sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Zelensky planeia encontro com Xi Jinping sobre esforços de paz

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POR LUSA   24/02/23 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou, esta sexta-feira, que planeia encontrar-se com o homólogo chinês Xi Jinping, lembrando que a China "respeita a integridade territorial" dos países e deve "fazer os possíveis para retirar a Rússia" da Ucrânia.

"Antes de mais, tenho planos para me encontrar com Xi Jinping", sublinhou Zelensky numa conferência de imprensa com jornalistas estrangeiros em Kyiv, no dia em que se assinala um ano desde o início da invasão russa da Ucrânia.

O governante considerou o encontro "positivo" para os dois países e "para a segurança do mundo", noticiou a agência Efe.

Zelensky acrescentou que "a China respeita a integridade territorial" dos países e que, "por isso, deve fazer todo o possível para retirar a Rússia" do território ucraniano.

O chefe de Estado ucraniano manifestou também esperança de que a China não envie armas para a Rússia, decisão que os Estados Unidos consideram que Pequim está a ponderar, garantindo que está a trabalhar para impedir essa realidade.

Sem dar detalhes sobre o local ou o momento em que este encontro pode ocorrer, Zelensky sublinhou novamente a "fórmula para a paz" apresentada pela Ucrânia, que prevê uma cessação das hostilidades que passa pela retirada russa e enfatiza o cumprimento dos princípios da Carta da ONU.

Pequim apresentou um plano de 12 pontos com vista a um cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia.

No documento, a China apela a um cessar-fogo entre a Ucrânia e a Rússia e defende que o diálogo é a única forma de alcançar uma solução viável para o conflito.

O primeiro ponto destaca a importância de "respeitar a soberania de todos os países", numa referência à Ucrânia.

O plano, divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, também pede o fim das sanções ocidentais impostas à Rússia, medidas para garantir a segurança das instalações nucleares, o estabelecimento de corredores humanitários para a retirada de civis e ações para garantir a exportação de cereais, depois de interrupções no fornecimento terem causado o aumento dos preços a nível mundial.

Ao longo do último ano, a China evitou condenar a Rússia pela sua campanha militar na Ucrânia e acusou a NATO e os Estados Unidos de estarem a fomentar este conflito e de "não terem em consideração as legítimas preocupações de segurança" de Moscovo.

O presidente ucraniano explicou que pretende, ao abordar países como China ou Índia - que esta quinta-feira se abstiveram de votar na ONU uma resolução, apresentada por Kyiv, que condenou a guerra da Rússia contra a Ucrânia - que estes exerçam a sua influência para conseguir a retirada das forças russas do seu território.

Zelensky procura também trabalhar para que países de África e da América Latina, que até agora evitaram apoiar abertamente a Ucrânia, se juntem nesses esforços.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, há exatamente um ano, 8.006 civis mortos e 13.287 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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G7 ameaça países que ajudam Rússia a contornar sanções

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POR LUSA  24/02/23 

Os líderes dos países do G7 (os mais industrializados do mundo) ameaçaram, esta sexta-feira, com "consequências severas" os países que continuarem a ajudar a Rússia a contornar as sanções impostas por causa da sua invasão da Ucrânia.

"Pedimos a países terceiros e a outros atores internacionais que procuram contornar ou enfraquecer as nossas medidas para porem fim à sua ajuda material à guerra protagonizada pela Rússia, sob pena de se sujeitarem a consequências severas", declararam os dirigentes do G7, num comunicado aprovado no final de uma reunião virtual, realizada no dia do primeiro aniversário da invasão russa da Ucrânia.

O grupo dos sete países mais industrializados do mundo é constituído por: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, embora a União Europeia (UE) também esteja representada.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa - justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, há exatamente um ano, 8.006 civis mortos e 13.287 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Coordenador Nacional acompanha o Presidente da Republica em mais uma audiencia com o Presidente Francês em Paris, Emmanuel Macron.





