sábado, 24 de setembro de 2022

Guiné-Bissau: No aniversário da independência EUA reiteram compromisso entre os dois países

Por: voaportugues.com  setembro 24, 2022

Por altura de mais um aniversário da independência da Guiné-bissau neste 24 de Setembro, o secretário de estado dos EUA, Antony Blinken diz em comunicado que "em nome dos Estados Unidos da América, apresento as minhas saudações e felicitações ao povo e ao governo da Guiné-Bissau pelo 49º aniversário da vossa independência."

Segundo ele os EUA reiteram "o nosso compromisso de expandir os laços entre os dois países "para que possamos promover melhor os nossos interesses comuns em paz, segurança e crescimento na Guiné-Bissau e em toda a região. Felicitamos a Guiné-Bissau pela sua selecção como Presidente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e esperamos poder apoiá-lo neste papel vital."

Blinken diz ainda que os EUA desejam "ao povo bissau-guineense prosperidade nos próximos anos e reafirmamos os fortes laços entre os nossos dois países."

De recordar que ontem, sexta-feira, à margem da reunião da Assembleia-Geral da ONU, o presidente dos EUA, Joe Biden, esteve reunido com o seu homólogo guineense, Umaro Sissoco Embalo. Os dois falaram de terrorismo em África, o conflito na Ucrânia e a cooperação entre os dois países.


“VAMOS PARTICIPAR NAS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS, PORQUE É UM DIREITO QUE NOS ASSISTE”, DOMINGOS SIMÕES PEREIRA

By Rádio Jovem  setembro 24, 2022

A Guiné-Bissau assinala este sábado, 24 de setembro, 49 anos de independência. Uma data que os guineenses espalhados pelo mundo aproveitam para lembrar do país, através de realizações de atividades políticas e recreativas.

Neste sentido, um grupo de emigrantes guineenses na diáspora militantes e simpatizantes do PAIGC concentrou-se em Portugal, mais concretamente no Monsanto, para se divertirem e ainda refletirem sobre o estado na nação, tendo sido convidado algumas individualidades políticas, com destaque para o líder do PAIGC, engenheiro Domingos Simões Pereira.

A ocasião serviu para Simões Pereira deixar um sério aviso às autoridades do país no tocante à realização do Xº Congresso do seu partido.

“Quem é herdeiro do PAIGC e de Amílcar Cabral não mede o seu percurso político ou outro só pelos resultados, mas sim por princípios. O nosso direito de fazer congresso é jamais inegociável. Vamos fazer o nosso congresso não porque somos permitidos a fazê-lo, mas sim porque é o nosso direito de o fazer”, avisa Simões Pereira.

Domingos Simões Pereira continuou demonstrando que, mesmo que forem impedidos pela força de realizarem o seu congresso, não vão negociar os princípios do partido libertador.

“Se pela força, formos impedidos de realizar o congresso, então não o vamos realizar, mas não vamos nunca negociar o nosso direito de realizar o nosso congresso”, disse o presidente do PAIGC.

Domingos Simões Pereira garante nessa sua curta intervenção aos presentes e aos militantes e simpatizantes do seu partido que o PAIGC vai participar nas eleições legislativas de 18 de dezembro.

“Vamos participar nas eleições legislativas, porque é um direito que nos assiste. Nós não negociamos os princípios, para o PAIGC é impossível negociar os valores, só se ressuscitarmos os combatentes tombados na luta de libertação nacional”, alerta o presidente do partido libertador que vai em busca do seu terceiro mandato a frente dos destinos do partido.

Recorda-se que desde fevereiro deste ano que o partido da Independência tem tentado realizar o congresso que vai eleger a nova direção que o conduzirá às eleições legislativas antecipadas de 18 de dezembro, mas sem sucesso.

E para colocar as coisas no lugar, o comité central do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) renovou, no passado dia 20 do mês de agosto, a confiança política aos órgãos nacionais do partido, após uma decisão judicial que voltou a impedir a realização do congresso. Segundo as conclusões da reunião citadas pela agência Lusa, o comité central, órgão deliberativo máximo do partido entre congressos, aprovou por unanimidade a renovação da confiança política aos órgãos nacionais do PAIGC, eleitos no último congresso.

A decisão foi tomada com base no ponto número dois do artigo 123 dos estatutos do partido, que refere que com o final do mandato os titulares dos órgãos eletivos continuam em funções até à tomada de posse dos novos eleitos.

ONU: Mali acusa França de armar e financiar terroristas no seu território

© Jeenah Moon/Bloomberg via Getty Images

Por LUSA  24/09/22 

O Governo do Mali acusou hoje a França de "armar, financiar e equipar grupos terroristas" em território maliano, numa dura acusação contra a antiga potência colonial proferida durante o seu discurso perante a Assembleia-Geral da ONU.

