quarta-feira, 31 de maio de 2023

Suzi Carla Barbosa, candidata a deputada na lista do MADEM-G15 patrocina reabilitação do troço entre entroncamento de Gã-Bas à Gã-Mamadú

 Radio Voz Do Povo

EUA dão mais 300 milhões à Ucrânia, mas deixam aviso sobre ataques

© Samuel Corum/Bloomberg via Getty Images

Notícias ao Minuto   31/05/23

O ataque em Moscovo continua a dar que a falar e a deixar os aliados da Ucrânia inquietos, especialmente após serem alegadamente usadas armas oferecidas pelo ocidente.

Os Estados Unidos anunciaram mais um pacote de apoio militar à Ucrânia, enviando mais 300 milhões de dólares (cerca de 280 milhões de euros) em sistemas de defesa antiaérea e milhões de rondas de munição. No entanto, a Casa Branca deixou um aviso a Zelensky: as armas oferecidas não são para serem usadas em território russo.

Numa conferência de imprensa esta quarta-feira, citada pelo The Guardian, o porta-voz o Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, vincou que os norte-americanos "têm sido muito claros com os ucranianos em privado - e certamente em público - que não apoiam ataques dentro da Rússia".

"Não vamos apoiar nem encorajar ataques em território russo", insistiu.

As palavras da Casa Branca surgem numa altura em que a Ucrânia está a preparar uma nova contraofensiva no leste e sul do país, mas acontecem também depois de um ataque em plena Moscovo, num dos bairros mais ricos da capital russa, com recurso a drones. O ataque foi muito criticado pelo Kremlin, que a considerou uma provocação com autoria ucraniana, mas Volodymyr Zelensky e o seu governo têm evitado fazer qualquer comentário sobre o incidente.

Com este novo apoio, o apoio militar defensivo total que os EUA já ofereceram à Ucrânia atinge os cerca de 35 mil milhões de euros, desde o início da guerra. "Os Estados Unidos vão continuar a trabalhar com os seus aliados e parceiros para providenciar a Ucrânia com a capacidade de atingir os seus objetivos imediatos no campo de batalha e a garantia de segurança a longo prazo", escreveu o Pentágono, num comunicado.

Mas John Kirby acrescentou, esta tarde, que os norte-americanos "não dizem [à Ucrânia] onde atacar". "Em último caso, o presidente Zelensky e os seus comandantes decidem o que vão fazer", sublinhou.

Os Estados Unidos não foram os únicos a deixar um aviso a Kyiv após o último ataque na Rússia, com vários países a indicar a sua insatisfação com o uso de F-16 e drones oferecidos para atingir alvos fora das fronteiras da Ucrânia.


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Leopold Sedar Domingos: Grande entrevista ao Sr. António Óscar Barbosa "Kankam" - 31/05/2023.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA PRESIDIU A MESA REDONDA DE ALTO NIVEL SOBRE FERTILIZANTES: INVESTIR NO FUTURO E MELHORAR A SAUDE DOS SOLOS, REALIZADO EM LOME.

“A África Ocidental enfrenta a pior crise alimentar dos últimos dez anos, com mais de 41 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar aguda.

Num momento de incerteza e de múltiplas crises, o futuro da agricultura, a segurança alimentar e o desenvolvimento da África Ocidental estão intimamente interligados. A falta de nutrientes e a utilização de fertilizantes orgânicos e minerais tem prejudicado a saúde do solo e a produtividade agrícola. O sector dos fertilizantes está no centro tanto dos problemas como das soluções para a transformação económica da região.”

 Presidência da República da Guiné-Bissau

CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - COORDENADOR NACIONAL DE MADEM-G15, BRAIMA CAMARA EM GABU




Fotos: G15-COMUNICAÇÃO-JUADEM

Em atualização...

SENEGAL: Presidente do Senegal salienta firmeza do Estado perante contestação

© Reuters

 POR LUSA   31/05/23 

O presidente do Senegal salientou hoje a firmeza do Estado face às crescentes tensões em torno do líder da oposição no contexto das presidenciais de 2024, mantendo em aberto a possibilidade de concorrer a um terceiro mandato.