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UCRÂNIA/1 ANO: Embaixador russo interrompe minuto de silêncio na ONU

© Lusa

POR LUSA  24/02/23 

O confronto entre a Rússia e a Ucrânia, transferido também para a Organização das Nações Unidas (ONU), chegou hoje aos minutos de silêncio, com Moscovo a protestar pelos termos do gesto pedido pela diplomacia ucraniana.

Na sessão de hoje do Conselho de Segurança da ONU para assinalar um ano de guerra da Rússia na Ucrânia, o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, convidado para a reunião, pediu a todos os presentes que se levantassem e fizessem um minuto de silêncio "em memória das vítimas desta agressão".

O corpo diplomático presente no salão - incluindo muitos ministros das Relações Exteriores de vários países - levantaram-se quase de imediato, mas o embaixador russo, Vasily Nebenzya, que não se levantou, começou a bater na mesa numa tentativa de chamar a atenção da presidência do Conselho - pertencente a Malta - , para também ele exigir o direito à palavra.

"Peço um minuto de silêncio, mas por todas as vítimas e todas as vidas, pelos caídos desde 2014 [quando a Rússia lançou uma intervenção nas províncias orientais da Ucrânia]", disse Nebenzya.

Os delegados, entre os quais vários ministros, hesitaram naquele momento e decidiram sentar-se.

O próprio secretário-geral, António Guterres, que primeiro se levantara, também se sentou, mas pareceu hesitar, tal como os outros.

Após vários gestos com a mão de Nebenzya, finalmente Guterres levantou-se novamente e, atrás dele, todos o corpo diplomático se levantou num minuto de silêncio.

Veja o momento, partilhado nas redes sociais, abaixo.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, há exatamente um ano, 8.006 civis mortos e 13.287 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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OMS conseguiu fazer chegar ajuda a cerca de 120 mil pessoas na Ucrânia

© Reuters

 POR LUSA   24/02/23 

Cerca de 120 mil pessoas receberam medicamentos e material médico essencial para a linha da frente de combate na guerra da Ucrânia, anunciou, esta sexta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ao longo dos 12 meses de conflito, a OMS conseguiu fazer chegar 12 comboios humanitários para mais de uma dúzia de postos de assistência, nas regiões de Kharkiv, Donetsk e Zaporíjia, transportando 'kits' de emergência médica e material sanitário, com o volume de 3.000 toneladas, para tratar traumas e doenças não transmissíveis, de acordo com um comunicado hoje divulgado pela OMS.

"A entrega desses comboios marca um momento importante para garantir que as populações tenham acesso a cuidados de saúde essenciais e outras necessidades em áreas que foram significativamente danificadas pela guerra", explicou o representante da OMS na Ucrânia, Jarno Habicht.

Segundo o comunicado, a ajuda da OMS permitiu tratar 35.000 doentes com necessidades de cirurgia de emergência, entregar 'kits' de emergência médica a 1,9 milhões de pessoas e 'kits' para doenças não transmissíveis a 5,6 milhões de pessoas e entregar 85 geradores de energia em unidades de saúde.

Foram ainda entregues 41.000 vacinas, metade das quais contra a Covid-19 e foram reaproveitados 60 autocarros para apoiar o esforço de vacinação.

A OMS doou 59 ambulâncias e entregou 4.500 produtos médicos a 11 hospitais.

"Estes suprimentos estão a salvar vidas", assegurou Habicht.

A OMS informou que mais comboios de assistência médica estão programados para chegar às zonas de mais difícil acesso na Ucrânia, em iniciativas com outras agências das Nações Unidas como o Programa Mundial de Alimentos (PAM), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), e Organização Internacional para Migração (OIM).


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Rússia está num "beco sem saída"

SIC Notícias

Miguel Albuquerque, presidente do Governo da Madeira, acredita que guerra na Ucrânia se vai arrastar.

Miguel Albuquerque, presidente do Governo da Madeira, defendeu esta sexta-feira que "a democracia exige sacrifícios", considerando que a guerra na Ucrânia vai arrastar-se, porque a Rússia está num "beco sem saída", sendo necessário maior resistência e concentração de recursos.

