terça-feira, 3 de maio de 2022

Guiné-Bissau: Menina de 16 anos está desaparecida há cinco dias em bairro internacional "manel de agua baixada"

 Aminata camará, 16 anos
Morada - bairro internacional "manel de agua baixada"

Qualquer informação ligue: 955506402 


4 de maio de 2022 - OBS: Ja foi encontrada ontem à noite ... saudável e seguro!...

GUERRA NA UCRÂNIA: “Putin tem de ser julgado e enforcado. Mas apenas de acordo com a lei”, disse Volobuyev ao jornal britânico The Telegraph.

© Reprodução/Twitter

Notícias ao Minuto  03/05/22 

 Ucrânia: Vice do Gazprombank diz que Putin "deve ser julgado e enforcado"

Igor Volobuyev, nascido na Ucrânia, decidiu juntar-se às tropas ucranianas após receber apelos de várias pessoas que precisavam de "ser salvas" dos russos.

Igor Volobuyev - o vice-presidente do maior banco privado russo, Gazprombank, detido pela Gazprom, que decidiu abandonar a Rússia dias após Moscovo invadir a Ucrânia - afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, “tem de ser julgado e enforcado” pelos crimes cometidos no país vizinho.

“Putin tem de ser julgado e enforcado. Mas apenas de acordo com a lei”, disse Volobuyev ao jornal britânico The Telegraph.

Sobre ter decidido abandonar a Rússia e, na semana passada, ter aparecido em Kyiv para lutar com as tropas ucranianas, o vice-presidente do Gazprombank explica que assistiu à evolução da “operação militar especial” na Ucrânia e que recebeu apelos de várias pessoas que precisavam de ser “salvas das tropas russas”.

“Estava agarrado ao meu telemóvel. Senti como se estivesse sentado num cinema confortável a assistir a um filme de terror”, confessou ao The Telegraph. “É um sentimento miserável quando as pessoas te ligam e dizem: ‘Os russos estão a matar-nos. Trabalhas no Gazprombank. És uma pessoa importante. Podes fazer algo para parar isto?’”, acrescentou.

Volobuyev nasceu na cidade ucraniana de Okhtyrka e afirmou que “não podia ver do lado de fora o que a Rússia estava a fazer” com a sua cidade natal. “Os russos estavam a matar o meu pai, os meus conhecidos e amigos próximos. O meu pai morou num bunker frio durante um mês. Pessoas que eu conhecia desde a infância disseram-me que tinham vergonha de mim”, contou. 

“Durante oito anos eu estive nessa turbulência interna: não trabalhei apenas na Rússia, mas trabalhei para a Gazprom. Trabalhei para o Estado russo”, acrescentou.

Apesar de ter família na Rússia, a invasão da Ucrânia, a 24 de fevereiro, intensificou a sua vontade de voltar ao país natal. “Eu não poderia viver assim durante muito mais tempo: tive de escolher entre a minha família e a minha pátria, e escolhi a minha pátria”, disse Volobuyev.

Foi então que rumou até à fronteira da Rússia com a Ucrânia, estacionou o seu carro e decidiu percorrer os 48 quilómetros até Okhtyrka a pé. No entanto, foi avisado de que poderia ser abatido por guardas da fronteira ou por um bombardeamento russo. Mudou de planos e comprou um bilhete de avião para Riga, na Letónia, através de Istambul. Consigo levou apenas uma mala e oito mil dólares [cerca de 7,6 milhões de euros], o máximo permitido para viajar entre fronteiras. 

Entrar na Ucrânia, conta Volobuyev, “foi tão difícil quanto voar para a lua” e agora vive apenas com o dinheiro que levou consigo, uma vez que é uma das centenas de pessoas russas visadas pelas sanções do Ocidente e não tem acesso às suas contas na Rússia.

Ao 69.º dia de guerra na Ucrânia, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos deu conta de que mais de três mil civis morreram, mas alerta que o número real pode ser muito maior.

Leia Também:

Deputados ucranianos fizeram hoje múltiplos convites aos homólogos portugueses para visitarem a Ucrânia e verem presencialmente a destruição e crimes cometidos pelas forças russas, e reforçaram os pedidos de sanções, apoio militar e no processo de adesão à UE.

Os convites repetiram-se nas intervenções, por videoconferência, na primeira reunião conjunta das comissões de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e dos Assuntos Europeus com a Comissão de Integração da Ucrânia na União Europeia (UE), do Parlamento ucraniano.

Numa sessão de quase uma hora e meia, os deputados portugueses condenaram, de novo, a agressão russa à Ucrânia e concordaram que o pedido de adesão à UE deve ser visto tendo em conta "o momento e as circunstâncias excecionais", para que não demore anos...Ler Mais

Luta política na Guiné-Bissau tem prejudicado jornalistas

© Lusa

Por LUSA  03/05/22 

A luta política na Guiné-Bissau tem prejudicado os jornalistas, que têm medo de fazer o seu trabalho para evitarem retaliações ou serem despedidos, disse hoje a presidente do Sindicato de Jornalistas e dos Técnicos da Comunicação Social guineense.

"Hoje, na Guiné-Bissau, jornalistas ou profissionais da comunicação social sentem medo de fazer um trabalho jornalístico dentro dos padrões recomendados por medo de serem retaliados, despedidos ou retirados de algum grupo de jornalistas que podem beneficiar de algo", afirmou Indira Baldé.