O discurso foi lido por Abdoulaye Maiga, primeiro-ministro interino das autoridades de transição surgidas após o último golpe militar, em 2021, que prometeu respeitar o calendário de transferência de poderes para um Governo democrático em 2024.

Maiga dedicou boa parte da sua intervenção nas Nações Unidas a acusar a França, referindo que este país "apunhalou o povo maliano pelas costas" quando anunciou unilateralmente, em junho de 2021, a retirada da força antiterrorista francesa Barkhane do país, concluída este ano, e que levou a uma grave crise bilateral e a grandes mobilizações antifrancesas em Bamako.

O responsável maliano chegou a pronunciar em três ocasiões uma frase que dizia que a França "se transformou numa junta ao serviço do obscurantismo", antes de descrever o Governo de Paris como "nostálgico de uma era colonialista, paternalista, condescendente e vingativa".

No seu discurso, Abdoulaye Maiga referiu-se ainda à responsabilidade da França no genocídio dos tutsis, no Ruanda, em 1994; ao tráfico de escravos africanos, que ajudaram -- segundo disse -- a construir a Europa do iluminismo e da modernidade; e ao recrutamento de milhares de soldados africanos para lutar nas guerras francesas.

Por outro lado, Maiga afirmou que a missão de estabilização da ONU, instalada no centro e norte do Mali (Minusma) desde 2013, não tem conseguido atingir os seus objetivos, pelo que é necessária uma "mudança de paradigma" e uma maior coordenação com as autoridades malianas.

A Minusma é a missão da ONU com maior mortalidade devido aos constantes ataques terroristas, sendo também objeto da crescente hostilidade da população.


GUERRA NA UCRÂNIA: Centenas de russos detidos em protestos contra mobilização parcial

© Getty Images

Notícias ao Minuto  24/09/22 

O maior número de detenções registou-se na capital, Moscovo, onde até às 16h51 de Lisboa já tinham sido detidas 345 pessoas.

Cerca de 700 pessoas foram detidas, este sábado, na sequência de protestos contra a mobilização militar parcial, anunciada, na quarta-feira, pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin. A informação é avançada pela OVD-Info, uma organização não governamental (ONG) de direitos humanos russa. 

"Às 18h51, hora de Moscovo, mais de 689 pessoas já tinham sido detidas em 30 cidades”, disse a ONG, citada pela agência de notícias espanhola Efe. 

O maior número de detenções registou-se na capital, Moscovo, onde até às 16h51 de Lisboa já tinham sido detidas 345 pessoas.

Na capital russa, as autoridades mobilizaram um vasto dispositivo policial que atuou preventivamente e deteve várias pessoas que passavam pelo local onde estava previsto decorrer a manifestação.

"Por que me levam? Vou para a estação de metro", disse uma jovem aos polícias que a escoltavam para uma carrinha policial, obtendo como resposta: "Vamos, senão vai ser pior!"

Na rede social Twitter, a OVD-Info revelou que a polícia está a retirar os telemóveis e passaportes de alguns detidos e a desligar os de outros.

Em São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia, 129 pessoas foram detidas e a polícia está a recorrer a armas e bastões para dispersar a população.

Esta é a segunda vez que a população russa sai à rua para manifestar contra a mobilização parcial de reservistas para combater na Ucrânia. No dia do anúncio, pelo menos 1.400 pessoas foram detidas.

No primeiro discurso à nação desde a invasão da Ucrânia, Vladimir Putin anunciou a “mobilização parcial” e garantiu que "apenas os cidadãos que se encontram atualmente na reserva e, sobretudo, aqueles que serviram nas Forças Armadas, têm certas especialidades militares e experiência relevante, serão sujeitos a alistamento".

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de 5.900 civis morreram e oito mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Buscas por “como quebrar o braço em casa” aumentam após presidente da Rússia convocar para conflitos.

Vladimir Putin, presidente da Rússia, decretou uma mobilização dos reservistas no país para irem em conflito contra a Ucrânia. Com isso, buscas na internet para “como quebrar o braço em casa” e “como deixar a Rússia” subiram no Google.

Essa alta pode indicar que alguns russos podem estar pensando em tomar medidas extremas para não serem convocados.

Fatos Desconhecidos 


Leia Também: Rússia aumenta penas por rendição ou recusa em combater

Uma astronauta à janela da Estação Espacial nas melhores imagens da semana a partir do espaço

 A Agência Espacial Europeia (ESA) publica no final de cada semana as melhores imagens do cosmos ou do nosso planeta captadas a partir do espaço ou com os telescópios em Terra.

