sexta-feira, 23 de agosto de 2024

União Europeia mobiliza mais 35 milhões para ajuda humanitária à África Ocidental

© Reuters
Por Lusa  23/08/24 
A União Europeia (UE) anunciou hoje ter mobilizado mais 35 milhões de euros para ajuda humanitária à África Ocidental devido à "situação dramática" do Burkina Faso, Mali, Níger, Mauritânia, Nigéria e países do Golfo da Guiné.

"A UE disponibilizou uma dotação adicional de 35 milhões de euros para a assistência humanitária à África Ocidental, uma vez que a região continua a enfrentar uma situação humanitária dramática", indica a Comissão Europeia em comunicado.

O Burkina Faso, o Mali, o Níger, a Mauritânia, os países costeiros do Golfo da Guiné e a Nigéria são afetados pela insegurança alimentar e pelas deslocações de pessoas, causadas pela crescente instabilidade política, pela persistência e intensificação dos conflitos e pela violência generalizada.

A verba anunciada visa, então, ajudar a satisfazer as necessidades de emergência das pessoas mais vulneráveis, nomeadamente assistência alimentar, nutrição, saúde, água, saneamento, abrigo e proteção.

Em concreto, o financiamento será destinado aos parceiros humanitários no Burkina Faso (10 milhões de euros), no Mali (8 milhões de euros), no Níger (oito milhões de euros), na Mauritânia (um milhão de euros), na Nigéria (cinco milhões de euros) e nos países do Golfo da Guiné (três milhões de euros).

Ao todo, o total da ajuda da UE a estes países para 160,6 milhões de euros este ano.


Zelensky recebe primeiro-ministro indiano em Kyiv

© Getty Images

Por Lusa  23/08/24

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recebeu hoje em Kyiv o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que visita o país para tentar fazer avançar os esforços de paz entre a Ucrânia e a Rússia.

Os dois líderes abraçaram-se à entrada do palácio Mariinsky, a residência do Presidente ucraniano, segundo a agência francesa AFP.

Modi deverá discutir com Zelensky uma solução pacífica para a invasão russa na Ucrânia.

As autoridades indianas e ucranianas afirmaram que a visita se centrará no reforço dos laços económicos e na cooperação em matéria de defesa, ciência e tecnologia.

Mas poderá ser também uma tentativa de a Índia adotar uma posição mais neutra, depois do que tem sido visto como uma inclinação para a Rússia, país com que mantém ligações históricas, segundo a agência norte-americana AP.

O primeiro-ministro indiano chegou à Ucrânia proveniente da Polónia, tendo viajado de comboio durante a noite.

Os meios de comunicação social ucranianos informaram que Modi se reuniu com representantes da diáspora indiana após chegar a Kyiv.

Uma multidão juntou-se à volta do primeiro-ministro indiano a gritar "Modi, Modi, Modi", segundo a AP.

"A comunidade indiana deu umas boas-vindas muito calorosas", declarou Modi nas redes sociais.

O chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, Andriy Yermak, considerou a visita de Modi como histórica.

Yermak referiu a expectativa da Ucrânia de que a Índia possa desempenhar um papel no fim da guerra entre a Rússia e a Ucrânia com uma "paz justa", referindo-se à fórmula de paz da Ucrânia.

"Respeitamos a Índia como uma grande democracia no mundo e um país poderoso", disse Yermak numa entrevista ao jornal India Today.

"Mas agora é necessário dizer quem é o agressor e quem é a vítima", acrescentou, numa alusão ao facto de a Índia nunca ter criticado a Rússia pela invasão da Ucrânia.

Antes de chegar à Ucrânia, Modi apelou aos esforços diplomáticos para pôr fim à guerra durante uma visita à Polónia na quinta-feira.

Prometeu o apoio da Índia a esses esforços e disse que nenhum conflito pode ser resolvido num campo de batalha.

A visita ocorre um mês e meio depois de Zelensky ter criticado Modi, quando o líder indiano se encontrou em Moscovo com o Presidente russo, Vladimir Putin, no dia em que mísseis russos mataram dezenas de pessoas na Ucrânia.

Zelensky descreveu o encontro em Moscovo como uma "enorme desilusão e um golpe devastador para os esforços de paz" e criticou Modi por ter abraçado Putin.

A Índia evitou sempre condenar a invasão russa e, em vez disso, apelou à Rússia e à Ucrânia para resolverem o conflito através do diálogo e da diplomacia.

