segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Trump anuncia retirada dos EUA da Organização Mundial da Saúde

Trump assina ordens executivas na posse do segundo mandato presidencial Trump assina ordens executivas na posse do segundo mandato presidencial • UNRESTRICTED POOL
Da cnnbrasil.com.br  20/01/2025

Republicano já havia adotado a medida em seu primeiro mandato em 2020 durante a pandemia de Covid-19

O presidente Donald Trump anunciou nesta segunda-feira (20) que está retirando os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS), cortando laços com a agência de saúde pública das Nações Unidas em seu primeiro dia no cargo.

O governo de Trump se retirou formalmente da organização em julho de 2020, enquanto a pandemia de Covid-19 se espalhava pelo mundo.

O texto da ordem executiva desta segunda cita a “má gestão da pandemia de COVID-19 pela organização que surgiu de Wuhan, China e outras crises globais de saúde, sua falha em adotar reformas urgentemente necessárias e sua incapacidade de demonstrar independência da influência política inapropriada dos estados-membros da OMS”, como razões para a retirada.

“Essa é uma grande questão”, disse Trump a um assessor ao começar a assinar a ordem executiva, apontando para sua decisão de 2020 e sua crença de que os EUA estavam pagando muito dinheiro à organização em comparação a outros países.

A ordem também diz que a OMS “continua a exigir pagamentos injustamente onerosos” dos EUA.

O projeto de levar humanos a Marte do diretor executivo da SpaceX, Elon Musk, foi hoje totalmente apoiado pelo novo presidente norte-americano, que no discurso de tomada de posse prometeu continuar o "destino manifesto" até ao planeta vermelho.


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Donald Trump tomou posse esta segunda-feira como Presidente dos Estados Unidos. No discurso no Capitólio, deixou claras as prioridades da sua administração: deportar "milhões" de imigrantes ilegais, reforçar o controlo na fronteira com o México, mudar o nome do Golfo do México e 'recuperar' o Canal do Panamá...👇


 

PR Umaro Sissoco Embaló, visita mercado central de Gabu, após incêndio naquele central comercial de leste do país

Uma recepção calorosa em Gabú marcou a visita do Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, que se solidarizou com os comerciantes afetados pelo incêndio no mercado local. 
O chefe de Estado destacou a necessidade de fortalecer a proteção civil e reafirmou o compromisso do governo em apoiar os comerciantes que enfrentam perdas significativas.

 Radio TV Bantaba / Gaitu Baldé / Presidência da República da Guiné-Bissau


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Estados Unidos: É oficial: Trump já tomou posse como presidente e volta à Casa Branca

© Kevin Lamarque/Reuters   Lusa  20/01/2025 

O político republicano Donald Trump foi esta segunda-feira empossado como o 47.º Presidente dos Estados Unidos, numa cerimónia no Capitólio em Washington que marca o seu regresso para um segundo mandato na liderança da Casa Branca.

O juramento do novo líder norte-americano foi realizado logo após a posse do seu futuro vice-Presidente, JD Vance, com o qual liderou a nomeação do Partido Republicano, que, em 05 de novembro, venceu as eleições presidenciais contra a candidatura democrata encabeçada por Kamala Harris.

A cerimónia em Washington é marcada pela presença de políticos internacionais populistas e de extrema-direita, mas com escassos responsáveis governamentais e sem líderes da União Europeia (UE), à exceção da primeira-ministra italiana, Georgia Meloni.

Donald Trump inicia a partir de hoje um segundo mandato na presidência dos Estados Unidos, após a sua liderança na Casa Branca entre 2017 e 2021, ano em que perdeu a reeleição para o democrata Joe Biden, a quem sucede agora no cargo.

Sob a cúpula do Capitólio, colocando uma mão sobre uma Bíblia herdada da mãe, o novo Presidente que aos 78 anos se tornou no governante mais velho numa cerimónia de investidura, levantou a outra para jurar "proteger a Constituição".

O controverso magnata republicano enfrentou nos últimos anos múltiplos processos judiciais e foi recentemente condenado por ocultar o pagamento à ex-atriz de filmes pornográficos Stormy Daniels para comprar o seu silêncio sobre um alegado caso extraconjugal.

Foi também alvo de duas tentativas de assassínio no passado verão e liderou uma campanha de violência retórica contra os seus adversários, que acusa de perseguição política, com vários exemplos de comentários racistas e sexistas.

Donald Trump fez o juramento de posse no mesmo local onde os seus apoiantes tentaram, em 06 de janeiro de 2021, impedir a posse de Joe Biden, invadindo a sede do Congresso dos Estados Unidos.

O seu antecessor democrata, que está a concluir meio século de vida política, organizou uma transição suave de poder, apesar de vários episódios de humilhação por parte dos republicanos.

