17 de julho de 2017

Governo guineense lança consórcio para gerir cabo submarino


O Governo da Guiné-Bissau lançou hoje o consórcio que vai gerir o cabo submarino que vai trazer Internet de “melhor qualidade” ao país dentro de 18 meses, mas os trabalhadores da Guiné Telecom criticaram a iniciativa.

O consórcio designado Bissau Cabo, empresa que vai gerir o cabo submarino, é integrado pelas operadoras dos telemóveis móveis Orange (francesa) e MTN (sul-africana), com 51%, enquanto o Estado guineense detém os restantes 49%.

Na assinatura do memorando que cria o consórcio, o ministro dos Transportes e Telecomunicações, Fidélis Forbs disse que o projeto “é estruturante e que vai ajudar ao desenvolvimento” do país.

A representante do Banco Mundial (BM) em Bissau, Kristina Svenson, considerou como “muito importante” o projeto da instalação do cabo submarino, que irá trazer “Internet de melhor qualidade, mais rápida e mais barata” à Guiné-Bissau, dentro de 18 meses, enfatizou.

Svenson destacou o facto de, durante o exercício do ano passado, entre o Banco Mundial e a Guiné-Bissau, o projeto do cabo submarino ter sido “metade do portfólio” da instituição na sua relação com o Governo guineense.

A responsável salientou que o BM desbloqueou 35 milhões de dólares (30,5 milhões de euros) para o projeto

Os trabalhadores da Guiné Telecom criticaram a forma como o Governo partilhou o capital social da nova empresa. David Mingo, presidente do sindicato dos trabalhadores da Guiné Telecom, disse ser “inaceitável e incompreensível” que o Estado guineense “seja minoritário” num consórcio por si criado para gerir “uma infraestrutura tão importante” como é o cabo submarino.

Aquele dirigente sindical antevê ainda o fim da Guiné Telecom, porque, enfatiza, serão duas empresas estrangeiras que vão gerir o cabo da fibra ótica do país o que, alerta, será “um desastre” para a própria Guiné-Bissau.

“Em todos os países do mundo a empresa do Estado, neste caso a Guiné Telecom, é que gere toda a rede base do sistema de telecomunicações”, defendeu David Mingo.

A Guiné Telecom deixou de operar desde o inicio dos anos de 2000 devido a problemas de gestão da empresa.

Impala.pt

GUINEENSES QUEIXAM-SE DA SUBIDA DE PREÇO DOS PRODUTOS DA PRIMEIRA NECESSIDADE


A subida galopante de preços dos produtos da primeira necessidade nos mercados do país nos últimos tempos preocupa cada vez mais a população guineense.

O aumento iniciou desde princípio de Abril, depois do governo ter fixado preço mínimo de 500 cfa para compra de um quilograma de castanha de Caju.

Neste momento um saco de arroz de 50 kg que antes custava 17.500 francos cfa subiu para 20.000 franco cfa, registando um aumento de 2.500cfa. Vinte litros de óleo que era vendido entre 17.500 a 18.000 CFA subiu para 20 mil a 22 mil CFA, 1 kg de carne bovino primeira qualidade, actualmente custa 4.000CFA.

Sobre o assunto Rádio Sol Mansi, registou esta segunda-feira (17 de Julho) a opinião de alguns líderes das organizações e movimentos da sociedade.

Para o presidente da Rede Nacional das Associações Juvenis Amado Tidjane Seide, o governo deve assumir as suas responsabilidades face a subida rápida de preço dos produtos no mercado nacional.

«Governo tem que assumir as suas responsabilidades sobretudo ministério do comércio através do serviço da inspecção têm que fazer os seus trabalhos, porque não podemos estar nesta situação miserável onde um cidadão guineense vive com menos de que 500 CFA por dia e há uma subida deste tipo e governo pávido, sem tomar nenhuma medida para pôr cobre a esta situação»

No entanto, pediu ao governo e às próprias organizações dos comerciantes para assumirem as suas responsabilidades “porque temos a população que não vai conseguir aguentar este aumento”.

Na semana passada o porta-voz do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados Sumaila Djalo, durante uma conferência de imprensa para projecção da marcha da organização, criticou o governo que até então não pronunciou sobre o assunto.

“Continuamos ainda a viver na miséria, preços dos produtos alimentares subiram nos mercados abusivamente e o governo liderado pelo Umaro Sissoco Embalo, até então ficou silencioso e não sabe explicar o que está acontecer no país com a subida dos produtos da primeira necessidade a disparar todos os dias sem nenhuma resposta por parte do governo”.

A Rádio Sol Mansi sabe junto do ministério da função pública que está agendada para esta quarta-feira a reunião da comissão de concertação social para analisar a questão da subida dos preços nos mercados do país. A comissão já tinha reunido no princípio do mês sobre a mesma questão e ainda não surtiu efeito.

