sábado, 14 de maio de 2022

Invadir a Finlândia e a Suécia “seria um tiro na cabeça” para a Rússia... A análise de José Milhazes às declarações do porta-voz do Kremlin, que fala numa “guerra híbrida total”.

SIC Notícias  14 Maio, 2022 

O chefe da diplomacia russa acusa o Ocidente de ter declarado uma “guerra híbrida total” à Rússia com uma duração ainda incerta. José Milhazes considera que esta é “mais uma escalada na retórica russa” para pressionar a Finlândia e a Suécia a mudarem de ideias em relação à NATO

 Sobre as ameaças russas aos dois países, o comentador SIC considera que uma invasão militar da Finlândia e da Suécia “seria mais um passo para um suicídio” da Rússia, um “tiro na cabeça”.  

Isto porque, explica, as Forças Armadas daqueles dois países estão melhor armadas e têm uma capacidade superior de combate quando comparadas com as da Ucrânia. Por isso, se “os russos são incapazes de avançar na Ucrânia”, alargar as frentes de combate à Suécia e à Finlândia “não iria aumentar o seu poder de combatividade”, afirma. 

José Milhazes diz ainda, sobre o corte de eletricidade à Finlândia, que este é o tipo de decisão que “deverá aumentar” nos próximos tempos, já que são tentativas de mudar as ideias dos dois países em relação à adesão à NATO

“Claro que nem Lavrov nem Putin querem reconhecer que a culpa da tomada de posição da Finlândia e da Suécia se deve completamente a eles. Foram eles que provocaram esta decisão de adesão à NATO”, defende. 

Tropas russas estão a retirar-se dos arredores de Kharkiv

© Lusa

Por LUSA  14/05/22 

As tropas russas estão a recuar dos arredores da segunda maior cidade ucraniana, Kharkiv, após semanas a bombardearem-na, disse hoje o exército ucraniano, quando as forças de Kyiv e Moscovo combatem pela zona industrial do leste do país.

O estado-maior da Ucrânia disse que os militares russos estão a retirar-se da cidade do nordeste do país para se focarem em proteger as rotas de abastecimento enquanto lançam morteiros, artilharia e ataques aéreos na província de Donetsk, para "esgotar as forças ucranianas e destruir fortificações", noticia a agência Associated Press (AP).

O ministro da Defesa, Oleksii Reznikov, disse que a Ucrânia "está a entrar numa nova - e longa - fase da guerra".

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que os ucranianos estão a dar "o máximo" para expulsar os invasores e alertou que o resultado da guerra depende do apoio da Europa e de outros aliados.

"Ninguém pode prever hoje quanto tempo esta guerra levará", disse Zelensky na sua mensagem em vídeo de sexta-feira à noite.

Após não conseguir capturar Kiev na sequência da sua invasão de 24 de fevereiro, o Presidente russo, Vladimir Putin, mudou o seu foco para o Donbass, uma região industrial no leste da Ucrânia onde os militares ucranianos combatem separatistas apoiados por Moscovo desde 2014.

A ofensiva russa visa cercar os militares mais experientes e bem equipados da Ucrânia, que estão no leste do país, e tomar partes do Donbass que ainda estão sob controlo ucraniano.

Os ataques aéreos e barragens de artilharia tornam muito difícil para os jornalistas deslocarem-se no leste, pelo que não existe uma noção clara de como está correr o combate, mas parece haver ganhos e perdas de parte a parte, sem grandes avanços em qualquer dos lados, escreve a AP.

Kharkiv, que fica apenas a 80 quilómetros a sudoeste da cidade russa de Belgorod, foi alvo de semanas de bombardeamentos intensivos.

A cidade, maioritariamente russófona e que tinha uma população de 1,4 milhões antes da guerra, era um importante alvo militar para a Rússia no início da guerra, quando Moscovo esperava capturar as maiores cidades ucranianas.

No entanto, a Ucrânia "parece ter ganhado a batalha por Kharkiv", disse o Instituto para o Estudo da Guerra, um 'think tank' baseado em Washington.

