quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Polícia alcoolizado liberta prisioneiros na Zâmbia para passagem de ano... Todos os 13 fugitivos estavam acusados de crimes de assalto, roubo e furto e continuam por localizar.

© Getty Images     Notícias ao Minuto   02/01/2025 

Um polícia alcoolizado na Zâmbia, no sul de África, libertou 13 suspeitos para que pudessem sair e ir celebrar o Ano Novo.

A informação foi divulgada pelas autoridades locais, citadas pela BBC News, que indicam que o polícia Titus Phiri foi detido após a libertação dos prisioneiros na capital Lusaka. Antes ele já se tinha posto em fuga do local.

Todos os 13 fugitivos estavam acusados de crimes de assalto, roubo e furto e continuam por localizar.

Um porta-voz das autoridades, Rae Hamoonga disse que Titus Phiri estava "num estado de embriaguez, apreendeu à força as chaves da cela" de outro polícia - Serah Banda - na véspera do dia de Ano Novo.

"Posteriormente, o inspetor Phiri destrancou as celas tanto masculinas como femininas e instruiu os suspeitos a sair afirmando que eles estavam livres para celebrar o Ano Novo", afirmou ainda sublinhado que "dos 15 suspeitos em custódia, 13 escaparam".

Apesar de inusitado, o acontecimento não é novidade na localidade. Na véspera da passagem de ano, em 1997, o polémico juiz do Tribunal Superior, Kabazo Chanda, ordenou a libertação de 53 prisioneiros - alguns destes foram considerados perigosos pelas autoridades - porque estava irritado com o facto dos suspeitos terem sido presos em 1992, mas ainda não terem comparecido em tribunal.


O primeiro bebé de 2025, Sissoco Cabi, nasceu no dia 1 de janeiro, meia-noite, na maternidade do HNSM, um menino, com um peso de 3,2 kg.

Este momento especial foi ainda mais significativo pela escolha do nome “Sissoco”, em homenagem ao Presidente da República Umaro Sissoco Embaló. 

A ocasião contou com a visita do Gabinete da Primeira-Dama, representado pela Ministra da Mulher e Solidariedade Social, Senhora Inacia Có.


Presidência da República da Guiné-BissauRadio Voz Do Povo

Novo Presidente de Moçambique toma posse em 15 de janeiro

© Lusa   02/01/2025

O Conselho Constitucional (CC) de Moçambique fixou hoje, oficialmente, o dia 15 de janeiro para a tomada de posse do novo Presidente da República, que sucede a Filipe Nyusi, indica uma deliberação distribuída hoje por aquele órgão.

Em 23 de dezembro, o CC, última instância de recurso em contenciosos eleitorais, proclamou Daniel Chapo, candidato apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), como vencedor da eleição a Presidente da República, com 65,17% dos votos, sucedendo no cargo a Filipe Nyusi, bem como a vitória da Frelimo, que manteve a maioria parlamentar, nas eleições gerais de 09 de outubro. 

Daniel Chapo, apontado pela Frelimo como uma "proposta jovem" e que vai ser o primeiro chefe de Estado nascido após a independência, assumirá a Presidência moçambicana no ano em que o país assinala 50 anos de independência, um período marcado, entretanto, pela maior contestação aos resultados eleitorais desde as primeiras eleições, 1994.

A sua eleição é, contudo, contestada nas ruas e o anúncio do CC aumentou o caos que o país vive desde outubro, com manifestantes pró-Venâncio Mondlane -- candidato que segundo o Conselho Constitucional obteve apenas 24% dos votos mas que reclama vitória -- em protestos a exigirem a "reposição da verdade eleitoral, com barricadas, pilhagens e confrontos com a polícia, que tem vindo a realizar disparos para tentar a desmobilização.

Confrontos entre a polícia os manifestantes já provocaram quase 300 mortos e mais de 500 pessoas feridas a tiro, segundo organizações da sociedade civil que acompanham o processo.

Além de Venâncio Mondlane, apoiado pelo partido Podemos, no percurso até à Ponta Vermelha (Residencial oficial do Presidente da República), Chapo enfrentou nas eleições de 09 de outubro Ossufo Momade (que obteve 6,62%), líder e apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal força de oposição, e Lutero Simango (que teve 4,02%), suportado e presidente do Movimento Democrático de Moçambique.