"Esta é uma guerra devastadora, cruel e, neste momento, é, do meu ponto de vista, um beco sem saída para a Rússia", afirmou o chefe do executivo madeirense (PSD/CDS-PP), em declarações aos jornalistas à margem de uma visita que efetuou a uma empresa do ramo dos seguros, no Funchal, a propósito do facto de hoje se assinalar um ano do início do conflito na Ucrânia.

Segundo Miguel Albuquerque, a Rússia "é um estado autocrático neste momento" e um grande número de empresas ocidentais, "as mais modernas", já abandonou o país.

"Há uma ou duas gerações da Rússia que vão perder o acompanhamento da modernidade", salientou.

Contudo, acrescentou, que apesar de a guerra ser "uma tragédia para o povo ucraniano", levou à união da Europa e do Ocidente "e a que alguns políticos europeus, sobretudo do centro e norte da Europa começassem a perceber que não é possível estabelecer relações contactuais, ou tratar como parceiros normais, as ditaduras".

"Neste momento, há uma concentração de recursos na ajuda à Ucrânia, que está fortalecida" e a NATO, "que diziam que estava em decomposição, neste momento está mais forte, sendo importante que isso aconteça para defender os valores das sociedades ocidentais, que é a moderação, o pluralismo, a defesa dos direitos humanos, as liberdades", afirmou.

Miguel Albuquerque disse ainda que quem vive "em sociedades privilegiadas" tem de entender que a democracia, a liberdade, o bem-estar, os direitos humanos, "exigem sacrifícios".

"Ou seja, a democracia exige sacrifícios dos cidadãos", insistiu.

Relativamente à duração do conflito na Ucrânia, o presidente do Governo Regional anteviu que se irá "arrastar e exigir uma maior resistência e concentração de recursos", dizendo não acreditar numa "solução sequer negociada, porque numa autocracia o poder de um homem está dependente do sucesso da guerra".

Sobre as consequências da guerra, Miguel Albuquerque perspetivou que "a inflação vai descer, sendo provável já neste segundo semestre", na sequência das "medidas que já foram tomadas pelo Banco Central Europeu", embora mais tarde do que as da Reserva Federal.

"Guerra destruiu a reputação internacional da Rússia"

© Win McNamee/Getty Images

Notícias ao Minuto   24/02/23 

O secretário de Estado dos EUA considerou, esta sexta-feira, que a invasão da Ucrânia deixou a Rússia "enfraquecida e isolada".

A invasão russa da Ucrânia "destruiu a reputação internacional da Rússia, deixou-a enfraquecida e isolada e dizimou a sua economia", disse esta sexta-feira Anthony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, em comunicado.

"A decisão do presidente Putin separou famílias, forçou milhões a deixar as suas comunidades, destruiu casas, escolas, hospitais e outras infraestruturas civis, exacerbou uma crise alimentar global, desestabilizou os mercados de energia e minou a paz e a segurança internacionais", argumentou Blinken, no dia em que se marca um ano desde o início da invasão, que causou, segundo as Nações Unidas, mais de 8 mil civis mortos.

"Um ano depois, Kyiv está em pé e a Ucrânia está em pé", disse o secretário de Estado, citando o presidente norte-americano, Joe Biden.

"O presidente Putin começou esta guerra ilegal e tem o poder de acabar com ela. Os Estados Unidos apoiam fortemente a Ucrânia na sua defesa e continuaremos a fazê-lo até que a sua soberania seja respeitada e o seu povo possa moldar um democrático, em liberdade e paz", concluiu Blinken, que realçou a "resiliência" dos ucranianos como uma qualidade que tem servido de "inspiração para o mundo".

Braima Camará: A Guiné-Bissau está na rampa do desenvolvimento, bem representada a todos os níveis.

Hoje dia 24 de fevereiro, estive presente nas instalações da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), em Lisboa a convite de sua Excelência, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, para participar na conferência sobre a “Democracia em África”, a quem agradeço desde já.