"As forças ucranianas evitaram que as tropas russas cercassem, quanto mais tomarem Kharkiv, e depois expulsaram-nas dos arredores da cidade, tal como fizeram com as forças russas que tentaram tomar Kyiv", acrescentou a instituição.


O Presidente da República, General de Exército, Umaro Sissoco Embaló, acompanhou o Presidente de Níger, Mohamed Bazoum que está de regresso à Niamey, após uma visita de 24 horas à Guiné-Bissau;

O Presidente Bazoum, antes de partir, reuniu-se com representantes da comunidade nigerina residente no país, integrada por algumas dezenas de cidadãos que vivem e trabalham na Guiné-Bissau.👇
14 de Maio 2022

O Presidente Bazoum, antes de partir, reuniu-se com representantes da comunidade nigerina residente no país, integrada por algumas dezenas de cidadãos que vivem e trabalham na Guiné-Bissau.

VLADIMIR PUTIN: Informações 'ultrassecretas' afirmam que Putin está em "estado terminal"

© Reuters

Notícias ao Minuto

Memorando 'top-secret' foi enviado pela sede da agência de segurança nacional da Rússia - a FSB - a todos os diretores regionais: "Está muito doente com cancro no sangue".

Vladimir Putin, presidente da Rússia, estará muito doente e em "estado terminal". É, pelo menos, o que indicam informações 'ultrassecretas' que a revista 'New Lines' obteve através de um áudio de um oligarca próximo do chefe de Estado russo: "Está muito doente com cancro no sangue".

A revelação, que consta num memorando 'top-secret', foi enviada pela sede da agência de segurança nacional da Rússia - a FSB - a todos os diretores regionais.

Já Christo Grozev, do site de investigação Bellingcat, indica que o "memorando instrui os chefes regionais a não acreditarem nos rumores acerca da condição terminal do presidente", explica a SkyNews

"Os diretores foram instruídos ainda a dissipar quaisquer rumores nesse sentido que se possam espalhar dentro das unidades locais do FSB. De acordo com uma fonte de uma das unidades regionais que viu o memorando, essa instrução sem precedentes teve o efeito oposto, com a maioria dos oficiais do FSB de repente a passar a acreditar que Putin realmente sofre de uma condição médica séria", é acrescentado. 

De recordar que muitos têm sido os rumores sobre, por exemplo, a cara inchada de Vladimir Putin. Se muitos ainda guardam na memória imagens de um Putin cheio de vivacidade e em caricatas fotos onde mostrava ser um homem dado ao exercício, aos 69 anos, o presidente da Rússia mostra-se cada vez mais abatido - e com as feições disformes. 

No desfile do Dia da Vitória, esta segunda-feira, Vladimir Putin foi visto com aquilo que será uma manta pelas pernas, facto amplamente apontado como uma evidência da sua decadência. 

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Junta militar proíbe manifestações de rua na Guiné-Conacri

© CELLOU BINANI/AFP via Getty Images

Por LUSA  14/05/22 

A junta militar no poder na Guiné-Conacri proibiu manifestações na via pública, dias após o parlamento de transição aprovar um período de três anos até ao regresso dos civis ao poder.

"Todas as manifestações na via pública que comprometam a calma social e a correta execução das atividades previstas no cronograma [de transição] estão proibidas até aos períodos de campanha eleitoral", avisou o Comité Nacional de União para o Desenvolvimento (CNDR, na sigla em francês), em comunicado publicado na sexta-feira à noite.

O CNRD é o órgão dirigente da junta que em 05 de setembro depôs o presidente Alpha Condé, ao fim de dez anos no poder.

"Para concretizar o cronograma da transição e da política de refundação iniciada em 05 de setembro de 2021, o CNRD convida todos os atores políticos e sociais a limitarem à sede das suas formações qualquer forma de manifestação ou agrupamento de natureza política", afirma o CNRD.

E avisa que qualquer violação destas regras "acarretará consequências judiciais para os seus autores".

O órgão principal da junta, dirigido pelo coronel Mamady Doumbouya, "reitera à opinião nacional e internacional que não é nem candidato a eleições nem próximo de um partido político".