Mondlane, que lidera a contestação a partir do estrangeiro, afirmou, num dos seus diretos na sua rede social Facebook, que vai tomar posse no dia 15 de janeiro e, ainda hoje, vai anunciar, com detalhes, a próxima fase das manifestações, designada "Ponta de Lança".


Kyiv diz que Rússia usou como recrutas até 180.000 presidiários

© Lusa  02/01/2025

Os serviços de informações ucranianos estimam entre 140.000 e 180.000 os presidiários russos utilizados como soldados na linha da frente da invasão da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.

De acordo com o Serviço de Informações Estrangeiras da Ucrânia (SZRU), que citou dados até novembro do ano passado, "a Federação Russa recrutou entre 140 mil e 180 mil pessoas que cumpriam penas por crimes nas prisões russas para participarem na guerra". 

"No total, havia entre 300.000 e 350.000 prisioneiros nas colónias e prisões russas em 2024. Este número é metade do de 2014. A razão para esta diminuição é a guerra russo-ucraniana", acrescentou o SZRU em comunicado.

O relatório recorda que, na Rússia, a partir de 01 de janeiro de 2025, passa a ser cancelado "o pagamento único em dinheiro aos prisioneiros pela assinatura de um contrato com o Ministério da Defesa" para "participar na guerra contra a Ucrânia", o que foi interpretado no SZRU como "prova do agravamento da crise na economia russa e da escassez de recursos financeiros".

Anteriormente, os reclusos recebiam um pagamento único de 1.718 dólares (cerca de 1.660 euros) pelo contrato, segundo os serviços de informações ucranianos.

Em julho de 2024, o valor do pagamento aumentou para 3.524 dólares (cerca de 3.410 euros), assinala o SZRU, explicando que o salário destes combatentes é "duas a quatro vezes inferior à dos outros ocupantes".


Serviço Nacional de Proteção Cívil e Bombeiros, aconselha população em geral para prevenir dos incêndios nesta época de seca

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Radio TV Bantaba

Cidade chinesa investiga denúncias de tráfico de bebés por funcionária hospitalar

© All Rights Reserved/Pixabay/Pexels   Lusa  02/01/2025 

A empregada de limpeza de um hospital de Datong, no noroeste da China, é acusada de organizar a venda de recém-nascidos, com a colaboração de um médico, informou hoje a imprensa estatal.

As autoridades de Datong abriram uma investigação e prometeram "lidar seriamente com quaisquer questões ilegais ou disciplinares", informou a televisão estatal CCTV. 

O caso foi inicialmente denunciado à polícia por um defensor da luta contra o tráfico de seres humanos, conhecido pelo nome de Shangguan Zhengyi. Numa publicação nas redes sociais, o denunciante disse que recebeu informações sobre uma empregada de limpeza do Hospital Popular N.º 1 de Datong que estava a arranjar compradores para bebés.

O departamento de obstetrícia do hospital é o maior da província de Shanxi, com seis enfermarias e 207 camas, de acordo com o portal oficial da entidade hospitalar. No ano passado, realizou 12.700 partos - cerca de 40% dos partos em Datong.

Shangguan foi à paisana falar com a empregada de limpeza, de apelido Wang.

A mulher enviou-lhe uma mensagem a 5 de novembro a dizer que a parente de uma amiga estava prestes a dar à luz um rapaz e que venderia o bebé por um mínimo de 85.000 yuan (11.270 euros). Também perguntou a Shangguan se gostaria de conhecer a família.

Poucos dias depois, o ativista viajou para Datong e conheceu Wang, para conquistar a sua confiança, explicou nas redes sociais. A funcionária disse que trabalhou no hospital durante vários anos e que arranjou compradores para pessoas que não queriam manter os seus filhos, lê-se na mesma publicação.

No início de dezembro, Wang disse a Shangguan que foi despedida devido ao envolvimento na venda de recém-nascidos. Wang pediu a Shangguan que não a voltasse a contactar.

Em 27 de dezembro, Shangguan denunciou o caso à polícia de Datong.