A conferência foi promovida pela Internacional Democrática do Centro (IDC) e contou com a presença de dirigentes dos partidos que compõem a IDC Internacional e IDC África, a honrosa presença de chefes de Estado e de Governo, bem como os líderes partidários.

A Guiné-Bissau está na rampa do desenvolvimento, bem representada a todos os níveis.

HORA TCHIGA!

Braima Camará

DIREÇÃO-GERAL DA MIGRAÇÃO DETÉM CIDADÃO DA GUINÉ COM NACIONALIDADE FRANCESA ACUSADA DE TRÁFICO DE SERES HUMANOS

Por radiosolmansi.net 

O Governo, através da Direcção-Geral da Migração e Fronteiras, intercetou, esta semana, no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, um cidadão da República da Guiné, com nacionalidade francesa, na tentativa de levar uma rapariga supostamente de forma clandestina para Europa.

Em conferência de imprensa, hoje, o Diretor-Geral da Migração e Fronteiras, Lino Leal da Silva, diz que nas linguagens da sua instituição o homem em causa estaria a cometer crimes de tráfico de seres humanos e de migração clandestina.

“Foi atropelado um cidadão da Guiné com a nacionalidade francesa, no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, que tentava viajar com uma rapariga que supostamente era a sua filha, mas na realidade vimos que não era verdade. A sua própria filha tem a nacionalidade francesa, mas estava a viajar com a rapariga em nome da sua filha. Na nossa linguagem tratamos isso como trafico dos seres humanos e migração clandestina”, explica ainda este responsável questionando ainda do porquê de tomar um visto na Guiné e porque teria que vir via Quebo para embarcar na Guiné-Bissau.

Lino Leal explica ainda que o cidadão em causa será traduzido ainda hoje à Polícia Judiciária para que seja ultimado o trabalho de investigação.

“Estamos intransigentemente na segurança do nosso aeroporto e da nossa fronteira em todos os domínios. O nosso país, o nosso aeroporto e o nosso território não serão jamais usados para fins alheios e para atingir a Europa”, garante.

“Temos ainda a amabilidade de contatar a embaixada de França para pedir a autenticidade destes passaportes e esta manhã nos informaram que realmente é valido, mas que estavam a tentar levar uma pessoa que não é detentora de um dos passaportes”, avança.

Em relação à nova gama de passaporte que começou a circular no país desde janeiro último, o responsável máximo da Direcção-Geral da Migração e Fronteiras assegurou que este tem 80% de segurança, ou seja, é comparado com os passaportes francês, americano e brasileiro, e “por isso não vamos dar a ninguém este passaporte para que faça outros usos em nome da Guiné-Bissau”.

“O que é da Guiné-Bissau deve ficar para os seus filhos”.

No decorrer da conferência de imprensa, o responsável exibiu um monte de documentos obtidos de forma ilegal intercetados na tentativa da obtenção do passaporte guineense.

Por: Braima Sigá


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GUERRA NA UCRÂNIA: Vários detidos em cidades russas por protestos contra a guerra

© Contributor/Getty Images

POR LUSA   24/02/23 14

As forças de segurança russas detiveram hoje em várias cidades pessoas que protestavam solitariamente contra a campanha militar russa na Ucrânia, indicou a organização OVD-Info, vocacionada para acompanhar os detidos e declarada agente estrangeiro por Moscovo.

Pelo menos quatro pessoas foram presas no centro de Barnaul, Sibéria oriental, no dia em que se cumpre um ano da invasão militar da Ucrânia em larga escala pelas Forças Armadas russas.

Um dos detidos é um residente local que segurava numa praça um cartaz com a frase "Não fiques calado". Os restantes detidos depositaram flores, garante esta organização.

Sete pessoas também foram detidas em Ecaterimburgo (junto aos montes Urais) frente à estátua de bronze de três metros erguida em 2017 em memória das vítimas das repressões estalinistas.

Outras cinco pessoas foram detidas perto do monumento ao escritor ucraniano Taras Shevchenko em São Petersburgo e onde depositaram flores.

Também foram registadas detenções em Khabarovsk, Vladivostok, Irkutsk ou Nizhni Novgorod, onde foi detido um deputado municipal que transportava um cartaz com a frase "Paz para a Ucrânia. Soldado, regressa a rua casa".

Nos últimos 12 meses a OVD-Info registou em todo o país 19.586 detenções em 76 regiões russas durante protestos contra a campanha militar russa na Ucrânia.

Pelo menos 447 pessoas foram processadas por envolvimento em protestos contra a guerra, com 128 atualmente detidas.

Em 04 de março de 2022, oito dias após ter desencadeado a sua "operação militar especial" na Ucrânia, o Presidente russo Vladimir Putin promulgou uma lei que pune a difusão de "informação falsa" sobre o Exército russo com elevadas multas ou com três a 15 anos de prisão.

Em concreto, o decreto prevê entre 10 a 15 anos de prisão a propagação de informação falsa sobre as Forças Armadas que implique "graves consequências".

Prevê ainda penas de prisão até cinco anos por "ações públicas" que procurem desprestigiar o desempenho das Forças Armadas russas "na defesa dos interesses da Rússia e dos seus cidadãos, na preservação da paz e segurança internacionais".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, pelo menos 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.199 civis mortos e 11.756 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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Pela primeira vez há consulta de asma num hospital da Guiné-Bissau

© Lusa

POR LUSA    24/02/23 

O Hospital Nacional Simão Mendes, principal unidade hospitalar da Guiné-Bissau, já realiza consultas para doentes com asma, o que é descrito pelo médico responsável, Ibrahim Silva Danso, como "algo inédito".

"Pela primeira vez há consulta de asma num hospital da Guiné-Bissau e é aqui no Simão Mendes", declarou à Lusa Ibrahim Silva Danso, clínico geral formado na China e que há um ano trabalha no principal hospital do país.

Ao regressar ao país, após um período de estágio no Brasil, Danso foi convidado pela direção do Simão Mendes a assumir a nova unidade de consulta de asma que até aqui não existia na Guiné-Bissau.

Normalmente, os pacientes guineenses com asma deslocavam-se até Ziguinchor ou Dacar, no Senegal, ou a Portugal para tratarem a doença.

Desde finais de dezembro que uma equipa, coordenada por Ibrahim Danso, em colaboração com a organização não-governamental espanhola Aida (Ajuda, Intercâmbio e Desenvolvimento), realiza às terças-feiras consultas de asma no Simão Mendes.

O médico responsável pelas consultas lembra que no primeiro dia que a iniciativa foi lançada apenas compareceu um doente: "Talvez porque ninguém acreditava que era verdade", disse.

"Na semana a seguir já tivemos 25 pacientes", observou Ibrahim Danso.

O doente, referiu ainda o médico, apenas paga mil francos cfa (cerca de 1,5 euros) e recebe gratuitamente os medicamentos disponibilizados pela Aida, que colabora com o Simão Mendes.

A consulta é feita apenas para doentes adultos, uma vez que ainda não existe no Simão Mendes um protocolo para o tratamento de crianças asmáticas, acrescentou Ibraim Danso.

"O hospital está a pensar criar um serviço de consulta para crianças com asma a partir da existência de um protocolo", sublinhou o médico.

De acordo com Ibrahim Danço, a Guiné-Bissau "tem muitos doentes de asma".

O clínico observou ainda que nas consultas que tem estado a liderar têm comparecido mais doentes de Bissau do que os do interior do país.

"Talvez porque ainda não sabem que já é possível fazer consulta de asma" no Simão Mendes, afirmou.


”Ligação à Base é parte mais importante da existência do PAIGC”, diz Domingos Simões Pereira

Bissau, 24 Fev 23(ANG) – O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), defendeu esta, sexta-feira, que a parte mais importante da existência de uma organização política como o PAIGC é a sua ligação à Base.

Domingos Simões Pereira falava na abertura da 1ª Conferência de Base do PAIGC do Círculo 27, do Sector Autónimo de Bissau que irá decorrer até o dia 27 do corrente mês.

“Este ato que simbolicamente estamos a testemunhar no Círculo 27, é bom para que camaradas, militantes, simpatizantes e a população em geral compreendam a sua importância”, frisou.

O líder do PAIGC afirmou que não era bom para que a Conferência de Base, seja tratado como simples ato de legitimação dos órgãos do partido.

“Deve servir de oportunidade para se questionar uns aos outros, se, de fato, a área que está compreendida nesta Base de que estamos a falar se sente representada nas estruturas do partido”, salientou.

Domingos Simões Pereira pede para se questionar se as estruturas do partido conseguem interpretar, corretamente, as expectativa das estruturas de base.

“Só através de um diálogo sério, franco e de camaradas, que seremos capazes de identificar onde estão as nossas forças, mas também onde estão as nossas fraquezas, de forma a podermos concentrar os esforços e energia para ultrapassar as nossas fraquezas”, disse.

O líder do PAIGC acrescentou que não se deve estar atrás dos políticos “só porque gostamos deles”, nem porque expressam “o que queremos ouvir”,  devemos estar atrás de quem faz a política, se a pessoa é honesta e se as questões que debate vão no sentido de melhorar as condições de vida das pessoas”, sublinhou.

Ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social Maria da Conceição Évora presidiu abertura hoje (24.02) a Mesa Redonda Sobre a Mutilação Genital Feminina na Guiné-Bissau.

Radio Voz Do Povo

A quarta reunião do Projeto de Relançamento do Ensino e Formação Técnica e Profissional foi aberta hoje em Bissau no âmbito do mercado de trabalho e criação de mão de obra qualificada na Guiné-Bissau.

Radio Voz Do Povo

PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ É PRESIDENTE DE HONRA DA REUNIÃO INTERNACIONAL SOBRE “DEMOCRACIA EM ÀFRICA”.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

O Presidente da República, General Úmaro Sissoco Embaló, participou hoje na sessão inaugural da Conferência "Democracia em África" organizada pela Internacional Democrática de Centro (IDC), que decorre em Lisboa, na sede da UCCLA. 

O Chefe de Estado guineense é o convidado de Honra deste evento que reuniu personalidades políticas do mundo inteiro.

Entre os dirigentes políticos presentes figuram para além do General Úmaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau, Ulisses Correia e Silva, Primeiro-ministro de Cabo Verde e Presidente do MpD, o partido no poder, Patrice Trovoada, Primeiro-Ministro de São Tomé e Príncipe e Presidente da ADI, o partido no poder, e Adalberto da Costa Júnior, presidente da UNITA, principal partido da oposição angolana.

O presidente da principal formação da oposição em Moçambique, Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Ossufo Momade, o secretário-geral do partido marroquino Istiqlal, Nizar Baraka, o presidente da IDC Internacional e ex-Presidente da Colômbia Andrés Pastrana, bem como diversos dirigentes de partidos políticos da Guiné-Conacri, Burkina Faso, Madagáscar, Somália, e especialistas de assuntos políticos e de segurança de Espanha, França, Hungria e Reino Unido, participam igualmente na reunião.

Ministro da Cultura Juventude e Desportos Augusto Gomes visita obras de construção da Autoestrada de Safim na companhia do Embaixador da China no País.

Radio Voz Do Povo 

UE e NATO desvalorizam plano da China lembrando proximidade ao Kremlin

© Lusa

POR LUSA  24/02/23 

A presidente da Comissão Europeia e o secretário-geral da NATO desvalorizaram hoje o plano de paz chinês para a guerra na Ucrânia, considerando que Pequim "não tem credibilidade", pois "tomou partido" e assinou uma "parceria ilimitada" com Moscovo.

Numa conferência de imprensa conjunta em Tallin, num evento para assinalar o aniversário da independência da Estónia, mas também o primeiro aniversário da guerra lançada pela Rússia na Ucrânia, Ursula von der Leyen e Jens Stoltenberg desvalorizaram assim o plano de 12 pontos com vista a um cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia apresentado por Pequim.

"Não é propriamente um plano de paz, mas antes princípios que a China partilha. E eu penso que temos de ver esses princípios contra um pano de fundo específico. E esse pano de fundo é que a China tomou partido, ao assinar por exemplo uma amizade ilimitada imediatamente antes de a invasão ter começado. Portanto, olharemos para os princípios, claro, mas vamos analisá-los tendo em conta esse pano de fundo de que a China tomou partido", declarou a presidente da Comissão.

Por seu lado, o secretário-geral da Aliança Atlântica comentou que "a China não tem muita credibilidade", porque, segundo frisou, as autoridades chinesas "não foram capazes de condenar a invasão ilegal da Ucrânia e assinaram dias antes da invasão um acordo entre o Presidente Xi [Jinping] e o Presidente [Vladimir] Putin sobre uma parceria ilimitada com a Rússia".

Quanto a um acordo de paz, Stoltenberg disse que o mesmo, atualmente, joga-se no campo de batalha, advogando que "uma solução de paz negociada" só poderá ser garantida com superioridade ucraniana no campo de batalha, razão pela qual é fundamental que seja reforçado o apoio a Kiev.

"O apoio militar é a única forma de criar as condições para fazer Putin ver que não vai ganhar no campo de batalha e que precisa de se sentar à mesa da negociação. Portanto, apoio militar hoje é a forma de assegurar um acordo de paz amanhã", defendeu.

A proposta da China foi divulgada hoje mas tinha sido anunciada no sábado pelo principal diplomata chinês, Wang Yi, durante a Conferência de Segurança de Munique e visa, segundo o responsável, alcançar "uma iniciativa de paz" que acabe com a guerra na Ucrânia cumprindo a Carta das Nações Unidas.

Com este anúncio, a China liderada pelo Presidente Xi Jinping reiterou a sua intenção de ser neutra na guerra, apesar de continuar a bloquear os esforços das Nações Unidas para condenar a invasão.

O documento, de que a Ucrânia disse aguardar para o estudar em pormenor, ecoa as alegações russas de que os Governos ocidentais são os culpados pela invasão de 24 de fevereiro de 2022 e critica as sanções adotadas contra a Rússia.

Na reunião de Munique, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, expressou ceticismo sobre a posição de Pequim mesmo antes da divulgação do plano, avançando ter informações de que a China está "a considerar fornecer apoio letal" à Rússia, alegação que Pequim considerou ser "uma difamação".

A China apelou hoje a um cessar-fogo entre a Ucrânia e a Rússia e defendeu que o diálogo é a única forma de alcançar uma solução viável para o conflito, numa proposta com 12 pontos.

O plano, divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, também pede o fim das sanções ocidentais impostas à Rússia, medidas para garantir a segurança das instalações nucleares, o estabelecimento de corredores humanitários para a retirada de civis e ações para garantir a exportação de cereais, depois de interrupções no fornecimento terem causado o aumento dos preços a nível mundial.

A China afirmou ser neutra no conflito, mas mantém uma relação "sem limites" com a Rússia e recusou-se a criticar a invasão da Ucrânia. Pequim acusou igualmente o Ocidente de provocar o conflito e "alimentar as chamas" ao fornecer à Ucrânia armas defensivas.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, desencadeando uma guerra de larga escala que mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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Colectivo dos jovens Visionários para Acções Concretas COJOVAC promove conferência da imprensa sobre a sua terceira Edição da Gala.

Radio Voz Do Povo 

UMARO SISSOCO EMBALÓ: "Juventude e mulheres" são cruciais para o desenvolvimento de África

POR LUSA  24/02/23 

O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje numa conferência em Lisboa que África e a Guiné-Bissau precisam de apostar nas mulheres e na juventude para garantirem o desenvolvimento e ultrapassarem os muitos desafios que enfrentam.

"Alcançar o sucesso na concretização dos objetivos e na resposta aos desafios políticos e económicos, aos desafios sociais e culturais, de estabilidade institucional e de segurança vai depender muito da natureza e amplitude da aposta que fizermos na juventude e na mulher africana", disse o chefe de Estado da Guiné-Bissau, na conferência 'A Democracia em África', que decorre hoje em Lisboa, organizada pela Internacional Democrata do Centro (IDC).