O Conselho Nacional de Transição (CNT), o órgão legislativo criado pela junta, fixou na quarta-feira em três anos a duração da transição até ao regresso dos civis ao poder.

Esta decisão do CNT, que funciona como um parlamento de transição, deverá ser validada pelo coronel Dombouya em data não especificada.

Uma coligação formada pelo partido do ex-presidente Alpha Condé e formações da oposição negou ao órgão legislativo a prerrogativa de fixar a duração da transição.

Mamady Doumbouya proclamou-se chefe de Estado após depor Condé e prometeu entregar o poder a civis eleitos.

Em setembro, após o golpe de Estado, a Comunidade Económica dos Estados da Árfica Ocidental (CEDEAO) insistiu para que a transição fosse "muito curta" e que fossem organizadas eleições num período não superior a seis meses.

A CEDEAO suspendeu a Guiné-Conacri após o golpe e impôs-lhe sanções quando a junta se recusou a cumprir as suas exigências.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu no início do mês que a junta militar deve entregar o poder a civis "no mais curto prazo".

G7 nunca reconhecerá fronteiras que Rússia pretende impôr pela força

© Lusa

Por LUSA  14/05/22 

Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 afirmaram hoje que o grupo nunca reconhecerá as fronteiras que a Rússia pretende impor pela força da guerra na Ucrânia.

"Não reconheceremos nunca as fronteiras que a Rússia está a tentar mudar com a sua intervenção militar", disseram os ministros, numa declaração difundida no âmbito de uma reunião de três dias em Wangels, no norte da Alemanha.

Na declaração, os chefes de diplomacia apelaram de novo à Bielorrússia para que "pare de facilitar a intervenção da Rússia e respeite os seus compromissos internacionais".

Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 iniciaram, na quinta-feira, uma reunião de três dias em Schloss Weissenhaus, na costa do Mar Báltico, na Alemanha, país que ocupa atualmente a presidência anual rotativa do grupo.

Além da Alemanha, o G7 integra Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, com a União Europeia (UE) a participar também nas reuniões do grupo.

Os chefes da diplomacia dos países do G7 (as sete maiores economias mundiais) convidaram também os homólogos da Ucrânia e da Moldava a participar no encontro.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 6 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


Leia Também: G7 vai dar 500 milhões à Ucrânia em ajuda militar

Inflação na Rússia atingiu 17,8% em abril, um máximo em dez anos

África 21 Digital com Lusa  14 DE MAIO DE 2022

A inflação acelerou em abril na Rússia e atingiu 17,8% em termos homólogos, a taxa mais alta desde 2002, segundo dados publicados pela agência de estatísticas Rosstat.

Em relação a abril de 2021, os preços dos alimentos dispararam 20,5%, com os cereais a subirem 35,5% e os frutos e legumes 33%.

Na comparação com o mês anterior (março), os preços subiram 1,6% em abril.

No conjunto do ano, a inflação poderá atingir 23%, antes de abrandar no próximo ano e de regressar ao objetivo de 4% em 2024, segundo o banco central russo.

A inflação, que tem disparado desde há meses, está associada à recuperação após a pandemia de covid-19 e ao aumento de preços das matérias-primas, aos quais se juntam agora as sanções ocidentais impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia, em finais de fevereiro.

O banco central aumentou drasticamente a sua taxa diretora de juros para 20% após as primeiras sanções, mas depois optou por uma redução gradual. Atualmente está em 14%.

Mohammed bin Zayed eleito Presidente dos Emirados Árabes Unidos

Por sicnoticias.pt  14 Maio, 2022 

O príncipe herdeiro do Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed, foi hoje eleito Presidente dos Emirados Árabes Unidos (EAU) pelo Conselho Supremo, sucedendo no cargo ao seu meio-irmão Sheikh Khalifa bin Zayed Al-Nahyan, que morreu esta sexta-feira. “O Supremo Conselho Federal escolhe Mohamed bin Zayed como Presidente dos Emirados Árabes Unidos”, anunciou hoje a agência de notícias estatal dos Emirados WAM, citada pela agência espanhola EFE.

