sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Começa no próximo dia 15, o julgamento do caso da criança vítima da queimadura em dezembro, anuncia a PGR



Aliu Cande

PJ detém dois suspeitos de desvio de 150 milhões de francos

A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau suspeita que uma alegada rede criminosa instalada dentro do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e FISCAP terá desviado mais 150 milhões de FCFA, disse uma fonte da PJ que confirmou o início da investigação.

De acordo com a mesma fonte, os elementos da rede, que são altos funcionários das duas instituições, apropriavam-se indevidamente dos descontos diretos dos fiscalizadores marítimos para a segurança social. Suspeita-se que a rede fazia levantamentos diretos à boca do cofre, emissão de recibos falsos e ainda falsificaçao de assinaturas.

A operação da Brigada de Combate à Corrupção da PJ iniciada há dois meses conduziu à detenção ontem de dois fortes suspeitos, entre eles, uma ex-funcionária do INSS e o atual administrador da SAA, empresa pública de handling que gere o aeroporto internacional de Bissau e candidato a Deputado da nação, que na altura desempenhava função de tesoureiro da FISCAP, revela a PJ guineense.

Segundo relatos, ultimamente vários pensionistas do INSS ligados à Fiscap viram os seus descontos desaparecerem "misteriosamente" deixando famílias em situações de extrema precariedade.

A PJ irá fazer a apresentação dos suspeitos ao MP nas próximas horas para requerer a Prisão preventiva.

Braima Darame

Here are the most corrupt countries in the world

A new index has named Somalia the most corrupt country in the world, while Denmark is the least.


Concerns have also been raised over the United States, as it fell outside the top 20 countries in the Corruption Perceptions Index (CPI) for the first time since 2011.

The index, released by Transparency International, measures public sector corruption in 180 countries and territories, using 13 expert assessments and surveys of business executives to give each country a score from zero (highly corrupt) to 100 (very clean).

The 2018 index is topped by Denmark and New Zealand, with 88 and 87 points respectively, while at the bottom is Somalia with 10,  and Syria and South Sudan, both with 13.

More than two thirds of countries score below 50 in the index, with an average score of only 43.

This year’s index also showed a drop for the United States, which it said was a key country to watch as it dropped four points to 71, marking the first time since 2011 that it has fallen outside the top 20 countries.

Zoe Reiter, Acting Representative to the US at Transparency International, said: “A four point drop in the CPI score is a red flag and comes at a time when the US is experiencing threats to its system of checks and balances, as well as an erosion of ethical norms at the highest levels of power.

“If this trend continues, it would indicate a serious corruption problem in a country that has taken a lead on the issue globally. This is a bipartisan issue that requires a bipartisan solution.”


Transparency International said five of the nine sources used to compile the score for the US showed a noteworthy drop in score while the others showed no improvement.

It said since 2012, only 20 countries have significantly improved their scores, including Côte D’Ivoire, and 16 have significantly declined, including, Australia, Chile and Malta.

Transparency International said cross analysis with global democracy data had revealed a link between corruption and the health of democracies.

It said in 2016, the US was downgraded from a full to a flawed democracy in the Democracy Index and in 2018, the US received its lowest Freedom in the World Index score for political rights since 1972, when measurement began.

“Corruption chips away at democracy to produce a vicious cycle, where corruption undermines democratic institutions, and in turn, weak institutions are less able to control corruption,” said Patricia Moreira, Managing Director of Transparency International.

“Around the world, we need to do more to strengthen checks and balances and protect citizens’ rights, and the US is no exception.”

A survey published by Transparency International in 2017 showed that nearly six in ten Americans believed the US was more corrupt than the previous year, with the White House considered the most corrupt institution in the US.

“The expert opinion captured by the CPI supports the deep concern over corruption in government reported by Americans in our 2017 survey,” said Reiter.

“Both experts and the public believe the situation is getting worse.”

news.yahoo.com

Quatro padres num jipe em viagem solidária até à Guiné-Bissau

Fazem 5000 km em nove dias para entregar todo-o-terreno oferecido pelo bispo.


Estive um ano em missão na Guiné-Bissau e fiquei magoado com as dores e a pobreza daquela gente". As palavras são do padre Almiro Mendes, pároco de Canidelo, Vila Nova de Gaia, que se junta a três sacerdotes das paróquias de Oliveira do Douro (também em Gaia), Trofa e Macieira da Lixa (Felgueiras), no domingo, para uma viagem de nove dias, num jipe, até à Guiné-Bissau. 

Na comitiva seguem ainda quatro leigos numa viatura todo-o-terreno. O objetivo é entregar um jipe a missionários guineenses. 

Já em 2008 o padre Almiro Mendes fez a mesma viagem, com igual propósito - entregou um jipe comprado com as receitas do seu livro, ‘Sinfonia das Palavras’, com textos e fotografias da experiência como missionário na Guiné-Bissau. Desta vez, o veículo é oferecido pelo bispo do Porto, D. Manuel Linda - que estará presente na cerimónia de entrega, no dia 14 de fevereiro. 