Referindo-se especificamente ao seu país, Embaló vincou que existem duas "realidades sociais incontornáveis", que são a juventude e a mulher, e que devem enformar as políticas públicas neste país africano lusófono.

"Temos uma população muito jovem, em que 79% da população está concentrada entre os 0 e os 35 anos, e essa população espera que o Estado adote políticas públicas que garantam boa educação, melhor acesso ao sistema de saúde, melhor formação profissional, e só assim a juventude pode ser a portadora do futuro que todos queremos para os nossos países", disse o chefe de Estado guineense, acrescentando que a outra realidade é o peso da mulher na sociedade.

"Na Guiné-Bissau, 51,6% da população são mulheres, e são necessárias políticas ainda mais ativas de igualdade de género, formação e escolarização das raparigas, inclusão laboral e justiça salarial e acesso a funções de responsabilidade administrativa e proteção da maternidade", afirmou, destacando que "a política de igualdade de género é importante para configurar uma sociedade de progresso económico".

Na intervenção, o Presidente da Guiné-Bissau destacou a importância da democracia para a realização destes objetivos e para a sustentação do desenvolvimento económico, pegando nas palavras do primeiro-ministro de Cabo Verde que, minutos antes, tinha destacado que os tempos de incerteza vividos no seguimento da pandemia de covid-19 e da invasão da Ucrânia pela Rússia são "terreno fértil" para os ataques à democracia.

"O pior inimigo da democracia é os cidadãos acharem que são todos os políticos são iguais, porque isso é uma porta aberta para o populismo e o nacionalismo se instalarem", disse Ulisses Correia e Silva, lembrando a chamada 'lei de Gresham', segundo a qual a má moeda expulsa a boa moeda da circulação.

Os populismos, continuou, "são potenciados pelas redes sociais, que são ataques reais e que se desenvolvem em países democráticos, não apenas nos países autocráticos, que também têm um interesse em expandir o seu modelo de governação, e daí o confronto entre os países democráticos e os que querem alargar os seus regimes, que não são democráticos".

Na intervenção de defesa da democracia, Ulisses Correia e Silva considerou que "quanto mais pobre for o país, mais pobres serão as possibilidades de escolha dos cidadãos", e por isso defendeu a necessidade de apostar na educação para potenciar o desenvolvimento do país.

"Entre os partidos no poder e os partidos na oposição, há sempre um país no meio, há sempre cidadãos que precisam de ser protegidos contra abusos de poder", concluiu o governante, que é também o presidente da IDC África.

A reunião, que tem como tema "Democracia em África", é promovida pela Internacional Democrática do Centro (IDC), que reúne mais de 90 partidos políticos, e decorre na sede da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA).

A IDC África é presidida por Ulisses Correia e Silva, atual primeiro-ministro de Cabo Verde.

As conclusões do debate e respetivas linhas de força serão inscritas num documento final, denominado "Declaração de Lisboa".

O evento conta com a presença de diversos dirigentes dos partidos que compõem a IDC Internacional e IDC África, vários dos quais chefes de Estado e de Governo, assim como do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

Entre os dirigentes políticos esperados figuram Ulisses Correia e Silva, primeiro-ministro de Cabo Verde e presidente do Movimento para a Democracia (MpD), o partido no poder, Umaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau, Patrice Trovoada, primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe e presidente da Ação Democrática Independente (ADI), o partido no poder, e Adalberto da Costa Júnior, presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), principal partido da oposição angolana.

O presidente da principal formação da oposição em Moçambique, Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Ossufo Momade, o secretário-geral do partido marroquino Istiqlal, Nizar Baraka, o presidente da IDC Internacional e ex-presidente da Colômbia Andrés Pastrana, bem como diversos dirigentes de partidos da Guiné-Conacri, Burkina Faso, Madagáscar, Somália, e especialistas de assuntos políticos e de segurança de Espanha, França, Hungria e Reino Unido, participam igualmente na reunião.


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