28 de novembro de 2017

Músico completo " koffi olomidé" seja bem vindo a nossa terra Guiné Bissau




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O maior escândalo financeiro na história da Guiné-Bissau conhece novos dados.

Entre Junho a Dezembro de 2015 foram movimentados no tesouro público mais de um bilhão e oitocentos milhões de francos cfas numa conta bancária no Banco da África Ocidental (BAO), resultado de um fundo proveniente de famoso “RESGATE DOS BANCOS” que, no entanto, viria a ser anulado pelo estado guineense.

Os dados constam de um mapa analítico do Ministério da economia e Finanças e revela que os valores foram movimentados por particulares sem nenhuma especificação em relação ao destino do dinheiro.

Eurizanda Cuino (ZANDA) que foi tesoureira particular de Domingos Simões Pereira, então Primeiro-ministro, figura no topo da lista e terá movimentado em diferentes operações no BAO 350 milhões de francos CFAS, seguido do empresário e Deputado Caramo Camará que movimentou na mesma instituição bancária 270 milhões de francos cfas em duas operações diferentes.

Albino Fonseca, antigo secretário-geral do ministério da economia e Finanças também consta na lista e efectuou duas operações diferentes num total de 250 milhões de francos cfas. Um desconhecido que responde pelo nome de Idrissa Candé, terá levantado de BAO em duas operações entre dois dias seguidos ou seja 11 e 12 de Agosto de 2015, 550 milhões de francos CFAS.

Academia Demba Sanó do empresário Catió Baldé, também usufruiu de 200 milhões de francos cfas numa operação efectuada no dia 16 de Novembro de 2015.

Outras figuras que movimentaram valores no Banco da África Ocidental e que constam no Mapa analítico do Ministério da Economia e Finanças, destaque para Baifaz António Correia, Tesoureiro da Assembleia Nacional Popular, Adulai Sow, Franklin Rodrigues, Aladje Tcham e Jailson Costa. O assunto já é do conhecimento do Ministério Publico.

RDN

GOVERNO DÁ MAIS DE SETECENTOS MILHÕES DE FRANCOS CFA PARA ACABAR COM AS GREVES




Para levantar a greve que assola o setor do ensino público cerca de dois meses, Governo de Umaro Sissoco Embaló deu luz verde para pagar os docentes. 

Governo disponibilizou mais de setecentos milhões de francos Cfa para liquidar as dívidas em atraso para com os professores.
A promessa motivou os dois sindicatos a levantar a greve nas escolas públicas.

O pagamento será feito em três prestações, revelou terça-feira em Bissau, o ministro da Educação, em conferência de imprensa.
Sandji Fati disse ainda que, no próximo dia seis de Dezembro o Executivo vai entregar certificados a 180 inspectores recém-formados para impulsionarem mais qualidade ao ensino público.

Sobre a carreira docente, o fulcro da exigência dos docentes, o titular da pasta da Educação garantiu apresentar o regulamento da mesma n reunião do Conselho de Ministros para anuência.

Por Notabanca; 28.11.2017

Homem condenado a maior pena da história. 472 anos de prisão

É a maior pena da história dos Estados Unidos por crimes de tráfico sexual de menores.


Um homem foi condenado a quase 500 anos de prisão, nos Estados Unidos, por tráfico sexual de menores, noticia o The Independent.

Brock Franklin, de 31 anos, geria um grupo de tráfico humano, sobretudo de menores, que atacava as suas vítimas, inicialmente, através das redes sociais.

Depois desta primeira abordagem e de se encontrarem com as crianças e mulheres, o grupo drogava e ameaça com violência as vítimas, que eram obrigadas a ter relações sexuais com os clientes do grupo. Esta relações aconteciam, sobretudo, em hotéis na zona do Colorado.

O líder do grupo foi condenado por 30 crimes, incluindo tráfico de menores, tráfico humano e prostituição infantil.

Foi condenado a 472 anos de prisão, a maior pena da história dos Estados Unidos em crimes desta natureza.

NAOM

COREIA DO NORTE - Coreia do Norte lança míssil balístico

É o primeiro teste balístico realizado pelo regime de Pyongyang desde setembro.


Coreia do Norte voltou a lançar um míssil balístico, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, que cita fontes militares. Fonte do governo norte-americano também confirmou o lançamento. 

Não se sabe, para já, que tipo de míssil foi lançado.