A escolha da Guiné-Bissau surgiu das necessidades de um país considerado o quinto mais pobre do Mundo. "Um jipe lá não tem o significado que tem cá. Lá, poderá salvar vidas e é isso que pretendemos", explicou o sacerdote. A Diocese do Porto vai também entregar uma ambulância, oferecida pelos Bombeiros de Vila Meã (Amarante), que será transportada de barco. Na bagagem, os padres levam ainda medicamentos, roupas e computadores. 

A comitiva chegará a Bissau no dia 12 - o dia de chegada do bispo do Porto. Na sua passagem por aquele país de língua portuguesa, D. Manuel Linda vai visitar as dioceses de Bissau e Bafatá, e contactar com missionários, numa troca de experiências entre os dois países.

Fonte: cmjornal.pt

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SOS Blon (Biombo)...

Incêndio deixou dezenas de famílias sem casa em Biombo

No dia 29 deste mês um incêndio consumiu 14 casas na Tabanca de Blon em Biombo deixando mais de 200 pessoas sem TETO, ROUPA E ALIMENTAÇÃO.

Fui visitar o local e aqui estão as imagens.

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Fonte: Albano Barai

Guiné-Bissau assume a presidência da OHADA

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, passa a assumir, durante um ano, a presidência rotativa da Organização para Harmonização em África do Direito de Negócios (OHADA), que inclui 17 Estados membros da fr da África Ocidental e Central. Por sua vez, o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Iaia Djaló, vai presidir o Conselho de Ministros da organização.


A decisão foi tomada em Libreville, Gabão, durante a 47ª conferência ministerial da OHADA, que reuniu ministros da Justiça e da Economia e Finanças.

Com estas funções atribuídas por ordem alfabética, a Guiné-Bissau passa a presidir todos os principais órgãos da OHADA, nomeadamente, a conferência dos Chefes de Estado, o Conselho de Ministros e o Comité de Experts.

Em Julho deste ano será realizada uma reunião do Conselho de Ministros para agendar a conferência dos chefes de Estado.

Confira o discurso do ministro da Justiça, Iaia Djaló, após a designação da Guiné-Bissau:
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Braima Darame 

Criada na Guiné-Bissau primeira federação de mulheres empresárias do país

A Guiné-Bissau conta a partir de hoje com uma federação das mulheres empresárias e empreendedoras, uma estrutura que será integrada na Confederação de Empresários da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP).


A primeira-dama da Guiné-Bissau, Rosa Vaz, ao presidir às cerimónias do lançamento oficial da federação, instou as entidades competentes no sentido trabalharem para a abolição de vistos entre os cidadãos da CPLP, a abolição da dupla tributação e ainda na questão das equivalências académicas.

A antiga secretária de Estado guineense da cooperação internacional, Munira Jauad, que impulsionou a iniciativa, na sua qualidade de uma das vice-presidentes da confederação das mulheres da CPLP, disse à Lusa "acreditar muito na força da nova estrutura".

"As mulheres estão a ajudar a CPLP", defendeu Munira Jauad, uma das mais destacas empresárias da Guiné-Bissau e que agora pretende ver outras mulheres em trocas comerciais e parcerias com as demais do espaço lusófono.

Jauad acredita que atualmente a Guiné-Bissau tem mais empresárias de que homens em negócios, citando as comerciantes do país em Cabo Verde, no Senegal e em Portugal, onde são as principais vendedoras da terra, disse.

"Os homens ficam-se só pelo caju e no negócio da madeira", notou a responsável que quer ver todas as mulheres guineenses congregadas na federação, que as poderá levar a ter "outros mercados" nos países da CPLP.

No evento de hoje, em Bissau, compareceram cerca de 200 mulheres, mas Munira Jauad pretende juntar na nova estrutura todas as empreendedoras: "aquelas mulheres que trabalham por conta própria e dão sustento à sua família".

Em termos práticos, Jauad quer que a federação também sirva de "embaixadora da CPLP" nos mercados de países vizinhos da Guiné-Bissau.

O guineense José Medina Lobato, secretário-geral da CE-CPLP, elogiou a criação da federação das mulheres empresárias e empreendedoras da Guiné-Bissau e garantiu estar na agenda da organização as preocupações hoje levantadas.

As mulheres guineenses, nas vozes de várias intervenientes, exortaram as estruturas da CPLP a resolver "questões pertinentes", nomeadamente a mobilidade de pessoas, bens, capitais e serviços, a dupla tributação e o reconhecimento das equivalências profissionais.

Medina Lobato defendeu que estas e outras questões estão na agenda de todas as estruturas estatais e não estatais da comunidade lusófona, bem como a criação da marca CPLP.

Foto: Braima Darame

DN.PT