"Gostaria de vos assegurar que o Estado está e continuará a estar de pé para proteger a Nação, a República e as instituições", declarou Macky Sall em Dacar, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP), na abertura de um "diálogo nacional" destinado a aliviar estas tensões e que inclui representantes do campo presidencial, de parte da oposição e representantes empresariais, da sociedade civil e dos grupos religiosos.

Esta série de reuniões e debates, boicotado por uma parte da oposição, tem início na véspera do aguardado veredicto sobre Ousmane Sonko, o candidato presidencial que há meses trava uma batalha política com o governo que inclui acusações judiciais, sendo que na quinta-feira deverá ser divulgada a decisão do tribunal num processo em que é acusado de violação.

Caso seja condenado, Ousmane Sonko fica automaticamente impedido de concorrer às eleições presidenciais de 2024.

Sonko é acusado de violação e ameaças de morte contra uma funcionária de um salão de massagens, mas o candidato alega que as autoridades estão a conspirar para o afastar das presidenciais.

Sonko apelou ao povo senegalês para que se manifestasse "de forma massiva" depois de no domingo ter sido levado à força do centro do país para a sua casa em Dacar, onde está detido pelas forças de segurança e proibido de receber visitas de apoiantes.

Na abertura do "diálogo nacional", Sall exaltou os valores da coesão social: "Aderir a estes valores significa proibir a violência física e verbal, bem como o discurso de ódio e a estigmatização", afirmou.

"Cada ato de violência física, cada ato de violência verbal, cada palavra de ódio, cada bem privado ou público saqueado e, sobretudo, cada senegalês morto é uma ferida profunda para o nosso país", acrescentou, nunca mencionando o nome de Ousmane Sonko, segundo a AFP.

"Ninguém deve imaginar-se maior ou mais forte do que esta Nação que nos abriga a todos", disse, argumentando que "toda a liberdade tem como contrapartida a responsabilidade que limita o seu abuso".

Desde 2021, cerca de 20 civis foram mortos em distúrbios relacionados, em grande parte, com a situação de Sonko, mas também com a incerteza relativamente à candidatura de Sall a um terceiro mandato, depois da reeleição, em 2019, que enfrenta uma forte oposição e acusações de violar a Constituição deste país africano que faz fronteira com a Guiné-Bissau e é o país continental mais próximo de Cabo Verde.

"Não há tabu", disse Sall, acrescentando apenas: "Podemos incluir a questão de um terceiro mandato no diálogo".


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Para a Ucrânia, o presidente russo ficará conhecido na história como "um coveiro do Estado e da cultura russos e um raptor de crianças que vê o mundo através de um mapa do século XVII".

© Reuters

Notícias ao Minuto   31/05/23 

 Putin queria ser "czar não coroado", mas acabará como "coveiro" da Rússia

Para a Ucrânia, o presidente russo ficará conhecido na história como "um coveiro do Estado e da cultura russos e um raptor de crianças que vê o mundo através de um mapa do século XVII".

Mykhailo Podolyak, conselheiro presidencial ucraniano, considerou, esta quarta-feira, que o presidente russo, Vladimir Putin, queria "ficar na história como um czar não coroado", mas acabará por ficar conhecido como um "coveiro do Estado e da cultura russos e um raptor de crianças que vê o mundo através de um mapa do século XVII".

"É uma terrível ironia o facto de ninguém ter matado mais pessoas de língua russa na Ucrânia do que Putin", começou por referir o conselheiro de Volodymyr Zelensky na rede social Twitter. 

Podolyak lembrou que "o presidente russo queria ficar na história" como um "czar não coroado das comunidades dos ‘sovietes’, um estratega multifacetado e colecionador de terras do império".

No entanto, vai ficar conhecido "como o autor de uma guerra terrorista em grande escala, um criminoso de guerra legalmente reconhecido, um coveiro do Estado e da cultura russos e um raptor de crianças que vê o mundo através de um mapa do século XVII".

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


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Coordenador do Sistema das Nações Unidas, residente no país, de visita às instalações do Instituto Nacional de Pesquisa (INEP).