"Bem-vindo a casa", disse Joe Biden pouco antes da cerimónia ao receber Donald Trump, acompanhado pela sua mulher, Melania, para uma última visita de cortesia à Casa Branca.

Ao contrário do republicano, que boicotou a sua tomada de posse, Biden ocupou o seu lugar na cerimónia de posse, juntamente com os ex-presidentes Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama, bem como os multimilionários Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos.

A cerimónia de posse é geralmente realizada ao ar livre, mas o protocolo foi alterado devido às temperaturas negativas que se fazem sentir em Washington.


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Nigéria: O número de mortos na explosão de um camião-tanque de combustível, no sábado no estado do Níger, centro da Nigéria, subiu de 86 para 98, após mais vítimas sucumbirem aos ferimentos, informaram esta segunda-feira as autoridades.

© Getty Images   Lusa  20/01/2025

Sobe para 98 o número de mortos em acidente com camião na Nigéria

O número de mortos na explosão de um camião-tanque de combustível, no sábado no estado do Níger, centro da Nigéria, subiu de 86 para 98, após mais vítimas sucumbirem aos ferimentos, informaram esta segunda-feira as autoridades.

"Foram registadas mais mortes na sequência do incêndio. A última contagem é de 98 mortos, 69 feridos e 20 estabelecimentos queimados", confirmou o diretor-geral da Agência de Gestão de Emergências do Estado do Níger (NSEMA), Abdullahi Baba-Arah, num comunicado divulgado hoje pelos meios de comunicação locais. 

No domingo, Baba-Arah disse que 80 dos mortos "foram enterrados numa vala comum no Centro de Cuidados de Saúde Primários de Dikko, enquanto cinco foram recolhidos pelos seus familiares para serem enterrados na cidade", tendo um morrido após de ter sido levado para o hospital.

A explosão ocorreu por volta das 09:00 horas locais (08:00 em Lisboa) na cidade de Gurara, num cruzamento da estrada que liga a capital do país, Abuja, à cidade de Kaduna, no norte.

Um camião que transportava gasolina capotou e, ao tentar transferir a carga para outro veículo, o combustível entrou em contacto com um gerador, provocando uma explosão.

A maioria dos mortos eram residentes da comunidade e transeuntes que se aproximaram após o capotamento do camião para tentar recolher o combustível derramado, como acontece frequentemente nestas ocasiões, e foram apanhados pelas chamas.

Num comunicado divulgado no sábado na rede social X, a Agência Nacional de Gestão de Emergências da Nigéria (NEMA) disse que a maioria dos mortos ficou irreconhecível devido às queimaduras e que os feridos foram transferidos para hospitais próximos para receberem cuidados médicos urgentes.

O governador do estado do Níger, Mohammed Umar Bago, que se deslocou ao local no sábado, emitiu uma diretiva para que os veículos não utilizassem uma ponte no cruzamento onde ocorreu o incidente, mas sim uma passagem subterrânea.

O incidente ocorreu poucos meses depois de 170 pessoas terem morrido numa explosão semelhante, na noite de 15 de outubro, no norte do país, no estado de Jigawa.

Estes incidentes com camiões-cisterna ocorrem com relativa frequência na Nigéria, uma das potências petrolíferas de África.

Embora a prática da tentativa de recolha de combustível não seja nova, a situação agravou-se após o Presidente nigeriano, Bola Ahmed Tinubu, ter retirado os subsídios à gasolina no ano passado, o que fez aumentar o preço e provocou fortes protestos.

O preço do litro de combustível aumentou mais de 400%, só nos últimos 18 meses.


As celebrações do Dia dos Heróis Nacionais, 20 janeiro, o Presidente da República depósita coroa de flores no Mausoléu Amílcar Lopes Cabral na fortaleza de Amura em Bissau.

General Umaro Sissoco Embaló chamou Domingos Simões Pereira, lider do PAIGC de fugitivo quando reagia as declarações sobre o fim do mandato.


Radio Voz Do Povo

Hamas promete "reconstrução" de Gaza e luta por Estado palestiniano

© REUTERS/Mahmoud Al-Basos   Lusa  20/01/2025

O movimento islamita palestiniano Hamas afirmou que Gaza, "voltará a erguer-se para reconstruir" o que foi destruído pela guerra com as forças israelitas, no primeiro dia do cessar-fogo com Israel.

O Hamas referiu ainda que os esforços para reconstrução de Gaza continuarão "até que a ocupação seja derrotada e que seja estabelecido um Estado palestiniano com Jerusalém como capital".

Pela primeira vez em mais de um ano, a população de Gaza acordou após uma noite sem bombardeamentos, no dia que se seguiu à entrada em vigor do acordo de cessar-fogo entre o Hamas e Israel, com a possibilidade de encarar finalmente para o futuro incerto.

O primeiro dia do cessar-fogo foi marcado pela libertação de três reféns israelitas, raptadas durante os ataques do Hamas de 07 de outubro de 2023, e de 90 prisioneiros palestinianos (69 mulheres e 21 menores).

