quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

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Incêndio no mercado de Bafatá: BOMBEIROS APONTAM UM CURTO-CIRCUITO ELÉTRICO COMO CAUSA

 O DEMOCRATA  12/02/2025

O Comandante de Serviços da Proteção Civil e dos Bombeiros da Região de Bafatá, Nilton Gomes Gouveia, revelou que um circuito elétrico é a principal causa do incêndio no mercado principal de Bafatá, que consumiu, no total, três cacifos e causou enormes prejuízos estimados em milhares de francos CFA.

O Comandante dos Bombeiros fez essas revelações em uma entrevista telefônica ao jornal O Democrata, na qual falou sobre a origem do fogo e os prejuízos causados pelo incêndio no mercado.

A Feira di Krintin, como é conhecida pelos habitantes de Bafatá, está situada na berma da estrada que liga as cidades de Bafatá e Gabú. Atualmente, é o principal mercado daquela que é considerada a segunda capital administrativa da Guiné-Bissau, contando com 245 cacifos devidamente registrados dentro do mercado e mais de 30 cacifos que funcionam fora da vedação, onde estão localizados os cinco cacifos que se queimaram na manhã desta quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025.

O Comandante dos Serviços de Proteção Civil e dos Bombeiros de Bafatá fez questão de esclarecer que, no total, foram três cacifos que queimaram e não cinco, como se veicula, porque a sua equipa conseguiu controlar o fogo para que não se alastrasse para os outros cacifos.

Gouveia afirmou que os bombeiros chegaram ao local um pouco cedo e realizaram um trabalho árduo para controlar o fogo, especialmente para evitar que ele alcançasse o cacifo que continha colchões de espuma, baldes de tinta e outros produtos que, no seu entender, poderiam causar mais estragos.

Questionado sobre a origem do incêndio que afetou o mercado principal de Bafatá, o Comandante do Serviço de Proteção Civil dos Bombeiros de Bafatá revelou que o fogo foi provocado por um curto-circuito na rede elétrica.

“Não havia corrente elétrica durante a noite, mas ela voltou pela manhã, e foi nesse momento que ocorreu o curto-circuito que causou este incêndio. Observa-se que as instalações elétricas no mercado são inadequadas, porque cada comerciante realiza a instalação sem que haja fiscalização sobre isso”, afirmou, criticando a maneira como as instalações elétricas são feitas no mercado. Aproveitou a oportunidade para solicitar ao governo regional que inspecione as instalações elétricas do local.

“É urgente inspecionar essas instalações e fazer as correções necessárias para evitar o pior”, alertou o responsável.

ASSOCIAÇÃO DE RETALHISTAS FALA EM CINCO CACIFOS CONSUMIDOS PELO FOGO

O secretário-geral da União de Comerciantes e Retalhistas de Bafatá explicou, em entrevista telefônica ao jornal O Democrata, que o incêndio teve início em um cacifo localizado fora da vedação do mercado e, em seguida, alastrou-se para os outros. Frisou que foram registrados cinco cacifos consumidos pelo fogo.

“Temos cinco cacifos que queimaram e, em termos de prejuízos, contabilizamos seis no total, pois havia um cacifo muito próximo e, com o aumento das chamas, seu proprietário, com a ajuda de outras pessoas, retirou todas as suas mercadorias. A maioria desses materiais foi danificada e outros desapareceram. Por isso, em termos de prejuízos, contamos seis cacifos”, relatou.

Dauda Bá informou que continuarão a realizar levantamentos sobre os danos ou prejuízos naquela área do mercado, uma vez que foram registrados estragos em alguns cacifos.

“As autoridades competentes iniciaram os inquéritos para determinar a origem do fogo, que até agora é desconhecida. O que se sabe é que, no cacifo onde o incêndio começou, o proprietário utilizava a energia elétrica de uma empresa privada, mas também havia instalado um painel solar, através do qual recebia a corrente elétrica. Supõe-se que a origem do fogo possa estar relacionada ao circuito elétrico”, afirmou o secretário-geral da União de Comerciantes e Retalhistas da Região de Bafatá, Dauda Bá, acrescentando que estão aguardar os resultados do inquérito iniciado pelos agentes de Bombeiros.