A visita de Modi é a primeira de um primeiro-ministro indiano à Ucrânia desde que os dois países estabeleceram relações diplomáticas há mais de 30 anos.


Leia Também: Rússia acusa Ucrânia de tentar atacar a central nuclear de Kursk com drone


Ela pode fazer como Obama? "Yes, she can". E eles sabem lidar com a guerra de Israel? "No, they can't" (e até manipularam as luzes por causa disso)

Obama Kamala Martin Luther King

Por  Cnnportugal.iol.pt
O evento de entronização de Kamala Harris provou que os maiores soberanos entre os democratas continuam a ser os Obamas. E provou outro facto: o Partido Democrata não sabe como lidar com a guerra de Israel em Gaza: ser manifestante pró-Palestina na convenção nacional democrata foi ser um manifestante silenciado, tapado e até apagado ao nível da iluminação. Pelo meio, o partido uniu-se mesmo em busca do objetivo essencial: ter uma presidente que sabe o que é "ganhar a vida a trabalhar num bar"

Dificilmente a convenção nacional podia ter corrido melhor ao Partido Democrata. Um a um, entre candidatos, congressistas, governadores, antigos presidentes e celebridades, os democratas mostraram-se totalmente unidos em torno de Kamala Harris, que aparece à frente de Donald Trump em grande parte das sondagens.

Seria difícil imaginar há cerca de um mês que a convenção iria ser tão positiva, quando Joe Biden ainda estava na corrida para um segundo mandato e em forma descendente face a Trump, vindo de sobreviver de uma tentativa de assassínio.

A grande reunião do partido começou logo com uma surpresa. Kamala Harris apareceu em palco no United Center, em Chicago, para grande entusiasmo dos delegados presentes. A primeira aparição da candidata presidencial foi muito curta, cerca de dois minutos, mas suficiente para entusiasmar a primeira noite do evento.

De marginalizada a ovacionada

Também no primeiro dia, o discurso de Alexandria Ocasio-Cortez, membro da Câmara dos Representantes pelo 14.º Distrito de Nova Iorque, foi muito bem recebido pela multidão. Outrora quase uma pária no Partido Democrata, a quem foram dados apenas 90 segundos para falar na Convenção de 2020, AOC, como é conhecida, é agora, de forma incontestável, uma das figuras para o futuro a longo prazo do partido.

Sob os gritos dos delegados, que cantavam “AOC, AOC”, a congressista fez um discurso apontado para os mais desfavorecidos e colocou Kamala Harris como grande defensora da classe trabalhadora. Pelo meio, uma menção ao conflito na Faixa de Gaza, para o qual pediu um cessar-fogo imediato, e recomendações a Donald Trump.

“Sabemos que Trump venderia este país por um dólar se isso significasse encher os seus próprios bolsos e engraxar as palmas das mãos dos seus amigos de Wall Street. A verdade, Don, é que não podes amar este país se só lutares pelos ricos e pelas grandes empresas.”

AOC também atacou os republicanos e conservadores que dizem à democrata para voltar à sua antiga profissão, a de empregada num bar. “Os republicanos atacaram-me dizendo que eu devia voltar a servir às mesas num bar. Mas deixem-me dizer-vos: fá-lo-ia com todo o gosto, qualquer dia da semana, porque não há nada de errado em trabalhar para viver. Imaginem como será termos líderes na Casa Branca que compreendem isso. Líderes como Kamala e Tim [Walz]."

Biden não está chateado - mas há quem esteja chateado com ele por causa de Israel

Está afastado da corrida à Casa Branca mas ainda é o presidente e uma figura importante dentro do Partido Democrata. Joe Biden discursou durante 53 minutos com um vigor pouco habitual para os seus parâmetros do último ano, marcado por inúmeras gafes e um debate muito pouco conseguido contra Donald Trump.

Um ponto mais importante da sua declaração, que foi desde as críticas a Trump e a Vance aos rasgados elogios a Kamala Harris, foi talvez o momento em que falou abertamente sobre a sua renúncia à recandidatura a presidente.

“Toda esta conversa sobre como estou chateado com todas as pessoas que disseram que eu devia desistir não é verdade”, disse. “Amo mais o meu país e temos de preservar a nossa democracia.”