O príncipe herdeiro do Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed, foi hoje eleito Presidente dos Emirados Árabes Unidos (EAU) pelo Conselho Supremo, sucedendo no cargo ao seu meio-irmão Sheikh Khalifa bin Zayed Al-Nahyan, que morreu esta sexta-feira.

“O Supremo Conselho Federal escolhe Mohamed bin Zayed como Presidente dos Emirados Árabes Unidos”, anunciou hoje a agência de notícias estatal dos Emirados WAM, citada pela agência espanhola EFE.

Mohammed bin Zayed (conhecido como ‘MBZ’) assume formalmente o cargo depois de, em 2014, ter passado a desempenhar as principais tarefas de Estado, na sequência de um derrame cerebral sofrido por Sheikh Khalifa bin Zayed Al-Nahyan que o afastou da vida pública e do processo de tomada de decisões.

O novo Presidente, que acompanhou a passagem da pobreza à prosperidade dos EAU, tem procurado transformar o país numa das maiores potências regionais, a nível militar, económico e político.

Com o seu meio-irmão, que morreu aos 73 anos de idade, acompanhou a ascensão do seu país no cenário internacional nas últimas duas décadas.

A sua aberta e férrea luta contra o islamismo e o extremismo religioso — dentro e fora das fronteiras dos EAU — levaram-no a intervir na repressão dos protestos pró-democracia no Golfo Pérsico em 2011, considerando que se tratava de um terreno fértil para ideias radicais.

Entre as suas principais preocupações está o receio de desestabilização no país ou na região, o que levou ‘MBZ’ a avançar com uma ampla campanha de detenções contra dissidentes.

Mohammed bin Zayed nasceu em 11 de março de 1961, no Emirado do Abu Dhabi, antes de o seu pai, Zayed Bin Sultan al Nahyan, unificar os sete emirados que compõem os EAU.

Entusiasta de aviões de combate e de armas, assume agora formalmente os destinos de um país com 9,8 milhões de habitantes que pretende colocar no mapa como uma potência militar.

Segundo a WAM, o Governo dos EAU declarou “luto oficial e bandeiras a meia haste” por 40 dias. Neste âmbito foi ainda decidida uma suspensão de três dias de trabalho em todos os ministérios e no setor privado.

Rússia surpreendida com saída da Siemens ao fim de 170 anos

▲O presidente e administrador-delegado da Siemens, Roland Busch, afirmou na quinta-feira que a empresa tinha decidido "terminar de forma ordenada as suas atividades na Federação Russa"  LUKAS BARTH/EPA

 Observador.pt  14 mai 2022

Moscovo manifestou "a sua grande surpresa" pela Siemens sair do mercado russo. Decisão foi "inesperada" e "bastante estranha", sendo que o grupo tecnológico estava na Rússia desde o tempo dos czares.

A Federação Russa exprimiu esta sexta-feira “a sua grande surpresa” pela decisão do grupo tecnológico e industrial alemão Siemens de sair do mercado russo por causa da decisão do Kremlin de ordenar a invasão da Ucrânia.

“Quanto à cooperação com a Siemens, na realidade é uma diferença grande para nós, porque a empresa está presente no mercado russo há mais de 150 anos”, desde o tempo da Rússia czarista”, disse o ministro do Comércio e Indústria, Denis Manturov.

Acrescentou que a decisão foi “inesperada” e que lhe pareceu “bastante estranha”.

O ministro russo recordou que, perante as sanções impostas à Federação Russa, Moscovo permitiu importações paralelas de produtos sem a autorização dos titulares da propriedade intelectual.

O presidente e administrador-delegado da Siemens, Roland Busch, afirmou na quinta-feira que a empresa tinha decidido “terminar de forma ordenada as suas atividades na Federação Russa”, onde estava desde há quase 170 anos.

Nigéria: Presidente "condena fortemente" lapidação de uma estudante

Por LUSA  14/05/22 

O Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, "condenou fortemente" o apedrejamento até a morte de uma estudante cristã no noroeste da Nigéria, acusada de blasfémia contra o profeta Maomé, um dia depois de apelos à calma da parte dos líderes religiosos.