A presidente do sindicato falava na cerimónia para assinalar o Dia da Liberdade de Imprensa, que decorreu numa unidade hoteleira em Bissau.

"Os profissionais da comunicação social que tentam fazer o trabalho dentro das regras são vistos como inimigos do poder", disse Indira Baldé, salientando que chegam a ser rotulados como "este não é nosso" ou "é contra nós".

Sublinhando que a luta política "tem prejudicado fortemente a classe jornalística", a presidente do Sindicato de Jornalistas destacou que houve um aumento do "jornalista militante", que tem tirado credibilidade à profissão.

"Sejamos profissionais comprometidos com o país e não com indivíduos ou grupos, com a lei da imprensa, código de ética e deontologia profissional e o estatuto de jornalista", apelou Indirá Baldé aos profissionais da comunicação social.

No seu discurso, a presidente do Sindicato de Jornalistas guineense pediu também ao Governo para criar condições para o livre exercício da profissão no país e aos deputados guineenses que legislem a favor da proteção e segurança dos jornalistas.

"Que a agressão aos profissionais da comunicação social seja considerada crime e punida por lei", afirmou, pedindo igualmente à sociedade guineense que acompanhe os jornalistas na luta pela liberdade de imprensa e expressão.

Segundo a 20.º edição do 'ranking' mundial da liberdade de imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras, a Guiné-Bissau subiu do 95.º para o 92.º e continua a registar um ambiente difícil para o jornalismo, com uma "marcada deterioração da segurança para jornalistas, a par de pressões políticas e económicas".

"Os jornalistas têm de lidar com uma instabilidade política crónica, como se viu novamente com a tentativa de golpe de fevereiro de 2022. A pressão é constante", escrevem os analistas da RSF.

No relatório alerta-se ainda que os jornalistas e os 'media' são regularmente alvo de ataques físicos, como os ataques armados à rádio Capital FM e à casa de um dos seus jornalistas em fevereiro deste ano.

How NASA Drives The $144 Million Vehicle That Transports Rocket Ships | What It Takes

Before a rocket can blast off into space, it must travel 4.2 miles from the Vehicle Assembly Building to the launchpad in Cape Canaveral, Florida. 
That's where NASA's crawler-transporters come in. They're the largest self-powered vehicles on the planet, and they're designed to transport rockets to the launchpad. 
We got an inside look at how NASA's preparing and operating the crawler for the 16-million-pound mobile launcher and Space Launch System, NASA's largest and heaviest rocket to date.

Yes... Definitely the wrong bean...


INSPEÇÃO REVELA QUE TEM UM REGISTO “NEGRO” DE CERCA DE DOIS MIL AUTOMÓVEIS

JORNAL ODEMOCRATA  03/05/2022

[ENTREVISTA_abril_2022] O Centro de Inspeção de Automóveis da Guiné-Bissau (CIAGB) disse ter inspecionado a nível nacional, mil e seiscentos e cinquenta automóveis, desde pesados, ligeiros e atrelados em comparação ao ano anterior, tendo considerado “negro” e “muito fraco” este registo. Ou seja, o número de automóveis inspecionados no último trimestre na Guiné-Bissau “ é uma gota de água no oceano”

Em entrevista ao jornal O Democrata para falar de, entre outros assuntos, da situação da inspeção na Guiné-Bissau, o diretor técnico da CIAGB, Lourenço Luís Mendes Punguram, responsabilizou a polícia de trânsito e a direção-geral de viação, duas entidades fiscalizadoras das vias públicas, pelo fracasso.

“Não tem havido intervenção rigorosa das duas entidades fiscalizadoras das vias públicas, a polícia de trânsito e a direção-geral de viação, porque é da sua exclusiva competência exigir a inspeção de automóveis na via pública”, disse.

Segundo dados avançados ao seminário guineense pelo diretor técnico do CIAGB, o Centro de Inspeção Automóvel da Guiné-Bissau (CIAGB) inspecionou, a nível nacional, mil e seiscentos e cinquenta automóveis, desde pesados, ligeiros e atrelados em comparação ao ano anterior. O nosso entrevistado considera esse número muito fraco.

Por exemplo, em janeiro deste ano foram inspecionados no total 604 automóveis, dos quais 149 eram pesados (toca-tocas, transportes mistos) e 455 ligeiros, cujo número máximo de passageiros não ultrapassa nove. Desse número, 306 viaturas não apresentaram condições técnicas para circular, 290 carros reprovados e 38 viaturas reinspeccionadas.

Até final de fevereiro, o Centro de Inspeção Automóvel da Guiné-Bissau examinou um total 498 carros, dos quais 124 pesados, 371 ligeiros e 3 atrelados (veículos longos).

Dados indicam que desses números, 282 carros foram aprovados, 209 reprovados e 25 viaturas reinspeccionadas. No mês de março, o número de carros inspecionados foi no total 548, dos quais 135 pesados, 385 ligeiros e 8 atrelados. O mês de março teve um registo de 302 viaturas aprovadas, 237 não foram aprovadas e 24 reinspeccionadas.

Perante estes fatos, Lourenço Luís Mendes Punguram mostrou-se preocupado com o número de acidentes de viação que o país tem registado, sendo alguns deles derivados de falta de inspeção.

“A inspeção para carros particulares tem a validade de um ano, se aprovado, para carros de transporte público e veículos longos a inspeção tem a duração de seis meses”, disse, alertando que, se esses prazos não são respeitados será difícil evitar acidentes de viação derivados de falta de inspeção.