Grupo Wagner pede investigação a altos funcionários russos

© Noticias ao minuto

POR LUSA   31/05/23 

O chefe do grupo mercenário russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, pediu hoje ao Comité de Investigação e ao Ministério Público da Rússia que investiguem possíveis crimes cometidos por altos funcionários do Ministério da Defesa durante a campanha militar na Ucrânia.

"Hoje, pedi ao Comité de Investigação e ao Ministério Público da Rússia que investiguem a prática de crimes durante os preparativos e a condução da operação militar especial por parte de altos funcionários do Ministério da Defesa russo", afirmou Prigozhin numa mensagem publicada na rede social Telegram.

Prigozhin acrescentou que não iria publicar o conteúdo dos seus pedidos, "uma vez que se trata de algo que será analisado pelos órgãos de investigação".

O chefe de Wagner criticou repetidamente o Ministério da Defesa russo e o Estado-Maior do exército russo, acusando diretamente o ministro Serguei Shoigu e Valery Gerasimov, chefe do comando militar russo, de não fornecerem armas suficientes e de não entregarem o território anteriormente conquistado.

Prigozhin avisou que tem uma lista com todos os nomes dos envolvidos nos alegados crimes, acusando-os diretamente de traição e atribuindo o elevado número de baixas do grupo Wagner em Bakhmut à falta de munições da unidade paramilitar.

Os mercenários do grupo Wagner lutam em apoio às forças russas na Ucrânia e têm desempenhado um papel fundamental em cenários como Bakhmut, mas a adesão ao Kremlin deu lugar a acusações nas redes sociais contra o Ministério da Defesa ou as Forças Armadas russas sobre problemas logísticos nas linhas da frente.


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Deferentes Hospitais, escolas e casas de acolhemento recebem o apoio da primeira dama Dinisía Reis Embalo na ocasião da celebração do primeiro de Junho_2023

 Radio Voz Do Povo

GUINÉ-BISSAU: CNE da Guiné admite falta de verbas mas legislativas vão realizar-se

© Radio Voz Do Povo  A Guiné-Bissau conta com cerca de 200 observadores internacionais para as eleições legislativas 04 junho. O anúncio foi feito pela Secretária Executiva Felisberta Moura Vaz após encontro com a missão da observação da CPLP, aquém se transmitiu às necessidades financeiras, mas que não vão pôr em causa a votação no domingo.

POR LUSA  31/05/23 

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau está ainda a aguardar a disponibilização de parte do financiamento prometido pela CEDEAO para as legislativas de domingo, disse hoje a porta-voz, que garantiu não estar em causa a realização das eleições.

Em declarações aos jornalistas, na sede da CNE, após um encontro com Alberto Carlos, chefe da missão de observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Felisberta Moura Vaz especificou que estão em causa 300 milhões de francos CFA (457 mil euros) para financiar a operação eleitoral.

"Estamos preparados para a votação do dia 04, apesar de estarmos, na parte financeira, a aguardar a parte que a CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental] nos vai transferir", disse, acrescentando que "isso não porá em causa a votação" de domingo.

A porta-voz acrescentou que esta verba se destina a financiar a operação eleitoral, nomeadamente para "pagar às pessoas que vão trabalhar no terreno" e reiterou que "a logística está assegurada" para que seja cumprido o cronograma eleitoral.

Por seu lado, o chefe da missão da CPLP referiu-se também aos "constrangimentos financeiros", mas disse ter tido da parte da CNE a indicação de que há "organizações que já estão prontas para financiarem" a verba em falta.

Questionado sobre se está em causa a realização das eleições, o embaixador timorense disse que não tem informações nesse sentido.

"Temos tido vários encontros e até agora não sentimos isso, mas estamos positivos sobre a realização desta eleição", disse.

Perto de 900 mil eleitores estão recenseados para votar nas legislativas de domingo, a que concorrem 20 partidos e duas coligações.

A campanha eleitoral termina na sexta-feira.



CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - CHEGADA DE COORDENADOR NACIONAL DE MADEM-G15, BRAIMA CAMARA EM CUMTUBA