Catarina Solano de Almeida  Sicnoticias.pt

Especial 24 de setembro: BIDERAS EXORTAM O GOVERNO APOSTAR NA AGRICULTURA COMO SONHAVA CABRAL

Por: Filomeno Sambú JORNAL ODEMOCRATA  24/09/2022  

As mulheres revendedoras de legumes (vulgarmente conhecidas por bideras) exortaram o governo a apostar seriamente na produção e potencialização de setor agrícola e das infraestruturas, como defendia Amílcar Cabral durante da luta de libertação, como um dos desafios para desenvolver o país e garantir que a Guiné-Bissau saia da crónica dependência de importação de produtos alimentares. 

Algumas bideras foram ouvidas pela nossa equipa de reportagem para falar dos 49 anos da independência da Guiné-Bissau, sobretudo dos progressos conseguidos nos setores da agricultura e do trabalho que deve ser feito para melhorar os aspetos do comércio e a feira de legumes.  

A Guiné-Bissau proclamou unilateralmente a independência a 24 de setembro de 1973, pela voz do lendário comandante João Bernardo Vieira, depois de 11 anos de luta sangrenta contra as forças portuguesas.   

Uma das bideras no mercado improvisado de Bairro d’Ajuda (Espaço Verde), Decoliciana Malú Mango, defendeu que a aposta de Amílcar Cabral nas infraestruturas e na potencialização do setor da Agricultura deve ser encarada pelo Estado guineenses como um dos desafios para desenvolver o país e garantir que a Guiné-Bissau saia da “crónica dependência”.

“Amílcar Cabral dizia que cada um assumisse o que sabia fazer e que ninguém fosse egoísta. Quem fosse mecânico, agricultor, motorista ou eletricista… que ocupasse da sua profissão para desenvolver o país. É sim, uma brilhante ideia que esse homem nos deixou, mas o sonho caiu e o país está em apuros”, afirmou e defendeu que é urgente apostar na agricultura.

Decoliciana Malú Mango não poupou críticas aos sucessivos governos que acusa de terem abandonado o setor da agricultura e colocado o povo na dependência, para sobreviver, porque “um país que aposta e vive da sua própria agricultura consegue desenvolver-se e resolve muitos problemas sociais”.

“O povo guineense é dependente de ajudas de outros países, não obstante ter uma terra verde e arável para produzir as quantidades de produtos que forem necessárias”, lamentou.

Defendeu que é urgente colocar o setor da agricultura no centro das preocupações, investir nas pequenas atividades de rendimento das mulheres, construir infraestruturas comerciais de grandes dimensões em Bissau e nas regiões para desenvolver o setor, porque o comércio não pode continuar a ser praticado nos “becos”.

A vendedeira pediu às autoridades que estabeleçam planos de cooperação em matéria da agricultura com países potencialmente conhecidos nesta matéria, bem como a adquirir máquinas agrícolas e motobombas para as horticultoras, para mecanizar o setor.

“Tendo os meios necessários disponíveis, as mulheres podem produzir em grande quantidade e deixar de importar produtos”, afirmou, para de seguida revelar que mais de noventa por cento dos produtos agrícolas, frutas e legumes, consumidos na Guiné-Bissau são importados.

“Por exemplo, a cebola, a cenoura, a beterraba   e outros vêm de Dakar, Ziguinchor, Marrocos. Os produtos que o nosso país tem produzido com frequência nos últimos tempos são:  quiabo, djagatu, pepino, badjigui e um pouco pimenta”, descreveu., para se seguida alertar que   estão a correr sérios riscos de ficar em casa, se a situação se mantiver, por falta de frutas e legumes, uma situação que diz derivar-se do mau cultivo e aumento dos preços desses produtos no mercado externo.

Entrega de cartões a novos aderentes a Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

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@Radio TV Bantaba Sep 24, 2022  Entrega de cartões a novos aderentes a Movimento para Alternância Democrática.☝

Rússia demite vice-ministro da Defesa... O vice-ministro da Defesa russo, o general do Exército Dmitri Bulgákov, responsável pelo abastecimento e munições, foi demitido do cargo, informou hoje a Defesa, em comunicado.

© Lusa

Por LUSA  24/09/22 

Para o cargo foi designado o general coronel Mijaíl Mizíntsev, que até agora desempenhava funções como chefe do Centro de Comando Nacional da Defesa.

"O general do Exército Dmitri Bulgákov foi libertado do seu cargo de vice-ministro de Defesa da Rússia, por ter recebido outro destino", refere-se no comunicado, sem mais detalhes.

O novo vice-ministro da Defesa, com 60 anos, comandou operações do Exército russo na Síria e dirigiu o assalto que em maio terminou com a captura da cidade de Mariupol, sueste da Ucrânia.

Esta substituição ocorre numa altura em que o Presidente russo, Vladimir Putin, convocou a "mobilização parcial" de reservistas para reforçar a ofensiva na Ucrânia.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro.