“TEMOS REGISTO NEGRO DE VIATURAS A CIRCULAREM NAS VIAS PÚBLICAS SEM INSPEÇÃO”

O diretor técnico do CIAGB disse que a sua instituição tem um registo “negro” de viaturas a circularem nas vias públicas sem inspeção ou cuja validade venceu.

“A maioria de carros inspecionados no primeiro trimestre deste ano são as viaturas que foram despachadas recentemente e alguns carros são das instituições públicas e privadas com a validade da inspeção já vencida”, salientou, para de seguida revelar que grosso número de automóveis na via pública não reúne as mínimas condições para circular, porque “quem deve confirmar e autorizar a circulação de viaturas é a inspeção e esses carros não procuraram os serviços da inspeção”, frisou.

Para Lourenço Luís Mendes Punguram, tendo em conta as más condições das estradas do país, é fundamental que esses carros, sobretudo os dos transportes públicos, vão à inspeção de três em três meses, para confirmar se os carros recebem a manutenção adequada ou não.

“Os proprietários de carros só fazem a manutenção quando estão prestes a fazer a inspeção. Ou seja, só fazem a manutenção sob pressão da polícia. A falta de manutenção de carros coloca em risco a vida de todos na via pública”, afirmou.

De acordo com Punguram, as causas de acidentes de viação decorrem de dois fatores: causa humana e causa técnica, por isso defendeu que é importante que cada motorista examine o seu carro antes de sair, sobretudo analisar o sistema de travagem, da direção e os pneus, porque “constituem elementos fundamentais para a boa saúde de automóveis”.

Lourenço Luís Mendes Punguram informou que a inspeção inclui também as regiões, e carros que circulam nas regiões são velhos.

“A cidade de Bissau é o centro de abastecimento e a maioria dos carros das regiões fazem ligação entre regiões e a capital e procuram os serviços de inspeção em Bissau. Só um número reduzido circula localmente.

MAIORIA DAS VIATURAS QUE ENTRAM NO TERRITÓRIO NACIONAL TÊM MAIS DE VINTE ANOS DE VIDA

O técnico da CIAGB admitiu, na mesma entrevista, que a maior parte de viaturas que entram no território nacional têm mais de 20 anos de vida nos países de fabrico. Neste particular, fez lembrar que a constituição da República da Guiné-Bissau e a legislação da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA) determinam que viaturas com mais de 20 anos de vida nos seus países fabrico não devem entrar em nenhum dos países que fazem parte da UEMOA.

“Mas infelizmente a Guiné-Bissau não está a cumprir essa diretiva. Em 2005/2006, altura em que essa lei entrou em vigor no nosso país, a Guiné-Bissau aplicou a lei e carros naquelas condições deixaram de entrar no nosso país, mas o poder de compra dos guineenses não permite adquirir um carro novo. Temos carros velhos no nosso país e fora de usos nos seus países, porque o nosso mercado aceitou recebê-los. O Senegal já não recebe esse tipo de carros”, disse.

Punguram disse que para acabar com carros velhos será preciso que o governo imprima rigor na fiscalização e faça cumprir a lei que proíbe a entrada de automóveis com mais de 20 no país.

“É óbvio que vai dificultar a nossa população, porque a rentabilidade da maioria das pessoas está nas suas atividades de transporte. Se a medida for aplicada, podem ficar sem trabalho. Porém, é importante lembrarmos que a vida humana é a prioridade e pouco a pouco vamos encaixar com a compra de viaturas novas”, aconselhou.

Lourenço Luís Mendes Punguram apelou aos condutores que é necessário fazer sempre a manutenção e inspeção dos automóveis, tendo lembrado que é necessário respeitar o código de estrada e ter em posse toda a documentação necessária para andar na via pública.

“Se os carros reunirem as condições necessárias, podem circular livremente. É uma obrigação dos motoristas fazer a manutenção das viaturas e levá-las à inspeção, caso vença o período de validade estabelecido da inspeção anterior para cada categoria”, indicou.

Lourenço Luís Mendes Punguram disse que periodicamente, uma equipa do Centro de Inspeção de Automóveis da Guiné-Bissau (CIAGB) desloca-se às regiões, sobretudo às zonas com maior número de carros, nomeadamente: Gabú, Bafatá, Quebo e Buba para fazer a inspeção das viaturas.

“Criamos um calendário de visitas para a realização de inspeção automóvel nessas localidades” disse.

Finalmente, Mendes Punguram chamou atenção para maior contenção neste período da campanha de comercialização da castanha de cajú, período em que muitos carros velhos são colocados nas estradas para escoar o produto das matas para os centros urbanos.

“É necessário fazer a manutenção e inspecionar os carros que vamos colocar nas estradas para a campanha de comercialização da castanha de cajú, porque carregam muito peso e causam facilmente acidentes”, alertou o diretor técnico.

Por: Djamila da Silva

Foto: D.S


Guiné-Bissau: UNTG considera intolerável o nivel da pobreza laboral do país

Bissau, 03 Mai 22 (ANG) – O Porta-voz  da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) considerou de intolerável o nível da pobreza laboral que se regista na Guiné-Bissau.

Em mensagem dirigida à classe trabalhadora guineense, alusivo ao Dia Internacional dos Trabalhadores(1º de Maio), à que a ANG teve acesso,Malam Homi Indjai   afirma que a pobreza extrema fere a dignidade humana, mina a coesão social e a democracia e que representa  uma vulnerabilidade económica para o desenvolvimento do país.