Questionado sobre feridos causados pelo incêndio no mercado, assegurou que não houve registro de nenhum ferido, apenas prejuízos em relação às mercadorias.

Explicou ainda que já foram contatados pelas autoridades regionais, assim como pelo governo central, que solicitou um levantamento sobre os prejuízos.

Bá apelou à compreensão das populações locais, uma vez que foram registradas algumas perdas e danos em telefones de cacifos que faziam serviços de carregamento de corrente elétrica a telefones.

Por: Assana Sambú

Guerra na Ucrânia: Troca de território? "Palhaços ilegítimos. Tremem de medo", diz Medvedev

© Artem Priakhin/SOPA Images/LightRocket via Getty Images   Notícias ao Minuto   12/02/2025

O antigo presidente da Rússia Dmitry Medvedev reagiu à ideia de Volodymyr Zelensky quanto a uma troca de territórios, o que o Kremlin já tinha anunciado ser "impossível".

Depois de o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, ter rejeitado a ideia da troca de territórios admitida na terça-feira pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, é a vez do antigo presidente da Rússia Dmitry Medvedev ter uma palavra a dizer.

"Paz através da força, dizes tu? Por vezes, este conceito funciona. Por exemplo, ao demonstrar um equilíbrio de poder real, não inventado", começou por escrever numa mensagem partilhada no Telegram, e referindo-se a uma expressão ['Paz através da força'] já utilizada por Zelenksy.

"Como hoje, em Kyiv, após a chegada dos nossos mísseis e UAVs [drones]. Embora nem mesmo essas ações sejam capazes de limpar completamente os cérebros desses palhaços ilegítimos que, tremendo de medo e de abstinência de drogas, dizem disparates perante as câmaras sobre a troca de territórios", continuou o atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Federação Russa, rematando: "Para essas pessoas, a única maneira de se curarem é sentirem-se russas de novo. A conselho do presidente dos Estados Unidos".

Já na conferência de imprensa desta quarta-feira, Peskov tinha dito que a ideia era "impossível" e que Moscovo "nunca discutiu nem vai discutir o tema da troca de territórios".

A ideia admitida por Zelensky dava conta de que Kyiv admitiria a troca de territórios caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conseguisse 'sentar' os dois à mesma mesa para negociar.

Note-se que já na altura em que Trump assumiu a presidência dos EUA, o mês passado, Zelensky disse que este era um líder "sempre decisivo, e a política de paz através da força que anunciou oferece a oportunidade de reforçar a liderança americana e alcançar uma paz justa e duradoura, que é a principal prioridade".

Já o ano passado, aquando uma cimeira em Budapeste, na Hungria, o líder ucraniano apelou aos líderes europeus que aplicassem uma abordagem "da paz através da força" para confrontar Moscovo no âmbito da guerra na Ucrânia.


Leia Também: Rússia rejeita 'proposta' de Zelensky em trocar territórios: "Impossível"

Fernando Dias confirmou que há um diálogo em curso entre as duas alas do PRS com vista à reconciliação. O dirigente manifestou ainda disponibilidade para um diálogo sério e inclusivo, envolvendo todos os atores políticos e institucionais, de forma a encontrar uma solução para a atual crise política do país.


@Radio Voz Do Povo

NATO deixa alerta a Putin: "Se atacar, a reação será devastadora"... Mark Rutte afirmou que o presidente russo "sabe" que "perderá" uma possível guerra contra a NATO.

© Dursun Aydemir/Anadolu via Getty Images   Notícias ao Minuto   12/02/2025

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, alertou, esta quarta-feira, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que terá uma "reação devastadora" caso decida atacar um país membro da aliança atlântica.  

"Se Putin atacar a NATO, a reação será devastadora. Ele perderá", assegurou Rutte, em declarações aos jornalistas, à margem da reunião do Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia, na sede da NATO, em Bruxelas.

"Que não o tente - ele sabe disso", acrescentou.