STJ dá 30 dias para partidos da Guiné-Bissau provarem existência legal

© Lusa

Por: LUSA  24/09/22 

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) deu 30 dias aos partidos políticos da Guiné-Bissau para que "façam a prova de vida" que confirme a sua existência legal, segundo a lei, anuncia o órgão num despacho hoje divulgado.

O despacho, assinado pelo presidente do STJ, José Pedro Sambu, a que a Lusa teve hoje acesso, indica que os partidos devem apresentar-se naquela instância com documentos que provam que possuem sede fixa, realização e atualização dos órgãos e que têm, pelo menos, mil militantes inscritos.

"Compulsados os livros de registos de inscrição de partidos políticos existentes na secretaria-geral deste Supremo Tribunal de Justiça constatou-se que um grande número daqueles não registou qualquer atividade cuja anotação se impõe nos termos da Lei-Quadro dos partidos políticos", assinala-se no despacho de José Pedro Sambu.

O despacho ainda refere que "muitos desses partidos" não têm uma sede conhecida onde possam ser contactadas para entrega de decisões do tribunal.

O presidente do STJ, que na Guiné-Bissau também faz o papel de tribunal eleitoral e constitucional, frisa que a medida vai ao encontro dos preparativos para as eleições legislativas antecipadas, marcadas para 18 de dezembro próximo.

A Guiné-Bissau, com 1,8 milhões de habitantes, dos quais cerca de 700 mil são potenciais eleitores, conta com mais de 50 partidos políticos.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CEDEAO E DA ALMA CONTINUA EM NOVA IORQUE A CUMPRIR UMA SOBRECARREGADA AGENDA.

O General Úmaro Sissoco Embaló recebeu em audiência o Director Executivo de Banco Mundial para 23 países de África incluindo Guiné-Bissau commo a qual analusou os impactos financeiros no país e no conjunto dos países wue integram a CEDEAO.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

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RÚSSIA/UCRÂNIA: Autoridades russas estarão a planear recrutar 1,2 milhões de pessoas

© Reuters

Notícias ao Minuto  24/09/22 

Número é amplamente superior ao anunciado pelo Ministério da Defesa, que apontava para a mobilização de 300.000 reservistas.

As autoridades russas planeiam recrutar 1,2 milhões de pessoas para a mobilização militar parcial anunciada por Vladimir Putin para a guerra na Ucrânia. A notícia é avançada pelo jornal independente russo Meduza, que cita fontes próximas do Kremlin. 

Segundo as fontes citadas pelo jornal, as autoridades recomendaram "manter o recrutamento no mínimo" nas capitais regionais e apostar em pessoas "nas áreas rurais, onde não há média, oposição e onde há mais apoio à guerra".

Deverão ser recrutados até 16 mil cidadãos em Moscovo e cerca de 3.200 de São Petersburgo. 

Recorde-se que os números oficiais apontados pelo Kremlin indicavam que iriam ser mobilizados 300 mil reservistas. 

Desde a mobilização anunciada pelo presidente russo na quarta-feira, milhares de russos estão a abandonar o país. Há voos esgotados e longas filas nas fronteiras.

Guterres discute crises na África Ocidental com PR guineense

Por LUSA  24/09/22 

O secretário-geral da ONU, António Guterres, reuniu-se, na sexta-feira, com o Presidente da Guiné-Bissau para discutir a paz e a segurança na África Ocidental, onde ocorreram vários golpes de Estado nos últimos anos.

"O secretário-geral e o Presidente discutiram os recentes desenvolvimentos na África Ocidental, incluindo as transições políticas e os esforços para enfrentar os desafios regionais de paz e segurança", refere a ONU, em comunicado divulgado na sexta-feira à noite sobre o encontro com o chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, também presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Desde 2020, a região da CEDEAO, que conta 15 países-membros, tem assistido a uma onda de golpes de Estado, nomeadamente no Mali, na Guiné-Conacri e no Burkina Faso e alarmada com o risco de contágio a outras nações da zona tem multiplicado mediações e pressões para o regresso do poder aos civis nestes países.

Reunidos numa cimeira extraordinária na quinta-feira à noite, em Nova Iorque, à margem da Assembleia-Geral da ONU, os dirigentes dos Estados da África ocidental decidiram aplicar "sanções progressivas" contra a junta militar no poder na Guiné-Conacri.

A decisão foi tomada perante a inflexibilidade dos militares em reduzir o período de transição do poder para os civis, previsto em 36 meses, para 24.

Na quarta-feira, Sissoco Embaló tinha advertido que a junta militar na Guiné-Conacri poderia enfrentar "pesadas sanções" se insistisse em permanecer no poder por mais três anos.

A junta militar qualificou no mesmo dia as afirmações do presidente da CEDEAO como "mentiras grosseiras" e acusou-o de fazer "diplomacia fantoche".

