quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

AMESTERDÃO: Um mar de bicicletas? Amesterdão inaugura parque subaquático já amanhã

© Gemeente Amsterdam / Twitter

Notícias ao Minuto  25/01/23 

A garagem é o resultado de um projeto de quatro anos e 60 milhões de euros que permitem 'limpar' montes de bicicletas abandonadas e enferrujadas deixadas por passageiros apressados que se acumulam junto à estação central de comboios de Amesterdão.

Amesterdão tem uma resposta à procura de mais estacionamento de bicicletas com a inauguração já amanhã, quinta-feira, de sete mil novos lugares de estacionamento para bicicletas numa garagem subaquática na zona mais movimentada da cidade.

O parque é o resultado de um projeto de quatro anos e 60 milhões de euros que permitem 'limpar' montes de bicicletas abandonadas e enferrujadas deixadas por passageiros apressados que se acumulam junto à estação central de comboios de Amesterdão.

Nas filas​​ (e filas) de lugares limpos e seguras no subsolo, as bicicletas podem ser deixadas gratuitamente durante 24 horas e depois a um custo de 1 euros e 35 cêntimos durante 24 horas.

O projeto, que começou em 2019, consistiu na drenagem de um lago vizinho e, segundo o diretor do Instituto de Ciclismo Urbano da Universidade de Amesterdão, há também espaço para mais quatro mil bicicletas num novo lote do lado do porto.

Há luzes vermelhas e verdes para mostrar se há vagas disponíveis e, a partir de abril, um sistema dinâmico começará a mostrar aos passageiros qual parque de bicicletas tem espaço e quantas vagas estão livres.

“A estação central é um dos locais mais movimentados de Amsterdão”, referiu o diretor do projeto de bicicletas do município de Amsterdão, Pieter Visser, acrescentando que "muitos ciclistas usam esse precioso espaço público para pedalar e estacionar".

De acordo com Visser, "a autarquia optou por facilitar o estacionamento (neste caso, debaixo de água) para devolver o espaço público aos peões, turistas e pessoas com deficiência".

Todos os dias, mais de um terço das viagens são feitas de bicicleta em Amesterdão, e a estação central é o lar de cerca de 200 mil viagens diárias.


Mensagem de Condolências do Movimento para Alternância Democrática Madem G15, a PRS.


Mustafa Cassamá


ONU: O Produto Interno Bruto (PIB) do continente africano deverá crescer 4% este ano e 3,8% em 2024, previu a Organização das Nações Unidas (ONU) num relatório hoje divulgado.

© iStock

POR LUSA  25/01/23 

ONU estima que PIB de África cresça 4% em 2023 e 3,8% em 2024

O Produto Interno Bruto (PIB) do continente africano deverá crescer 4% este ano e 3,8% em 2024, previu a Organização das Nações Unidas (ONU) num relatório hoje divulgado.

Depois de o crescimento no continente se ter fixado em 3,7% em 2022, os países africanos registarão uma ligeira aceleração do PIB nos próximos dois anos, e uma queda na inflação, que, no entanto, permanecerá nos dois dígitos em 2023 (14,4%) e ficará em 9,6% em 2024.

Entre as várias regiões africanas, as que registarão uma maior inflação no corrente ano são o Norte de África (16%), África Ocidental (15,1%), África Austral (14,6%).

Ainda com uma inflação na casa dos dois dígitos surge a África Oriental, com 11%, e, com a menor percentagem, a região da África Central, com 3,6% de inflação em 2023.

Estas projeções integram o principal relatório económico da ONU, o 'World Economic Situation and Prospects Report 2023', que aponta ainda que o maior crescimento do PIB este ano será registado na África Oriental (5,1%), sendo seguida pelo Norte de África (4,8%), África Ocidental (3,8%), África Central (3,4%) e, por fim, a África Austral (2,3%).

Num panorama mais geral, a inflação global deverá permanecer elevada em 2023, em 6,5%, e a produção mundial desacelerará face a 2022, fixando-se em 1,9%, anunciou a ONU, pedindo aos governos que evitem a austeridade.

Segundo o relatório, uma série de choques graves reforçaram-se em 2022 - como a pandemia de covid-19, a guerra na Ucrânia e consequentes crises alimentar e energética, aumento da inflação, aperto da dívida, assim como a emergência climática -, e que continuarão a ter impacto na economia mundial em 2023.

As perspetivas económicas apresentadas pelas Nações Unidas são "sombrias" quer para as economias desenvolvidas, quer para as em desenvolvimento, onde dominam as perspetivas de recessão para este ano.