O apedrejamento até à morte da estudante ocorreu no estado de Sokoto, onde a 'sharia' (lei islâmica) está em vigor juntamente com a legislação comum, como noutros Estados do norte do país, predominantemente muçulmano e conservador.

Dezenas de estudantes da Shehu Shagari School apedrejaram na quinta-feira a estudante Deborah Samuel e depois queimaram o corpo após lerem um comentário que ela colocou nas redes sociais e que consideraram ofensivo para o profeta Maomé.

Hoje, Muhammadu Buhari "condenou fortemente" esse ato de violência que classificou como "preocupante" e pediu à população que respeite a lei.

"Ninguém tem o direito de fazer justiça com as próprias mãos neste país. A violência nunca resolveu e nunca resolverá nenhum problema", disse Buhari, num comunicado.

Dois suspeitos de participarem na lapidação foram detidos, segundo a polícia.

O sultão de Sokoto, Muhammadu Sa'ad Abubakar, a mais alta autoridade espiritual dos muçulmanos nigerianos, e o influente bispo católico de Sokoto, Mathew Hassan Kukah, apelaram na quinta-feira à calma após o assassínio da estudante.

"O Conselho do Sultanato condenou o incidente [...] e instou as agências de segurança a levarem à justiça os autores deste incidente injustificável", disse Abubakar, também através de um comunicado.

O sultão, que também lidera o Conselho Inter-Religioso da Nigéria para a Harmonia Inter-Religiosa (NIREC, na sigla em inglês), pediu que "todos permaneçam calmos e garantam a coexistência pacífica" no país.

O bispo católico Kukah também denunciou o apedrejamento até à morte, invocando um "choque profundo".

"Pedimos às autoridades que investiguem esta tragédia e garantam que todos os culpados sejam levados à justiça", disse.

Um vídeo partilhado nas redes sociais mostra a estudante morta, com o rosto a sangrar, usando um vestido rosa, deitada no chão cercada por dezenas de grandes pedras atiradas pelos agressores.

A polícia disse que todos os suspeitos identificados neste vídeo serão presos.

A Nigéria, país de 215 milhões de habitantes que se divide quase em partes iguais entre o norte, predominantemente muçulmano, e o sul, maioritariamente cristão, é um dos países mais religiosos do mundo.

No Islão, a blasfémia, sobretudo contra Maomé, é punível com a morte sob a 'sharia', introduzida em 2000 em 12 estados do norte da Nigéria.

Os tribunais islâmicos, que operam em paralelo com o sistema de justiça, já proferiram sentenças de morte por adultério, blasfémia ou homossexualidade, mas nenhuma execução ocorreu até agora.

Dois muçulmanos foram condenados à morte em 2015 e 2020 por tribunais islâmicos por blasfémia contra Maomé.


Leia Também: Dezenas de reféns raptados na Nigéria usados como escudos humanos

Rússia ameaça atacar todo o território com mísseis desde o mar Negro

© Maxar Technologies

Por LUSA  14/05/22 

A Ucrânia acusou esta sexta-feira a Rússia de ameaçar todo o território ucraniano com ataques de mísseis, ao criar uma base ofensiva na Ilha Zmiinyi, no mar Negro, e de tentar destabilizar a situação na região separatista da Transnístria.

O porta-voz do Comando Operacional do Sul da Ucrânia, Vladyslav Nazarov, denunciou, através da rede social Telegram, que há quatro navios de guerra russos e dois submarinos no mar Negro, carregados com mais de 30 mísseis Kalibr.

Estes equipamentos militares representam uma ameaça de ataques com mísseis em todo o território ucraniano, alertou Nazarov, citado pela agência de notícias local Ukrinform.

Os serviços de inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia divulgaram esta sexta-feira que as forças russas têm planos para implantar sistemas de mísseis de defesa aérea Pantsir e sistemas de mísseis terra-ar Tor-M2 na Ilha da Serpente (Ilha Zmiinyi), no mar Negro.

Vladyslav Nazarov acusou ainda as "forças invasoras" de continuarem a promover provocações na Transnístria.