Reunidos durante várias horas, os líderes da CEDEAO, com exceção do Mali, da Guiné-Conacri e do Burkina Faso, países dirigidos por juntas militares e suspensos da organização, exigiram também a libertação de 46 soldados da Costa do Marfim, detidos no Mali.

No encontro de sexta-feira, Guterres e Sissoco Embaló discutiram ainda a situação na Guiné-Bissau, "incluindo os esforços de recuperação socioeconómica em curso após a covid-19".

"O secretário-geral reafirmou o empenho das Nações Unidas em continuar a apoiar as prioridades de construção da paz e desenvolvimento sustentável da Guiné-Bissau, bem como os esforços regionais mais amplos de paz e estabilidade", refere-se na nota da ONU.

JOACINE KATAR MOREIRA: Instabilidade na Guiné-Bissau deve-se a "cultura de masculinidade"

© Global Imagens

Por LUSA  24/09/22 

A instabilidade política na Guiné-Bissau, que celebra hoje 48 anos de independência e onde nenhum Governo terminou o mandato, está ligada a uma cultura de masculinidade exacerbada, com origens na luta pela independência, defende a historiadora Joacine Katar Moreira.

"Entre os mil motivos [da instabilidade] que os académicos, os consultores, os organismos internacionais, têm sucessivamente identificado, como o tráfico de droga, o tráfico de armas, conflitos ou tensões étnicas, há um elemento que une tudo isto, que é a cultura de masculinidade", disse a investigadora luso-guineense.

Em entrevista à Lusa a propósito do seu livro "Matchundadi: Género, Performance e Violência Política na Guiné-Bissau", cuja segunda edição foi recentemente lançada, a historiadora, ativista e ex-deputada à Assembleia da República Portuguesa defendeu que a "enorme instabilidade política e governativa" guineense está relacionada com a cultura de 'matchundadi'.

O conceito, conhecido de "todos os guineenses", é definido pela autora como "uma masculinidade exacerbada, hiperbolizada, com o objetivo de capturar o poder e manter o poder".

"Captura-se antes, mas imediatamente é necessário encontrar mecanismos de manutenção do poder, porque o mais difícil na política guineense não é uma pessoa aceder ao poder, é manter-se lá", disse, lembrando que nenhum executivo, em 48 anos de independência, conseguiu concluir os quatro anos de mandato.

No livro, que resulta da sua tese de doutoramento, Katar Moreira recupera a história dessa 'matchundadi' e explica-a com a época da luta pela independência, quando foi preciso unir mais de 20 etnias que coabitavam "num espaço pouco maior do que o Alentejo".

"Havia uma grande diversidade étnica que impossibilitava dizer-se 'somos um único Estado, uma única nação'. Mas havia um elemento unificador: a masculinidade".

Perante os ataques que o sistema colonial fazia às masculinidades dos homens africanos, os independentistas diziam: 'Vai admitir que o português ocupe a sua terra, leve as suas filhas, pegue a sua mulher?', exemplificou.

Amílcar Cabral e o seu Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) conseguiram assim "algo único: a união, não apenas das várias etnias, mas das várias classes" sociais do país.

Esta exacerbação das masculinidades étnicas guineenses "originou guerrilheiros implacáveis, violentos" que levou a que a Guiné fosse a única colónia a vencer a guerra colonial e a declarar unilateralmente a independência.

No entanto, esse espírito de guerrilha não terminou com o alcançar da independência e foi transposto para a edificação do Estado independente, mantendo-se até hoje, o que constitui o foco de conflitos, instabilidade e violência, em que impera a lei do mais forte e do mais violento.

Nesse contexto, o adversário é olhado como inimigo, como um obstáculo a abater, porque enquanto ele existir o poder do líder está ameaçado.

E, segundo o conceito de 'matchundadi', a única maneira de um homem recuperar a sua masculinidade é afetar a masculinidade do indivíduo que afetou a sua, o que normalmente se faz "através da eliminação física do outro".

Mas, para Katar Moreira, a origem desta cultura "é a ilusão do sistema de justiça".

"Só existe cultura de 'matchundadi' porque não existe sistema de justiça, porque existe um ambiente de impunidade em que, entre dezenas e dezenas de assassínios de figuras políticas nunca houve um julgamento na Guiné-Bissau. Foi assassinado um Presidente da República, ao mesmo tempo que o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, foram assassinados ministros, desapareceram governantes e, em 48 anos, nunca houve acusação, muito menos julgamento".

A erosão do sistema de justiça contribui para que, quem tem mais energia, mais capacidade de intimidação e mais força, mais facilmente tem acesso ao poder político.

Enquanto antes no início da construção do Estado independente esse papel era assumido por quem tinha armas, hoje há outra maneira de afirmação das masculinidades: o acesso ao dinheiro.

