28 de junho de 2022

MISSÃO DA ONU CHEGA QUARTA-FEIRA A BISSAU PARA AVALIAR NECESSIDADES ELEITORAIS

 JORNAL ODEMOCRATA  28/06/2022

Uma missão de avaliação das necessidades eleitorais da Guiné-Bissau chega quarta-feira a Bissau, para analisar o ambiente global de preparação das legislativas e assegurar assistência das Nações Unidas, refere um comunicado divulgado esta terça-feira, 28 de junho de 2022, pela organização internacional.

“O principal objetivo da missão será avaliar o ambiente global na preparação das próximas eleições, identificar necessidades eleitorais específicas à situação do país, para assegurar que qualquer eventual assistência das Nações Unidas seja adaptada às necessidades da Guiné-Bissau”, lê-se na nota.

Segundo o documento, a equipa vai ser liderada pela Divisão de Assistência Eleitoral e inclui representantes do Departamento de Assuntos Políticos e de Construção da Paz, do Departamento de Operações de Paz, do Gabinete das Nações Unidas para a África Ocidental e Sahel e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

Durante a sua permanência em Bissau, que termina em 07 de julho, a missão vai realizar encontros com as autoridades governamentais, eleitorais, partidos políticos com e sem assento parlamentar, autoridades judiciais, sociedade civil, grupos de mulheres e jovens e missões diplomáticas.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, marcou eleições legislativas antecipadas para 18 de dezembro, depois de ter dissolvido, em maio, o parlamento guineense.

Na sequência da dissolução do parlamento, o chefe de Estado formou um Governo de iniciativa presidencial, com o principal objetivo de organizar o escrutínio.

In lusa

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ VISITOU AO FIM DA MANHÃ DE HOJE A EMBAIXADA DA GUINÉ-BISSAU EM PORTUGAL.

CHEFE DE ESTADO FOI RECEBIDO PELO EMBAIXADOR HELDER VAZ E DE SEGUIDA APÓS VISITAR AS INSTALAÇÕES DA NOSSA REPRESENTAÇÃO DIPLOMÁTICA, APOS O QUE MANTEVE UMA REUNIÃO DE TRABALHO COM OS DIPLOMATAS E DEMAIS FUNCIONÁRIOS PARA TOMAR CONHECIMENTO DAS ACTIVIDADES E OUTROS PROBLEMAS INERENTES Â PRÓPRIA EMBAIXADA.👇

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ MANTEVE ESTA MANHÃ UM ENCONTRO DE TRABALHO COM O PRIMEIRO-MINISTRO PORTUGUÊS, ANTÓNIO COSTA, NO PALÁCIO DE S.BENTO

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

UCRÂNIA - Líderes do G7 reforçam sanções contra Moscovo e apoio a Kyiv

© Getty Images

Por LUSA   28/06/22 

O grupo dos sete países mais industrializados (G7) reforçou a condenação da Rússia pela invasão da Ucrânia e as sanções contra Moscovo, numa reunião de três dias que antecedeu a cimeira da NATO em Madrid.

"Após o início da invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro, não há regresso para a Rússia", disse o chanceler alemão, Olaf Scholz, após três dias de deliberações com os líderes dos Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, França e Itália, na sua qualidade de anfitrião, uma vez que a Alemanha detém a presidência rotativa do grupo.

Participaram também na reunião os presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, Charles Michel.

A reunião realizou-se em Elmau, no sul da Alemanha, e antecedeu a cimeira da NATO em Madrid, que começa hoje à noite e decorre até quinta-feira.

A cimeira da Aliança Atlântica realiza-se no quadro da invasão russa da Ucrânia, que desencadeou uma guerra que entrou hoje no 125.º dia, ainda sem um fim à vista.

Entre as medidas aprovadas em Elmau, o G7 quer criar um mecanismo para proibir o transporte de petróleo russo, uma das principais fontes de receita de Moscovo, se a sua venda não respeitar um preço máximo acordado com parceiros internacionais.

