domingo, 16 de junho de 2024

Dezanove fiéis morrem na grande peregrinação anual na Arábia Saudita

© Getty Images
Por Lusa  16/06/24
Pelo menos 14 peregrinos jordanos e cinco iranianos morreram na Arábia Saudita durante a grande peregrinação anual muçulmana, que acontece sob um calor sufocante, anunciaram hoje as autoridades dos seus países.

Os peregrinos jordanos morreram depois de terem sofrido um golpe de calor, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, que mencionou em comunicado o desaparecimento de outros 17 fiéis.

A morte de cinco peregrinos iranianos foi confirmada pela Cruz Vermelha do Irão, que não esclareceu as circunstâncias.  

A peregrinação anual do 'hajj', um dos cinco pilares do Islão, começou na sexta-feira em Meca, na Arábia Saudita, com a participação de mais de 1,8 milhões de fiéis, a maior parte deslocada do estrangeiro.

Este ano, a peregrinação ocorre no verão saudita, numa das regiões mais quentes do mundo onde o termómetro atingiu no sábado os 46ºC.

Todos os muçulmanos são chamados a realizarem o 'hajj' em Meca pelo menos uma vez na vida, se conseguirem pagar a viagem.

O 'hajj' consiste numa série de rituais feitos durante quatro dias.

Hoje, o ritual, um dos últimos, consistiu no apedrejamento simbólico de pilares, que representam o diabo e se encontram noutro lugar sagrado de Meca, chamado Mina, onde os muçulmanos creem que a fé do profeta Abraão foi testada quando Deus lhe ordenou a sacrificar o seu único filho, Ismael.


Eid al Adha: Milhares de muçulmanos celebraram hoje a Festa do Sacrifício (Eid al Adha) na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, o terceiro lugar mais sagrado para o Islão, e também entre as ruínas dos templos da devastada Faixa de Gaza.

© Reuters
Por Lusa 16/06/24 
 Milhares de muçulmanos celebram em Jerusalém e em Gaza festa religiosa
Milhares de muçulmanos celebraram hoje a Festa do Sacrifício (Eid al Adha) na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, o terceiro lugar mais sagrado para o Islão, e também entre as ruínas dos templos da devastada Faixa de Gaza.


Segundo a agência oficial de notícias palestiniana, Wafa, pelo menos 40.000 pessoas acorreram esta manhã à Esplanada das Mesquitas, onde se verificaram incidentes tensos quando as autoridades israelitas impediram a entrada a muitos jovens palestinianos e irromperam no complexo para revistar a documentação.

Em comunicado, a polícia israelita disse que milhares de muçulmanos "de todas as idades" se deslocaram hoje ao recinto para rezar e comemorar a festividade, apesar de alguns, acrescentou, tentarem "fomentar a desobediência".

O canal catari Al Jazeera, cuja transmissão continua, por lei, proibida em Israel, recordou que cerca de cem mil muçulmanos foram rezar à Esplanada das Mesquitas em 2023, o que revela a queda significativa de participantes neste ano de guerra.

Todos os anos, a Eid al Adha recorda o sacrifício bíblico de Abraão -- Ibrahim, na tradição islâmica -- e é sinónimo de alegria e de reuniões familiares, com milhares de muçulmanos a dirigirem-se ao comércio, onde compram roupa nova e alimentos.

Frequentemente, também, os cidadãos compram um cordeiro, dividindo a carne em três partes, uma para consumo próprio, outra para a família e outra para pessoas carenciadas.

Em Hebron, no território palestiniano ocupado da Cisjordânia, acorreram hoje cerca de 8.000 fiéis à mesquita de Abraão (também conhecida como Tumba dos Patriarcas).

Entretanto, na devastada Faixa de Gaza, onde já morreram mais de 37.200 pessoas desde o início da guerra, em pouco mais de oito meses, milhares de palestinianos rezaram entre as ruínas de mesquitas e casas, segundo vídeos partilhados nas redes sociais.

O grupo islamista Hamas, que controla Gaza, disse hoje numa mensagem, por ocasião da festividade, que mantém uma "fé firme na vitória", assim como "uma determinação inquebrável", apesar da fome e da sede causados pela guerra.