O discurso de Biden foi também marcado por uma tentativa de protesto por parte de manifestantes pró-palestinianos, que levantaram uma faixa com as palavras “Stop Arming Israel” (“Parem de fornecer armamento a Israel”). A faixa foi tapada pelos apoiantes de Biden, que, com os seus cartazes em que se lia “WE ❤️ JOE” ("Amamos o Joe"), impossibilitaram que o "Stop Arming Israel"  fosse visto pelas câmaras. A organização do evento, conta a CNN Internacional, reduziu a intensidade das luzes no espaço onde apareceu a faixa até ao momento em que os manifestantes foram retirados da sala.

O aborto como tema central

A marcar o primeiro dia esteve também a questão do aborto, tema central desde a reversão do Roe vs. Wade em 2022.

Hadley Duvall subiu ao palco para contar a sua história; com apenas 12 anos, foi violada pelo padrasto e engravidou. Acabou por abortar e, aos presentes no United Center, disse “não imaginar não ter escolha”.

“Mas hoje essa é a realidade para muitas mulheres e raparigas em todo o país por causa das proibições de Donald Trump.”

A história de Duvall foi apresentada em 2023 num anúncio do governador do Kentucky, Andy Beshear, um democrata que ganhou a reeleição num dos estados mais fortemente republicanos do país, em grande parte enfatizando o seu apoio ao direito ao aborto.

“Donald Trump gaba-se de ter arrancado um direito constitucional a Hadley e a todas as outras mulheres e raparigas do nosso país”, afirmou Beshear, também na primeira noite da Convenção. “É por isso que temos de acabar com qualquer hipótese de ele voltar a ser presidente.”

Uma segunda noite... com rap

Um dos principais momentos do segundo dia foi uma surpresa musical. Quando os delegados da Geórgia foram chamados para apresentar o seu sentido de votação para a candidatura do partido, eis que aparece Lil Jon, rapper natural de Atlanta, a cantar “Turn Down for What”, tema que o junta a DJ Snake, bem como Get Low, canção lançada em 2002 e que levou o rapper à fama internacional.

Só não é presidente porque não pode

O prato principal da segunda noite foi, sem dúvida, a presença de Michelle e Barack Obama. Pelas duas intervenções ficou claro que se trata dos melhores oradores do Partido Democrata, capazes de mobilizar as massas - arriscamos mesmo dizer que, se não houvesse limite de mandatos, Barack Obama ainda seria presidente dos EUA, tal a sua popularidade junto de todas as classes da sociedade americana.

No apoio a Kamala Harris, o antigo chefe de Estado reinventou o seu lema da campanha de 2008, o célebre “Yes, we can”, quando alguém na multidão gritou “Yes, she can”, lema prontamente repetido por Obama.

A intervenção do ex-presidente ficou também marcada por uma referência à obsessão de Trump “pelo tamanho das multidões”. Pelo gesto com as mãos, ficou claro que Obama também se pretendia referir a um assunto muito comentado nas redes sociais: o tamanho do pénis de Donald Trump.

Esta questão é tema desde que Marco Rubio, senador republicano pela Florida, fez uma referência ao tamanho das mãos de Trump. “Ele está sempre a chamar-me Pequeno Marco. E admito que ele é mais alto do que eu. Tem cerca de 1,90m,e é por isso que não percebo porque é que as mãos dele são do tamanho de alguém que tem 1,60m. E sabem o que se diz dos homens com mãos pequenas? Não se pode confiar neles”, disse Rubio em fevereiro de 2016.

O fervor em torno da questão intensificou-se quando Stormy Daniels, atriz pornográfica com quem Trump teve relações sexuais e a quem, posteriormente, pagou pelo silêncio, lançou o seu livro “Full Disclosure”, em 2018. Nesse livro de memórias, Daniels refere que Trump tem um pénis “como a personagem em forma de cogumelo no Mario Kart (Toad)”.

“Ele sabe que tem um pénis invulgar. Tem um chapéu de cogumelo enorme. É como um cogumelo", escreveu Daniels.

Um pai para os EUA

O discurso de Tim Walz também caiu bem junto da opinião pública. Afinal de contas, o candidato a vice-presidente é um cidadão modelo: pai de uma família tradicional, natural do Midwest, treinador de futebol americano, professor, caçador e veterano da Guarda Nacional.

Para a posteridade fica o momento em que o seu filho, Gus, de 17 anos, se levantou e chorou quando Tim Walz dedicou palavras à sua família. “That’s my dad!” (É o meu pai!), exclamou Gus, que depois subiu ao palco acompanhado da irmã, Hope, e da mãe, Gwen.


Guiné-Bissau: Geradores dos infinitos conflitos políticos!!