"Sobre o petróleo, estamos a considerar várias opções, incluindo a possibilidade de uma proibição total dos serviços que permitam o transporte de petróleo e produtos petrolíferos russos a nível mundial", segundo o comunicado da cimeira, citado pela agência espanhola EFE.

Os líderes do G7 convidaram outros países a juntarem-se a esta medida e mandataram os ministros relevantes para continuarem a explorar as possibilidades de desenvolvimento de alternativas às fontes de energia fóssil russas.

Também foi decidido proibir o comércio de ouro russo, sendo que as novas sanções que envolvem países da UE terão ainda de ser integradas em pacotes dos 27.

"Continuaremos a impor custos severos e duradouros à Rússia para ajudar a pôr fim a esta guerra. Para além das suas implicações diretas, a agressão da Rússia está a impedir a recuperação global e a agravar drasticamente a segurança energética global e o acesso aos alimentos", disseram os líderes do G7 no comunicado.

Os líderes do G7 decidiram também organizar uma conferência internacional para a reconstrução da Ucrânia e um plano para a sua concretização, a ser coordenado e implementado por Kyiv.

"Estaremos ao lado da Ucrânia enquanto for necessário e prestaremos assistência financeira, humanitária, militar e diplomática para a defesa corajosa da sua soberania e integridade territorial", asseguraram.

O apoio financeiro à Ucrânia ascende a mais de 2.800 milhões de dólares para assistência humanitária (mais de 2.560 milhões de euros ao câmbio atual) este ano, mas o G7 está disposto a reunir 29.500 milhões de dólares (quase 28.000 milhões de euros) em apoio orçamental, segundo a agência EFE.

Se a guerra em si foi um dos temas em destaque, as suas consequências também levaram os líderes do G7 a anunciar um novo pacote de 5.000 milhões de dólares (mais de 4.700 milhões de euros) para combater a insegurança alimentar no mundo.

Os Estados Unidos vão assegurar metade destes fundos destinados a minimizar o bloqueio russo à exportação do trigo ucraniano, que poderá afetar 300 milhões de pessoas.

No comunicado, o G7 disse que as ajudas para garantir a segurança alimentar global criada pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia ascendem já a 14.000 milhões de dólares (cerca de 13.200 milhões de euros).

Os líderes do G7 insistiram que a Rússia deve permitir a reabertura incondicional dos portos e pôr fim aos ataques a instalações portuárias e a infraestruturas de transporte de cereais.

Na declaração, os líderes do G7 também apelam à China para que se envolva nas tentativas de assegurar a retirada da Rússia de território da Ucrânia.

Ainda em relação à China, os líderes do G7 definem o objetivo de "fomentar a diversificação e a resistência à coerção económica e reduzir as dependências estratégicas", denunciando a "falta de transparência e distorção do mercado" por parte de Pequim.

Expressam ainda preocupação com os abusos dos direitos humanos na China, apontando em particular a situação no Tibete e em Xinjiang, onde "o trabalho forçado é uma grande preocupação".

O G7 incluiu ainda nas suas conclusões a luta contra o trabalho escravo nas cadeias de abastecimento para excluir do comércio global os produtos fabricados em condições de exploração.

O G7 considerou também que a guerra exacerbou o impacto económico da pandemia de covid-19 e atrasou a recuperação iniciada na segunda metade de 2021, com reflexos nos preços da energia e dos alimentos, que levaram a inflação a atingir níveis não vistos em décadas.

Em resposta, o G7 assinalou no comunicado a necessidade de promover ações multilaterais e fórmulas de ajuda aos países mais vulneráveis, incluindo a reestruturação da dívida.

Em matéria ambiental, reafirmaram o compromisso com os Acordos de Paris e sublinharam a importância de se acelerar uma transição para uma neutralidade climática que seja "limpa e justa".

Comprometeram-se a avançar com a descarbonização, que será também um dos objetivos centrais Clube do Clima, um novo fórum aberto a todos que o G7 pretende estabelecer antes do final do ano.

Encontro da MUADEM, para apresentação da proposta da realização da primeira conferência internacional e apresentação da comissão organizadora.

Boa tarde camaradas. 

