quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Aviso Conjunto à Imprensa: Programa Alimentar Mundial visa aumentar produtos alimentares locais nas cantinas escolares em colaboração com cooperativas agrícolas

Fonte: Charlotte ALVES  28 de dezembro de 2023

BISSAU – No quadro da assistência alimentar a crianças em idade escolar na Guiné-Bissau, o Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas, em parceria com os Ministérios da Educação Nacional e da Agricultura e Desenvolvimento Rural, realiza no dia 29 de dezembro, às 11h00, no Ministério da Educação Nacional, a cerimónia de assinatura de contratos com cooperativas agrícolas para o fornecimento de produtos alimentares produzidos localmente para o abastecimento das cantinas escolares em todo o país.

A compra de produtos alimentares produzidos localmente para o abastecimento das cantinas escolares garante uma boa nutrição para as crianças, reduz a pobreza nas zonas rurais através da ligação à produção agrícola local, cria empregos e mercados, e aumenta o rendimento económico dos produtores rurais e das suas famílias.

Nesse sentido, numa primeira fase, prevê-se a compra de 663 toneladas de arroz e 109 toneladas de feijão a um custo total de 491 milhões de francos CFA, junto de 12 cooperativas nacionais através de fundos concedidos pelos Governos da Guiné-Bissau e da Finlândia. A quantidade de alimentos adquiridos será suficiente para alimentar 178,000 crianças, nas 852 escolas assistidas pelo PAM em todo o país, durante cerca de 2 meses.

O objetivo da colaboração com as cooperativas é de fortalecer os produtores nacionais locais, contribuindo para o aumento da sua produção e a disponibilidade de produtos locais no mercado nacional a médio e longo prazo.

A assinatura dos contratos marca o início de uma parceria a longo prazo com centenas de cooperativas e pequenas médias empresas, que o PAM está a planear apoiar, numa parceria de colaboração para avançar para a transformação dos sistemas alimentares, bem como para o empreendedorismo rural na Guiné-Bissau.

Na Guiné-Bissau, o PAM colabora com o Ministério da Educação Nacional no fornecimento de refeições quentes diariamente para mais de 178 mil crianças do ensino primário, incluindo crianças com deficiências, em 852 escolas, em todo o país. Adicionalmente, o PAM colabora Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural em vários projetos, bem como com o Ministério do Comércio.

A alimentação escolar é uma ferramenta importante para garantir a matrícula e a permanência das crianças no sistema formal de ensino. Na Guiné-Bissau é um elemento para garantir a boa alimentação e nutrição das crianças, garantindo-lhes pelo menos uma refeição completa e nutritiva diariamente.

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Charlotte Alvarenga Alves

Communication Officer

World Food Programme

Guinea-Bissau, Bissau

E-mail: charlotte.alves@wfp.org



    

VISITA DE AMIZADE E DE RECONHECIMENTO: O ANTIGO PRESIDENTE DO GABÃO ALY BONGO RECEBE VISITA DE COMANDANTE SUPREMO GENERAL UMARO SISSOCO EMBALO

 Junior Gagigo 

Quadra festiva/Secretário geral da Acobes considera de “razoável”, preços de produtos nos mercados

Bissau, 28 Dez 23(ANG) – O secretário geral da Associação de Consumidores de Bens e Serviços(Acobes), considerou de “razoável” os preços de produtos à serem praticados  nos mercados neste período da quadra festiva do Natal e Ano Novo. 

Em entrevista exclusiva concedida hoje à ANG, Bambo Sanha sublinhou que, neste período a organização que dirige constatou contudo que os preços de alguns produtos continuam elevados nesta quadra festiva casos de pescado e carnes.

Adiantou que, a maioria continuam num preço razoável, devido ao enorme esforço levados a cabo pelo Governo anterior, que tinha priorizado a establidade social atravéz de adopção de políticas de devolução de poder de compra às populações consumidores.

“Isso resultou na redução de preços do arroz, em relação ao que se praticava anteriormente”, salientou.

Informou a título de exemplo que, um quilograma de peixe de primeira qualidade que era vendido por 2500 francos cfa, disparou-se para 3500, frisando que até existem pescados à serem vendidos num valor de até 5000 francos por quilo.