"O ímpeto de crescimento enfraqueceu significativamente nos Estados Unidos, na União Europeia e em outras economias desenvolvidas em 2022, impactando negativamente o restante da economia global através de vários canais. O aperto das condições financeiras globais, juntamente com um dólar forte, exacerbou as vulnerabilidades fiscais e de dívida nos países em desenvolvimento", analisa o texto.

Em relação a África, o relatório frisa que o continente foi atingido por uma confluência de choques, como a guerra na Ucrânia, que enfraqueceu ainda mais as perspetivas de crescimento das economias africanas, uma vez que ocorreu num momento em que os países estavam ainda a recuperar-se dos impactos da pandemia de covid-19, dos choques climáticos e de crises de segurança em alguns países.

"A parcela de países africanos com inflação de dois dígitos disparou para 40% em 2022, impulsionada principalmente por interrupções na cadeia de suprimentos e pelas consequências da guerra na Ucrânia, que encareceu os alimentos essenciais e os produtos energéticos", aponta o relatório.

Apesar de prever que os preços de exportação favoráveis beneficiarão os exportadores de 'commodities' africanos, as Nações Unidas realçam que uma desaceleração na procura global representará desafios para o continente.

"Espera-se que as pressões inflacionárias diminuam em 2023, com o aperto da política monetária em todo o continente. No entanto, os custos de empréstimos em rápido crescimento e os encargos do serviço da dívida representam riscos significativos, juntamente com a instabilidade eleitoral e a insegurança alimentar", avaliou a ONU.

ESPANHA: Homem ataca padre e sacristão com catana em Cádis. Há 1 morto e 4 feridos

© Eduardo Sanz/Europa Press via Getty Images

Notícias ao Minuto  25/01/23 

O homem de origem marroquina, que foi detido pelas autoridades espanholas, terá esfaqueado o padre depois de uma discussão. Seguiu, depois, para a igreja, onde colocou termo à vida do sacristão.

Pelo menos uma pessoa morreu e outras quatro ficaram feridas na sequência de um ataque com uma catana numa igreja de San Isidro de Algeciras, na cidade espanhola de Cádis, esta quarta-feira.

Segundo as informações preliminares, a vítima mortal é o sacristão da igreja de Nossa Senhora de La Palma, ao passo que um dos feridos, que está em estado grave, é um padre da capela de San Isidro, diz o El Mundo.

O homem de origem marroquina, que foi detido pelas autoridades espanholas, terá esfaqueado o padre depois de uma discussão, de acordo com o mesmo meio.

Depois, já na igreja de Nossa Senhora de La Palma, colocou termo à vida do sacristão Diego Valencia, naquilo que as autoridades consideram tratar-se de um ataque terrorista

De momento, desconhece-se o motivo por detrás do ataque.


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Noruega junta-se a países fornecedores de tanques Leopard 2 à Ucrânia

© Lusa

POR LUSA  25/01/23 

A Noruega vai juntar-se ao grupo de países aliados que preparam o envio de tanques de fabrico alemão Leopard 2 para a Ucrânia, como forma de apoiar a resistência à invasão russa, anunciou hoje o ministro da Defesa norueguês.

"A Noruega e o Governo apoiam a doação de tanques de guerra para a Ucrânia. A Noruega participará", afirmou Bjørn Arild Gram em entrevista à televisão estatal NRK, sem precisar o número destes carros pesados de combate a serem fornecidos.

A Alemanha autorizou o envio de carros de combate Leopard 2 para as forças ucranianas combaterem a invasão russa e aprovou os pedidos de outros países no mesmo sentido, de acordo com um porta-voz do executivo de Berlim.

"Esta decisão segue a nossa linha conhecida de apoiar a Ucrânia da melhor maneira possível. Atuamos internacionalmente de maneira altamente coordenada", declarou o chanceler alemão, Olaf Scholz, citado pelo seu porta-voz, Steffen Hebestreit.

Num comunicado, o Governo alemão declarou que, inicialmente, fornecerá à Ucrânia 14 dos seus tanques Leopard 2 A6. A Alemanha e os seus aliados deverão fornecer aos ucranianos um total de 88 tanques.

A decisão surgiu após as autoridades dos Estados Unidos anunciarem que foi fechado um acordo preliminar para enviar tanques M1 Abrams a Kyiv, para ajudar a repelir as forças russas entrincheiradas no leste da Ucrânia.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e quase oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.068 civis mortos e 11.415 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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AUSCHWITZ: Rússia excluída de comemorações da libertação de Auschwitz

©Shutterstock

 POR LUSA  25/01/23

A Rússia não foi convidada para as comemorações do 78.º aniversário da libertação, pelo Exército Vermelho, do campo de morte nazi de Auschwitz-Birkenau, devido à invasão e guerra russas na Ucrânia, anunciou hoje o museu do local.