As declarações de Rutte surgiram após ser questionado sobre vários relatórios que apontam para a possibilidade de a Rússia atacar outros países, além da Ucrânia. Na terça-feira, a agência de inteligência militar da Dinamarca (DDIS, na sigla em inglês) advertiu que Putin poderá avançar com uma "guerra de grande escala" nos próximos cinco anos. 

"A Rússia estará mais disposta a recorrer à força militar num conflito regional contra um ou mais países europeus membros da NATO se considerar que a Aliança Atlântica está militarmente debilitada ou politicamente fraturada", lê-se no documento.

A Rússia lançou, a 24 de fevereiro de 2022, uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, justificando com a necessidade de "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.

Desde o início da guerra, a Rússia declarou a anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, de onde Kiev exige a retirada imediata, assim como da Península da Crimeia, anexada em 2014.


Leia Também: Rutte pede aos aliados europeus para gastarem "muito mais" em defesa

Incêndio atinge mercado de Bafatá: Houve um incêndio no mercado de Bafatá. Segundo as imagens de um vídeo, as chamas consumiram parte do mercado.

@Radio TV Bantaba

Veja Também: NHIRIBUI ku fala,kinku papia ina bai calabus...Essi assunto de Estado. 


Clarividência e intelectualidade do Dr. Fernando Delfim da Silva


@Estamos a Trabalhar

O alto dirigente da plataforma PAI TERRA RANKA, Califa Seide, defendeu a necessidade de um diálogo sério e inclusivo, envolvendo todos os atores políticos e institucionais, como caminho para encontrar uma solução para a atual situação política do país.

 


@Radio Voz Do Povo

Braima Camará afirmou que o Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, não tem condições para convocar eleições sem um diálogo sério entre os atores políticos. Por sua vez, Baciro Djá, líder do partido FREPASNA, declarou que qualquer decreto emitido neste momento, sem consenso, será inválido.


@ Radio Voz Do Povo

Os Médicos Sem Fronteiras (MSF) denunciaram hoje que o nível de destruição do sistema de saúde no norte da Faixa de Gaza é total, sublinhando estarem chocados com as "ruínas e o cheiro de morte por todo o lado".

© Mahmoud ssa/Anadolu via Getty Images    Lusa   12/02/2025

MSF descrevem Gaza: "Ruínas e o cheiro de morte por todo o lado"

Os Médicos Sem Fronteiras (MSF) denunciaram hoje que o nível de destruição do sistema de saúde no norte da Faixa de Gaza é total, sublinhando estarem chocados com as "ruínas e o cheiro de morte por todo o lado".

"Embora o cessar-fogo em Gaza tenha sido implementado a 19 de janeiro, após 15 meses de guerra total contra as pessoas ali encurraladas, todos os componentes da sociedade foram destruídos, tornando-a quase inabitável. Na província do norte, o nível de destruição é total. Os nossos colegas palestinianos já não são capazes de reconhecer os seus próprios bairros, alguns ficaram em estado de choque, outros literalmente desmoronaram", sublinhou a organização não-governamental, com sede em Genebra. 

Num comunicado divulgado às redações, os MSF lembram que, após a entrada em vigor do cessar-fogo, as suas equipas conseguiram chegar ao norte da Faixa de Gaza, anteriormente sitiada pelas tropas israelitas, para avaliar as necessidades médicas e humanitárias e que o que viram deixou-as "chocadas".

"Na cidade de Gaza já estávamos chocados com o nível de destruição, mas depois fomos para o norte, para Jabalia, e não conseguimos dizer uma palavra. Já não há lá nada. Apenas ruínas e o cheiro de morte por todo o lado, por causa dos cadáveres ainda presos debaixo dos escombros", diz Caroline Seguin, coordenadora dos serviços de emergência dos MSF. 

Seguin referiu que já não existe sistema de saúde na parte norte da Faixa de Gaza. 

"O hospital Kamal Adwan foi destruído, enquanto os hospitais al-Shifa, al-Awda e Indonésia estão seriamente danificados e só funcionam parcialmente. As equipas dos MSF ficaram completamente chocadas ao observar que, no hospital indonésio, todas as máquinas médicas pareciam ter sido deliberadamente destruídas, esmagadas em pedaços, uma a uma, para garantir que nenhum cuidado médico pudesse ser prestado", denuncia a coordenadora da organização.