"Houve uma tentativa de incendiar uma delegação da polícia militar em Tiraspol e um ataque falso a um depósito de petróleo. Sacudir a região deve criar uma base para acusar a Ucrânia de invadir o território da autoproclamada república", referiu Nazarov.

A Transnístria, uma estreita faixa de terra que faz fronteira com a Ucrânia e com uma população de cerca de 470.000 habitantes, anunciou a sua separação da Moldova após uma curta guerra civil no início dos anos 1990.

Nazarov assegurou também que as Forças Armadas da Ucrânia estão a garantir uma situação estável na região de Odessa.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


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Por LUSA  14/05/22 

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, lembrou esta sexta-feira que, embora os ucranianos estejam a fazer todos os possíveis para derrotar a Rússia, ninguém "pode prever quanto tempo a guerra vai durar".

"[O final] dependerá, infelizmente, não apenas do nosso povo, que já está a dar o máximo", salientou o chefe de Estado ucraniano, durante o discurso diário em vídeo, dirigido à nação.

O ministro ucraniano da Defesa também referiu esta sexta-feira que a guerra contra a Rússia não tem um fim rápido à vista, considerando que as armas fornecidas pelos ocidentais demorarão a virar o conflito a favor da Ucrânia.

Por outro lado, o chefe dos serviços ucranianos de informações militares disse hoje, em entrevista à Sky News, que acredita na evolução favorável da guerra contra a Rússia, que levará a um ponto de viragem em meados de agosto e ao seu final, até ao fim do ano.

Zelensky voltou a frisar que o curso da guerra depende também "dos aliados, dos países europeus e de todo o mundo livre".

Apesar de agradecer a todos os que estão a trabalhar para fortalecer as sanções contra a Rússia e aumentar o apoio militar e financeiro à Ucrânia, Zelensky reforçou que esta "é a única receita para proteger a liberdade diante a invasão russa".

"E, para os países ocidentais, isso não é simplesmente uma despesa. Não se trata de uma contabilidade, é acerca do futuro", acrescentou.

As forças ucranianas retomaram cidades e vilas que tinham sido conquistadas pelas tropas russas, estando agora a decorrer trabalhos para restaurar a eletricidade, a água canalizada, comunicações e serviços sociais, assegurou.

O Presidente da Ucrânia revelou ainda que as forças ucranianas derrubaram esta sexta-feira o 200.º avião de guerra, russo, salientando as "perdas pesadas" que Moscovo já sofreu em tanques, veículos blindados, helicópteros e 'drones'.

"E para quê? Para que a estátua de Lenine possa ficar um pouco mais em Genichesk, temporariamente ocupada? Não há e não pode haver outro resultado para a Rússia", assegurou.

Em abril, as forças russas restauraram a estátua de Lenin em Genichesk, uma cidade na região sul de Kherson, no sudeste da Ucrânia.

Volodymyr Zelensky apontou ainda que a Ucrânia está envolvida em "negociações muito difíceis" para tentar retirar os combatentes feridos presos na siderúrgica de Azovstal, em Mariupol.

"Estamos a falar de um grande número de pessoas. Claro que estamos a fazer de tudo para retirar todos, cada um dos nossos defensores. Já chamamos todos aqueles que podem ser considerados os mediadores mais influentes do mundo", apontou o chefe de Estado ucraniano, numa referência à intervenção do secretário-geral da ONU, António Guterres, que permitiu retirar do complexo industrial centenas de civis.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de seis milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


Declarações conjuntas dos Presidentes da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló edo Subêmo Mohamed Bazoum

O Chefe de Estado de Níger, Mohamed Bazoum no Palácio da Republica da Guiné-Bissau.

Presidente em exercício da Câmara do Comércio, Agricultura e Serviços _ CCIAS_ Mama Samba Embalo.

Presidente em exercício da Câmara do Comércio, Agricultura e Serviços _ CCIAS_  Mama Samba Embalo, falava está sexta-feira (13.05) numa conferência de imprensa. Após uma viagem do trabalho a Benin ainda igualmente disse sobre da presente campanha de castanha de cajú, afirma que não deve haver a rotura.👇

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