terça-feira, 7 de março de 2017

Novo reforço para sporting?


Roberto Oliveira

CONSELHO DE ESTADO: Tudo ao molho


A reunião desta segunda feira do Conselho de Estado da Guiné-Bissau terminou de forma inconclusiva após mais de três horas em que esteve em análise a situação política do país.

A reunião desta segunda feira do Conselho de Estado da Guiné-Bissau terminou de forma inconclusiva após mais de três horas em que esteve em análise a situação política do país.

Em declarações aos jornalistas à saída da reunião, alguns membros do órgão consultivo do chefe do Estado guineense, que falavam a título pessoal, explicaram o que se discutiu no encontro dirigido pelo Presidente, José Mário Vaz.

O líder do parlamento, Cipriano Cassamá, disse ter apresentado ao Presidente guineense uma proposta da sua autoria para a saída da crise política que assola o país há mais de ano e meio.

“Dentro de dias a minha proposta para saída da crise será conhecida”, enfatizou o líder do parlamento, adiantando tratar-se de uma sugestão com base no Acordo de Conacri, patrocinado pelos chefes de Estado de África Ocidental para acabar com impasse político na Guiné-Bissau.

Contudo, o líder do parlamento guineense queixou-se de a reunião do Conselho de Estado ter sido convocada com o “único propósito” de lhe insultar. Cipriano Cassamá disse que, mesmo com “o cenário bem montado”, entregou a José Mário Vaz a sua proposta para saída da crise.

O antigo primeiro-ministro e líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, prometeu, para terça-feira, numa conferência de imprensa, falar “em substância” sobre o que se passou, mas adiantou não compreender bem a forma da reunião.

“A formatação da própria reunião visa objetivos que não ajudam à situação política nacional”, observou Domingos Simões Pereira, que disse rever-se nas explicações dadas pelo líder do parlamento sobre o que se passou no encontro.

Também conselheiro de Estado, Vítor Mandinga, atual ministro do Comércio e Promoção Empresarial, afirmou que não se pode aceitar que “nove deputados continuem a bloquear o país” em obediência às diretrizes do seu partido, o PAIGC.

Para Mandinga, que se encontra em rota de colisão com a direção do seu partido, o Partido da Convergência Democrática (PCD) — ao ponto de este não o reconhecer como seu representante no Conselho de Estado –, a crise interna do PAIGC “é o motivo de toda a palhaçada” no país.

Fontes que presenciaram o encontro disseram à Lusa que o Presidente guineense deverá convocar uma nova reunião do Conselho de Estado para data a indicar. Lusa

Publicada por António Aly Silva

CIPRIANO CASSAMÁ REVELA QUE ELE E LÍDER DO PAIGC FORAM ALVOS DE ‘INSULTOS’ NA REUNIÃO DO CONSELHO DE ESTADO

O presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, denunciou no início desta noite existência de um plano orquestrado para insultar o presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e ele, enquanto presidente do parlamento.

Cassamá  falava à imprensa, depois de uma reunião do Conselho de Estado que decorreu no Palácio da República, convocada para analisar  a persistente crise política e parlamentar que assola o país. O encontro convocado pelo Chefe de Estado José Mário Vaz, surgiu na sequência da decisão da Comissão Permanente do parlamento que chumbou recentemente a proposta de agendamento, para análise em sessão plenária, do programa do governo liderado por Úmaro Sissoco Embaló.

Perante os jornalistas, Cipriano Cassamá explicou que ele e lider do PAIGC surpreendentemente foram confrontados com insultos.

“Foi uma máquina muito bem orquestrada para nos insultar, mas mesmo assim, enquanto presidente da Assembleia Nacional Popular, vimos que era necessário entregar ao Presidente da República um documento sobre a solução da crise. Todo o mundo entendia que a reunião convocada por José Mário Vaz, era para procurar uma possível saída da crise e, infelizmente, isso não chegou de acontecer.

Solicitado a pronunciar-se sobre a proposta apresentada para a saída da crise, Cassamá limitou-se a frisar que a mesma foi concebida no âmbito de acordo de Conancry.

Sobre o ‘insulto’ a sua figura e a do presidente do PAIGC, o líder do Parlamento não relevou à imprensa o nome  do  autor de alegados insultos proferidos durante a reunião do Conselho de Estado.

PAIGC APOIA PROPOSTA DE SOLUÇÃO APRESENTADA PELO PARLAMENTO


O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, disse na sua curta declaração à imprensa que o seu partido encoraja o Presidente da República José Mário Vaz para considerar a proposta do presidente da Assembleia Nacional Popular.

Relativamente aos insultos denunciados por presidente do parlamento, Domingos Simões Pereira, explicou que “há dificuldades em ponderar e escolher melhores termos que as vezes se usa”. Sustentou ainda que a formatação da reunião visa objetivos que não ajudam a situação política nacional, tendo prometido que amanhã, terça-feira, vai falar sobre a interpretação que fizeram da reunião e de toda a situação política nacional.

VICTOR MANDINGA AFIRMA QUE PESSOAS TÊM INTERPRETAÇÃO ERRADA DO QUE QUER DIZER INSULTO


Porta-voz do Conselho de Estado, Victor Mandinga, disse que as pessoas têm uma interpretação errada do que quer dizer o insulto.

“Qual é real situação da crise na Guiné-Bissau? Existem nove deputados do PAIGC que pertencem a Comissão Permanente que têm o monopólio da verdade. (…) Que nove deputados impeçam a realização de reuniões ordinárias de 2017, com o protesto de não existência de matérias para discutir, francamente, é porque chegamos ao nível extremamente baixo da nossa instituição”, contou Victor Mandinga.