Viva, MUADEM‼️

 Muadem G-15 Mulheres do Movimento para Alternância Democrática

O Ministro Das Obras Públicas Habitação e Urbanismo juntamente com a comitiva da sua Excelência o Primeiro- Ministro e Director Geral de Habitação e Urbanismo, deslocaram para KATOWICE para participar no FÓRUM URBANO MUNDIAL.

 Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo  MOPHU/28.06.2022

Com destino a Polónia, onde decorre na cidade de Katowice ,de 26 a 30 de junho de 2022, o Fórum Urbano Mundial, a principal conferência global sobre urbanização sustentável.

Este Fórum Urbano Mundial é co-organizado pelo UN-Habitat, o Ministério de Fundos de Desenvolvimento e Política Regional da Polónia e o Escritório Municipal de Katowice.

O Coordenador Nacional do Madem-G15, Braima Camará deslocou-se hoje, dia 28 de junho, à organização da União Africana acompanhado pela direção do partido, sendo recebido pelo Embaixador Ovídio Pequeno, Representante local e Chefe do Gabinete de Ligação da UA na Guiné-Bissau.

Esta organização existe há cerca de 2 décadas com esta designação (União Africana), sucedendo a Organização da União Africana  criada em 1963.

Esta visita teve como principal objetivo, cumprimentar e, reforçar os laços diplomáticos que unem os 54  Estados Africanos, hoje presidido pelo Presidente da Republica do Senegal, Sua Excelência Macky Sall.

Obrigado!

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

UNICEF - Mais de 104 mil crianças mortas ou mutiladas na guerra de 2015 a 2020

© Lusa

 Por LUSA   28/06/22

Os conflitos armados em África, Ásia, no Médio Oriente e na América Latina mataram ou mutilaram mais de 104 mil crianças, entre 2005 e 2020, indicou hoje o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Num relatório divulgado hoje, a UNICEF revela que naquele período de 15 anos foram cometidas mais de 266 mil "violações graves" contra os direitos humanos das crianças em mais de 30 situações de conflito, em partes distintas do mundo.

No mesmo período, registaram-se também mais de 25.700 raptos de menores, 14.200 agressões sexuais e casamentos forçados, 93 mil casos de recrutamento de crianças para grupos de combate e 13.900 ataques a hospitais e escolas, embora os números possam ser "provavelmente mais elevados", adianta a agência da ONU.

Explica que concretizar um registo exato dos ataques à integridade das crianças é ainda uma tarefa difícil, devido às dificuldades de acesso às zonas de conflito e ao medo que as famílias e os próprios menores têm de fazer a denúncia.

"Este relatório expõe da forma mais clara possível o fracasso do mundo em proteger os seus filhos em tempos de conflito armado. Devemos recusar-nos a tolerar as violações contra crianças como um resultado inevitável da guerra", disse a diretora executiva da UNICEF, Catherine Russell.

Segundo o documento, o número de violações verificadas tem vindo a aumentar desde 2005, tendo ultrapassado a marca das 20 mil pela primeira vez em 2014 e atingido um novo pico em 2020, com 26.425 agressões registadas.

Entre 2016 e 2020, foram identificadas em média 71 violações infantis por dia e, em alguns destes casos, as crianças foram sujeitas a agressões múltiplas, envolvendo rapto e violência sexual.

De acordo com a UNICEF, a maioria destas agressões ocorreram em países em situações de conflito armado prolongado, como o Afeganistão (30% dos ataques contra crianças), Israel e Palestina (14%), Síria (13%), Iémen (13%) e Somália (9%).

Os atentados aos direitos das crianças são geralmente cometidos por todas as partes envolvidas no conflito, sejam forças estatais ou grupos armados irregulares, apesar de o relatório indicar que, entre 2016 e 2020, os atores não estatais foram responsáveis por cerca de 58% de todas as violações contra menores.

Os dados da UNICEF indicam ainda que os rapazes são os mais afetados pelas guerras (representam 73% das vítimas), porque são os principais alvos de recrutamentos forçados, bem como de raptos e assassinatos.

No caso das raparigas, a violência sexual é a agressão predominante.