O míssil terá sido lançado numa zona a norte de Pyongyang e dirigiu-se para leste. A trajectória do projéctil está a ser analisada pelas autoridades sul-coreanas e norte-americanas.

Fonte do governo japonês afirma, contudo, que o míssil poderá ter aterrada em zona económica exclusiva do país. 

Este é o primeiro teste realizado por Pyongyang desde setembro, quando foi lançado um míssil sobrevoou a ilha de Hokkaido, no Japão. 

Até este último teste, a Coreia do Norte, principalmente desde abril, testou, em média, cerca de dois ou três mísseis balísticos por mês.

O teste desta terça-feira surge momento depois de fontes do governo norte-americano terem afirmado à Reuters de que Pyongyang estava a preparar um lançamento de um míssil "para os próximos dias". 

Uma das fontes ouvidas pela Reuters, diz que o governo japonês detetou sinais de rádio suspeitos nos últimos dias, vindos da Coreia do Norte. 

NAOM

ALSO...

EUA dizem que míssil balístico disparado por Pyongyang é intercontinental


O Pentágono anunciou que o míssil lançado hoje pela Coreia do Norte é um engenho balístico intercontinental, que realizou um voo de mil quilómetros.

"Detetámos um lançamento de míssil desde a Coreia do Norte. Estamos em processo de avaliação da situação e divulgaremos informação adicional quando esta estiver disponível", disse o porta-voz do Pentágono, coronel Robert Manning.

O míssil balístico intercontinental, com alcance que permite atingir território norte-americano, foi o primeiro ensaio em dois meses e meio, depois do último, de médio alcance, ter sobrevoado o norte do Japão antes de cair no mar.

"A Coreia do Norte lançou um míssil balístico não identificado em direção a leste das cercanias de Pyongsong, província de Pyongan del Sur, a norte da capital norte-coreana (Pyongyang)", revelou o Estado-maior Conjunto sul-coreano.

Os continuados ensaios com armas feitos pelo regime de Kim Jong-un, entre os quais um ensaio nuclear no passado 03 de setembro, aumentaram a tensão na zona a níveis nunca vistos depois da guerra da península da Coreia (1950-1953).

No passado dia 21, os Estados Unidos impuseram sanções contra 13 entidades encarregadas do transporte marítimo e terrestre na Coreia do Norte, com o intuito de pressionar Pyongyang para que ponha um fim aos ensaios de mísseis balísticos e às suas aspirações nucleares.

As sanções foram divulgadas um dia depois de Donald Trump ter remetido para a Coreia do Norte a lista de países "patrocinadores do terrorismo", da qual o país asiático tinha saído há quase uma década.

Depois desta decisão, o Presidente dos Estados Unidos instou o regime comunista norte-coreano a "pôr fim a seu ilegal desenvolvimento nuclear e de mísseis balísticos".

Na assembleia-geral da ONU, em setembro, Trump foi duro quanto aos programas nucleares norte-coreanos e ameaçou "destruir totalmente" a Coreia do Norte se Pyongyang continuasse com as provocações.


Por várias vezes, Trump afirmou também que não descarta uma ação militar contra o regime de Pyongyang, uma vez que, disse, anos de diálogo não serviram para nada.

DIRECTOR DA PJ PROMETE ATENÇÃO AOS CRIMES CONTRA POVO


O novo director Nacional da Policia Judiciaria (PJ) da Guiné Bissau promete lutar contra todos crimes que mexem com sentimento popular no país. A determinação de Juscelino Degol Pereira foi ouvida na cerimónia da sua investidura que aconteceu, na manhã desta terça-feira (28), em Bissau

O responsável da polícia, aponta o trabalho árduo para alcançar os objectivos de combater os males que afectam a sociedade guineense.

“Enquanto religioso, levo a peito a palavra do evangelista Mateus só com o trabalho demostrado que somos felizes. Prometo o trabalho, trabalho e o trabalho felizmente ou infelizmente o país não tem o seu quadro normativo de crime de prevenção e de investigação prioritária mas todo os crimes que mexe com sentimento popular merecerá a nossa atenção”, promete.

Degol Pereira promete também alargar a PJ para todo o território nacional para servir como antecâmara de paz social na sociedade guineense.