 “Estamos a celebrar o 1º de Maio num contexto de elevado nivel de desemprego, de salário miserável e sobretudo de ataques à direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos. Num contexto de elevada inflação, ou seja elevado aumento de preços de produtos no mercado nacional”, indicou o porta-voz da Central Sindical.

Por isso, disse que  a data não deve ser apenas de comemoração, mas sim de luta, de reflexões e de reivindicação.

Exortou os trabalhadores guineenses a fazerem do 1º de Maio, um dia de reivindicação, de reflexão, sobretudo no que se deve fazer para se encontrar soluções para os desafios que o país enfrenta actualmente.

Malam Homi Indjai acusou a governo de assumir uma  postrura “irresponsável” face aos disafios das dívidas  aos trabalhdores.

Acrescentiou  que executivo tem estado a tomar medidas inapropriadas, de forma unilatreral, para manter um ambiente saúdavel de relacionamento.

O porta- voz da UNTG reafirmou a disponibilidade e o compromisso inabalável de prosseguir com os esforços para o alcance da justiça laboral, paz efetiva e duradoura, que diz serem condições essenciais para o desenvolvimento, através de diálogo franco, aberto e construtivo com todos os segmentos da  sociedade.

Malam Homi Indjai saudou à todos os trabalhadores sindicalistas e lideres sindicais pela  coragem e abnegação e pelo trabalho árduo que fazem e pede que  continuassem empenhados na produção, contribuindo para o desenvolvimento colectivo do país. 

ANG/LPG//SG

Vladimir Putin vai ser operado a cancro. Liderança russa muda temporariamente


Com Correio da Manhã  2 de Maio de 2022

Chefe do Conselho de Segurança da polícia federal russa vai assumir o Governo do país.

O presidente russo, Vladmir Putin, deve ser submetido a uma cirurgia contra um cancro do intestino, o que o afastará do poder temporariamente, segundo um vídeo no canal 'General SVR', publicado no Telegram.

Nikolai Patrushev, chefe do Conselho de Segurança da polícia federal russa, vai assumir o controlo do país enquanto o líder estiver incapacitado durante e após o procedimento. Assim como Putin, Patrushev nasceu em São Petersburgo e foi formado na KGB. 

"É improvável que Putin concorde em entregar o poder por um longo período", revelou o narrador, citado pelo New York Post.

O 'General SVR' é um canal gerenciado por um antigo general do Serviço de Inteligência Estrangeiro russo, conhecido pelo pseudónimo Viktor Mikhailovich. 

Apesar das recorrentes suspeitas, o Kremlin sempre negou que Putin sofre com problemas clínicos.

O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló, recebeu hoje, Dr. Dionisio Cumba - Ministro da Saúde e um grupo de amigos Italianos, num encontro onde apresentaram projetos para apoiar o Ministério da saúde.

Esta equipa doou 10 monitores Multiparamétricos ao Hospital Simão Mendes, para os Cuidados Intensivos.👇

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

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Putin is on the verge of becoming food for the sharks.

By: Truth About Russia 

Why was Putin holding the table so hard?

Everything is unraveling. Decades of work dissipating like smoke. He was always in control, the strongest and smartest man in the room.

This is not a picture of a man in control. This is the posture of a man close to losing everything. He was always shoulders back, head held high. Now he looks like someone at the principles office waiting for the punishment.

Putin doesn't have a plan B because at 70 years old there is not enough time for a plan B.

Putin, sharks and gangsters.

Putin's actions are not about national pride or national security.

Putin's actions are about money.

Putin's power comes from his gangster allies, in exchange for money the gangsters support him. The problem is that the gangsters demand a never ending flow of money.

Like sharks they gangsters are constantly moving, constantly hunting for more money.

To remain in power Putin must continually fill the trough with more and more money.

Putin and his sharks act like gangster capitalists.

But now they face the basic law of capitalism. Capital success depended largely on one major factor: constant expansion. The business must constantly grow and profits must constantly increase. Putin must continuously provide more and more money.

Putin is essentially running the world's largest Ponzi scheme.

The rotten Soviet regime has been replaced by a rotten criminal enterprise. Rule of law had collapsed, and the Russian nation increasingly owes any stability it has to a class of organized crime assembled to steal what riches remained.

But the Russians and the Russian economy have been picked bare. A Ponzi scheme requires a constant stream of new victims.

The Ukrainians are the new victims of Putin's Ponzi scheme. Now that the world acts to deny the sharks a new food source the sharks will turn on each other.

The problem with swimming with sharks is that everything is a source of food, even the other sharks.

Putin is on the verge of becoming food for the sharks.

OMS: Obesidade é epidemia na Europa agravada pela pandemia, revela OMS

© Shutterstock

Por LUSA  03/05/22 

A obesidade e excesso de peso têm dimensão de epidemia nos países da região europeia e só pioraram com a pandemia, revelou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS).

No Relatório da Obesidade 2022 divulgado hoje, a OMS alerta que "de forma alarmante, tem havido aumentos consistentes na prevalência do excesso de peso e obesidade na região europeia [que compreende 53 países, da Islândia ao Tajiquistão] e nenhum estado-membro está ao alcance da meta de travar o aumento da obesidade até 2025".