Assegurou ainda que não se pode aceitar que os deputados sejam apenas exclusivamente reflexos do Estado-maior dos partidos políticos.

“Os deputados foram eleitos pelo povo, têm o mandato do povo, têm uma responsabilidade e têm que abrir a assembleia. Que sejam os deputados a dizer não vamos discutir programa nenhum, mas sim vamos discutir os problemas da Guiné-Bissau”, notou.


De referir que o Conselho de Estado é um órgão de consulta do Presidente da República da Guiné-Bissau, cujo parecer não é vinculativo. Este órgão é constituído pelos titulares dos órgãos de soberania (Presidente da Assembleia Nacional Popular, Primeiro-Ministro e Presidente do Supremo Tribunal de Justiça), bem como representantes de cada um dos partidos políticos com assento na Assembleia Nacional Popular, neste caso, o PAIGC, PRS, PCD, UM e PN.

Também fazem parte deste órgão presidido pelo Chefe de Estado, cinco cidadãos designados por ele, durante o período corresponde à duração do seu mandato.

Por: Assana Sambú
Fotos: Marcelo N’Cannha Na Ritche
OdemocrataGB

Reunião do Conselho de Estado da Guiné-Bissau termina de forma inconclusiva


A reunião de hoje do Conselho de Estado da Guiné-Bissau terminou de forma inconclusiva após mais de três horas em que esteve em análise a situação política do país.

Em declarações aos jornalistas à saída da reunião, alguns membros do órgão consultivo do chefe do Estado guineense, que falavam a título pessoal, explicaram o que se discutiu no encontro dirigido pelo Presidente, José Mário Vaz.

O líder do parlamento, Cipriano Cassamá, disse ter apresentado ao Presidente guineense uma proposta da sua autoria para a saída da crise política que assola o país há mais de ano e meio.

"Dentro de dias a minha proposta para saída da crise será conhecida", enfatizou o líder do parlamento, adiantando tratar-se de uma sugestão com base no Acordo de Conacri, patrocinado pelos chefes de Estado de África Ocidental para acabar com impasse político na Guiné-Bissau.

Contudo, o líder do parlamento guineense queixou-se de a reunião do Conselho de Estado ter sido convocada com o "único propósito" de lhe o insultar.

Cipriano Cassamá disse que, mesmo com "o cenário bem montado", entregou a José Mário Vaz a sua proposta para saída da crise.

O antigo primeiro-ministro e líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, prometeu, para terça-feira, numa conferência de imprensa, falar "em substância" sobre o que se passou, mas adiantou não compreender bem a forma da reunião.

"A formatação da própria reunião visa objetivos que não ajudam à situação política nacional", observou Domingos Simões Pereira, que disse rever-se nas explicações dadas pelo líder do parlamento sobre o que se passou no encontro.

Também conselheiro de Estado, Vítor Mandinga, atual ministro do Comércio e Promoção Empresarial, afirmou que não se pode aceitar que "nove deputados continuem a bloquear o país" em obediência às diretrizes do seu partido, o PAIGC.

Para Mandinga, que se encontra em rota de colisão com a direção do seu partido, o Partido da Convergência Democrática (PCD) - ao ponto de este não o reconhecer como seu representante no Conselho de Estado -, a crise interna do PAIGC "é o motivo de toda a palhaçada" no país.

Fontes que presenciaram o encontro disseram à Lusa que o Presidente guineense deverá convocar uma nova reunião do Conselho de Estado para data a indicar.

MB // ARA
faladepapagaio/Lusa/Fim

Conselho de Estado

A reunião de hoje do Conselho de Estado da Guiné-Bissau terminou de forma inconclusiva após mais de três horas em que esteve em análise a situação política do país.


O líder do PAIGC Domingos Simões Pereira sentado no meio do do Primeiro-ministro Umaro Sissoco Embaló  e o ministro do Comercio e Promoção Empresarial.

Fontes indicam que “há intenções de fazer continuar o actual governo do Sissoco até ao fim da legislatura e organizar eleições”.

“A posição está a ser apoiado pelo PRS, Governo, alguns deputados do grupo dos 15, deputado do PCD e alguns membros do Conselho de Estado”. 

O PAIGC por seu lado defende o cumprimento do acordo de Conacri, como saída viável a crise politica.

A saída do encontro, o presidente da Assembleia Nacional Popular acusa o chefe do estado, de usar a reunião do Conselho de Estado como um meio para insultos e difamação. 

Cipriano Cassamá disse ainda que, a reunião foi uma máquina montada por José Mário Vaz para lhe injuriar. Com tudo entregou a este um documento com propostas para a saída da crise politica.

"Presidente da República não quer sair da crise. PR tem que cunmprir com o acordo de conacri. Caso contrario não podemos fazer nada, disse Cassamá.

O antigo primeiro-ministro e líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, prometeu, para terça-feira, numa conferência de imprensa, falar "em substância" sobre o que se passou, mas adiantou não compreender bem a forma da reunião.

"A formatação da própria reunião visa objetivos que não ajudam à situação política nacional", observou Domingos Simões Pereira, que disse rever-se nas explicações dadas pelo líder do parlamento sobre o que se passou no encontro.


Vítor Mandinga, atual ministro do Comércio e Promoção Empresarial, afirmou que não se pode aceitar que "nove deputados continuem a bloquear o país" em obediência às diretrizes do seu partido, o PAIGC.

Para Mandinga, a crise interna do PAIGC "é o motivo de toda a palhaçada" no país.

Fontes que presenciaram o encontro disseram à Lusa que o Presidente guineense deverá convocar uma nova reunião do Conselho de Estado para data a indicar.