Segundo o jornal oficial Global Times, em maio de 2022, o bebé de uma rapariga de 15 anos foi vendido a um casal. A rapariga usou a identidade do comprador para o processo de admissão no hospital. Um médico terá colaborado na venda do recém-nascido e falsificação de documentos.

Num outro caso citado pela revista chinesa South Reviews, Wang organizou a venda de uma menina que nasceu no hospital a 17 de dezembro. A mãe queria 75.000 yuan (10.000 euros) pelo bebé e Wang cobrou ao comprador 105.000 yuan (14 mil euros).

De acordo com a lei penal chinesa, quem trafica e vende mulheres ou crianças pode ser condenado a mais de cinco anos de prisão, ou a prisão perpétua ou morte em circunstâncias graves. Aqueles que compram mulheres ou crianças podem ser condenados a uma pena de prisão até três anos.

Shangguan registou vários casos de tráfico de mulheres e crianças nos últimos anos.

Em 2023, depois de o denunciante ter informado a polícia e a imprensa, três antigos funcionários do setor da saúde foram condenados a penas de prisão pelo seu papel num caso de roubo de cerca de 5.000 certidões de nascimento na província de Henan.

De acordo com Shangguan, as certidões de nascimento foram vendidas noutras províncias, o que permitiu às pessoas obterem documentos de registo de residência, para crianças de origem desconhecida.

Na China, o registo de residência é fundamental para obter acesso a serviços públicos com base no local de nascimento e é essencial para que as crianças sejam vacinadas, frequentem a escola ou recebam apoios sociais.


Leia Também: Com o começo do novo ano, a 1 de janeiro, surge uma nova geração - a Geração Beta - que inclui os bebés nascidos em 2025. Este ano marca o fim da geração predecessora, a Alpha, e o início da nova que surgirá entre os anos 2025 e 2039.


Geração Beta: Bebés nascidos em 2025 inauguram uma nova geração - a Geração Beta

© Shutterstock  Notícias ao Minuto  02/01/2025

Em linha com o alfabeto grego, a Geração Beta segue-se à Alpha. Esta nova geração vai nascer entre os anos 2025 e 2039.

Com o começo do novo ano, a 1 de janeiro, surge uma nova geração - a Geração Beta - que inclui os bebés nascidos em 2025. Este ano marca o fim da geração predecessora, a Alpha, e o início da nova que surgirá entre os anos 2025 e 2039.

Será a sétima geração desde que começaram a ser batizadas, em 1901, com a Geração Grandiosa.

Os da Beta serão os filhos dos 'millennials' mais novos e de membros mais velhos da Z, segundo a empresa de demografia McCrindle, citada pela CBS.

As gerações são normalmente definidas como grupos de pessoas de um período de tempo específico que têm experiências culturais, sociais e históricas em comum. Muitas vezes moldadas por grandes eventos, tecnologias e transformações sociais, essas experiências partilhadas influenciam as atitudes, valores e comportamentos de cada geração.

Enquanto os membros da Geração Alpha familiarizaram-se com a tecnologia inteligente e as primeiras interações com a inteligência artificial, McCrindle diz que a Geração Beta vai experienciar o uso da inteligência artificial e automação em todos os aspetos da vida, mais do que as gerações anteriores.

A Geração Beta vai herdar um mundo que enfrenta grandes desafios sociais, explica a empresa, e elabora numa nota: "Com as alterações climáticas, as mudanças populacionais globais e a rápida urbanização, a sustentabilidade não será apenas uma preferência, mas uma expectativa. Esta geração será criada por pais da geração Millennial e da geração Z mais velha, muitos dos quais vão dar prioridade à adaptabilidade, à igualdade e à consciência ecológica ao criar os seus filhos".

Espera-se que até 2035 a Geração Beta represente 16% da população global e que muitos dos seus membros vivam até ao século XXII (os bebés nascidos em 2025 terão 76 anos em 2101).

Recorde as gerações abaixo:

  • Geração Grandiosa - 1901-1927
  • Geração Silenciosa - 1928-1945
  • Baby Boomers - 1946-1964 
  • Geração X - 1965-1979
  • Geração Y (Millennials) - 1980-1994
  • Geração Z - 1995-2009
  • Geração Alpha - 2010-2024
  • Geração Beta - 2025-2039