Quase dois terços dos adultos e 8% das crianças com menos de cinco anos têm excesso de peso, aponta a OMS, salientando que a pandemia de covid-19 teve um impacto "desfavorável no consumo de alimentos e padrões de atividade física", com as ordens de confinamento emitidas pelos governos a afetarem "de forma desproporcional as pessoas que vivem com excesso de peso e obesidade".

Por outro lado, o facto de a obesidade ser um fator de risco para casos mais graves de covid-19 levou a que as pessoas com este problema se tenham isolado mais em casa, com inúmeras aplicações digitais de entrega de comida à disposição, com acesso fácil a comidas com alto teor de sal, gordura e açúcar, cujo impacto específico ainda está por conhecer.

Entre a população adulta na região europeia, há uma prevalência de 59% de excesso de peso, mais elevada nos homens (63%) do que nas mulheres (54%).

A obesidade atinge 23,3% da população na região europeia, a segunda taxa mais alta do mundo, a seguir à região das Américas.

As medidas tomadas para conter o contágio por covid-19 fizeram subir os níveis de excesso de peso e obesidade entre crianças e adolescentes, conclui a OMS a partir de dados preliminares, agravando uma situação que já é preocupante: até aos cinco anos, a prevalência de excesso de peso e obesidade é de 9% e dispara para 30% nas idades entre os cinco e os nove anos.

Na adolescência, a prevalência da obesidade desce para 25% mas a OMS regista que entre 1975 e 2016, os números do excesso de peso e da obesidade triplicaram entre os rapazes com idades entre cinco e 19 anos e mais do que duplicaram entre as raparigas com as mesmas idades.

Nos adultos a prevalência da obesidade aumentou 138% entre 1975 e 2016. Só entre 2006 e 2016, o aumento foi de 21%.

Entre as várias consequências para a saúde está o risco aumentado de cancro.

"A obesidade é causa direta provável de pelo menos 200.000 casos de cancro anuais, um número que se prevê que aumente nas próximas décadas", para além de ser responsável por "1,2 milhões de mortes anuais" na região europeia da OMS.

"Para alguns países da região, prevê-se que a obesidade ultrapasse o fumo como fator de risco principal para cancros evitáveis nas próximas décadas", refere a OMS, apontando o excesso de peso como causa de pelo menos 13 tipos diferentes de cancro, incluindo cancros da mama, colorretais, dos rins, fígado e ovários.

As recomendações da OMS incluem mais impostos sobre alimentos "não saudáveis" e restrições na sua "venda, publicidade e tamanho de porções", a par de "subsídios para aumentar o consumo de fruta e vegetais".

Neste âmbito, a OMS destaca Portugal como país que "desde 2019 tem uma lei que restringe a publicidade de bebidas e alimentos ricos em gordura, sal e açúcar, que só podem ser publicitados se estiverem de acordo com os modelos nutricionais portugueses, baseados nos da OMS Europa".

"Algumas violações da lei foram denunciadas e encaminhadas para o sistema judiciário pela autoridade competente, mas estes processos demonstraram ser complexos e desafiantes para provar", ressalva a OMS, salientando que para se poder cumprir uma lei destas, é preciso "um sistema de monitorização rigoroso, especialmente com as novas tecnologias e técnicas" do 'marketing digital'.

Recomenda ainda que "todas os alimentos e bebidas servidos ou vendidos em ambientes públicos contribuam para a promoção de dietas saudáveis" e que se controle "a concentração de estabelecimentos de comida não saudável" na vizinhança de escolas.

Na frente do exercício físico, recomenda que as populações tenham "acesso conveniente e seguro a espaço público aberto e de qualidade", bem como incentivos como "caminhos pedestres seguros, ciclovias locais e percursos pedonais orientados por adultos para crianças dos estabelecimentos de educação locais".

Devem ainda existir "serviços para gestão do excesso de peso e obesidade" integrados nos cuidados de saúde universais, defende.

De acordo com os dados da OMS, 57,5% da população adulta em Portugal em 2016 tinha excesso de peso. Olhando só para as mulheres, o excesso de peso afetava 52%, enquanto nos homens a prevalência estava em 63,1%.

Das pessoas com excesso de peso, 20,3% eram consideradas obesas, com uma prevalência semelhante para homens e mulheres.

Ainda em Portugal, em números atualizados em 2020, 8,5% das crianças com menos de cinco anos têm excesso de peso, no que se incluem os casos de obesidade.

Para a faixa entre os cinco e os nove anos, dados de 2016 indicavam uma prevalência de excesso de peso de 37,2% e obesidade nos 15%.

Também em números de 2016, para os jovens com idades entre os 10 e os 19 anos, 31,2% tinham excesso de peso e 8,7% obesidade. A OMS cita também números de 2012 que indicam que mais de 40% dos adolescentes não comiam nem fruta nem vegetais diariamente.

A OMS nota um aumento na percentagem de mulheres com excesso de peso durante a gravidez, apontando Portugal, Espanha, Reino Unido, Irlanda e Hungria como países em que "se estima que mais de 20% das mulheres tenham obesidade quando engravidam", uma tendência acentuada em mulheres "de estratos socioeconómicos mais baixos".

Втрати рашистів станом на 3 травня. ...#StopRussia

@armyinformcomua

A União Europeia quer aprofundar a cooperação com países africanos, como Nigéria, Senegal e Angola, para aumentar as compras de gás natural liquefeito e assim reduzir a dependência da Rússia em dois terços este ano.