"É preciso perguntar: qual é a motivação de tal ação? Estas máquinas são feitas para salvar a vida de pessoas, mães, pais, filhos. É devastador ver o estado destes hospitais", lamentou.

A prestação de cuidados médicos é largamente insuficiente em comparação com as necessidades das centenas de milhares de pessoas que vivem na zona, acrescenta-se no comunicado dos MSF, que frisa que entre o norte da Faixa de Gaza e a cidade de Gaza existem apenas seis camas de cuidados intensivos pediátricos, em comparação com as 150 existentes antes da guerra, e o número de camas hospitalares para doentes desceu de 2.000 para 350.

Segundo os MSF, o fluxo de fornecimentos vitais melhorou desde o cessar-fogo, mas o nível de necessidades é tão elevado que as pessoas continuam a carecer de artigos básicos. 

"A necessidade de alimentos, água, tendas e materiais de abrigo nesta zona continua a ser crítica. A escassez de água é um verdadeiro desafio, dado o elevado nível de danos causados às instalações de água e o facto de estas se encontrarem em locais inacessíveis nas zonas-tampão", acrescentou Seguin.

"As nossas equipas iniciaram atividades de transporte de água em Jabalia e Beit Hanoun e reparam furos danificados, mas esta é uma solução temporária e não é suficiente para as enormes necessidades. Por causa da guerra, as equipas dos MSF tinham anteriormente realizado atividades no sul e agora têm de as deslocar para o norte, o que leva tempo", acrescentou a coordenadora dos MSF.

"O clima de inverno significa que as pessoas também têm de enfrentar temperaturas muito baixas, chuvas intensas e ventos fortes. É um verdadeiro desafio quando nem sequer têm paredes à sua volta para se protegerem", sublinhou. 

Segundo Seguin, muitas pessoas querem ficar e reconstruir suas vidas e não têm intenção de partir, pelo que é essencial garantir a prestação consistente e segura de assistência humanitária a pessoas que sofreram traumas inimagináveis. 

"Passadas quatro semanas desde a implementação do cessar-fogo, ainda não estamos a assistir ao aumento maciço da ajuda humanitária necessária no norte de Gaza. A comunidade humanitária não está a conseguir prestar serviços vitais a uma população que necessita urgentemente de apoio humanitário e médico. Tanto Israel como os atores internacionais têm de assegurar urgentemente a entrega de fornecimentos vitais, como abrigos e alimentos, e aumentar as capacidades para a sua distribuição", exigiu.


EUA: Considerar que a Ucrânia "poderá ser russa um dia", que os palestinianos não teriam "direito de retorno" à Faixa de Gaza ou que as palhinhas de papel "não funcionam" estão entre as afirmações mais recentes do líder norte-americano. Um estudo lançado hoje mostra que a reeleição de Trump redefiniu a perceção dos europeus sobre a relação transatlântica.

© Aaron Schwartz/CNP/Bloomberg via Getty Images    Notícias ao Minuto 12/02/2025

 Ucrânia "russa", "alojamentos" em Gaza e palhinhas. Que mais disse Trump?

Considerar que a Ucrânia "poderá ser russa um dia", que os palestinianos não teriam "direito de retorno" à Faixa de Gaza ou que as palhinhas de papel "não funcionam" estão entre as afirmações mais recentes do líder norte-americano. Um estudo lançado hoje mostra que a reeleição de Trump redefiniu a perceção dos europeus sobre a relação transatlântica.

Donald Trump tomou posse como 47.º presidente dos Estados Unidos há menos de um mês, a 20 de janeiro, e desde então fez várias mudanças e tomou posições polémicas. Considerar que a Ucrânia "poderá ser russa um dia", que os palestinianos não teriam "direito de retorno" à Faixa de Gaza ou que as palhinhas de papel "não funcionam" estão entre as afirmações mais recentes.

Numa entrevista à Fox News, na segunda-feira, Trump levantou a possibilidade de a Ucrânia se tornar "russa um dia" e afirmou que Washington deve ter acesso às terras raras ucranianas em troca de ajuda americana. 