Por  O Democrata Osvaldo Osvaldo
São membros de uma comunidade arranjados de modo que cada um atenda aos seus interesses e nada mais. Pois numa República de macacos, aonde o povo é considerado parvo e vassalo! Razão pela qual o mesmo povo que tem paixão e amor pelos políticos recebe dois ou três mil CFA para sair nas ruas e receber corruptos no Aeroporto!

Apenas é um absurdo completamente inútil! A procissão ainda está no átrio e daí à rua para a festa total. Pouco me interessa palhaçada destes homens, até porque neste momento, estou bebendo um chá digestivo da companhia, twinings e é uma grande delícia! Os interesses do nosso Povo estão nos bolsos corruptos! Lá está! Compadres corruptos e vigaristas continuam enganar o povo !
Eles usam o povo para diferentes propósitos convenientes!

Como a maioria de cidadãos fanáticos são analfabetos, todos vão pendurados nas mentiras destes homens e no fala papagaio do Enganador Profissional, para eles, os nossos cidadãos são idiotas e ilusionistas!
O povo desconhece seu dever e direito fundamental, o nosso povo vive defender demagogos com equívocos crônicos. 

Concluindo: Ninguém na vida intelectual do nosso país esteja preparado materialmente para defender a dita aliança espúria e corrupta.
Povo Guineense, qual é a sua existência social real com estes homens ? É pura e simplesmente enganação eterna.
À ver, vamos!
Saturday 24 August
16:02.
Inglaterra- London.
Juvenal Cabi Na Una.

Presidente do PRS, Félix Nandungue empossa novos responsáveis dos departamentos da Comunicação e Imagem, Secretariado da Economia, Administração e Finanças, assim como, responsáveis regionais do Partido da Renovação Social.


 Radio Voz Do Povo

Fernando Delfim da Silva, Conselheiro da Presidência República reage as declarações de Mari Alkatiri, Secretário-geral da Fretilin no Timor-leste, segundo as quais, a Guiné-Bissau não tem condições para receber a presidência rotativa da CPLP-2025, por instabilidade.


 
Radio Voz Do Povo

Contribuição do Sr. Nelson Moreira; Deputado da Nação e do Parlamento Pan-Africano.

Aqui deixo o meu contributo sobre:

  • 1. Alegada ataque contra a minha integridade fisica;
  • 2. A razão da escolha da Veterana Adja Satú Camará como Coordenadora do MADEM-G15 na nossa magna reunião realizada no pretérito dia 17 de Agosto do corrente ano;
  • 3. Anotações no STJ, das alterações registadas nos Órgãos do MADEM-G15.

Bem-haja.
Nelson Moreira
Deputado da Nação e do Parlamento Pan-Africano.

 

ONU confirma restos de um 'drone' perto da central nuclear de Kursk

© Lusa
Por Lusa  22/08/24 
A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) das Nações Unidas confirmou hoje que a Rússia informou da descoberta de restos de um 'drone' a poucos metros da central nuclear de Kursk, uma região parcialmente ocupada pela Ucrânia.

Segundo a agência, os fragmentos do 'drone' foram encontrados a cerca de 100 metros do depósito de combustível nuclear usado da central, após ter sido intercetado "na madrugada de 22 de agosto".

"A atividade militar nas proximidades de uma central nuclear representa um sério risco para a segurança nuclear", alertou o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, sem especificar de quem partiu o 'drone' abatido na zona da central.

O líder da agência da ONU anunciou ainda uma visita ao local durante a próxima semana.

O presidente russo, Vladimir Putin, acusou hoje a Ucrânia de ter lançado o ataque contra a central, o que Kyiv negou horas depois, numa troca de acusações entre as partes.

A AIEA tem instado as partes em confronto a evitarem as hostilidades nas imediações das centrais nucleares, particularmente da central ucraniana de Zaporijia, ocupada pela Rússia desde março de 2022.

Leia Também: Putin acusa Kyiv de tentar "atingir central nuclear" de Kursk


A delegação chinesa de Hunan, constituída por 17 empresários está em Bissau e foi recebida pelo Presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços CCIAS, depois do Ministro da Economia.

A missão dos empresários chineses em visita de dois dias assina amanhã com a Guiné-Bissau acordos para compra e exportação da castanha de caju e, a instalação de fábricas de transformação de caju na Guiné-Bissau, bem como a disponibilidade de 20 milhões de dólares, para as energias renováveis (foto-voltaicos).



 Radio Voz Do Povo

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