"Quem tem dinheiro tem capacidade de redistribuição, que é um elemento constituinte da masculinidade", disse a investigadora, sublinhando que esta é uma caraterística, não só da Guiné-Bissau, mas de África, da Europa, do Ocidente...

Para a historiadora luso-guineense, se desaparecesse a 'matchundadi', desapareceria também "o sumo que tem regado a política guineense" e a única forma de quebrar o ciclo de instabilidade no país é reforçando o sistema de justiça, sem o qual não existe "Estado de direito", e investir na Educação, desde a básica à universitária.

FPA // VM. Lusa/Fim

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Por LUSA  24/09/22 

A historiadora luso-guineense Joacine Katar Moreira alerta que a Guiné-Bissau vive hoje uma "época perigosíssima", em que a sociedade está dividida "como nunca" por questões políticas.

"Estamos numa época perigosíssima, em que há uma divisão da sociedade guineense como eu nunca assisti", disse a investigadora, em entrevista à Lusa, quando a Guiné-Bissau celebra 48 anos de independência.

Autora do livro "Matchundadi: Género, Performance e Violência Política na Guiné-Bissau", cuja segunda edição foi recentemente lançada, Joacine Katar Moreira diz que os guineenses estão divididos, com famílias desavindas e "irmãos que não conseguem comunicar", independentemente de viverem ou não no país.

"Tenho imenso receio de que entremos num buraco sem saída ou que -- porque sou otimista e não acredito que não haja saída - para sairmos dali vamos magoar-nos uns aos outros como nunca nos magoámos".

Para a historiadora e ativista, ex-deputada na Assembleia da República Portuguesa, vive-se atualmente "um retrocesso politico" na Guiné-Bissau.

"Deveríamos estar com óticas renovadas do século XXI e não com óticas do início do século XX", lamentou Katar Moreira, para quem a atual elite politica guineense "não é refrescante em termos das ideias, da ótica para o país", o que se nota, nomeadamente, na ausência de políticas para a juventude, que corresponde a mais de metade da população.

Recordando as eleições legislativas de 2014 como um período de "muita esperança", em que os guineenses esperavam uma mudança no rumo da política guineense, a historiadora vê o momento atual como "uma decapitação de todos os desejos" e lamenta que o povo guineense ande há antes entre "ilusão e desilusão".

Questionada sobre as eleições legislativas antecipadas marcadas pelo Presidente guineense para 18 de dezembro, Katar Moreira disse que os guineenses "não têm receio de novas eleições", porque vão a votos "de dois em dois anos há mais de 40 anos".

"O que está em causa é saber se essas eleições irão ser eleições transparentes e justas. E isso, eu não sei", afirmou.

A historiadora questionou ainda o papel dos observadores internacionais, que "consideram todas as eleições justas e transparentes".

"Estou a falar das eleições gerais em África, em que a comunidade internacional considera que houve eleições transparentes e justas, o que às vezes impossibilita a exigência de uma recontagem dos votos, limita a reivindicação de algo", alertou.

Katar Moreira alertou ainda ser uma falácia que as eleições sejam uma solução para a instabilidade política.

"A instabilidade política não se resolve com eleições. A violência política não se resolve com eleições. O autoritarismo não se resolve com eleições. Porquê? Porque normalmente é uma época de grande tensão", disse a investigadora, lembrando que isto não acontece só em África, mas também no resto do mundo.

Exemplificou com as campanhas eleitorais nos Estados Unidos, em que "qualquer coisa é usada. Quem tem mais capacidade de meter o outro para baixo, usa a sua capacidade para pôr o outro lá para baixo", seja acusações de corrupção, orientação sexual, casos familiares.

"As épocas de eleições não são épocas de paz em nenhuma parte do mundo".

O caso da Guiné-Bissau "é paradigmático", porque um dos elementos da constituição de um sistema democrático é o multipartidarismo, que existe, outro é a rotatividade política, que não falta.

"Nós correspondemos a todos os preceitos de um sistema democrático, exceto a parte da separação dos poderes, porque oficialmente existe, mas que na prática o poder político sobrepõe-se ao legislativo e ao judicial".

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu a Assembleia Nacional Popular no passado mês de maio, formou um Governo de iniciativa presidencial e marcou eleições legislativas antecipadas para 18 de dezembro.

A oposição guineense e organizações não-governamentais têm acusado as autoridades da Guiné-Bissau de perseguição política, detenção, rapto e espancamento de opositores, assim como de ataques à liberdade de imprensa.

EUA querem ajudar a promover paz, segurança e crescimento na Guiné-Bissau

Por LUSA  24/09/22

Os Estados Unidos manifestaram hoje o compromisso de promover a paz, segurança e crescimento da Guiné-Bissau e em toda a região da África Ocidental, numa mensagem sobre o aniversário da independência do país africano.