"Quero que o nosso dinheiro esteja seguro porque estamos a gastar centenas de milhares de milhões de dólares", disse. "Podem chegar a um acordo, podem não chegar a um acordo. Podem ser russos um dia, podem não ser russos um dia", acrescentou, em referência à invasão da Ucrânia por parte da Rússia.

Na mesma entrevista, Trump afirmou que os palestinianos não teriam o "direito de retorno" à Faixa de Gaza após a reconstrução do enclave. "Não, não teriam, porque terão alojamentos muito melhores", afirmou quando questionado sobre a temática.

"Por outras palavras, estou a falar de construir um lugar permanente para eles, porque se regressassem agora, levariam anos a reconstruir Gaza. Não é habitável", justificou.

Anteriormente, durante um encontro com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o republicano declarou que os Estados Unidos iam "tomar posse" da Faixa de Gaza e "livrar-se dos edifícios destruídos", com o objetivo de desenvolver economicamente o território. Repetiu também que os habitantes de Gaza poderiam ir viver para a Jordânia ou para o Egito, apesar da oposição destes e de muitos outros países, além da dos próprios palestinianos.

No entanto, cerca de trinta relatores e especialistas em direitos humanos da ONU já rejeitaram a ideia de os EUA assumirem o controlo de Gaza, alertando que "significaria um regresso aos anos sombrios da conquista colonial".

"Uma violação tão flagrante por parte de uma potência quebraria o tabu global no que respeita a agressões militares e encorajaria outros países predadores a apropriarem-se de territórios estrangeiros, com consequências devastadoras para a paz e os direitos humanos", alertaram numa comunicação conjunta.

Fora da política internacional, Trump decidiu, na segunda-feira, assinar uma ordem executiva para o regresso das palhinhas de plástico porque as de papel "não funcionam" e não duram muito tempo.

"É uma situação ridícula. Vamos voltar às palhinhas de plástico", assegurou Donald Trump, quando assinou a ordem executiva para rever as políticas federais de compras que restringem as palhinhas de plástico. 

Decidiu ainda impor novas tarifas, desta vez de 25% às importações de alumínio e aço, que poderão afetar sobretudo o México, Canadá e Brasil.

"Isto é importante, vamos tornar os Estados Unidos ricos novamente", disse, acrescentando que as tarifas serão aplicadas a nível global e que não haverá exceções para nenhum país.

O republicano garantiu ainda que nas próximas quatro semanas vai realizar reuniões para analisar novas tarifas e deu como exemplos os veículos, os semicondutores e os produtos farmacêuticos.

Europeus não veem EUA como aliados, aliás, desconfiam

O regresso de Donald Trump à Casa Branca redefiniu a perceção dos europeus sobre a relação transatlântica, olhando para os EUA como um "parceiro necessário", em vez de aliado preferencial, de acordo com um estudo hoje divulgado.

O estudo - que abrangeu 14 países, incluindo Portugal - revela que 50% dos europeus partilham uma visão pragmática, embora desconfiada, sobre os EUA, enquanto apenas 21% ainda consideram Washington um aliado.

Portugal reflete esse sentimento, mantendo uma postura crítica, mas não hostil, face ao novo Governo norte-americano e não desalinha das conclusões gerais do estudo, com a maioria dos inquiridos nacionais a revelar um olhar crítico, embora também pragmático.

Em Portugal, 55% dos inquiridos consideram os EUA um "parceiro necessário", enquanto apenas 18% os consideram um "aliado", o que sugere um realinhamento das posições relativamente a um passado recente.

O sentimento de distanciamento em relação aos EUA pode estar relacionado com a abordagem unilateralista e protecionista de Trump, que tem sido marcada por uma desvalorização da diplomacia multilateral e pelo reforço da política 'America First'.


Leia Também: Trump? Europeus estão desconfiados. Em Portugal, só 18% veem como aliado 


Abertas candidaturas para Brigadas de Atualização dos Cadernos Eleitorais, anuncia GTAPE.

Aliu Cande