A UNICEF alertou ainda para o perigo da utilização de armas de longo alcance em áreas povoadas, responsáveis por 47% de todas as vítimas infantis em 2020, quando foram registados mais de 3.900 menores mortos e mutilados. 


O Coordenador Nacional do Madem-G15, Braima Camará deslocou-se hoje, dia 28 de junho, à Embaixada da República Popular da China, acompanhado pela direção do partido, sendo recebido pelo Embaixador GUO CE.

 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

Uma visita com o propósito de cumprimentar e, reforçar os laços diplomáticos que unem os dois povos desde março de 1974. 

A Guiné-Bissau realizou a primeira visita à China em 1975 na pessoa do Senhor Vitor Saúde Maria, na altura Ministro dos Negócios Estrangeiro. E, logo de seguida, em 1989 recebeu a visita do Vice-Presidente da Assembleia Popular chinês, SR WANG HANBIM. As visitas não cessaram até à data de hoje. 

A República Popular da China tem sido um parceiro exemplar em várias áreas como; infraestrutura, saúde, educação, entre outras áreas e participações conjuntas.

Obrigado pela atenção!

Declaração aos jornalistas, à saída da Embaixada da República Popular da China.👇


Veja Também:

Vladimir Putin disse a Emmanuel Macron que preferia jogar hóquei no gelo a encontrar-se com Joe Biden... Conversações de paz? "Preferia estar a jogar hóquei no gelo", disse Putin

© Reuters

Notícias ao Minuto    28/06/22 

Declarações foram feitas durante um telefonema tenso com o presidente francês apenas quatro dias antes da invasão da Ucrânia.

Vladimir Putin disse a Emmanuel Macron que preferia jogar hóquei no gelo a encontrar-se com Joe Biden. Declarações foram feitas numa última chamada para evitar a invasão da Ucrânia em fevereiro - apenas quatro dias antes do início da guerra. 

O comentário deu-se a 20 de fevereiro, no final do telefonema, em mais uma tentativa infrutífera de Macron de impedir a Rússia de ir para a guerra.

O apelo terminou com o presidente francês a sugerir a Putin uma cimeira com Biden. Putin não se opôs, mas também não pareceu interessado em fixar uma data, insistindo que a reunião deveria ser totalmente preparada.

O comentário surgiu no final de uma conversa informal de nove minutos entre os dois líderes e a que o The Telegraph teve acesso. Macron e a sua equipa foram filmados no Elysee durante a chamada e as filmagens serão agora transmitidas como peça central de um documentário 'Um Presidente, a Europa e a Guerra' sobre a forma como o presidente francês lidou com a guerra da Ucrânia, a ser transmitido quinta-feira na France 2 TV.

"Para ser honesto, eu queria jogar hóquei no gelo. E aqui estou eu a falar a partir do salão de desporto antes de começar a atividade física”, disse Putin ao Presidente francês, Emmanuel Macron.

"Gostaria que primeiro me desse a sua leitura da situação e talvez muito diretamente, como é nosso hábito, me dissesse quais são as suas intenções", perguntou Macron a Putin sem rodeios logo no início da conversa.

"O que posso dizer? Você mesmo vê o que está a acontecer", retorquiu Putin, acusando a Ucrânia de quebrar os acordos de Minsk. O presidente russo ainda acusou Zelensky de procurar uma arma nuclear.

Perante as palavras de Macron, que defendeu  que num país soberano as leis são feitas por “autoridades democraticamente eleitas e não por separatistas”, Putin respondeu: “Não é um governo eleito democraticamente. Ganharam controlo através de um golpe sangrento. As pessoas foram queimadas vivas. Foi um banho de sangue e Zelensky é um dos culpados“.

É nesta mesma conversa que surge a proposta de Macron de Putin se encontrar com Biden. 

"Honestamente, eu queria ir jogar hóquei no gelo. E aqui estou eu a falar da sala do desporto antes de começar a minha atividade física. Mas primeiro vou falar com os meus conselheiros”, respondeu. 