© shutterstock

Por LUSA  03/05/22  

Europa recorre a África para reduzir compras de gás à Rússia

A União Europeia quer aprofundar a cooperação com países africanos, como Nigéria, Senegal e Angola, para aumentar as compras de gás natural liquefeito e assim reduzir a dependência da Rússia em dois terços este ano.

De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, o esboço da nova estratégia europeia, que deverá ser aprovada pela Comissão Europeia ainda este mês no âmbito do plano para reduzir e dependência energética de Moscovo, pretende aprovar o potencial ainda por explorar dos países no ocidente de África, entre os quais estão os lusófonos Angola e Guiné Equatorial, ambos produtores de gás natural liquefeito.

O bloco dos 27 países europeus quer afastar-se do maior fornecedor, a Rússia, no seguimento da invasão da Ucrânia, e preparar a região para importar 10 milhões de toneladas de hidrogénio até 2030 para ajudar a substituir o gás da Rússia, em linha com o ambicioso projeto de descartar a utilização de combustíveis fósseis e atingir a neutralidade climática até meio deste século.

A Bloomberg, que cita a versão preliminar do documento, escreve que a União Europeia pretende aumentar as importações de gás natural liquefeito em 50 mil milhões de metros cúbicos e aumentar também os carregamentos de gás através de gasodutos de outros países além da Rússia em 10 mil milhões de metros cúbicos.

Para isso, Bruxelas quer implementar na totalidade o acordo com os Estados Unidos para a entrega de 15 mil milhões de metros cúbicos de gás natural liquefeito já este ano e cerca de 50 mil milhões anualmente até 2030, além de assinar um acordo trilateral com o Egito e Israel para aumentar os fluxos para a Europa já neste verão.

"A UE também precisa de enviar sinais consistentes ao mercado para equilibrar as necessidades de curto e médio prazo com os objetivos a longo prazo", lê-se no documento, que admite que "tudo isto precisa de uma política para o gás altamente bem coordenada para explorar o mercado e o peso político da união e desenvolver uma ferramenta para uma ação conjunta".

A generalidade dos analistas tem afirmado que países exportadores ou com capacidade para aumentar a produção e exportação de gás, como Angola, Guiné Equatorial ou Moçambique, poderão beneficiar da vontade de Bruxelas em diversificar as compras de gás à Rússia, principalmente no seguimento da invasão da Ucrânia.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Parlamento Europeu assinala Dia da Liberdade de Imprensa

© Getty Images

Notícias ao Minuto  03/05/22

O Parlamento Europeu (PE), reunido em plenário, em Estrasburgo, assinalou hoje o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, lembrando os jornalistas que estão na Ucrânia e recordando que "uma democracia forte precisa de uma imprensa forte".

"Os jornalistas nunca deviam ter de escolher entre a verdade e a vida", assinalou a presidente do PE, Roberta Metsola, numa declaração na abertura dos trabalhos da sessão plenária, que decorre até quinta-feira, em Estrasburgo, França.

A líder do PE lembrou os jornalistas que se encontram a fazer cobertura da guerra na Ucrânia e realçou que "uma democracia forte precisa de uma imprensa forte" e que "não pode haver democracia sem liberdade de imprensa".

Na ocasião, Metsola lançou a segunda edição do Prémio de Jornalismo Daphne Caruana Galizia, lançado em 2020, por ocasião do aniversário da morte da jornalista, com o objetivo de premiar jornalismo de excelência que reflita os valores da União Europeia.

Daphne Caruana Galizia era uma jornalista, 'blogger' e ativista anticorrupção maltesa cujo trabalho jornalístico se centrava na corrupção, lavagem de dinheiro, crime organizado, venda de cidadania e nas ligações do governo maltês aos Panamá Papers, assassinada em 2017.

Por sua vez, a vice-presidente da Comissão Europeia (CE), Vera Jourová, lembrou também os jornalistas na Ucrânia, salientando que os repórteres mostram o que a Rússia não quer que seja visto e garantindo que a sua segurança é "a primeira prioridade" da União Europeia.

Adicionalmente, a responsável da CE recordou as medidas apresentadas em setembro aos Estados-membros para a garantia da segurança dos repórteres.

"Queremos providenciar apoio psicológico e legal aos jornalistas que enfrentam ameaças, e aumentar a sua proteção 'online' e 'offline'", afirmou.

A par com a legislação, Vera Jourová disse ainda que vão ser delegados fundos "para apoiar projetos jornalísticos", destacando o financiamento de oito milhões de euros para parcerias na área, recentemente anunciado.

O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa celebra-se a 03 de maio e foi criado em 20 de dezembro de 1993, com uma decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas.


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Um ataque para matar, ferir ou sequestrar um jornalista constitui um crime de guerra, alertaram hoje quatro organizações internacionais, incluindo a ONU e a OSCE, exigindo o fim dos ataques a profissionais de imprensa na Ucrânia.

"Estamos profundamente preocupados com a segurança dos jornalistas", afirmaram observadores de quatro organizações internacionais numa declaração conjunta divulgada a propósito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que hoje se assinala.

Na declaração, os representantes das Nações Unidas, da Comissão Africana de Direitos Humanos (CADH), da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), destacam o "alto risco" que correm atualmente os jornalistas que estão a cobrir o conflito na Ucrânia.

