquinas, segundo dados das alfândegas chinesas.

O programa de Umaro Sissoco Embaló na China inclui encontros com Xi Jinping e o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e uma visita à estatal Aluminum Corporation of China, sediada em Pequim. Na quinta-feira, o chefe de Estado guineense viaja para Xangai, "capital" económica do país asiático, onde se vai reunir com representantes do governo local, visitar o Instituto de Pesquisa do grupo tecnológico chinês Huawei e a cidade universitária de Songjiang.

Leia Também: Comunicado à Imprensa 


China: Várias marcas chinesas de óleo de cozinha decidiram retirar alguns dos seus produtos dos mercados na China, após ter sido descoberto um escândalo relacionado com a utilização indevida de camiões-cisterna, informou hoje a imprensa local.

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Por Lusa  09/07/24 
China retira óleo de cozinha do mercado após caso com camiões-cisterna
Várias marcas chinesas de óleo de cozinha decidiram retirar alguns dos seus produtos dos mercados na China, após ter sido descoberto um escândalo relacionado com a utilização indevida de camiões-cisterna, informou hoje a imprensa local.


Segundo a imprensa chinesa, estes veículos, normalmente utilizados para transportar líquidos químicos como o óleo de carvão ou a gasolina, foram também alegadamente utilizados para transportar óleo de cozinha sem uma limpeza adequada dos seus depósitos.

Empresas como a Sinograin e a Hui Fu Grain and Oil Group estão alegadamente envolvidas nesta prática.

Na sequência das alegações, algumas marcas de óleo alimentar, como a Jinding e a Hui Fu, começaram a apresentar os seus produtos como esgotados nas plataformas de comércio eletrónico chinesas, incluindo Taobao e JD, e vários supermercados decidiram retirar das prateleiras os produtos ligados a estas empresas.

No entanto, as empresas envolvidas garantiram em várias declarações que todos os seus produtos cumprem as normas nacionais de segurança alimentar.

Tendo em conta a dimensão da controvérsia, a Sinograin, empresa-mãe de várias das empresas envolvidas, lançou investigações sobre as suas filiais.

A televisão estatal chinesa CCTV classificou a prática de utilizar camiões-cisterna contaminados para transportar óleo de cozinha como um "envenenamento" dos consumidores, instando-os a escolher marcas bem conhecidas e a evitar produtos de baixa qualidade, face à "violação flagrante da legislação alimentar".

O incidente reacendeu as preocupações sobre a segurança alimentar na China, uma questão que já foi objeto de escândalos no passado, como a venda de leite para bebés adulterado com melamina em 2008.

Cerca de 400 membros dos serviços de emergência continuam hoje a trabalhar no resgate no hospital infantil Ohmatdit, em Kyiv, e em outros locais da capital atingidos pelo ataque russo de segunda-feira, declarou o Presidente da Ucrânia.

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Por Lusa  09/07/24 
 Ucrânia. Trabalhos de resgate continuam no hospital infantil de Kyiv
Cerca de 400 membros dos serviços de emergência continuam hoje a trabalhar no resgate no hospital infantil Ohmatdit, em Kyiv, e em outros locais da capital atingidos pelo ataque russo de segunda-feira, declarou o Presidente da Ucrânia.


Nos locais atingidos por mísseis, o trabalho de emergência e resgate não parou durante toda a noite", declarou Volodymyr Zelensky nas suas redes sociais, confirmando que 38 pessoas morreram no ataque russo de segunda-feira a Kyiv e à região de Dnipropetrovsk, no centro da Ucrânia. Dessas 38 mortes, 27 ocorreram na capital do país.

Segundo o Presidente ucraniano, o número de feridos subiu para 190 pessoas, dos quais 64 estão hospitalizados em Kyiv e outros 28 em Kryvyi Rih, a cidade industrial de Dnipropetrosvsk, onde morreram dez pessoas.

Zelensky também afirmou que o seu Governo continua a trabalhar "para fortalecer a proteção" das cidades ucranianas contra ataques russos.

"Haverá decisões. O mundo tem a força necessária para isso", acrescentou Zelensky, que estará hoje a Washington para participar na cimeira da NATO.

A Ucrânia espera obter novas decisões dos seus aliados na cimeira da Aliança que lhe permitirão se defender melhor contra ataques aéreos russos.

Kyiv pede total liberdade para atacar, com armas dos seus aliados, objetivos militares inimigos dentro do território da Federação Russa e ser capaz de neutralizar na fonte e preventivamente os ataques do exército russo.

Os Estados Unidos e outros aliados continuam a impor restrições ao uso das suas armas em território russo por medo da reação de Moscovo.

De acordo com as autoridades ucranianas, mais de 40 mísseis foram lançados sobre várias cidades ucranianas na segunda-feira. Além de Kyiv, Dnipro, Kryvyi Rih, Sloviansk, Kramatorsk, Pokrovsk, entre outras, foram alvo dos mísseis russos.

Leia Também: O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos condenou hoje a vaga de ataques russos com mísseis a zonas densamente povoadas na Ucrânia, que provou mais de 30 mortos e destruiu um hospital pediátrico em Kyiv. 


A IMAGEM DA CHEGADA DO PRESIDENTE À CAPITAL DA REPÚBLICA POPULAR DA CHINA


Fonte: Watcha Catcheu