Aquele responsável lançou apelo aos consumidores para optarem pelo consumo de produtos nacionais e abdicarem dos importados cujos preços são elevados e em muitas situações são de origens duvidosos e contem produtos químicos.

“Quem não consegue comprar batatas importado, o que denominamos de inglesa, pode perfeiramente usar a mandioca e a própria batata cultivado internamente e com isso, pode-se fazer um bom caldo”, aconselhou.

Bambo Sanha disse que, existe situação de carne fresca cujo preços são elevados, tendo em conta que um quilograma da segunda qualidade está a ser vendida no valor de 4500 francos e da primeira qualidade entre 5000 à 6000.

Apelou ao atual Governo no sentido de continuar a com a política de estabilização de preços de produtos, iniciado pelo anterior executivo, acrescentando que, nota-se actualmente uma passividade por parte de algumas empresas que assinaram contratos com o Governo de Pai Terra Ranka para abastecer o mercado.

Informou que, em algumas localidades do país já se sente a escassez de arroz tipo nhelém perfumado, cujo preço foi fixado em 17500 francos CFA por saco de 50 quilogramas, adiantando que o seu preço já está a ser especulado no valor de 18 até 19 mil francos.

“Por isso pedimos ao Governo para entabular contactos com grandes empresas importadores de arroz para continuarem a usar os seus meios logisticos para abastecer o arroz no interior do país”, frisou.

ANG/ÂC

VISITA DE TRABALHO: HONRAS DI ESTADO👉🏿comandante supremo das forças armadas GENERAL UMARO SISSOCO EMBALÓ foi recebido pelo seu homólogo Brice Clotaire Oligui Nguema presidente de Gabon 🇬🇦 em Libreville.


 Amigos de TGB/ televisão da Guiné-Bissau / Junior Gagigo 

DESPACHO 01/GMTA/2023

 

FRANÇA: Homem que matou família diz que "ouviu vozes". Reveladas causas de morte

© Getty Images 

Notícias ao Minuto  28/12/23  

Homem matou a mulher e os filhos, em França. Crianças tinham entre os nove meses e os dez anos. Já são conhecidos os resultados das autópsias.

O homem, de 33 anos, suspeito de ter matado a família em Meaux, a cerca de 40 quilómetros da cidade francesa de Paris, no Natal, confessou o crime após ser confrontado pelos inspetores da Polícia Judiciária de Versalhes.

Enquanto estava sob custódia polícia, Noé B. confessou ter matado a companheira e os quatro filhos de ambos.

Durante o interrogatório, o homem disse "ter esfaqueado a mulher e as filhas e ter afogado os dois filhos", disse o procurador Jean-Baptiste Bladier, num comunicado de imprensa, citado pelo Le Figaro.

"Explicou que tinha 'ouvido vozes' que lhe diziam para 'fazer mal'", acrescentou.

Após o crime, o homem, de 30 anos, explicou que "não sentia nada" e que "se sentia vazio".

O homem, que sofre de problemas psiquiátricos, disse que costumava tomar a medicação, tratamento que fazia há vários anos, mas que não a tinha tomado a 24 de dezembro, no dia anterior à descoberta dos corpos.

Noé B. deverá ser presente a um juiz de instrução, esta quinta-feira, no tribunal de Meaux. O Ministério Público pediu que o homem ficasse em prisão preventiva, enquanto a investigação prossegue.

Recorde-se que o crime foi descrito como "muito violento". Os corpos da mulher, uma haitiana de 35 anos, das duas filhas, de 10 e 7 anos, e de dois rapazes, de 4 e 9 meses, foram descobertos por volta das 21 horas (hora local) do dia de Natal, em várias divisões da casa da família.

Já hoje, o procurador adiantou que as autópsias aos cinco corpos confirmaram que a mãe e as duas raparigas foram vítimas, cada uma, de cerca de dez facadas, "que foram administradas com grande violência". Os dois meninos "morreram de asfixia por afogamento".

O homem estava a receber tratamento para perturbações depressivas e psicóticas desde 2017. Na sua casa, foram encontradas receitas de calmantes.