"Um ataque para matar, ferir ou sequestrar um jornalista constitui um crime de guerra" e os responsáveis "devem ser levados à Justiça", defendem as organizações...Ler Mais

Exército russo está "mais fraco" depois de 13 anos de investimento ...Reino Unido aponta que os russos duplicaram o orçamento em defesa entre 2005 e 2018.

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Notícias ao Minuto  03/05/22 

Anos e anos de investimento não estão a trazer bons resultados à Rússia. É esta a análise da inteligência britânica que, na sua atualização diária desta terça-feira, aponta que o exército russo está gasto e "significativamente mais fraco" com a guerra na Ucrânia, apesar dos milhões de rublos investidos desde 2005.

Através do Twitter, o Ministério da Defesa do Reino Unido afirma que "o orçamento de defesa da Rússia duplicou aproximadamente entre 2005 e 2018, com o investimento nas várias capacidades no ar, terra e mar".

Este investimento, que desde 2008 sustentou o programa de modernização militar 'New Look' - no mesmo ano em que a Rússia invadiu a Geórgia e anexou a Ossétia do Sul e a Abecásia - não resultou numa modernização eficaz, e "não permitiu que a Rússia domine a Ucrânia".

"O exército russo está agora significativamente mais fraco, tanto material como conceptualmente, graças à invasão na Ucrânia", constataram os britânicos, que referem ainda que as sanções irão "exacerbar" as dificuldades dos russos em recuperar militarmente a sua força.

"Falhas no planeamento estratégico e na execução operacional impossibilitaram a tradução da força numérica numa vantagem decisiva", acrescentam ainda.

As análises do Ministério da Defesa britânico têm assinalado constantemente as dificuldades operacionais da Rússia, especialmente no Donbass, causadas por mau planeamento e uma assunção de que a guerra seria ganha rapidamente.

Segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a guerra na Ucrânia já fez mais de 3.100 mortos entre a população civil. No entanto, a ONU alerta que o número real de mortos poderá ser muito superior depois de contabilizadas as baixas em cidades sitiadas e controladas pelos russos.

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As forças ucranianas conseguiram travar as operações militares terrestres da Rússia no sul da Ucrânia, eliminando 122 soldados russos, afirmou hoje o Comando Militar Sul ucraniano na rede social Facebook.

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Por LUSA  03/05/22

Kyiv diz que travou operações terrestres russas no sul do país

As forças ucranianas conseguiram travar as operações militares terrestres da Rússia no sul da Ucrânia, eliminando 122 soldados russos, afirmou hoje o Comando Militar Sul ucraniano na rede social Facebook.

"O inimigo, fortificado em posições defensivas, não realizou ações ativas nas regiões de Kherson e Mykolaiv (no sul do país, onde controla grandes áreas) nas últimas 24 horas", assegurou o comando ucraniano posicionado na área.

"No entanto, Mykolaiv e os seus arredores foram atacados por vários lançadores de foguetes. O inimigo mais uma vez disparou contra instalações industriais. Felizmente, nenhuma vítima foi relatada", acrescentaram os militares ucranianos.

O Comando Militar ucraniano explicou que na região de Kherson "uma tentativa de um grupo de sabotagem e reconhecimento de tomar nosso posto de observação foi frustrada e esmagada por fogo de morteiro".

"As nossas unidades de mísseis e artilharia realizaram mais de uma centena de lançamentos" que causaram uma "perda total de 122 (soldados mortos) nas fileiras inimigas nas últimas 24 horas", acrescentou a fonte.

As forças ucranianas, agrupadas no comando "Pivden", lembraram que, além de dois barcos de assalto blindados que foram abatidos ao amanhecer, os militares ucranianos também eliminaram várias unidades blindadas e autopropulsadas, assim como um 'drone' de reconhecimento "Forpost" que tentava sobrevoar a cidade de Odessa a partir do mar.

Depois de os russos atacarem duas vezes a região de Odessa com mísseis nas últimas horas, "continuaram a destruir a ponte sobre o estuário do Dnister, atingindo-a com mísseis de cruzeiro 'Yakhont'", disse o Comando Militar ucraniano.

Um míssil "Oniks", lançado do complexo "Bastion" na Crimeia, destruiu um prédio residencial em Odessa, onde um jovem de 15 anos morreu e outro menor foi hospitalizado com ferimentos, segundo o Comando.

A frota naval russa no Mar Negro continua a manobrar na costa sudeste da Ucrânia e mantém a ameaça de ataques com mísseis de alto alcance, disseram as forças ucranianas.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


"Aborto é cuidado de saúde". Americanos na rua contra potencial decisão

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Notícias ao Minuto  03/05/22 

Manifestantes protestaram contra a notícia de que o Supremo Tribunal poderá reverter o direito ao aborto, consagrado há praticamente 50 anos.

Poucas horas depois do Politico divulgar na segunda-feira um raro 'leak' de documentos do Supremo Tribunal, avançando que o principal órgão judicial dos Estados Unidos da América está a preparar uma reversão do famoso processo Roe v. Wade, uma pequena multidão em Washington D.C. deslocou-se às escadas em frente ao tribunal para protestar pelo direito ao aborto.

Segundo o site Politico, os juízes que compõem a maioria conservadora - três deles nomeados por Donald Trump no seu mandato - estão a preparar a reversão do processo que consagrou o direito ao aborto em todo o país.

Cerca de 200 manifestantes pró-aborto e pró-direitos das mulheres reuniram-se em frente ao Supremo, gritando frases como "aborto é cuidado de saúde".