"Tendo em conta a agressão a uma Ucrânia livre e independente, os representantes da Federação da Rússia não foram convidados para participar na comemoração do aniversário da libertação de Auschwitz deste ano", que decorrerá na próxima sexta-feira, disse o porta-voz do museu, Piotr Sawicki, citado pela agência de notícias francesa AFP.

Até agora, a Rússia sempre participou nas cerimónias que se realizam anualmente a 27 de janeiro, discursando o seu representante sempre na cerimónia principal.

O diretor do museu, Piotr Cywinski, considerou "evidente" que não podia "assinar qualquer carta ao embaixador russo em tom de convite" no contexto da guerra russa na Ucrânia, iniciada a 24 de fevereiro de 2022, há quase um ano.

"Espero que isso mude no futuro, mas temos um longo caminho a percorrer (...). A Rússia precisará de um período extremamente longo e de uma introspeção muito profunda após este conflito, para voltar aos salões do mundo civilizado", declarou, citado pela agência polaca PAP.

No dia da invasão da Ucrânia pela Rússia, 24 de fevereiro do ano passado, o museu classificou a ofensiva russa como "um ato de barbárie".

"Este ato de barbárie será julgado pela história, e os seus autores -- assim se espera -- pelo Tribunal Internacional de Justiça", indicou o museu na rede social Twitter.

Construído na Polónia ocupada durante a Segunda Guerra Mundial, Auschwitz-Birkenau é o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi de seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais foi morto naquele campo entre 1940 e 1945, juntamente com mais de 100 mil não-judeus.

Este campo onde cerca de 80 mil polacos não-judeus, 25 mil ciganos e 20 mil soldados soviéticos foram também mortos foi libertado pelo Exército Vermelho a 27 de janeiro de 1945.


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Assembleia Nacional Popular_ANP através do seu presidente Cipriano Cassama reage a morte do Presidente do PRS, Alberto Mbunhe Nambeia, líder da terceira maior força política no parlamento já dissolvido.


Radio Voz Do Povo

CIMEIRA DAKAR-2 SOBRE AGRICULTURA

Abertura hoje da cimeira Dakar 2 na qual participa o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas e actual Presidente em Exercício da CEDEAO, General Umaro Sissoco Embalo, acompanhado de uma importante delegação governamental.

Fotos que ilustram o primeiro dia da Cimeira no Centro Internacional de Conferência "Abdou Diouf".

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Guiné-Bissau junta parceiros para angariar financiamento para pesca

© Lusa

POR LUSA  25/01/23

O ministro das Pescas da Guiné-Bissau, Orlando Viegas, disse hoje que o Governo vai organizar brevemente uma mesa-redonda com os parceiros para apresentar a visão para as pescas e angariar financiamento para desenvolver o setor.

O governante guineense falava no ato da apresentação pública do plano estratégico do setor das pescas, elaborado pelo Governo, para o horizonte entre 2023 a 2027.

Orlando Viegas afirmou que o plano "vai dar continuidade a muitas das ações" previstas no documento produzido para o período entre 2015 e 2020 e que não foram executadas por falta de meios financeiros.

Referiu, no entanto, que entre as diretrizes do último plano estratégico "deve ser destacada a coragem política do Governo" em decretar, desde 2021, um período de repouso biológico e de toda a atividade de pesca na Guiné-Bissau.

O repouso biológico ocorre durante todo o mês de janeiro.

O ministro das Pescas sublinhou também que, nos últimos anos, o Governo adquiriu "mais meios" de fiscalização das águas territoriais, facto que está a ajudar o desenvolvimento do setor.

O plano estratégico apresentado promete, entre outras ações, uma atenção especial aos subsetores da pesca artesanal e industrial, bem como à aquacultura, apontada como componente que poderá gerar empregos e ajudar na segurança alimentar da população.

Por ser um país costeiro, a Guiné-Bissau "tem condições favoráveis para a aquacultura", refere o documento apresentado por um técnico do Ministério das Pescas no Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP).

No documento, é ainda referido que o país já conta com algumas experiências-piloto em aquacultura, financiadas pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, em sigla em inglês), mas que é preciso elaborar um quadro legal para esta componente.

Joe Biden vai enviar 31 tanques M1 Abrams para a Ucrânia

© EPA/Chris Kleponis / POOL

Por:  DN  25 Janeiro 2023

O anúncio acontece no mesmo dia em que a Alemanha informou ter autorizado o envio de tanques Leopard 2, de fabrico alemão, para Kiev.

