Conflito entre a administração de Safim e os ocupantes tradicionais sobre a posse de terras intensifica-se, enquanto a população local apela a uma solução antes que a situação se agrave.
domingo, 8 de dezembro de 2024
Cargo da presidência "está inteiramente mergulhado no processo de mediocrização" da vida política
Começam a surgir os primeiros nomes para a corrida à presidência da República. José Pacheco Pereira considera que este cargo tinha escapado à "mediocrização" que se tinha vindo a formar na vida política nos últimos anos já não é imune.
Sírios invadem palácio presidencial de Bashar al-Assad. As imagens
© Reprodução/X Notícias ao Minuto 08/12/2024
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram não só rebeldes armados, mas também civis no interior e no exterior do edifício, que foi saqueado.
Vários cidadãos invadiram o palácio presidencial de Bashar al-Assad, em Damasco, na sequência da queda do regime sírio, este domingo.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram não só rebeldes armados, mas também civis no interior e no exterior do edifício, que foi saqueado.
Saliente-se que Bashar al-Assad, terá embarcado num avião na madrugada de domingo, em Damasco, segundo dois oficiais superiores do exército. A aeronave, que inicialmente voava em direção à região costeira da Síria, fez uma inversão de marcha abrupta e voou na direção oposta durante alguns minutos, antes de desaparecer do radar.
A informação foi avançada pela agência Reuters, que ressalvou que não conseguiu apurar quem de facto seguia a bordo. Contudo, um avião da Syrian Air descolou do aeroporto de Damasco na altura em que a capital foi tomada pelos rebeldes sírios, segundo dados do Flightradar.
O paradeiro atual do chefe de Estado - e o da sua mulher Asma e dos seus dois filhos - é desconhecido.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo disse, entretanto, que o presidente sírio renunciou ao cargo e abandonou o país, na sequência de negociações com "um conjunto de participantes no conflito armado".
Assad terá ainda dado "instruções para transferir o poder de forma pacífica".
Grupos rebeldes anunciaram hoje, num discurso na televisão pública síria, a queda do 'tirano' Bashar al-Assad, garantindo que libertaram todos os prisioneiros detidos 'injustamente' e apelando aos cidadãos e combatentes que preservem as propriedades do Estado.
A 27 de novembro, uma coligação de insurrectos liderada pela Organização de Libertação do Levante (OLL, herdeira da antiga filial síria da Al-Qaida) lançou uma ofensiva contra o governo do Presidente sírio, Bashar al-Assad, e, em pouco mais de uma semana, controlou as cidades de Alepo e Hama, ambas capitais de província.
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Trump diz que al-Assad "fugiu" de Damasco após perder o apoio da Rússia
© Michael Ciaglo/Getty Images Por Lusa 08/12/2024
O presidente sírio, Bashar al-Assad, "fugiu" da Síria depois de perder o apoio da Rússia, seu protetor, afirmou hoje o chefe de Estado eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, na plataforma social Truth.
"Al-Assad foi-se embora. Ele fugiu do seu país. O seu protetor, a Rússia, liderada por [o presidente] Vladimir Putin, já não o queria proteger", escreveu Trump, que tomará posse em 20 de janeiro de 2025.
Segundo Trump, a Rússia "perdeu todo o interesse na Síria por causa da Ucrânia, onde cerca de 600.000 soldados russos estão feridos ou mortos, numa guerra que nunca deveria ter começado e que pode durar para sempre".
"A Rússia e o Irão estão atualmente enfraquecidos, um por causa da Ucrânia e de uma má economia, o outro por causa de Israel e dos seus sucessos em combate", acrescentou Trump.
Rebeldes liderados por islamitas radicais anunciaram na televisão estatal síria a queda de al-Assad e a "libertação" da capital Damasco, após uma ofensiva relâmpago que pôs fim a mais de cinco décadas de domínio da família Assad.
"Assad deixou a Síria através do aeroporto internacional de Damasco antes de os membros das forças armadas e de segurança abandonarem" o local, disse à AFP o diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahmane.
Com o apoio militar da Rússia, do Irão e do movimento Hezbollah, al-Assad reconquistou uma grande parte do país em 2015 e a totalidade de Alepo em 2016, cuja parte oriental tinha sido tomada pelos rebeldes em 2012.
Leia Também: Rebeldes na Síria anunciam na televisão pública queda do "tirano" Assad
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, acompanhado pela Primeira-Dama , Dinisia Reis Embaló, foi recebido pelo seu homólogo francês, Emmanuel Macron, e pela Primeira-Dama de França, Brigitte Macron, para uma visita à Catedral de Notre-Dame de Paris, recentemente restaurada após o incêndio ocorrido em 2019.
Síria: Forças rebeldes na Síria anunciam fuga do presidente Bashar al-Assad... As forças rebeldes na Síria anunciaram hoje "a fuga do tirano", o Presidente Bashar al-Assad, depois de terem tomado Damasco.
© MOHAMMED AL-RIFAI/AFP via Getty Images Por Lusa 08/12/2024 06
"O tirano Bashar al-Assad fugiu (...) proclamamos a cidade de Damasco livre", anunciou a coligação de grupos rebeldes em mensagens partilhadas na plataforma Telegram.
"Depois de 50 anos de opressão sob o poder do [partido] Baas, e 13 anos de crimes, de tirania e de deslocações [forçadas] (...) anunciamos hoje o fim deste período negro e o início de uma nova era para a Síria", acrescentou.
Ao mesmo tempo, a coligação pediu aos sírios deslocados no estrangeiro que regressem à "Síria livre".
Por seu lado, o primeiro-ministro sírio disse estar pronto "para cooperar" com "a nova liderança" escolhida pelo povo, precisando que ia estar esta manhã (hora local) na sede do governo para qualquer procedimento "de passagem" do poder.
"Este país pode ser um país normal, [pode] construir boas relações com os vizinhos e o mundo (...) mas esta questão caberá à liderança que o povo sírio escolher. Estamos prontos a cooperar" de todas as formas possíveis, indicou Mohamed al-Jalali, num vídeo publicado na rede social Facebook.
Leia Também: Síria. Os rebeldes sírios entraram hoje na cidade síria de Homs, a norte de Damasco, e controlam já vários bairros, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Estados Unidos anunciam novo pacote de mil milhões para Kiev
Por Sicnoticias.pt
O pacote incluirá mais drones e munições para os sistemas de 'rockets' de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) e faz parte de um projeto de longo prazo de financiamento de armamento.
Os Estados Unidos anunciaram no sábado mil milhões de dólares em apoio de armas à Ucrânia, num esforço da administração Biden para gastar todo o dinheiro autorizado pelo Congresso antes da tomada de posse do presidente eleito Donald Trump.
O pacote incluirá mais drones e munições para os sistemas de 'rockets' de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) e faz parte de um projeto de longo prazo de financiamento de armamento.
Esta medida destina-se a apoiar as futuras capacidades militares da Ucrânia e não a fazer uma diferença imediata.
O pacote de 988 milhões de dólares junta-se a um montante adicional de 725 milhões de dólares em assistência militar dos EUA, anunciado na segunda-feira, que serão retirados dos 'stocks' do Pentágono para chegarem mais rapidamente às linhas da frente.
Os EUA forneceram à Ucrânia mais de 62 mil milhões de dólares em ajuda militar desde a invasão da Rússia em fevereiro de 2022.
Com dúvidas sobre o futuro apoio militar à Ucrânia por parte de Trump, a administração Biden tem tentado gastar todos os dólares que restam de uma enorme lei de ajuda externa aprovada no início deste ano para melhorar a situação de Kiev.
Trump teve este sábado um encontro com os presidentes ucraniano e francês, enquanto estava em Paris para a reabertura da Catedral de Notre Dame.
Admirador de longa data do presidente russo Vladimir Putin, Trump criticou a ajuda dos EUA à Ucrânia e apelou a um fim rápido da guerra, levantando preocupações na Ucrânia sobre os termos que podem ser estabelecidos para quaisquer negociações futuras.