Apesar da forte presença policial, e também de um pequeno grupo de ativistas antiaborto que foi celebrar a ocasião, não houve registo de incidentes ou altercações.
A luta contra o aborto tem sido um tema constante na agenda republicana e conservadora desde 1973 e, depois de ter sido eleito em 2016, Trump prometeu que nomearia juízes com uma visão conservadora sobre o aborto.

Dito e feito. Aproveitando uma transição no Supremo Tribunal, com uns juízes a reformar-se e outros a falecer, nomeadamente a juíza Ruth Bader Ginsburg, Trump nomeou uma maioria conservadora, que está finalmente a dar 'frutos' à luta antiaborto nos Estados Unidos.

Do lado democrata, seguiram-se várias condenações à decisão, com a líder da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, a lamentar a decisão e a afirmar que, "se o relatório for verdade, o Supremo Tribunal está encaminhado para infligir a maior restrição de direitos nos últimos 50 anos".

Leia Também: Supremo Tribunal dos EUA pronto para anular direito ao aborto

Repórteres Sem Fronteiras alertam para caos da informação na internet sem regulamentação. Saiba quais são os piores países para a imprensa

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Por Cnnportugal.iol.pt

Fenómeno conduz ao crescimento da opinião pública fraturada e dividida

Os Repórteres sem Fronteiras (RSF) alertaram, num relatório publicado esta terça-feira, para os riscos de um espaço digital desregulamentado, com destaque para os efeitos desastrosos do caos da informação e desinformação espalhados pela internet.

Na 20.ª edição do 'ranking' mundial da liberdade de imprensa, publicado por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a organização não-governamental (ONG) internacional, sediada em Paris, avalia a prática do jornalismo em 180 países.

Os RSF apontaram para o desenvolvimento de meios de opinião, que imitam o modelo da rede norte-americana Fox News, e para a banalização dos circuitos de desinformação.

Estas práticas, "ampliadas pelo funcionamento das redes sociais", estão a conduzir ao crescimento da opinião pública fraturada e dividida, de acordo com o relatório.

"A invasão da Ucrânia [país classificado em 106.º lugar do índice] pela Rússia [155.º], no final de fevereiro é emblemática do fenómeno porque foi preparada por uma guerra de propaganda", sublinhou a ONG na análise da classificação.

Quanto à Rússia, além das perdas humanas, há as "consequências devastadoras" para a imprensa da região, com a morte de cinco jornalistas desde o início da ofensiva russa, mas também o facto de muitos jornalistas terem sido deliberadamente visados pelo exército russo.

A agência observou também que a China (175.º) utilizou um arsenal de legislação para confinar e isolar a população, e mais especificamente Hong Kong (148.º), que deslizou significativamente na classificação de 2022.

Os analistas internacionais que participaram no estudo tomaram, desta vez, em consideração cinco novos indicadores, para dar uma visão geral da liberdade de imprensa, tendo em conta o contexto político, jurídico, económico, sócio-cultural e de segurança.

A situação dos jornalistas é "muito grave" em 28 países, incluindo Rússia e Bielorrússia, cuja classificação foi analisada no início de 2022, na sequência da invasão da Ucrânia; "difícil" em 42 países, como México, Bolívia, Mali e Emirados Árabes Unidos; "problemática" em 62 países, incluindo Israel, Senegal, Panamá e Grécia.

A comparação com os países numa situação bastante boa (40 países) ou muito boa (oito países) mostra o desequilíbrio a nível global.

O caso da Europa

Na Europa, Noruega, Dinamarca e Suécia permanecem no topo da lista como um modelo democrático onde a liberdade de expressão prevalece, e embora haja melhorias na Moldova e na Bulgária, os RSF observou uma polarização dos meios de comunicação social nos Estados Unidos, em França e na Polónia.

A Holanda desceu 22 lugares para 28.º lugar, na sequência do homicídio, em julho passado, do investigador do crime organizado Peter R. de Vries, baleado numa rua de Amesterdão, lembrou os RSF, que está cada vez mais preocupada com os assassínios de jornalistas na UE.

Em países, como Alemanha, França, Itália e Holanda foram também noticiados numerosos ataques a jornalistas por parte de manifestantes contra medidas governamentais anticovid-19.

Em Espanha, no 32.º lugar neste relatório, a liberdade de imprensa é considerada "mais ou menos boa", embora tenha caído três lugares em relação ao relatório anterior.

Os piores países para a imprensa

A pandemia da covid-19 acelerou a censura e em regiões como a América Latina levou a graves dificuldades económicas para a imprensa e piorou o acesso à informação sobre o combate ao novo coronavírus por parte dos governos.

O México (127.º) continua a ser o país mais mortífero do mundo para a imprensa, e na Nicarágua (160.º) e em El Salvador (112.º) a situação está a agravar-se. A única exceção na América Latina é a Costa Rica, que ocupa a oitava posição na lista, entre os melhores.

Nos EUA, "apesar da eleição do Presidente democrata Joe Biden, o aumento das tensões sociais e políticas é acelerado pelas redes sociais e pelos novos meios de comunicação", sendo o mesmo verificado em França, indicou.

Por outro lado, a repressão da imprensa independente é um fator de "polarização intensa", observou o relatório, que citou o exemplo da Polónia e as estratégias para controlar os meios audiovisuais.

Neste contexto, Deloire defendeu a adoção de um quadro legal adaptado a um sistema de proteção dos espaços de informação democrática.