Radio Voz Do Povo
Por cnnportugal.iol.pt, 25/11/2024
Em Portugal, a maior percentagem foi observada entre as mulheres dos 30 aos 44 anos (24%)
Uma em três mulheres (31%) entre os 18 e os 74 anos sofreram violência física ou sexual na União Europeia (UE), com Portugal a apresentar a terceira menor taxa de queixas (19,7%), divulgou esta segunda-feira o Eurostat.
De acordo com o inquérito sobre a violência baseada no género, cerca de 50 milhões de mulheres na UE dizem ter já sofrido violência física (incluindo ameaças) ou sexual na idade adulta, com a Finlândia no topo da tabela (57,1%), seguida pela Suécia (52,5%) e a Hungria (49,1%).
No extremo oposto, encontram-se a Bulgária (11,9%), a Polónia (16,7%), Portugal e República Checa (19,7% cada), com as menores taxa de inquiridas a responderem ter já sofrido de violência física ou sexual.
Na média europeia, as mulheres mais jovens (dos 18 aos 29 e dos 30 aos 44 anos) são as que mais dizem sofrer de violência (35%), seguidas pelas entre os 45 e os 64 anos (31,2%) e pelas dos 65 aos 74 (24,2%).
Em Portugal, a maior percentagem foi observada entre as mulheres dos 30 aos 44 anos (24%), seguindo-se as com idade entre os 18 e os 29 (22,4%), os 45 e os 64 anos (22,6%) e as mulheres entre os 65 e os 74 anos (14,5%).
O inquérito conjunto do serviço europeu de estatísticas (Eurostat), da Agência Europeia dos Direitos Fundamentais e do Instituto Europeu para a Igualdade de Género, foi hoje divulgado no âmbito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, hoje assinalado.
Por Voaportugues.com
Anna Kosstutschenko reuniu-se com a família, enquanto recorda como quase três anos de guerra transformaram as suas vidas. A reportagem é narrada por Álvaro Ludgero Andrade
© Iémen Por Lusa 24/11/2024
As forças armadas russas recrutaram centenas de combatentes iemenitas para lutar na Ucrânia, revelou hoje o jornal Financial Times (FT), ligando esta operação aos rebeldes huthis do Iémen.
De acordo com o jornal britânico, citado pelas agências internacionais, mercenários iemenitas garantiram que lhes foram prometidos altos salários e até nacionalidade russa em troca de lutarem ao lado das tropas russas na Ucrânia.
Uma empresa ligada aos rebeldes xiitas huthis (apoiados pelo Irão) terá atuado como intermediária até à chegada dos combatentes à Rússia, onde foram então incorporados no exército e enviados para as linhas de frente na Ucrânia, acrescenta o FT.
O enviado especial dos Estados Unidos para o Iémen, Tim Lenderking, confirmou ao jornal que a Rússia mantém contactos ativos com os huthis para a troca de armas, embora não tenha dado mais detalhes.
O eventual recurso a mercenários iemenitas por Moscovo está a ser interpretado como um sinal da presença crescente de soldados de outras nacionalidades na linha de combate no conflito com a Ucrânia devido à relutância do Governo russo em decretar uma mobilização geral no país.
O jornal britânico recorda que já foi registada a presença de mercenários do Nepal e da Índia no conflito na Ucrânia, além de cerca de 12.000 soldados norte-coreanos enviados para apoiar as tropas russas na defesa da região fronteiriça de Kursk, alvo de uma ofensiva do exército ucraniano em agosto passado que levou ao controlo de várias localidades.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
Por ecowas.int 25 Nov, 2024
Excelência a Senhora Damtien TCHINTCHIBIDJA, Vice-Presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), e Sua Excelência o Senhor Mamadou Oury BAH, Primeiro-Ministro e Chefe do Governo da República da Guiné, procederam ao lançamento oficial do Centro Nacional de Coordenação do Mecanismo de Alerta Precoce e de Resposta aos Riscos de Segurança da República da Guiné.
O evento reuniu representantes do Governo guineense, parceiros técnicos e financeiros, como a Cooperação Alemã (GIZ), a União Europeia (UE) e o sistema das Nações Unidas, além de atores da sociedade civil e especialistas em gestão de riscos. Este centro, fruto de uma estreita colaboração entre a CEDEAO e as autoridades guineenses, insere-se no âmbito do Mecanismo Regional de Alerta Precoce da CEDEAO, com o objetivo de dotar a Guiné de ferramentas avançadas para detetar, analisar e prevenir crises que possam afetar a vida das populações. Este mecanismo, que pertence ao Estado guineense, reflete também o compromisso da Guiné em adotar uma abordagem regional integrada de prevenção e resiliência.
Durante o seu discurso, Sua Excia Damtien TCHINTCHIBIDJA expressou a gratidão da CEDEAO ao Chefe de Estado, General Mamadi DOUMBOUYA, ao Governo e ao povo da Guiné pela hospitalidade e pelo empenho constante em prol da integração regional. Saudou ainda o compromisso do Primeiro-Ministro, Sua Excia Mamadou Oury BAH, em trabalhar por um ambiente pacífico que garanta aos cidadãos guineenses a segurança e a paz que almejam.
“A criação deste centro nacional em solo guineense constitui uma etapa crucial na concretização dessa aspiração. Este mecanismo de reforço da prevenção de conflitos que hoje lançamos oficialmente representa também um avanço significativo na arquitetura de paz e segurança da Guiné e da região da CEDEAO”, sublinhou a Vice-Presidente.
“Este Centro é mais do que uma infraestrutura. É um símbolo do compromisso coletivo da CEDEAO e da República da Guiné para construir um futuro mais seguro e próspero para as populações. A CEDEAO continuará a apoiar a Guiné nos seus esforços para garantir a segurança e o bem-estar dos seus cidadãos”, afirmou a Vice-Presidente da Comissão.
Após o lançamento oficial, realizou-se a primeira reunião estatutária do centro, presidida por Sua Excelência o Primeiro-Ministro. Nesta sessão inaugural, foram apresentados aos membros do Conselho os mecanismos regionais e nacionais de alerta precoce e os modos operacionais do centro.
Esta reunião inaugural marca um avanço significativo para a Guiné, que agora dispõe de um sistema robusto e inovador para a detecção e prevenção de crises. Com este mecanismo, a Guiné insere-se numa dinâmica regional alinhada com as diretivas da CEDEAO para a prevenção de crises e fortalecimento da resiliência.
A CEDEAO reafirmou o seu compromisso em fornecer apoio técnico contínuo e reforço de capacidades para apoiar a Guiné no alcance dos seus objetivos estratégicos. Este parceria reflete a prioridade dada à segurança e ao desenvolvimento sustentável em toda a região da África Ocidental.
Agora totalmente operacional, o Centro Nacional de Coordenação posiciona-se como um ator-chave para fortalecer a segurança humana, promover a resiliência das populações e contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável da Guiné.