"Neste dia especial, reiteramos o nosso compromisso de expandir os laços entre os Estados Unidos e a Guiné-Bissau para que possamos promover melhor os nossos interesses comuns em paz, segurança e crescimento na Guiné-Bissau e em toda a região", refere-se numa nota do Departamento de Estado norte-americano.

Na nota, o Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, apresenta "saudações e felicitações ao povo e ao Governo da Guiné-Bissau pelo 49.º aniversário" da independência, que se assinala hoje, deseja "prosperidade nos próximos anos" e reafirma "os fortes laços" entre os dois países.

Os EUA felicitaram ainda o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, pela nomeação como presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), manifestando apoio "neste papel vital".

O chefe de Estado guineense encontrou-se, na sexta-feira, em Nova Iorque, com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para discutir o terrorismo em África, o conflito na Ucrânia e a cooperação entre os dois países.

Numa publicação na rede social Facebook, Embaló referiu que durante o encontro foram discutidas as "relações de amizade e de cooperação, bem como as grandes questões políticas e económicas", que "são hoje os problemas mais cadentes da atualidade internacional agravados pelo confronto militar entre a Rússia e Ucrânia".

Num discurso hoje à Nação sobre a comemoração da independência, Sissoco Embaló afirmou que, nos dois últimos anos, desde que tomou posse, o país recuperou a soberania e a credibilidade internacional.

"Em pouco mais de dois anos de mandato presidencial, a Guiné-Bissau conseguiu fazer um percurso internacional notável. De facto, nós restaurámos plenamente a imagem do nosso país em África, e no conjunto da comunidade internacional", afirmou o Presidente guineense.

Para Sissoco Embaló, resolver os "problemas e atrasos" que o país acumulou exigia que "fosse reabilitado o próprio Estado na sua soberania e credibilidade internacional, na sua capacidade de falar e de ser ouvido".

Segundo o Presidente, os esforços diplomáticos tiveram impacto na forma de governação, que conseguiu diversificar o programa para "mudar o país no bom sentido".

A Guiné-Bissau proclamou a independência unilateralmente de Portugal em 24 de setembro de 1973.

Especial 24 de setembro: MOTORISTAS CRITICAM A DETERIORAÇÃO DAS ESTRADAS E A INVASÃO DE ESTRANGEIROS AO SETOR DOS TRANSPORTES

Por: Filomeno Sambú JORNAL ODEMOCRATA  24/09/2022 

O secretário-geral da Federação Nacional das Associações dos Motoristas e Transportadores da Guiné-Bissau, Caram Samba Lamine Cassamá, criticou duramente o estado de deterioração das infraestruturas rodoviárias nacionais um pouco por todo o país, denunciando também aquilo que considera de invasão de estrangeiros ao setor dos transportes, que diz que “estão a desorganizá-lo a cada dia”.

“Estamos há meio século independentes, o país não conseguiu implementar nenhuma modernização no setor. As estradas que herdamos a data da   independênciatinham até melhores condições que as que temos hoje. Portanto, não temos infraestruturas rodoviárias em condições para a circulação. A única coisa visível é a construção de duas pontes: Amílcar Cabral, em João Landim, e a Euro Africana de São Vicente. Todas as estradas financiadas pela União Europeia estão praticamente num estado avançado de degradação”, disse o sindicalista na entrevista ao Jornal O Democrata para falar dos avanços e recuos registados nesse setor, 49 anos da independência nacional.

A Guiné-Bissau proclamou unilateralmente a independência a 24 de setembro de 1973, pela voz do lendário comandante, João Bernardo Vieira, depois de 11 anos de luta sangrenta contra as forças portuguesas.   

Sobre a deterioração das infraestruturas rodoviárias do país, assegurou que deve-se à ausência de uma política de manutenção das estradas e à falta de capacidade de resposta das pessoas que já dirigiram o setor, apelando ao executivo a redobrar esforços e procurar mecanismos para desenvolver os transportes.

“Não é justo, em quase meio século de independência, que o país não tenha infraestruturas capazes de alavancar o setor, nomeadamente caminhos de ferro para comboios, barcos para fazer ligações para as ilhas. No setor dos transportes aéreo, o país não dispõe de nenhum meio. O governo não tem transportes públicos para os cidadãos, é absurdo”, lamentou.

Relativamente à circulação de motorizadas (táxis motos) na Guiné-Bissau, afirmou que a circulação de motorizadas ou “Táxis Motos” como meios de transporte está a constituir um grande perigo à segurança rodoviária, porque as autoridades do setor admitiram-nos.

“Hoje é oficial. Motorizadas circulam por todos os cantos de Bissau e do interior sem nenhuma legislação que definia as rotas para circulação. 

O país corre risco de perder o controle da situação e está na iminência de arcar com as consequências dessa medida, como acontece neste momento no Mali, na Costa de Marfim e no Burkina Faso. Estes países perderam o controlo da situação e não estão a conseguir encontrar alternativas. São milhares de motas que circulam nesses países e cada dia acontecem acidentes mortais”, criticou.  

“Se quisermos seguir os passos desses países vizinhos em termos de ocidentes, podemos avançar. Mas seria bom que a ocidentalização fosse implementada, respeitando as realidades internas, caso contrário será um falhanço enorme”, disse, sublinhando que existe cumplicidade dos governantes guineenses que assinam documentos sem cumprir acordos.   

Caram Samba Lamine Cassamá disse que o setor dos transportes não registou nenhuma evolução e cada vez mais tende a deteriorar-se.

Perante estes fatos, a federação propõe para o futuro que haja harmonia, paz social no setor dos transportes terrestres, cumprimento de obrigações por todos, melhorias de alguns troços, nomeadamente: Safim/Impak, Safim/Sul e Safim/Leste, porque “se forem alcatroados, haverá uma circulação saudável das pessoas e bens, bem como permitirá escoar produtos agrícolas das zonas de difícil acesso para os principais centros comerciais”.

Outra recomendação deixada pelos motoristas é a definição de um plano nacional de segurança rodoviária que permitirá capacitar os motoristas nacionais e aaplicação da carteira de aptidão profissional (CAP), porque é de conhecimento público que a emissão de cartas de condução é feita de forma descontrolada.

“Com aplicação da CAP, os motoristas podem ser reavaliados para descobrir se passaram pela escola de condução ou não”, salientou.  

Braima Camará: Parabéns Guiné-Bissau 🇬🇼 e glória aos nossos combatentes da liberdade da pátria.

 Braima Camará 

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CEDEAO E DA ALMA E A PRIMEIRA DAMA DINÍSIA REIS EMBALÓ RECEBERAM AS PRIMEIRAS DAMAS DA GÂMBIA E DA NAMÍBIA PRESENTES IGUALMENTE EM NOVA IORQUE PARA PARTICIPAREM TODAS COMO PAINELISTA À MARGEM DA ASSEMBLEIA-GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O FIM DA FÍSTULA OBSTÉTRICA NA ÁFRICA OCIDENTAL E CENTRAL ATÉ 2030,

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

A Primeira Dama da República da Guiné-Bissau painelista de alto nível num evento à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o fim da Fístula Obstétrica na África Ocidental e Central até 2030, Organizado pelo UNFPA, intitulado 𝐑𝐮𝐦𝐨 𝐚𝐨 𝐅𝐢𝐦 𝐝𝐚 𝐅𝐢́𝐬𝐭𝐮𝐥𝐚 𝐎𝐛𝐬𝐭𝐞́𝐭𝐫𝐢𝐜𝐚 𝐚𝐭𝐞́ 𝟐𝟎𝟑𝟎: 𝐔𝐦 𝐀𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐚̀ 𝐓𝐫𝐚𝐧𝐬𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐞 𝐏𝐚𝐫𝐜𝐞𝐫𝐢𝐚𝐬 𝐄𝐬𝐭𝐫𝐚𝐭𝐞́𝐠𝐢𝐜𝐚𝐬. 

Na foto da esquerda para a direita: 1ª dama da República da Guiné-Bissau, 1ª dama da República da Gâmbia, Ministro da Saúde da Costa do Marfim, 1ª dama da Namíbia, Diretora-Executiva adjunta do UNFPA.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CEDEAO E DA ALMA, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ, PRESENTE EM NOVA IORQUE PARA PARTICIPAR NOS TRABALHOS DA 77ª ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS CONTINUA A MANTER UMA AGENDA PARALELA DE TRABALHO, MANTENDO CONTACTOS QUE CONSIDERA ÚTEIS A SUA MISSÃO, QUER EM NOME E NOS SUPERIORES INTERESSE DA GUINÉ-BISSAU, COMO IGUALMENTE PARA A NOSSA REGIÃO OCIDENTAL COMO TAMBÉM EM RELAÇÃO AO COMBATE QUE AO NÍVEL CONTINENTAL SE IMPLEMENTA CONTRA A MALÁRIA.

O Chefe de Estado guineense recebe em audiência o Secretário Geral Adjunto das Nações Unidas para as Operações de Paz, Jean Pierre Lacroix acompanhado dos seus mais directos colaboradores.



O Chefe de Estado guineense recebe em audiência o Chefe da Diplomacia argelina, um país que o Presidente visitou muito recentemente.


O Chefe de Estado guineense conversa com o Ministro guineense dos Negócios Estrangeiros e aquém transmite conselhos para a necessidade de cumprirem as recomendações formuladas pela CEDEAO em relação à Guiné Conakry.



O Chefe de Estado guineense recebe o seu homólogo da Sérvia, um país dos Balcãs com o qual a Guiné-Bissau pretende reforçar os laços de amizade e cooperação.