Por: Braima Sigá
Radiosolmansi

Capturadas 11 pirogas do Senegal empesca ilegal na Guiné-Bissau

As autoridades da Guiné-Bissau anunciaram que capturaram 11 pirogas de pescadores do Senegal que se encontravam a pescar ilegalmente em águas guineenses.


A Guiné-Bissau e o Senegal têm um acordo que permite que pescadores artesanais operem nas águas guineenses a bordo de pirogas equipadas com motores fora de bordo
André Kosters/LUSA

As autoridades da Guiné-Bissau anunciaram, esta segunda-feira, que capturaram 11 pirogas de pescadores do Senegal que se encontravam a pescar ilegalmente em águas guineenses, mas quatro conseguiram fugir depois de terem feito refém um agente guineense.

Mário Fambé, coordenador da Fiscap (entidade de fiscalização das atividades de pesca) e Sigá Batista, capitão dos Portos de Bissau, confirmaram a captura das pirogas senegalesas, mas ambos lamentaram as circunstâncias da operação.

Além de terem entrado de forma ilegal no território guineense, sem o conhecimento dos serviços de emigração, os senegaleses estavam a pescar com redes não autorizadas, explicou o coordenador da Fiscap.

Segundo Fambé, na fuga das quatro pirogas para o Senegal, os pescadores daquele país levaram um agente da Guarda Nacional da Guiné-Bissau “que fizeram refém”.

O responsável guineense indicou ter já informações em como o militar se encontra “são e salvo num hotel de Dacar” depois de ter sido posto em liberdade pelos pescadores.

Levaram o nosso militar com a nossa arma e a nossa farda, o que não podemos admitir”, disse, visivelmente irritado, o coordenador da Fiscap.

Mário Fambé espera que as autoridades políticas guineenses tomem “as medidas necessárias” para fazer ver ao Senegal que situações do género não podem voltar a acontecer.

Esta segunda-feira de manhã foram apresentadas aos jornalistas sete embarcações da pesca artesanal apreendidas, mas o coordenador da Fiscap acredita que as quatro que fugiram para o Senegal serão repatriadas pelas autoridades de Dacar “para que paguem a multa” ao Estado guineense.

Fambé lamentou as condições em que os elementos da fiscalização se fazem ao mar para o combate à pirataria, salientando que enquanto nos outros países as operações são feitas com helicópteros, aviões e barcos na Guiné-Bissau, disse, são realizadas “com pequenas embarcações”.

A Guiné-Bissau e o Senegal têm um acordo que permite que pescadores artesanais operem nas águas guineenses a bordo de pirogas equipadas com motores fora de bordo.

Mário Fambé afirma que esse tipo de pesca “é mais prejudicial” aos recursos haliêuticos em comparação com a pesca industrial.


O capitão dos Portos de Bissau, Sigá Batista, considerou que a costa marítima da Guiné-Bissau “é aliciante” para pescadores de quase todos os países da Africa Ocidental, “talvez por saberem que não há vigilância apertada”, disse.

Para Sigá Batista, é incompreensível que todos os dispositivos de fiscalização das águas guineenses se encontrem na terra firme, quando deviam estar na zona insular do país, observou.

O nosso mar está aberto e vulnerável à pirataria”, notou o capitão dos Portos de Bissau, referindo que há gente em Bissau a avisar os pescadores infratores no mar de cada vez que a fiscalização se faz às águas.

Sigá Batista afirmou que se houvesse meios os fiscalizadores podiam ter trazido “cem pirogas” em vez de sete.

Fotos: Siga Batista Observador.pt

Euro Atlantic Retira Um Voo Em Bissau E Critica Lentidão Das Autoridades


A Euro Atlantic Airways (EAA) anunciou nesta segunda-feira, dia 17 de julho, que vai suspender, a partir do próximo dia 2 de Agosto, o voo Lisboa-Bissau das quartas-feiras, “face a um excedente de oferta no mercado, mantendo a normal ligação das sextas-feiras no horário habitual”.

A companhia aérea portuguesa, que agora é propriedade do empresário Tomaz Metello, segundo notícia publicada no passado fim-de-semana pelo jornal ‘Expresso’, esclarece que mantém inalterados os propósitos de apoiar o desenvolvimento da economia guineense, por via da indústria do transporte aéreo, nas ligações deste país amigo de língua portuguesa ao exterior.

A EAA vai continuar a aguardar da parte do Governo e da Autoridade de Aviação Civil da República da Guiné-Bissau, a conclusão do processo de certificação do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, na capital deste país africano, de acordo com exigências das autoridades da União Europeia para transporte de carga aérea, de países terceiros para a Europa, refere um comunicado distribuído em Lisboa pela Euro Atlantic.