Apesar de nunca ter sido condenado, Noré B. já tinha sido denunciado por violência contra a mulher. Em novembro de 2019, esfaqueou-a, quando estava estava a um mês e meio de dar à luz. A vítima, contudo, recusou-se a apresentar queixa e não quis a assistência de uma associação de apoio a a vítimas de violência.

Foi iniciada uma investigação e o homem foi detido antes de ser hospitalizado numa unidade psiquiátrica. Posteriormente, o processo acabou por ser arquivado. 


Israel faz nova proposta ao Hamas para libertar reféns e abdicar do controlo da Faixa de Gaza

Henry Galsky, correspondente da CNN Portugal, explica que a proposta de Israel para terminar a guerra é composta por três fases. "A primeira fase prevê a libertação de 40 reféns de Israel em troca de um cessar-fogo e da libertação de prisioneiros palestinianos". Já a segunda fase, "prevê a libertação de soldados de Israel". Por fim, a terceira fase prevê que "o Hamas abdique do controlo da Faixa de Gaza". 

"Parte de mim". Soldado ferido em combate na Ucrânia coloca braço biónico

© Getty Images

Notícias ao Minuto  28/12/23 

Alexis Cholas considera ser um sortudo por tê-lo conseguido. "Há menos braços (biónicos) disponíveis do que braços perdidos", referiu.

Quando Alexis Cholas perdeu o braço direito enquanto médico voluntário de combate perto das linhas da frente no leste da Ucrânia, a sua carreira civil como cirurgião terminou. Mas graças a um novo braço biónico, pôde continuar a trabalhar na área da saúde e é agora um especialista em reabilitação que ajuda outros amputados.

O jovem de 26 anos está encantado com o seu elegante braço robótico preto - tendo-o descrito como "amor à primeira vista" - e considera ser um sortudo por tê-lo conseguido. "Há menos braços (biónicos) disponíveis do que braços perdidos", referiu Cholas, citado pela a Associated Press.

Depois de receber o braço biónico, Cholas voltou a voluntariar-se como médico de combate na linha de frente. No seu trabalho diário em Kyiv, o médico trabalha como especialista em reabilitação num hospital público. A maioria dos seus pacientes são militares ou civis que, como ele, perderam membros. 

Segundo Cholas, experiência compartilhada ajuda-o a desenvolver rapidamente um relacionamento com seus pacientes. "Agora sei muito, não apenas pelos livros didáticos, mas também pela minha própria experiência", salientou-

Cholas examina os ferimentos dos pacientes com a mão biónica e afirma conseguir fazer curativos nas feridas sem a ajuda de enfermeiras. "Sinto-me desconfortável quando estou sem a prótese. Mas quando coloco o braço biónico, sinto-me confortável. É como se fosse uma parte de mim", esclareceu.

As próteses biónicas são muito mais dispendiosas do que as próteses convencionais, isto porque  os membros artificiais biónicos normalmente captam sinais elétricos dos músculos que permanecem acima do local da amputação, graças à tecnologia mioelétrica, para executar um movimento pretendido.

O braço biónico de Cholas foi fabricado pela Esper Bionics. Antes de 2022, a empresa ucraniana visava principalmente o mercado dos Estados Unidos, mas devido ao forte aumento da procura de membros protésicos causado pela guerra, a Esper distribui agora 70% dos produtos no seu país.

O centro de produção da empresa na capital, Kyiv, está a funcionar em pleno, com mais de 30 trabalhadores a produzir cerca de uma dúzia de mãos biónicas por mês.

Bohdan Diorditsa, responsável pelas relações estratégicas da empresa, afirma que, apesar do aumento da produção, a Esper Bionics tem dificuldade em satisfazer a procura, com quase 120 pessoas em lista de espera.

Na Ucrânia, a empresa fornece as próteses biónicas sem lucro, por cerca de 7.000 dólares (cerca de 6.300 euros) cada, o suficiente para cobrir os custos de produção. Nos Estados Unidos, a Esper Hand é vendida por mais de 20.000 dólares (cerca de 18.000 euros).