Na primeira fase do acordo, que entrou em vigor no domingo após 15 meses de conflito na Faixa de Gaza, Israel e o Hamas concordaram com um cessar-fogo de seis semanas, durante o qual 33 reféns israelitas serão gradualmente trocados por mais de 1.900 prisioneiros palestinianos.

Durante as seis semanas, serão igualmente realizadas negociações para uma segunda fase da trégua, que permitirá a libertação de todos os reféns israelitas em Gaza e lançará as bases para o fim da guerra.

A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas ao sul de Israel, em 07 de outubro de 2023, no qual mais de 1.200 pessoas foram mortas e cerca de 250 foram levadas como reféns para o enclave, controlado pelo Hamas desde 2007.

Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, provocando mais de 47 mil mortos e cerca de 111 mil feridos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.


Donald Trump toma hoje posse como o 47.º presidente norte-americano, numa cerimónia em Washington marcada pela presença de políticos internacionais populistas e de extrema-direita, mas com escassos responsáveis governamentais e sem líderes da União Europeia (UE).

Por  Lusa    20/01/2025

Trump toma hoje posse rodeado pela extrema-direita (e escolhidos a dedo)

Donald Trump toma hoje posse como o 47.º presidente norte-americano, numa cerimónia em Washington, D.C. marcada pela presença de políticos internacionais populistas e de extrema-direita, mas com escassos responsáveis governamentais e sem líderes da União Europeia (UE).

O momento marcará o regresso à Casa Branca do político republicano, que venceu a vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris, nas eleições presidenciais norte-americanas de 5 de novembro, depois de um primeiro mandato (2017-2021) e de ter falhado a reeleição, face à vitória de Joe Biden.

Tradicionalmente vista como uma forma de sinalizar relações diplomáticas, a lista de convidados de Trump baseia-se mais em convites diretos a aliados próximos, incluindo vários políticos mundiais de extrema-direita e populistas.

São os casos do presidente da Argentina, Javier Milei, que já confirmou a presença, ou do ex-chefe de estado brasileiro Jair Bolsonaro, que foi convidado, mas não pode viajar para os Estados Unidos por ter o seu passaporte retido pela justiça brasileira, no âmbito da investigação sobre o alegado plano de golpe de Estado para impedir a posse do seu sucessor, Lula da Silva.

Entre os convidados estão o presidente da China, Xi Jinping - que se fará representar por altos responsáveis do seu executivo -, de El Salvador, Nayib Bukele, e do Equador, Daniel Noboa, bem como os chefes da diplomacia da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, e do Japão, Takeshi Iwaya.

Da UE, nenhum dos altos representantes das instituições recebeu convite para a cerimónia, incluindo os presidentes do Conselho Europeu, António Costa, da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, confirmaram à Lusa fontes comunitárias.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, será a única líder dos 27 Estados-membros da UE presente.

Os 27 do bloco comunitário serão representados pela embaixadora da UE para os Estados Unidos, Jovita Neliupsien.

Da extrema-direita europeia, haverá uma delegação dos Patriotas pela Europa, encabeçada pelo líder da terceira maior força política do Parlamento Europeu, Santiago Abascal (Vox espanhol) e que integra o presidente do Chega, André Ventura.

Alice Weidel, a líder do partido de extrema-direita alemão Alternativa para a Alemanha (AfD), também foi convidada, mas será representada pelo co-presidente do partido, Tino Chrupalla.

Os líderes da extrema-direita francesa, Marine Le Pen e Jordan Bardella, não receberam convites, ao contrário do político anti-imigração Éric Zemmour. Do Reino Unido, estará o líder do partido Reform UK, Nigel Farage, defensor do 'Brexit' (processo da saída britânica da UE).

O reconhecido aliado de Trump na Europa, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, não foi convidado, com a sua equipa a justificar que a futura administração dos Estados Unidos não convidou chefes de Estado ou de Governo estrangeiros.

À semelhança de vários países europeus e como é habitual nas cerimónias de inauguração norte-americanas, Portugal será representado ao nível do embaixador, Francisco Duarte Lopes.

Empresários e multimilionários também marcarão presença: o aliado de Trump Elon Musk, dono da rede social X, da Tesla e da SpaceX; o presidente da Meta, Mark Zuckerberg, e o fundador da Amazon, Jeff Bezos.

Antecessores de Trump também estarão na cerimónia: Joe Biden, Barack Obama - que não estará acompanhado da mulher, Michelle -, Bill Clinton e George W. Bush.

O momento da posse está marcado para pouco antes das 12:00 locais (17:00 em Lisboa) no Capitólio, sede do poder legislativo, em Washington, D.C., estando previstos discursos do vice-presidente, J.D. Vance, e do presidente, Donald Trump.