O The Telegraph teve ainda acesso a uma conversa entre Macron e o primeiro-ministro britânico Boris Johnson. Este foi posterior à que teve com Putin e Boris terá expressado as suas dúvidas de que o diálogo com Putin estivesse a resultar. 

“Todas as vezes que falamos com Vladimir Putin tenho a impressão de que ele fica mais agressivo e que nós parecemos um pouco fracos. Ele quer alcançar o que quer e não vai parar até o conseguir”, alertou Johnson.

"Guerra só terminará quando ucranianos se renderem", diz Moscovo

© Reuters

Por LUSA    28/06/22 

A Rússia anunciou hoje que só terminará a sua ofensiva na Ucrânia, iniciada há mais de quatro meses, quando as autoridades de Kyiv e o exército ucraniano se renderem e aceitarem "todas as condições" russas.

"O lado ucraniano pode terminar [a guerra] dentro de um dia", disse o porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dmitri Peskov, citado pela agência noticiosa francesa AFP.

Para isso, segundo Peskov, basta as autoridades de Kyiv ordenarem às "unidades nacionalistas" e aos soldados ucranianos que deponham as armas, e que "todas as condições estabelecidas pela Rússia" sejam implementadas.

"Então, tudo estará terminado num dia", disse o porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin, aos jornalistas em Moscovo.

Peskov reagia ao apelo do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aos líderes do G7 para que tudo façam no sentido de a guerra terminar antes do final do ano, devido ao inverno rigoroso na Ucrânia.

Os líderes dos sete países mais industrializados (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) e da União Europeia (UE) terminam hoje uma reunião em Elmau, no sul da Alemanha, que antecede a cimeira da NATO, em Madrid.

Segundo Peskov, não foi estabelecido qualquer prazo ou calendário do lado russo para pôr termo ao que Moscovo designa oficialmente como uma "operação militar especial" na Ucrânia.

"Somos guiados pelas declarações do nosso presidente", disse.

Peskov assegurou novamente que "a operação militar especial está a decorrer de acordo com o planeado".

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, acusando Kiev de alegado genocídio de populações de língua russa na região do Donbass (leste).

Inicialmente, a ofensiva atingiu as principais cidades do país, incluindo Kyiv, mas a resistência das forças ucranianas levou a Rússia a rever as suas ambições e a concentrar-se no Donbass, onde se situam as regiões separatistas de Donetsk e Lugansk.

As conversações de paz, iniciadas quatro dias após a invasão, estão paralisadas há semanas, com cada lado a culpar o outro pela suspensão.

A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 125.º dia, provocou um número ainda por contabilizar de vítimas.

A ONU confirmou a morte de mais de 4.600 civis, mas tem alertado que o balanço real será consideravelmente superior por não ter acesso a muitas zonas do país.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A UE e países como os Estados Unidos, o Reino Unido e o Japão têm decretado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos e fornecido armas à Ucrânia.

UCRÂNIA/RÚSSIA - Aproximação da NATO à Crimeia poderá levar à 3.ª guerra, alerta Medvedev

© Getty Images

Notícias ao Minuto  28/06/22 

Na sua ótica, essa ação resultaria num "conflito com toda a Aliança do Atlântico Norte".

Qualquer tentativa de aproximação da NATO à Crimeia poderá resultar numa declaração de guerra por parte da Rússia, alertou o antigo presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, na segunda-feira.

“Para nós, a Crimeia é parte da Rússia. E isso significa para sempre. Qualquer tentativa de invadir a Crimeia é uma declaração de guerra contra o nosso país", referiu o responsável, em entrevista ao jornal russo Argumenty i Fakty.

Na sua ótica, essa ação resultaria num “conflito com toda a Aliança do Atlântico Norte”.

“Terceira Guerra Mundial. Desastre total”, lançou, ressalvando, nessa linha, que a entrada da Ucrânia na NATO seria “muito perigosa” para a Rússia, devido às “disputas territoriais não resolvidas”.

Ainda assim, Medvedev adiantou que a adesão da Suécia e da Finlândia à NATO não apresentaria nenhuma nova ameaça, uma vez que esses países mantêm relações com a Rússia “bastante respeitosas e mutuamente benevolentes”.