“Iniciaremos com um plano de acção mediato para o redimensionamento e restruturação da PJ e isso pode passar por várias valências desconcentrar de Bissau para o interior por isso é nosso sentimento que a PJ não pode ser uma polícia Judiciaria de mercado de Bandim mas sim o povo lá do interior precisa da PJ para servir como antecâmara de paz social na sociedade guineense”, sublinha.

Juscelino Degol Pereira destaca por outro lado, o investimento nos recursos humanos como prioridade para poder fazer fase as novas formas de criminalidade no país.

O ministro da Justiça, Rui Sanha, que tutela a PJ guineense considera o novo director da Polícia Judiciaria de “servidor fiel” da pátria aos interesses da colectividade, no combate sem tréguas à criminalidade.

“Espero que, com a escolha deste magistrado exemplar, o país, nomeadamente o governo, não se vai arrepender, pois terá, indubitavelmente, mais um servidor fiel da pátria, dos interesses da colectividade, no combate sem tréguas à criminalidade durante o exercício da nobre função com perspicácia, rigor e firmeza de carácter”, promete.

Juscelino Degol Pereira nomeado a 22 Novembro, pelo conselho de ministros, em que substitui no cargo, Bacar Biai, actual Procurador-geral da República.

Recorde-se que a PJ guineense tem vindo a realizar várias operações como "Morte Lenta" que motivou nas apreensões de centenas de medicamentos falsificados em Bissau e Gabú, no leste, assim como desmantelou uma rede de desvio de dinheiro proveniente de impostos em conluio com alguns bancos comerciais do país entre outros.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Manuel Iambi
Radiosolmansi

União Europeia - África: Educação para conter a migração

'Investir na Juventude para um futuro sustentável', é o lema da quinta cimeira da União Africana-União Europeia (29/30.11), em Abidjan. Os temas principais são a migração e a segurança, mas também o futuro dos jovens.

Campo de refugiados em Nakivale, Uganda

As aulas para refugiados no Uganda, quando acontecem, estão a ser realizadas em barracas ou em baixo de árvores. Não existem escolas para todos. Há quatro anos, Natalia Mbisimo Peace e sua família fugiram da guerra civil no Sudão do Sul rumo ao país vizinho, Uganda. "Desde então, eu não fui mais para a escola", contou a jovem hoje com 20 anos. Ela espera que um dia possa continuar seus estudos. Essas declarações também fizeram parte de um recente encontro entre a jovem Peace e representantes da União Europeia e das Nações Unidas em Bruxelas. Com isso, a jovem refugiada pretende chamar atenção para as questões de sua geração.

Educação como resposta

Natalia Mbisimo Peace do Sudão do Sul vive atualmente no Uganda

"Educação é o que mais precisamos", afirmou Peace. Mesmo quando há aula, muitas crianças e jovens não podem comparecer. Eles têm outras responsabilidades. Como, por exemplo, buscar água para suas famílias. Mohamed Malick Fall, da UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância, dá toda razão à jovem. Mas a situação no Uganda não é uma exceção. Em seu próprio país, na Nigéria, o problema é ainda mais evidente.

"Somente na Nigéria, cerca de 10 milhões de crianças não vão à escola. Isso significa um quinto de todas as crianças que não têm acesso à educação em todo o mundo", calculou Fall. Tanto na Nigéria quanto no Uganda, são os conflitos violentos que mantêm as crianças longe da escola. "No Norte, enfrentamos grandes problemas com a organização terrorista muçulmana Boko Haram", revelou Fall.

"Meninas são forçadas a casar desde muito cedo. Aos 20 anos, elas já têm cinco ou seis filhos", disse Fall. E então, o sonho de estudar é enterrado em definitivo. Ainda assim, as mudanças climáticas, com seus consequentes desastres naturais, como, por exemplo, a seca, são outros agentes do problema. Fall preocupa-se, sobretudo, com o que está para vir. De acordo com as previsões da ONU, a população da Nigéria deve atingir os 400 milhões de habitantes até 2050. E nos próximos 80 anos a população de África deverá quadruplicar. Aproximadamente, um em cada dois africanos vai ter menos de 15 anos. Fall adverte para que medidas urgentes sejam tomadas agora. 

Oferta de trabalho ao invés de fuga

A União Europeia está preocupada com o futuro dessa população num continente confrontado com o terrorismo, a fome, a má governação ou ainda as catástrofes climáticas. "É crucial que as crianças em África tenham acesso à educação", afirmou o comissário da União Europeia, Christos Stylianides, em entrevista à DW. Ele é responsável pelo departamento de ajuda ao desenvolvimento da União Europeia. Somente através da educação é possível mostrar aos jovens que "eles têm um futuro em África, que existe esperança para eles e para suas famílias", asseverou o político. Por isso, Stylianides aumentou o orçamento para educação oito vezes. "No entanto, isso ainda não é suficiente para dar conta de toda a demanda", destacou Stylianides.

"África precisa assumir a responsabilidade do seu futuro”, disse Cécile Kyenge

Cécile Kyenge sabe bem o que acontece quando os jovens em África não conseguem ter uma perspectiva. Eles migram. Ela foi ministra da Integração na Itália e responsável por milhares de migrantes, que aportavam anualmente no país pelo mar mediterrâneo. Atualmente, deputada no Parlamento Europeu, ela é responsável pela Cooperação com a África. No entanto, para ela, somente educação não vai resolver a questão. "Os jovens deixam a África porque eles não enxergam uma perspetiva diante de tantos problemas políticos, legais e económicos", explicou Kyenge.

É por isso que a questão da migração deve ser confrontada em diferentes níveis. Os jovens precisam ter uma chance de construir uma carreira onde vivem. "Acredito que as empresas europeias, que já estão presentes em África, poderiam oferecer mais oportunidades de emprego para esses jovens", avaliou Kyenge. E, para aqueles que não conseguem vislumbrar um futuro no seu país, é preciso garantir rotas seguras e legais para a Europa, para que eles não morram mais afogados no mar mediterrâneo.
    
"África precisa assumir a responsabilidade de seu futuro”

Kyenge espera que as próximas cimeiras entre os chefes de Estado europeus e africanos, como esta que arranca nesta quarta-feira (29.11), na Costa do Marfim, tragam resultados concretos. Quem sabe assim o número de pessoas que arriscam suas vidas pelo sonho de ter mais dignidade na Europa não diminui? Mas a deputada não está confiante. Ela não acha que apenas a Europa seja responsável pela solução dos problemas. "Chegamos num ponto em que a África também deve assumir a responsabilidade do seu futuro e assumir o controle da situação", advertiu Kyenge. Como exemplo, a eurodeputada citou a luta contra os ditadores. Ela salientou, entretanto, que a Europa não deve, por isso, deixar a África sozinha.

Mohamed Malick Fall, da UNICEF

Mohamed Malick Fall, da UNICEF, também considera importante que as mudanças necessárias sejam feitas pelos africanos. A partir daí, a União Europeia pode e deve apoiar a África. Fall está convencido de que as primeiras melhorias já são visíveis. "Na Nigéria, por exemplo, onde o Boko Haram está ativo, vejo todos os dias jovens professores, médicos e enfermeiras que realizam seus trabalhos sob risco de vida constante", contou.
      
"Mas não é por isso que se pode cometer o erro de pensar que esses problemas vão ser solucionados rapidamente", avisou Fall. Mesmo assim, ele permanece otimista: "Toda iniciativa que visa ajudar essas sociedades em áreas de conflito ou que tenham passado por desastres naturais a reconstruirem-se é um passo na direção certa. Tais ações podem dar mais esperança aos jovens em África. E assim diminuiria a quantidade de pessoas deixando tudo para trás para tentar a sorte na Europa", concluiu.

Dw.com/pt

UM EM CADA 10 COMPRIMIDOS VENDIDOS NOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO SÃO FALSOS

Cerca de um em cada 10 medicamentos nos países em desenvolvimento são contrafeitos ou não cumprem os requisitos mínimos, revela o Sistema Mundial de Vigilância e Monitorização de produtos médicos de qualidade inferior e falsificados (GSMS), da OMS.


De acordo com o sistema criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), estes medicamentos são usados para tratar doenças como a malária e pneumonia, e, provavelmente, responsáveis pela morte de dezenas de milhares de crianças.

Esta é a primeira tentativa por parte da agência de saúde da ONU de abordar o problema, com cerca de 100 estudos realizados por especialistas, envolvendo cerca de 48.000 produtos médicos, sendo que 65% dos considerados falsificados eram usados para tratar malária.

“Imagine uma mãe que não come, ou dispensa outras necessidades básicas, para pagar o tratamento do seu filho, sem saber que esses medicamentos não cumprem os requisitos mínimos ou são falsificados, e que esse mesmo tratamento causa a morte do seu filho. Isto é inaceitável”, apontou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Problema responsável por 116.00 mortes por malária

Segundo o responsável pela agência, este problema afeta os países mais pobres, nos quais entre 72.000 e 169.000 crianças podem estar a morrer de pneumonia todos os anos, depois de receberem fármacos falsos. Também os cientistas da Universidade de Edimburgo, e da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres afirmaram que esta contrafação de remédios pode ser responsável por mais de 116.00 mortes de malária, principalmente em países da África subsariana.

Em 2013, a OMS lançou um sistema global de monitorização voluntária, tendo recebido cerca de 1.500 queixas de medicamentos problemáticos, que incluíam fármacos para doenças do coração, diabetes, problemas de fertilidade, doenças mentais e cancro, tal como vacinas falsas contra a febre-amarela e a meningite.

A instituição considerou ainda que essa base de dados foi responsável por salvar a vida de dezenas de crianças no Paraguai, depois de uma analise ter mostrado que tinham sido contaminas por um medicamento para a tosse, que continha a mesma droga que tinha causado a morte de 60 adultos no Paquistão, meses antes, em 2013.

A OMS acredita que os países têm gasto cerca de 30 biliões em medicamentos contrafeitos.

lifestyle.sapo.pt

ANP denuncia tentativas de assassinatos




Ditaduraeconsenso.blogspot.sn

Parlamento guineense denuncia plano de assassinato dos líderes da Assembleia e do PAIGC


A denúncia de alegada tentativa de assassinato dos líderes da Assembleia Nacional Popular (ANP) e do PAIGC consta num um comunicado da assessoria de imprensa de Cipriano Cassamá. 

Na nota, o gabinete explica, citando fontes não identificadas, que durante as manifestações de 16 e 17 do mês corrente, realizadas pelo Coletivo de partidos democráticos, esteve em curso um plano para a eliminação física de Cipriano Cassamá e Domingos Simões Pereira.

De acordo ainda com a nota, com a “frustração” do plano, a estratégia passa agora pelo recurso a atentado bombista.

Segundo o gabinete de Cipriano Cassamá, no mesmo plano, alguns operacionais da Polícia Judiciária estão a ser utilizados para fazer trabalho contrário ao seu mandato legal. 

Neste sentido, sublinha a nota, os referidos operacionais têm convocado, desde outubro último, sem conhecimento dos responsáveis da ANP, os funcionários do parlamento, em flagrante violação das leis da república. 

O gabinete de assessoria de imprensa de Cipriano Cassamá considera “vergonhoso e perigoso” aquilo que considera “instrumentalização da Polícia Judiciária”. 

Iancuba Danso
Por E-global

JORNALISMO na GB & António Nhaga/Zique Choaib

DSP - JBV

António Nhaga, não brinques com a Justiça guineense! Ser jornalista não é sinônimo de bandidagem, ok?

Jornalista é para informar, educar, sensibilizar, moralizar, e, acima de tudo, neutro na difusão da própria notícia que difunde.

Jornalista não é instigador; não é advogado; não é mercadoria; não é ponte; não é comerciante.

Tu Nhaga, sabes quanto ganha o Zique Choaib e companhia limitada ao serviço de Domingos Simões Pereira ao longo dessa crise do PAIGC de nhu DSP?

Sabes o perigo que esse comportamento de certos jornalistas guineenses tem causado para ao Estado e ao povo guineense?

Um jornalista não pode ser notificado para ser ouvido?

Será que os jornalistas estão livres perante a justiça, ou és tu e a tua ordem de jornalistas que querem sacudir poeira no rosto do povo limitado?

Afinal o que significa CENSURA para ti (António Nhaga)?

Lugar do bandido é na CADEIA, não na rádio/jornal!



Abel Djassi

Comunicação Social - Jornalista Nicolau Gomes saiu do Ministério Público “sem medida de coacção”, diz seu advogado

Bissau, 28. Nov. 17 (ANG) – O jornalista guineense Nicolau Dautarim Gomes foi hoje ouvido na Procuradoria-Geral de República, “por suspeita de injúria e difamação à um cidadão, sem ser alvo de nenhuma medida de coacção”.

A informação foi dada à imprensa, pelo seu advogado, Luís Vaz Martins, momentos depois da audição que durou mais de duas horas.

“ O meu constituinte foi ouvido por suspeita de crime de difamação e injúria contra um cidadão, um alto funcionário do Ministério da Saúde, por ter alegadamente ter dito na rádio que este terá promovido nepotismo na referida instituição”, detalhou Vaz Martins.

Abordado sobre o desfecho desta situação judiciária, o jurista disse “acreditar na inocência” do seu constituinte e na verdade dos tribunais.

Ainda, sobre este facto, o Presidente interino do Sindicato Nacional dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social, Domingos Sanca e o Bastonário da Ordem dos Jornalistas, António Nhaga, para além de manifestarem solidariedade ao jornalista, exortaram aos profissionais da comunicação social a continuarem a trabalhar na base de isenção, respeitando a lei e, sem no entanto, temerem as intimidações.

Para o proprietário da estação emissora Bombolom FM, Agnelo Regala, as vezes “se pretendem levar os jornalistas a censura”.

 “Há necessidade de os jornalistas serem firmes na informação com verdade, dentro dos limites éticos”.

Nicolau Dautarim Gomes, jornalista de profissão, é igualmente apresentador do programa matinal “Aló Guiné” da Rádio Privada “Bombolom FM”.

ANG/QC/SG

Função pública - Funcionários da Petroguin em greve para exigir pagamento de salários em atraso

Bissau, 28 Nov 17(ANG) – O Sindicato de Base da Empresa Nacional de Pesquisa e Exploração Petrolífera(Petroguin-EP), decretou uma greve de três dias iniciada segunda-feira para exigir ao patronato o pagamento de três meses de salário em atraso e à segurança social.


Em declarações à ANG, o porta-voz do Sindicato da Petroguin, Fredy Laurenço Soares da Gama afirmou que os funcionários da empresa são mensalmente descontados seus ordenados mas que esses descontos não  são entregues à Segurança Social há mais de um ano.

“A Petroguin já acumulou uma dívida muito excessiva com a Segurança Social no valor de cerca de 119 milhões de francos CFA, o que tem impedido aos funcionários auferirem os seus direitos de assistência médica e medicamentosa suportada, em parte, pela Segurança Social”, lamentou.

Aquele responsável sindical salientou que outros motivos fortes das suas reivindicações têm a ver com a má gestão da empresa, acrescentando que neste momento estão a assistir disparos de contratos laborais sem preenchimento de critérios adoptados pelo  Conselho de Administração.

“Uma outra preocupação que queremos ver confirmada se relaciona a  ofertas de viaturas que estão a ser feitas pela Direcção da Petroguin à  pessoas que não pertencem à empresa, enquanto que  funcionários estão há meses sem receber os seus salários”, informou.

Fredy Soares da Gama, sublinhou que existem ainda muitas situações para se esclarecer  por parte da Direcção da Petroguin, uma  empresa  fundamental para o desenvolvimento do país e que está a ser arrastada para a falência.

“Hoje a empresa está tecnicamente falida e sem credibilidade junto das instituições financeiras,  Bancos e outras que concedem créditos”, disse.

Referiu  que a Petroguin lida com empresas estrangeiras do ramo da pesquisa de hidrocarbonetos e que para que estas continuem a interessar em fazer os seus trabalhos no país exigem um parceiro nacional credível.

“Para atrair essas empresas é preciso  que a Petroguin tenha uma Direcção competente e séria”, disse o porta-voz do Sindicato de Base da Petroguin.

ANG/ÂC/SG
A informação que nos chega é que esta desconhecida rapariga sem vida foi jogada perto de uma loja às 05:00 da manhã, ao longo da junção manjai kunda, depois de ter sido espancada, violada e morta por seus prisioneiros.

Esta informação é fornecida para a polícia da gambia e para o público em geral para investigar e trazer os culpados e os fugitivos à justiça. Como te nós agora, ninguém sabe onde estão os pais ou parentes desta rapariga....???


The Gambia Today

Nota de saudação ao II Congresso da JAAC, sob o lema: Congresso da Reestruturação e Redinamização da JAAC – Reserva segura e combativa do PAIGC.

Camaradas Membros da Direção Superior do Partido
Camaradas Combatentes da Liberdade da Pátria
Camaradas da Direção Cessante da JAAC
Ilustres Convidados
Camaradas Congressistas,
Jovens, Camaradas

Devem estar a sentir o pulsar deste momento, e devem ter orgulho em estar presentes pois estão fazendo história e devem assumir sem reservas nem hesitações o mérito e a responsabilidade pelo feito.

Pela segunda vez desde a sua criação a 12 de Setembro de 1974, a nossa organização juvenil, portando o nome do fundador da nossa nacionalidade, a JAAC, está reunida em Congresso. A primeira foi a 34 anos, pelo que, este é praticamente um ato de refundação e ainda por isso, a pertinência do lema escolhido: Congresso da Reestruturação e Redinamização da JAAC – Reserva segura e combativa do PAIGC!

Os meus parabéns em nome da direção superior do partido, em nome dos fundadores dessa organização juvenil, em nome de todos os militantes e simpatizantes do PAIGC.

Parabéns e um grande reconhecimento que são devidos a um dos nomes maiores na história desta organização e que 43 anos volvidos, ainda cá está, firme e disponível, a dar o seu contributo na preparação dos jovens militantes, reserva do partido. Refiro-me ao Camarada Adriano Ferreira, mais conhecido por Atchutchi, supervisor dos trabalhos preparatórios deste congresso;

Parabéns e um grande reconhecimento também são devidos ao Camarada Imani Umoja, Presidente da Comissão Organizadora deste congresso e a toda a sua equipa de trabalho, pelo espírito de abnegação e militância. Pan-africanista e revolucionário convicto e que não olhou aos meios ou à sua falta, mas à missão de conduzir a bom porto esta responsabilidade de dotar a JAAC de uma nova vida, rejuvenescida e determinada a defender e servir o partido, preparando-se para no futuro o dirigir, com conhecimento dos seus princípios e valores;

Parabéns e um grande reconhecimento devidos aos Camaradas Victor Naneia e Matias da Silva, respetivamente coordenador e adjunto do Secretariado nacional da JAAC. Foram muitos e longos anos de um trabalho de sacrifício e muita resistência, mas chegado o momento de passar o testemunho, abraçaram com o mesmo entusiasmo e altruísmo a tarefa de motivar e preparar os jovens a assumir esta nova etapa. Uma moção de louvor e reconhecimento a eles e a todos os membros da então Comissão Central assim como de todo o Secretariado cessante, é-lhes devido.

Mas o maior louvor e reconhecimento será sempre para vós os jovens, pela coragem neste momento conturbado e algo indefinido, de responderem presente à Vossa obrigação histórica e assumir o próprio destino em mãos. A história vos renderá justiça e marcará nos seus anais o nome de cada um que se chegou á frente e jurou servir o partido no melhor da sua competência e capacidades e ainda se preparar, moral e eticamente, para proporcionar a esta nação forjada na luta uma alternativa digna e de honra.

Neste momento em que se clama pela necessidade de um retorno aos nossos fundamentos ideológicos, vós assumis a linha da frente enquanto nova geração de dirigentes e assim ofereceis uma importante base de sustentação e sustentabilidade para o reforço do partido e para o futuro deste país.

Com esta agenda de reestruturação e redinamização assumida pela sua reserva segura e combativa, o PAIGC pode garantir sem reservas, a defesa dos seus valores e princípios: “Não esconder nada as nossas populações, não mentir e combater a mentira, não disfarçar as dificuldades, os erros, os insucessos, não acreditar em vitórias fáceis, nem nas aparências. Praticar e defender a verdade, sempre a verdade diante dos militantes, dos responsáveis do Povo, sejam quais forem as dificuldades que o conhecimento da verdade pode criar” – Cabral proclamou ser essa a nossa ideologia, e nós assumimos ser essa a base pela qual nos propomos:
♣ Criar condições para que os jovens conheçam e respeitem os feitos históricos deste povo e tenham consciência da sua herança, ou seja, da sua responsabilidade;
♣ Permitir que o PAIGC possa traduzir no seu programa de governação todas as espectativas e aspirações dos jovens deste país que representam quase 70% da nossa população;
♣ Assegurar que a construção do bem-estar se faça de forma harmoniosa e sustentável pois baseada no saber e no trabalho honesto e abnegado dos seus melhores filhos;

Jovens, Camaradas

Este percurso que agora culmina com a realização do II Congresso foi feito de superação e provas de empenho e determinação. Ou seja, não tem sido fácil e ninguém garante que será fácil daqui para a frente. Tiveram e vão continuar a enfrentar adversidades e desafios de vária ordem:

Adversidades materiais por faltas de espaço e de instrumentos de trabalho para realizar as tarefas a que se propõem, incluindo transporte de e para as localidades aonde precisam encontrar as respetivas estruturas. Em interação com alguns dos vossos elementos, ouvi relatos impressionantes, de quem passou dias consecutivos sem tomar banho porque tinha de andar de sol a sol para estar no sitio marcado para as reuniões; de quem ficou jornadas inteiras sem comer e a trabalhar, simplesmente porque não havia comida ou porque parar podia significar o a perda de todo o trabalho feito e desmotivar a equipa;

Dificuldades de mobilização das equipas, porque de tão longo o tempo em que deixamos de escutar, de dialogar e enquadrar os jovens, comunidades inteiras deixaram de se identificar com a nossa linha de pensamento e de ação. Resistência das bancadas e grupos de amigos que consideram tempo perdido esta dedicação ao partido de Cabral, que não olha para vós e aonde (dizem eles) a fila é demasiado longa, contrariamente a outros partidos com promessas do imediato e com cosméticas muito atraentes.
Dificuldades e adversidades legais e estatutárias nas diferentes fases de escolha de delegados para este congresso pois pelo tempo decorrido, os próprios estatutos e princípios passaram a se contrariar em alguns aspetos e, a sua análise rígida incorre em bloqueios, enquanto que a sua não observância escrupulosa, em riscos de incumprimento.

Tiveram e têm razões suficientes para deitar a toalha ao chão e desistir desta missão. Aliás mesmo nestes dias do congresso, vão estar à prova tanto a Vossa capacidade de adaptação à realidade, a vossa imaginação para superar problemas de procedimentos, como ainda a de produzir grandes consensos para se poder avançar e chegar a bom porto. Muitos chegarão ao ponto de saturação e vão querer arrastar a equipa para a desistência.

Terão ainda distrações e ameaças, de gente lá fora e talvez mesmo de alguns cá dentro pretendendo que o Vosso exercício é em vão e que tudo irá por água abaixo tal como a própria direção do partido.

Perante todas estas adversidades, perante tantos obstáculos e ameaças, tal como tudo na vida, têm sempre no mínimo duas opções: a de fixarem os problemas e dar por finda a Vossa aventura politica. Assumir que de nada valeu todo o sacrifício; ou, assumir a condição e o Estatuto de “continuador de Cabral”, capaz de enquadrar todas as vicissitudes, enfrentar e derrotar todas as adversidades, transpor todas as barreiras e obstáculos e, em nome dos ideais da liberdade e da emancipação militante, cumprir a sua missão histórica, afirmando-se como reserva segura e combativa do PAIGC.

Ao adotarem esta segunda via, abrem uma nova página na vida e no percurso da JAAC e que se irá traduzir na materialização dos anseios e aspirações de toda a juventude deste país. Com essa postura resgatam o sonho do jovem guineense e projetam no futuro a sua condição de mulheres e homens dignos, que não baixam a cabeça, e lutam até a última gota de suor e energia para a missão e objetivos que assumiu.

Camaradas Congressistas,

Permitam que abra aqui um espaço para desta tribuna repudiar e condenar sem reservas, as atrocidades que têm sido divulgadas, presumivelmente a acontecerem no momento presente na Líbia e tendo com alvos, jovens negros da África Subsaariana. Exigimos de todos os governos africanos, da CEDEAO e da União Africana uma tomada de posição clara e inequívoca para resgatar os nossos jovens e traduzir em justiça todos os perpetradores desses atos tão ignóbeis, e que atacam profundamente tanto a nossa condição humana como a nossa dignidade como civilização.

Camaradas da Direção Superior do partido
Ilustres Convidados
Jovens, Camaradas

A terminar, declaro abertos os trabalhos do II Congresso da Juventude Africana Amílcar Cabral, e convido a todos a embarcarmos nesta ventura de rejuvenescimento da nossa organização e o compromisso de materialização das deliberações que daqui sairão e para as quais auguro inspiração e coragem.

Sejam ousados na Vossa ambição perseverantes na vossa dedicação e realistas nas vossas conclusões.

Bem-haja a todos,

Viva a JAAC
Viva o PAIGC
Viva a juventude Guineense
Viva a Guiné-Bissau

Fonte: Domingos Simões Pereira