A Euro Atlantic, desde que opera em Bissau e até à data atual, nunca pode disponibilizar no mercado guineense a capacidade de transporte de carga das suas aeronaves (mínimo 10 toneladas), tendo transmitido aos seus parceiros guineenses toda a informação necessária à conclusão do dossiê. Apesar desta disponibilidade mantêm-se todos os constrangimentos que não permitem a operação de carga de acordo com a legislação internacional.

A Euro Atlantic Airways começou a  voar regularmente para a Guiné-Bissau no final do ano de 2014, na sequência de incidentes no controlo de fronteiras que levou a TAP Portugal a suspender os seus voos para esta república africana de língua oficial portuguesa, no final do ano de 2013. Em março de 2015 e depois de ter reposto o voo direto entre Lisboa e Bissau, a Euro Atlantic aumentou para duas frequências semanais as ligações entre os dois países, contando para tal com o apoio do Governo da República da Guiné-Bissau, desde há algum tempo empenhado em encontrar uma alternativa aos voos da TAP, que eram a sua única ligação direta a Portugal e à Europa, onde vivem milhares de guineenses.

A TAP Portugal depois de algumas modificações em Bissau, nomeadamente no controlo de fronteiros do aeroporto e na emissão de passaportes a nível nacional, retomou os voos entre Lisboa e Bissau a 1 de dezembro de 2016. Desde março passado que a companhia de bandeira portuguesa realiza três voos semanais, situação que deverá manter-se durante a corrente temporada de Verão IATA, com aviões Airbus A320.

A Euro Atlantic está na rota com dois voos semanais, em Boeing 767-200. O excesso de oferta leva a companhia de Tomaz Metello a recuar para apenas um voo semanal às sextas-feiras, já a partir do próximo dia 2 de agosto.

Newsavia.com

O Primeiro Ministro, Umaro Sissoco Embalo, chegou hoje à capital Belga, Bruxelas.

Logo nas primeiras horas da sua chegada, o Chefe do Governo teve um encontro com o diplomata e político sérvio Vuk Jeremić, que ocupou cargos de Ministro dos Negócios Estrangeiros da Sérvia, presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas e foi candidato ao cargo do Secretário Geral da mesma instituição internacional, para o qual o António Gutierres veio a ser eleito.


Por: Sarathou Nabian
Umaro El Mocktar Sissoko Embaló com Omar Embalo e Sarathou Nabian.

Also...

O Primeiro Ministro Umaro Sissoco Embalo, reuniu-se com o Secretário Geral do grupo ACP, o Embaixador guianês em Bruxelas, Dr. Patrick I. Gomes, eleito para o mandato entre 2015-2020.


O grupo de Países África, Caribe e Pacifico(ACP), da qual a Guiné-Bissau faz parte como membro, tem como principal objetivo, a irradicação da pobreza em países ACP.

E é também um grupo que se ocupa em definir as posições comuns dos seus estados membros em relação à cooperação com a União Europeia, segundo o estabelecido no acordo de Cotonu.

 


Por: Sarathou Nabian
Umaro El Mocktar Sissoko Embaló

.....Ser do partido PAIGC...

Assim foi o início do último dia da 1ra conferência dos jovens do sector de Mansaba.





Victor Barros

FRACASSO EM MANSABA - PAIGC DE MAL A PIOR


Para Mansaba fez-se deslocar uma expressiva caravana, composta por dois autocarros, cerca de 26 viaturas particulares todos provenientes de Bissau, fora os cerca de 35 desprevenidos que foram "arrastados" de Farim até Mansaba.

A adesão local foi o que se previa, que é o mesmo que dizer nenhuma. Os que foram (de Bissau e Farim) contudo, não deixaram de fazer a "sua" festa. Mas quando "as coisas correm mal, até os cachorros mijam em cima", e DSP, mais uma vez, não conseguiu realizar o almejado comício para a fotografia. 

Mal começaram os preparativos, os locais fizeram sentir o seu desagrado, protestaram contra o uso abusivo do nome de Mansaba por forasteiros, uma coisa levou a outra, e sem se saber como, navalhas e pistolas estavam em riste. Foram obrigados a desmobilizar a caravana.

DSP alegou não ter condições para concretizar o comício, porque (palavras dele) "... i ka problema que ticin lí...".

As imagens que se seguem, ilustram bem, a pacata localidade onde se pretendeu realizar o fracassado comício, as bandeirinhas colocadas para o efeito, ainda aí estão, e o autocarro do partido ao fundo, vem reconfirmar a nova estratégia de DSP que consiste em levar "a sua gente" para fazer a festa na em terra alheia. Pelo menos tentaram.


 


Dokainternacionaldenunciante.blogspot.sn