“Não temos e não se espera que tenhamos disputas territoriais com esses países, nem mesmo razões para isso. Se se sentirem melhor e mais calmos juntando-se a uma aliança, boa sorte. A NATO já está perto do nosso país, sem a Suécia e a Finlândia”, justificou.

Apontou, contudo, que a Federação Russa estará “pronta para medidas de retaliação”, particularmente no que toca o reforço da proteção das suas fronteiras com mísseis de curto alcance 9K720 Iskander e navios de guerra com armas nucleares.

“Como mostra a experiência anterior, a escalada de tensão nas relações com a Rússia é algo sem sentido e que sai caro”, rematou.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 15 milhões de pessoas - mais de oito milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Além disso, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A ONU confirmou ainda que mais de quatro mil civis morreram e mais de cinco mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

A invasão russa - justificada pelo presidente russo pela necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores.


GOVERNO COBRA PROFESSORES 10 MIL FCFA PARA CARTÃO BIOMÉTRICO

JORNAL ODEMOCRATA  27/06/2022

O ministério da Educação Nacional através da direção de Serviço da Administração e Gestão Escolar, anunciou o pagamento de 10 000 francos CFA (6,5 euros) a cada professor para a obtenção de cartão biométrico de identificação dos funcionários daquela instituição.

Em circular com a data de 21 de junho de 2022, assinado por Domingos Sanhob, com visto do secretário-geral, Bernardo Pinto, aquela direção explica que a decisão visa “dignificar a imagem” dos funcionários afetos ao ministério da educação em termos de circulação nas vias públicas, alertando que todos os professores devem estar uniformizados de cartão obrigatório até ao início do ano letivo 2022/2023.

“A partir de 27 de junho iniciará a produção de cartões a todos os funcionários do Ministério da Educação Nacional. Os beneficiários dos cartões são elementos das delegacias regionais, setoriais, professores efetivos e novos ingressos. Os professores contratados não têm acesso a esses cartões” lê- se no documento na posse do jornal O Democrata, informando que a empresa encarregue de produzir os referidos cartões vai deslocar-se a diferentes regiões do país.

Entretanto, a frente Comum (Sindicato Democrático dos Professores e Frente Nacional dos Professores e Educadores) já enviou uma nota de contestação à Ministra da Educação Nacional, Martina Moniz, considerando um roubo aos professores a decisão daquela instituição, tendo lembrado que “nos termos do artigo 68° da lei n°12/94, de 28 de fevereiro, na sua alínea s), estabelece que os funcionários públicos têm o direito de possuir o bilhete de identidade privativo da função pública gratuitamente”. 

Dados da Frente Comum apontam para cerca de 13. 400 professores entre efetivos e novos ingressos.

“Se fizermos o cálculo de 13.400 por Professores por 10.000xof cada, corresponde a 130. 400. 000 xof” contabilizou, avisando que se a ministra não fizer nada para “travar essa roubalheira” reserva-se ao direito de fazer uma denuncia junto do ministério público.

Por: Tiago Seide

▪︎PM | PRIMEIRO-MINISTRO NA POLÓNIA PARA O FÓRUM URBANO MUNDIAL

Sua Excelência Senhor Primeiro-Ministro Nuno Gomes Nabiam chegou a Varsóvia de onde seguirá viagem para a Cidade de Katowice, que acolhe este ano a Décima Primeira sessão do Fórum Urbano Mundial [26 e 30 junho de 2022]

Realizado a cada dois anos, o Fórum Urbano Mundial é a principal conferência global sobre urbanização sustentável convocada pelo programa de assentamentos humanos das Nações Unidas (ONU HABITAT).

Reúne uma ampla gama de participantes de todo o mundo para discutir os principais desafios urbanos que o mundo enfrenta hoje.

Acompanha o Chefe do Governo, o Ministro das Obras Públicas, Construções e Urbanismo Fidelis Forbs.

#ChefiadogovernoGB2022 

#GCPM 

2️⃣8️⃣0️⃣6️⃣2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣

 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau