domingo, 3 de novembro de 2024

Pelo menos 14 pessoas, das quais várias crianças, morreram hoje num campo de refugiados no Uganda após um raio ter atingido uma igreja improvisada na qual se abrigavam, segundos as autoridades locais, citadas pela agência France-Presse (AFP).

© Nicholas Kajoba/Anadolu via Getty Images   Por Lusa  03/11/24 

 Raio atinge campo de refugiados no Uganda e mata 14 pessoas

Pelo menos 14 pessoas, das quais várias crianças, morreram hoje num campo de refugiados no Uganda após um raio ter atingido uma igreja improvisada na qual se abrigavam, segundos as autoridades locais, citadas pela agência France-Presse (AFP).

De acordo com a agência, cerca de meia centena de pessoas refugiaram-se uma igreja do campo de refugiados de Palabek, no norte do Uganda, no sábado à noite, quando uma violenta tempestade se abateu sobre a região.

As mortes ocorreram quando um raio atingiu o telhado de metal da igreja improvisada, incluindo de cinco raparigas e nove rapazes com idades entre os 14 e os 18 anos, disse à AFP William Komech, funcionário distrital da região de Lamwo, no norte do país.

Os refugiados eram sobretudo da comunidade Nuer do Sudão do Sul.

"O Governo está a trabalhar com o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) e outras agências para prestar a assistência necessária aos sobreviventes", disse à AFP Hillary Onek, ministra dos Refugiados e da Preparação para Catástrofes do Uganda.

O Uganda sofreu várias mortes relacionadas com raios nos últimos anos. Em 2011, um raio atingiu uma escola primária, matando pelo menos 18 alunos e nove adolescentes.


Mais de 3.300 pessoas receberam a cidadania russa por participarem na invasão lançada por Moscovo contra a Ucrânia, anunciou hoje o Kremlin.

© Lusa  03/11/24 

 Mais de 3.300 pessoas receberam cidadania russa por invasão à Ucrânia

Mais de 3.300 pessoas receberam a cidadania russa por participarem na invasão lançada por Moscovo contra a Ucrânia, anunciou hoje o Kremlin.

"Desde o início do ano, de acordo com o decreto do Presidente da Federação Russa, 3.344 cidadãos estrangeiros adquiriram cidadania" por estes motivos, afirmou a porta-voz do Ministério do Interior russo, Irina Volk.

A mensagem, citada pela agência noticiosa Efe, foi partilhada pela porta-voz na plataforma Telegram.

O Presidente russo, Vladimir Putin, emitiu em 04 de janeiro deste ano um decreto que simplificou a atribuição de cidadania russa aos estrangeiros que assinaram um contrato para servir as Forças Armadas do país durante o conflito, a que chama de "operação militar especial".

O procedimento também se aplica a familiares diretos -- pais, filhos e cônjuges -- de estrangeiros que tenham servido nas forças russas desde o início da invasão, em fevereiro de 2022.


Leia Também: Força Aérea ucraniana intercetou 66 drones de 96 lançados pela Rússia

PR guineense diz ser inaceitável haver "mais oficiais" que soldados

© Lusa    Por Mussá Baldé    Notícias ao Minuto   03/11/24 

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje que o país "tem mais oficiais" nas forças de defesa e segurança "do que soldados", uma situação que considerou ser inaceitável nos esforços de desenvolvimento.

O chefe de Estado guineense falava aos jornalistas à margem de uma visita e almoço com os oficiais do Ministério do Interior, em Bissau.

"Hoje temos mais oficiais que soldados. Como é que isso é possível", questionou Umaro Sissoco Embaló, que disse estar a combater aquela realidade no sentido de a mudar.

O chefe de Estado afirmou que o país conheceu vários Presidentes da República desde o fim do conflito político-militar de 1998/99, mas que nenhum "teve a coragem de atacar o problema", que diz agora enfrentar por ter sido oriundo das Forças Armadas.

Embaló cumpriu o Serviço Militar Obrigatório nos anos de 1990.

O Presidente guineense disse ser necessário um diálogo para mudar aquele paradigma, ao mesmo tempo que é preciso encorajar os cidadãos a retomarem a confiança no país.

Sissoco Embaló afirmou que a diáspora guineense "é a mais perdida", onde, disse, existem cidadãos que "falam mal do país".

O Presidente observou ainda que guineenses, sobretudo os que vivem na diáspora, "insultam as autoridades", mas avisou que vai se manter no poder "até dois mil e trinta e tal", enquanto o poder for conquistado através do voto do povo, notou.

"Enquanto eu for Presidente, nem o chefe do Estado-Maior (das Forças Armadas) será assassinado, nem chefes dos ramos (das Forças Armadas) serão assassinados. Quem duvidar que tente, haverá consequência", sublinhou, referindo-se a eventuais golpes de Estado.

O chefe de Estado defendeu que "as pessoas sabem hoje qual é a correlação de forças" que existe no país, onde, frisou, deve existir ordem e disciplina

"Existe só um chefe neste país", afirmou, referindo-se a si próprio.

O chefe de Estado guineense disse ter ficado "agradavelmente surpreendido" ao constatar que existem no Ministério do Interior cinco jovens acabados de chegar ao país após se formarem na Escola Superior da Polícia de Segurança Pública (PSP) em Portugal.

"Devem ser aproveitados como professores até nas nossas universidades, têm condições para lá lecionarem. Quando fizermos um recrutamento de novos polícias essa gente poderá capacitar os novos polícias", observou Sissoco Embaló.


Leia Também: Presidente guineense anuncia adiamento das legislativas de 24 de novembro

Governo do Ruanda afirma que "não há tropas ruandesas em Maputo"

© Victoria Jones/PA Images via Getty Images   Por Lusa   03/11/24 

A porta-voz do Governo do Ruanda, Yolande Makolo, afirmou hoje que as forças armadas ruandesas não têm tropas em Maputo, nas operações que tentam controlar as manifestações pós-eleitorais, contrariando várias mensagens que circulam há vários dias.

"<span class="news_bold">Não há tropas ruandesas em Maputo. As Forças de Segurança do Ruanda estão posicionadas apenas na província de Cabo Delgado, em operações conjuntas com as forças moçambicanas contra combatentes extremistas islâmicos que têm aterrorizado os residentes na província", escreveu Yolande Makolo, na sua conta oficial na rede social X, numa resposta a uma mensagem de outro utilizador.

"Isso é uma mentira", afirmou ainda, na resposta à mesma mensagem, sobre os rumores que circulam em Maputo sobre a mobilização de forças ruandesas e blindados para a capital, face às manifestações que continuam a realizar-se, de contestação aos resultados eleitorais.

Uma força de mais de 2.000 militares do Ruanda, que começou a ser reforçada em abril último, combate desde 2021 os grupos terroristas que operam há sete anos na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, protegendo nomeadamente a aérea em que francesa TotalEnergies tem um empreendimento para explorar gás natural, após acordo entre os dois governos.

Maputo registou hoje o primeiro dia sem tumultos, após três dias consecutivos de manifestações, essencialmente de apoiantes do candidato presidencial Venâncio Mondlane, e intervenções das forças policiais, que recorreram sempre a disparos de gás lacrimogéneo para dispersar.

A capital moçambicana viveu assim o primeiro dia de alguma normalidade desde quarta-feira, após dias consecutivos com corte de ruas e avenidas com contentores do lixo, pneus a arder e arremesso de pedras por parte de manifestantes, travados pelas autoridades.

Nos subúrbios, todos os mercados funcionam com elevada procura, até anormal para um domingo.

Venâncio Mondlane apelou a uma greve geral e manifestações durante uma semana em Moçambique, a partir de 31 de outubro, e marchas em Maputo em 07 de novembro.

O candidato presidencial designou esta como a terceira etapa da contestação aos resultados das eleições gerais de 09 de outubro, que se segue aos protestos realizados nos passados dias 21, 24 e 25 de outubro, que provocaram confrontos com a polícia, de que resultaram pelo menos 10 mortos, dezenas de feridos e 500 detidos, segundo o Centro de Integridade Pública, uma organização não-governamental moçambicana que monitoriza os processos eleitorais.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) anunciou em 24 de outubro a vitória de Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder desde 1975), na eleição a Presidente da República de 09 de outubro, com 70,67% dos votos.

Venâncio Mondlane, apoiado pelo Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos, extraparlamentar), ficou em segundo lugar, com 20,32%, mas afirmou não reconhecer estes resultados, que ainda têm de ser validados e proclamados pelo Conselho Constitucional.