Joe Biden anunciou esta quarta-feira que o governo norte-americano aprovou a entrega às forças armadas da Ucrânia de 31 tanques M1 Abrams.

"Os tanques são a prova do compromisso à Ucrânia. A Europa e os Estados Unidos estão unidos na ajuda à Ucrânia. Putin estava errado, estamos todos unidos", afirmou na Casa Branca, numa declaração sem direito a perguntas dos jornalistas.

O envio dos carros blindados será acompanhado de outras medidas, como o treino das tropas ucranianas, com o objetivo de "melhorar a sua capacidade de manobra em campo aberto" e as suas capacidades militares a longo prazo, segundo o chefe de Estado norte-americano.

Durante a comunicação, Biden aproveitou para agradecer ao chanceler alemão, Olaf Scholz, pelo envio de tanques Leopard 2 (de fabrico alemão) para a Ucrânia e garantiu que esta medida "não é uma ameaça ofensiva para a Rússia".

A decisão representa uma mudança de planos por parte da administração de Joe Biden sobre estes tanques de guerra de fabrico norte-americano, embora possa levar meses ou anos até que os M1 Abrams sejam entregues, noticiou esta terça-feira a agência Associated Press (AP).

Este anúncio acontece no mesmo dia em que a Alemanha informou ter autorizado o envio dos tanques Leopard 2 para Kiev.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e quase oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

em atualização


Crocodilo 'carrega' menino afogado e 'entrega-o' a equipa de resgate... A história inacreditável aconteceu na Indonésia. Corpo estava intacto, sem marcas de dentes.

© All Rights Reserved/Youtube/Caters Clips

Notícias ao Minuto  25/01/23 

Um crocodilo carregou o corpo intacto de um menino de quatro anos, 'entregando-o' à equipa de resgate, a cerca de um quilómetro de distância de onde ele se terá afogado.

O caso deu-se na Indonésia e está a suscitar atenção. 

O menino – identificado localmente como Muhammad Ziyad Wijaya – tinha desaparecido dois dias antes, perto do estuário de Jawa, na província de Kalimantan Oriental. 

Decorriam já as buscas pelo seu corpo quando o animal surge, com a criança 'em cima' do seu corpo.

Alguns pescadores presenciaram o momento e avistaram o réptil de 3 metros enquanto este nadava em direção ao barco, onde largou o corpo.

No vídeo - filmado por uma testemunha - que circula nas redes sociais e que o Notícias ao Minuto escolheu não publicar, pode ver-se dois homens a resgatar o corpo da água. 

Extraordinary Moment: Crocodile Carries Intact Body Of Boy, 4, Rescuers, Drowned In Indonesian River... @News-360-HD

Melkanius Kotta, líder da equipa de resgate, disse aos meios locais que acreditam que o animal "ajudou na busca pela vítima", e que o corpo estava intacto, sem marcas de mordidas. 

Ainda não se sabe o que causou o afogamento de Muhammad ou se os crocodilos no rio terão sido causa da sua morte, mas as primeiras informações são conta de que o menino caiu acidentalmente no rio enquanto brincava.


Leia Também: Túmulo egípcio com dez múmias de crocodilos causa surpresa em Assuão

BURKINA FASO: Soldados franceses saem do Burkina Faso "dentro de um mês"

© Reuters

POR LUSA  25/01/23 

A França recebeu na terça-feira o pedido da junta militar no poder no Burkina Faso para retirar as suas tropas e respeitará o prazo de um mês exigido, disse hoje uma porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.

"Na terça-feira (...) recebemos formalmente a denúncia, por parte do governo burquinabê, do acordo de 2018 relativo ao estatuto das forças francesas presentes neste país. De acordo com os termos do acordo, a denúncia produz efeitos um mês após o recebimento da notificação por escrito. Respeitaremos os termos deste acordo ao dar seguimento a este pedido", disse a porta-voz.

Na passada segunda-feira, o Quai d'Orsay tinha anunciado que aguardava esclarecimentos do Presidente do governo de transição do Burkina Faso sobre o pedido do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros para a saída das tropas francesas no prazo de um mês.

"Recebemos a nota verbal [do ministério do Burkina Faso] transmitida à nossa embaixada", disse a porta-voz do Quai d'Orsay, Anne-Claire Legendre, à agência AFP, através de uma declaração escrita.

"Como o Presidente da República [Emmanuel Macron] afirmou ontem [domingo], estamos à espera que o Presidente da transição no Burkina Faso, Ibrahim Traore, esclareça o alcance desta nota", acrescentou.

O porta-voz do governo do Burquina Faso, Jean-Emmanuel Ouédraogo, tinha afirmado, numa entrevista à Radio-Télévision du Burkina (RTB), que o que estava a ser denunciado era "o acordo que permite que as forças francesas estejam presentes no Burkina Faso".

"Isto não é o fim das relações diplomáticas entre o Burkina Faso e a França", disse.

O Burkina Faso acolhe atualmente um contingente de cerca de 400 forças especiais francesas, a força Sabre.

África. Presidente da União Africana defende fim da dependência alimentar

@Macky_Sall

POR LUSA    25/01/23

O chefe de Estado senegalês e presidente rotativo da União Africana (UA), Macky Sall, descreveu hoje a crise alimentar mundial que afeta África como algo "da maior urgência" e defendeu o fim da dependência alimentar do continente.

"É evidente que esta prioridade se tornou um assunto da maior urgência, uma vez que os nossos países estão a experimentar toda a força das alterações climáticas, a pandemia de covid-19 e uma grande guerra (Rússia-Ucrânia)", disse Sall no seu discurso de abertura na Cimeira Africana da Alimentação de Dacar 2, que está a ser realizada em Diamniadio, uma cidade em construção a cerca de 36 quilómetros da capital senegalesa.

"Se acrescentarmos a escassez de fertilizantes e o aumento dos preços (...), esta crise sem precedentes desafia-nos sobre a urgência de o nosso continente acabar com a sua dependência alimentar do mundo exterior", acrescentou.

Durante o seu discurso, Sall salientou que "a África deve aprender a alimentar-se a si própria e a contribuir para alimentar o mundo".

A este respeito, recordou o potencial agrícola do continente africano, com mais de 65% das terras aráveis inexploradas do mundo.

"É o paradoxo de um continente que continua a importar a maior parte dos seus produtos alimentares", advertiu.

Sall recordou o "compromisso voluntário" exigido na sequência do acordo dos chefes de Estado e de Governo africanos na Declaração de Maputo de julho de 2003, de consagrar pelo menos 10% do orçamento nacional ao setor agrícola.

"Face a uma crise sem precedentes, encontramo-nos numa encruzilhada. Há o caminho da 'África dos problemas', que nos mantém no 'status quo' de uma agricultura que continuará a expor-nos à insegurança alimentar altamente dependente dos riscos climáticos", indicou Sall.

"Mas há, por outro lado, o caminho da 'África das soluções' que nos coloca na perspetiva de uma agricultura moderna e nos leva para além da resiliência em direção à sobriedade alimentar", acrescentou, referindo que espera que esta cimeira de alto nível entre na dinâmica da "África das soluções".

Por seu lado, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, sublinhou hoje a necessidade de se concentrar na transformação do sistema alimentar no continente africano.

"A transformação do sistema alimentar é fundamental para aliviar a pobreza, promover a segurança alimentar, promover o desenvolvimento sustentável e criar empregos produtivos, especialmente para mulheres e jovens", disse Guterres através de uma declaração lida por um porta-voz da ONU, uma vez que não pode estar presente.

Guterres apelou à "plena implementação da Área de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA), com o seu enorme potencial para aumentar a produtividade agrícola, criar cadeias de valor agrícola e expandir o comércio, incluindo o comércio intra-africano".

Também salientou a necessidade de trabalhar para resolver "urgentemente" a crise no mercado global de fertilizantes.

"A escassez global de fertilizantes transformar-se-á rapidamente numa escassez global de alimentos este ano", advertiu Guterres.

Sob o tema "Alimentar África: Soberania e Resiliência Alimentar", este fórum decorre até sexta-feira e reunirá mais de 20 chefes de Estado e de Governo, bem como o setor privado, agências da ONU e ONG no Centro Internacional de Conferências Abdou Diouf (CICAD), em Diamniadio.

Esta cimeira de alto nível foi organizada pelo Senegal e pelo Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) para procurar soluções para o desafio da segurança alimentar em África e para reforçar a resistência a futuras crises.

Esta é a segunda edição da cimeira, a seguir à que se realizou em Dacar em 2015, que adotou a estratégia do BAD "Feed Africa: Strategy for the Transformation of Agriculture in Africa (2016-2025)".

O continente africano tem 65% das terras mais aráveis do mundo e recursos hídricos abundantes, com potencial para alimentar 9 mil milhões de pessoas no mundo até 2050, de acordo com o BAD.

Só as suas vastas áreas de savana estão estimadas em 400 milhões de hectares, dos quais apenas 10% são cultivados.

No entanto, com 249 milhões de pessoas, representa um terço da atual população mundial faminta.

Segundo o BAD, com a eliminação dos obstáculos ao desenvolvimento agrícola e a ajuda de novos investimentos, a produção agrícola africana poderia aumentar de 280 mil milhões de dólares por ano para 1 bilião de dólares até 2030.


FALECEU ALBERTO NAMBEIA PRESIDENTE DO PRS


JORNAL ODEMOCRATA 
25/01/2023  

O Presidente do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto N´bunhe Nambeia, faleceu esta quarta-feira, 25 de janeiro de 2023, no hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (antigo hospital Amadora – Sintra), em Portugal, aos 59 anos, vítima de uma doença prolongada.

A informação foi avançada aO Democrata por uma fonte partidária.

Nambeia foi reeleito Presidente do PRS no VIº congresso realizado em janeiro de 2022 em Gardete, nos arredores de Bissau.

Devido ao debilitado estado de saúde, Nambeia, depois do congresso, nomeou o antigo líder da juventude dos Renovadores, Fernando Dias, Presidente em exercício do partido.

Informações avançadas a O Democrata apontam que, nos últimos dias, o estado de saúde de Nambeia não tem evoluído positivamente, tendo sido declarada a sua morte no princípio da tarde desta quarta-feira.

A direção do PRS não se pronunciou ainda oficialmente sobre a morte do seu líder. 

Por: Tiago Seide/ Assana Sambu

Senegal. 2 anos de pena suspensa para donos de autocarros que colidiram

© Getty Images

 POR LUSA   25/01/23 

Um tribunal senegalês condenou hoje a uma pena suspensa de dois anos os dois proprietários dos autocarros que colidiram em 8 de janeiro no centro do país, acidente que provocou mais de 40 mortos.

O tribunal de Kaolack (centro) também condenou os dois arguidos ao pagamento de uma multa de 106.000 francos CFA (cerca de 163 euros cada), disse a advogada Abdy Nar Ndiaye.

Durante o julgamento, o procurador tinha pedido dois anos, incluindo um ano de pena efetiva para um dos proprietários e um ano, incluindo seis meses de pena efetiva, para o outro.

Os arguidos, presos em 13 de janeiro, foram acusados de "pôr em perigo a vida dos outros" e de falta de seguro (um deles) e de pneus defeituosos (o outro).

Além disso, alguns dos transportadores, que estão em greve há uma semana para protestar contra cerca de 20 medidas decididas pelo Governo após o acidente de 08 de janeiro, anunciaram que tinham suspendido o seu movimento na quarta-feira, após um pedido do khalifa geral da irmandade Mouride, Serigne Mountakha Mbacké, um guia religioso muito influente neste país, mais de 95% muçulmano.

Os transportadores criticam muitas destas medidas, como a proibição de autocarros e miniautocarros viajarem à noite ou a proibição de importação de pneus usados.

O acidente de 08 de janeiro em Sikilo (centro), causado por um pneu rebentado que provocou a colisão dos dois autocarros, matou 42 pessoas, de acordo com o último relatório. Em 16 de janeiro, um outro acidente no norte do país causou a morte a 22 pessoas.

Os acidentes rodoviários provocam anualmente 700 mortos no Senegal, um país com mais de 17 milhões de habitantes.

Em 2019, o Senegal tinha uma taxa de mortalidade rodoviária de 24 por 100.000 habitantes e a África subsaariana de 27 por 100.000. Na União Europeia essa taxa é de 6 por 100.000, de acordo com dados do Banco Mundial.


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© Pedro Rocha / Global Imagens

POR LUSA  14:05 - 24/01/23 

Mais de 800 quilos de cocaína foram apreendidos num navio ao largo da costa de Dacar pela Marinha senegalesa, anunciou hoje a Direção de Relações Públicas senegalesa (Dirpa).

Os 805 quilos de cocaína foram apreendidos no domingo por um "barco patrulha de alto mar" do exército, a 335 quilómetros da capital, indicou a Dirpa através de uma declaração, sem adiantar detalhes da embarcação intercetada, a sua tripulação, o seu ponto de partida ou o valor da carga.

A alfândega senegalesa anunciou, em outubro, a apreensão de 300 quilos de cocaína, no valor de quase 37 milhões de euros, num camião refrigerado do vizinho Mali.

Há muito considerada uma mera zona de trânsito para drogas produzidas na América Latina, África Ocidental e Central tornou-se também uma região de elevado consumo, de acordo com o relatório anual do Gabinete das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), publicado em junho de 2022.

"Entre 2019 e 2022 (...) foram apreendidas pelo menos 57 toneladas de cocaína em ou a caminho da África Ocidental, principalmente em Cabo Verde (16,6 toneladas), Senegal (4,7 toneladas), Benim (3,9 toneladas), Costa do Marfim (3,5 toneladas), Gâmbia (3 toneladas) e Guiné-Bissau (2,7 toneladas)", diz o relatório.


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Câmara de Comércio Indústria assina acordo, esta quarta-feira (25.01), com a empresa Innovalab.

Radio TV Bantaba

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DETIDO HOMEM QUE OBRIGA FILHO MENOR DE IDADE A TRABALHAR COMO SEGURANÇA NOTURNO

Por  pjguinebissau.com   25//01/23

Um homem morador de bairro de Hafia, arredores de Bissau, que obrigava o seu filho de 15 anos de idade a trabalhar como segurança noturno, foi detido pelos agentes da Polícia Judiciária.

O suspeito foi detido por ter espancado filho menor de idade que fazia serviço de segurança noturno numa casa que estava em construção no bairro de enterramento, que depois foi assaltada.

Na sequência do assalto, o pai responsabilizou o seu filho pelo roubo e de todos os materiais roubados, por isso espancou-o brutalmente, tendo deixado o adolescente com cicatrizes nas costas.

A Polícia Judiciária vai apresentar o homem ao ministério público na quarta-feira, 25 de janeiro, para audição e aplicação das medidas de caução.

O EX-COMISSÁRIO DE PERIGRINAÇÃO À CIDADE SANTA DE MECA, REVELA QUE, FORAM SOMENTE 11 FIÉIS NACIONAIS QUE PAGARAM ENTRE CANDIDATOS QUE FALHARAM VIAGEM

Djana Sanó, conta que os 141 fiéis muçulmanos que falharam a  peregrinação passada, já foram reembolsados os seus respetivos valores depositados, na qual a maioria é da origem de Conacri.

Embora, entre várias irregularidades denunciadas, o antigo encarregado assume a culpa de não participação dos fiéis muçulmanos na peregrinação à Meca passada.

Rádio Jovem Bissau

Papa despede clérigo francês alvo de denúncias por agressão sexual

CHADCHAI RA-NGUBPAI

Por sicnoticias.pt  25/01/23

Um religioso francês foi demitido pelo Papa Francisco após denúncias que remontam aos anos 90.

Um religioso francês da comunidade católica Irmãos de São João, Benoît-Emmanuel Peltereau-Villeneuve, que tinha sido alvo de denúncias por "graves agressões sexuais", foi demitido do estado clerical pelo Papa Francisco.

"O Papa Francisco decidiu demitir Benoît Peltereau-Villeneuve do estado clerical sem possibilidade de recurso ou interposição de recurso", escrevem os Irmãos de São João em comunicado.

Os Irmãos de São João "tomam nota desta decisão que era esperada e que veio concluir anos de procedimentos, longos e dolorosos para as pessoas em questão", acrescentam.

A CDF já tinha proferido esta sentença em 2011, mas o religioso recorreu da decisão, segundo o instituto.

Os factos alegados, que remontam "à década de 1990" no caso das vítimas mais velhas, "são numerosos e graves", em particular "no contexto do acompanhamento espiritual das irmãs de São João e das mulheres adultas", afirma o instituto.

Peltereau-Villeneuve foi "prior em Genebra durante 12 anos entre 1988 e 2008 e organizador de eventos importantes", como o Festival Agapé, um festival internacional de música e arte sacra, segundo a mesma fonte.

No início de 2008, "na sequência de denúncias", o bispo de Genebra demitiu Peltereau-Villeneuve do seu ministério e apresentou denúncia à justiça suíça, que então encerrou o processo por prescrição dos factos.

Segundo o instituto, o religioso também acionou a Corte Europeia de Direitos Humanos (CEDH) contra a justiça suíça e, em 2014, a CEDH condenou a Suíça por violação da presunção de inocência.

"Também apresentou queixa contra um irmão, uma irmã e vários leigos, acusando-os de o terem caluniado", avança o instituto.

Os Irmãos de São João têm cerca de 450 religiosos apostólicos presentes nos cinco continentes.

No passado, vários irmãos da comunidade, que são chamados de "pequenos cinzas" por causa da cor de sua roupa, foram julgados por violência sexual.

Em 2015, o instituto criou uma comissão "SOS-abuso", responsável por "tratar dos casos de abuso sexual de que os irmãos são culpados ou pelos quais estão implicados".

Em 2019, esta comissão contabilizou 27 irmãos que cometeram agressões sexuais a adultos e seis a menores, tendo Benoît-Emmanuel Peltereau-Villeneuve sido um deles, disse o instituto religioso à AFP.

CIA e Zelensky discutem assassinato de líder do Grupo Wagner? "Boa ideia"...

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Notícias ao Minuto  

Yevgeny Prigozhin ironizou as declarações, assegurando que "certamente” ajudará, se entrarem em contacto consigo.

O diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), William Burns, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, terão discutido o assassinato de Yevgeny Prigozhin, líder do Grupo Wagner, durante o encontro que ocorreu há cerca de duas semanas, na capital ucraniana. O responsável pela milícia militar reagiu, esta terça-feira, a estas informações, avançadas pelos meios de comunicação russos, ironizando que, a ser verdade, trata-se de “uma ideia muito boa”.

"Sim, estou a par. É uma ideia muito boa. Concordo que está na hora de liquidar Prigozhin. Caso entrem em contacto comigo, certamente ajudarei”, lançou o oligarca, na rede social Telegram.

O conteúdo da reunião entre Zelensky e Burns terá sido avançado por Vladimir Rogov, presidente da associação We Are Together with Russia, segundo diz a agência TASS.

Por seu turno, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, remeteu essa questão para os serviços de informação, recordando, contudo, a morte de Darya Dugina, filha do filósofo Alexander Dugin, que perdeu a vida a 20 de agosto, atribuindo responsabilidades ao governo de Zelensky.

“A Ucrânia está envolvida tanto em tentativas de assassinato, quanto em assassinatos absolutamente monstruosos. Vamos recordar as tentativas de assassinato que ocorreram, vamos recordar o assassinato de [Darya] Dugina. O envolvimento do regime de Kyiv nessas tentativas de assassinato é óbvio, portanto, há perigo para os nossos cidadãos", disse, citado pela agência TASS.

De notar que Dugina, de 29 anos, morreu na explosão do carro que conduzia na região de Moscovo, naquilo que as autoridades russas suspeitam ter-se tratado de um atentado que poderia ter como alvo o seu pai. Apesar das acusações, o regime de Kyiv negou estar envolvido.

Recorde-se também que Burns terá visitado Zelensky em Kyiv, há cerca de duas semanas, fornecendo-lhe informações quanto aos passos do regime de Moscovo no conflito tanto nas próximas semanas, como nos próximos meses. O responsável terá adiantando, contudo, que a ajuda fornecida pelo Ocidente poderá diminuir no futuro, à medida que a guerra se alastra no tempo, avançou o The Washington Post.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram 7.068 civis desde o início da guerra e 11.415 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) condenou hoje a Rússia em dois casos, por atos de tortura contra um cidadão russo residente na Chechénia e por violações de direitos humanos contra uma família de jornalistas.


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Guiné-Bissau cai em índice de governação e preocupa especialistas

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POR LUSA   25/01/23

A Guiné-Bissau desceu para a 44.ª posição do Índice Ibrahim de Governação Africana (IIAG) 2022, continuando a mostrar sinais preocupantes de declínio recente, segundo um relatório publicado hoje. 

O país está num grupo de oito, juntamente com o Burkina Faso, Essuatíni, Guiné-Conacri, Libéria, Madagáscar, Namíbia e Ruanda, que mostram sinais de preocupação porque inverteram a tendência para uma trajetória negativa ou pararam completamente o progresso.

Apesar de progressos relevantes nas categorias de "Participação, direitos e inclusão", "Segurança e Estado de Direito" e "Desenvolvimento humano", registou uma deterioração acentuada em "Bases para as oportunidades económicas", de acordo com o índice elaborado pela Fundação Mo Ibrahim. 

O Índice Ibrahim de Governação Africano (IIAG) mede anualmente a qualidade da governação em 54 países africanos através da compilação de dados estatísticos do ano anterior.  

Apesar de ter registado um progresso ligeiro de 1,1 pontos na última década, entre 2012 e 2021, a curva de crescimento que o IIAG vinha a registar desde 2014 estagnou desde 2019.  

A desaceleração, que coincide com o período da pandemia covid-19, deve-se sobretudo ao aumento de conflitos armados, repressão contra civis e retrocessos democráticos em geral, que causaram deteriorações em termos de segurança, respeito do estado de direito, participação e direitos civis.

Estes recuos anularam avanços registados em África com mais oportunidades económicas e desenvolvimento humano, em particular no acesso a cuidados de saúde. 


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