Presidente da República Umaro Sissoco Embaló fala à imprensa depois da sua visita ao Ministério do Interior.

 Radio Voz Do Povo

Força Aérea ucraniana intercetou 66 drones de 96 lançados pela Rússia... A Força Aérea Ucraniana informou hoje que intercetou 66 drones, dos 96 lançados pela Rússia durante a noite.

© Lusa   03/11/24  

"Drones russos foram abatidos em 12 das 25 regiões da Ucrânia, incluindo Kyiv, onde o alarme aéreo durou 11 horas. 27 drones desapareceram dos radares e um entrou no espaço aéreo bielorrusso", informou a Força Aérea Ucraniana.

Segundo as autoridades municipais, todos os drones que visavam a capital foram intercetados, mas os seus fragmentos e explosões danificaram vários edifícios residenciais.

Nenhuma vítima foi relatada até agora.

Os drones russos estão constantemente a mudar de tática, viajando em altitudes muito baixas para evitar grupos móveis de defesa aérea, disse a administração da cidade de Kyiv.

De acordo com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no total, a Rússia lançou quase 500 drones Shaded, de fabrico iraniano, mais de 900 bombas guiadas e 30 mísseis contra a Ucrânia só esta semana.

A maioria destes ataques foram contra alvos civis e infraestruturas críticas, sublinhou. Segundo Zelensky, todos estes ataques teriam sido impossíveis se a Ucrânia tivesse tido apoio suficiente do mundo.

O líder ucraniano insistiu na importância de tomar decisões políticas que arruínem a vontade de lutar da Rússia, dando à Ucrânia a capacidade de atacar alvos militares russos com mísseis de longo alcance.

"As sanções devem aumentar e ser eficazes. Qualquer plano para evitá-las é um crime contra as pessoas e o mundo", sublinhou Zelensky, observando que a capacidade da Rússia de escapar às sanções também fortalece os regimes do Irão e da Coreia do Norte e, portanto, representa uma ameaça global.


Leia Também: As autoridades de Taiwan afirmaram hoje ter detetado perto da ilha 37 aviões e 'drones' chineses, incluindo aviões de combate, no quadro de voos de treino de "longo alcance" efetuados por Pequim.

Reunião com Oficiais do Ministério de Interior

PARTE 01

PARTE 02

  Presidência da República da Guiné-Bissau

Detenção de Homem com 8 kg de Cocaína no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira

Por  Polícia Judiciária da Guiné-Bissau 

Na madrugada de ontem, a Polícia Judiciária deteve um homem no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, após descobrir 8 kg de cocaína escondidos num fundo falso de duas malas de porão. O indivíduo, de dupla nacionalidade guineense e espanhola, preparava-se para embarcar num voo da Royal Air Marrocos com destino a Espanha.

O detido será apresentado ao Ministério Público na próxima segunda-feira, para o primeiro interrogatório judicial e a consequente aplicação da medida de coação. A investigação continua a ser conduzida pela Unidade Nacional de Combate à Droga, que procura determinar as origens da droga e eventuais conexões com redes de tráfico.

Este caso ressalta a relevância das medidas de segurança nos aeroportos, que são essenciais para o combate ao tráfico de drogas.

Fala África: Superando barreiras para a participação juvenil nos processos de decisão

Cremilda Macuácua participou de consultas regionais e diálogos continentais organizados pela União Africana sobre a Nova Agenda para a Paz.
Por voaportugues.com 

Em um continente onde a juventude constitui uma maioria e representa uma força vital para o desenvolvimento, a inclusão desses jovens nos processos de paz e segurança é um imperativo transformador. Em entrevista ao Fala África, Cremilda Macuácua, uma pesquisadora social e comunicadora e líder ativa nessa área, falou sobre os principais desafios e soluções para que os jovens africanos assumam um papel mais central nas decisões que moldam o futuro de seus países.

Para Macuácua, a África Austral carrega um legado de resiliência, mas também enfrenta barreiras estruturais que dificultam a participação juvenil. “A voz dos jovens permanece marginalizada, muitas vezes devido à falta de educação e conhecimento sobre paz e segurança,” comentou ela, acrescentando que fatores como desemprego, pobreza e desconfiança em relação às instituições políticas também desmotivam a juventude a se envolver.

A percepção de corrupção nas instituições e o preconceito geracional reforçam essa distância, limitando a contribuição dos jovens nos processos de paz.

Frente a esses obstáculos, Cremilda destacou a importância das Consultas Regionais e Diálogos Continentais promovidos pela União Africana em cooperação com parceiros internacionais, que buscam soluções inovadoras para ampliar a participação juvenil. Uma das propostas emergentes é a criação de Conselhos de Juventude para a Paz, os quais, segundo Cremilda, “irão colaborar com embaixadores de paz em várias regiões africanas,” promovendo um ambiente mais inclusivo para que jovens influenciem positivamente os processos de segurança e paz.

A inovação tecnológica também foi mencionada como uma ferramenta poderosa, especialmente nas redes sociais. Macuácua relembrou o caso de Cabo Delgado, em Moçambique, onde a hashtag #CaboDelgadoTambémÉMoçambique ajudou a mobilizar apoio internacional contra os ataques terroristas. Para ela, o uso das mídias digitais permite uma ação coordenada que amplia o impacto dos jovens em questões cruciais.

Além das tecnologias, Cremilda enfatizou a necessidade de plataformas de diálogo intergeracional. Segundo ela, essas plataformas são essenciais para que a experiência dos mais velhos seja transmitida aos jovens, facilitando uma cooperação que fortaleça o engajamento em políticas de paz. Ela apontou o exemplo de Burundi, que tem liderado iniciativas bem-sucedidas de envolvimento juvenil, com o apoio direto do governo.

Ao concluir, Cremilda deixou uma mensagem inspiradora aos jovens: “É preciso identificar uma causa e envolver-se nela. Não se pode participar em assuntos de grande escala sem saber o que se está defendendo. Conheçam as políticas nacionais e globais e cooperem com outros jovens, porque em conjunto é possível solucionar diversos problemas.” Com esse apelo à ação, Macuácua busca motivar a juventude africana a transformar desafios em oportunidades, construindo um futuro de paz e estabilidade para o continente.

DSP é um desesperado preso numa ilusão que o levou a erro vultoso... Ele é um talentoso clássico no teatro político.

Segundo DSP, se não houver eleições legislativas no dia 24 de novembro e se até o dia 27 de fevereiro ainda não houver um novo Presidente da República, isso significa que estamos caminhando para um abismo e permitindo que a anarquia governe a Guiné-Bissau! 

Nestes últimos cinco anos e meio da minha vida, DSP tem se mostrado verdadeiramente um grande talento no teatro político. DSP participou ativamente em atividades de gangues para alterar a ordem constitucional, assumindo um papel de liderança fracassada e corrupta. E agora quer impor o quê? Quem tentou um golpe de Estado e falhou?! É o Paigc, se ISTO FOR FATO, quem alterou ordem Constitucional no País? É muita coincidência sobre conversa de espuma entre DSP e comandante da Guarda Nacional! E que agora quer afirmar como o MAIOR LÍDER POPULAR do país….

O GV afirmou que não tem condições para organizar as eleições, provavelmente por razões financeiras. Vale lembrar que DSP ordenou ao seu ministro das Finanças que desviasse 6 bilhões, o que contribuiu para a situação atual do país.

Minha posição em relação às suas contradições, especialmente quando falam sobre moral para discutir a normalidade democrática, é de total ceticismo. Por que DSP não cobrou do primeiro-ministro do seu próprio partido, o PAIGC, no caso Rui Duarte de Barros? É responsabilidade do GV organizar as eleições, não do Presidente. Aliás, o GV é liderado pelo Paigc e temos vários membros do Paigc no mesmo GV. 

DSP, a situação atual exige autoridade moral — algo que você não possui.

Concluindo: mandato do Presidente começou jurídicamente quando STJ julgou como improcedente o falso contencioso eleitoral. Porém, o Presidente vai sair da presidência da República só quando temos um novo Presidente eleito democráticamente, por quê? Porque completar 5 anos não é sinônimo de sair da Presidência. Sem vácuo do Poder, nenhum Presidente da ANP vai ocupar Presidência da República.

Povo Guineense é dono do poder e sabe o deve e precisa ser efetivamente feito. politicamente DSP é sempre um político egoísta. 

Sunday 3 November

01:06.

Inglaterra- London. 

Juvenal Cabi Na Una.