Por seu lado, o líder político do grupo, Ismail Haniyeh, autoexilado no Catar, reiterou hoje que o Hamas está aberto a alcançar um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns, sempre que signifique o fim das hostilidades, a retirada das tropas israelitas e a reconstrução do enclave.

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Ucrânia. Vários chefes de Estado e de Governo pediram hoje, através das suas intervenções na sessão plenária na cimeira de paz sobre a Ucrânia ou em comunicado, o fim da guerra no país, criticando a proposta da Rússia.

© Urs Flueeler/Pool via REUTERS

Por Lusa  16/06/24

Ucrânia. Líderes mundiais fazem balanço de cimeira e pedem fim da guerra
Vários chefes de Estado e de Governo pediram hoje, através das suas intervenções na sessão plenária na cimeira de paz sobre a Ucrânia ou em comunicado, o fim da guerra no país, criticando a proposta da Rússia.

Na sexta-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, prometeu ordenar imediatamente um cessar-fogo na Ucrânia e iniciar negociações se Kyiv começasse a retirar as tropas das quatro regiões anexadas por Moscovo em 2022 e renunciasse aos planos de adesão à NATO.

Estas reivindicações constituem uma exigência de facto para a rendição da Ucrânia, cujo objetivo é manter a sua integridade territorial e soberania, mediante a saída de todas as tropas russas do seu território, além de Kyiv pretender aderir à aliança militar.

As condições colocadas por Moscovo foram rejeitadas de imediato pela Ucrânia, Estados Unidos e NATO.

Na sua intervenção na derradeira sessão plenária da cimeira sobre a Ucrânia, que decorre desde sábado na estância suíça de Burgenstock, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, alertou o Presidente russo, Vladimir Putin, de que não deve confundir a paz com a subjugação da Ucrânia e pediu à comunidade internacional que continue a apoiar o país.

"Se a Ucrânia não tivesse podido contar com o nosso apoio e tivesse sido forçada a render-se, não estaríamos aqui hoje a discutir as condições mínimas para as negociações. Estaríamos apenas a discutir a invasão de um Estado soberano e todos podemos imaginar as consequências", afirmou.

A chefe do Governo italiano assinalou que a confusão entre paz e a subjugação criaria um perigoso precedente para todos.

O presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, sublinhou que a guerra tem de acabar e destacou a ajuda que o seu país tem prestado à Ucrânia para aliviar a crise alimentar.

Numa mesa-redonda sobre segurança alimentar, Sánchez, segundo fontes governamentais citadas pela Efe, terá apelado à comunidade internacional para que continue a apoiar a Ucrânia, que trabalhe com os países mais afetados pela crise e para que transforme os sistemas alimentares para que os mais vulneráveis sejam resistentes aos choques atuais e futuros.

Já o Presidente da Lituânia, país que partilha fronteira com a Rússia através do exclave de Kaliningrado, recordou hoje que a comunidade internacional tem a "obrigação coletiva de mostrar total solidariedade" para com a Ucrânia.

"Gostaria de afirmar, mais uma vez, que a paz na Ucrânia só pode ser alcançada com a restauração total da integridade territorial da Ucrânia", defendeu Gitanas Nauseda, que apontou que para haver paz, tem de haver justiça.

A Noruega, que considerou a cimeira um sucesso, anunciou que vai fornecer à Ucrânia 1,1 mil milhões de coroas (103 milhões de euros) para apoiar o país a recuperar a sua infraestrutura energética e garantir o fornecimento de eletricidade até ao inverno.

"A Rússia está a lançar ataques maciços e sistemáticos para paralisar a rede elétrica, mas os ucranianos estão a trabalhar dia e noite para manter o fornecimento essencial da eletricidade à população", afirmou o primeiro-ministro, Jonas Gahr Store, em comunicado citado pela agência France-Presse (AFP).

"Estamos a discutir com a Ucrânia a forma mais eficaz de utilizar estes fundos. Os ucranianos saberão melhor o que é necessário", acrescentou o governante.

A vizinha Suécia sublinhou, através da sua vice-primeira-ministra, Ebba Busch, que o apoio à Ucrânia no seu direito de se defender é "a principal prioridade da política externa".

"Todos nós estamos convencidos de uma coisa: não podemos aceitar a agressão como um meio para atingir objetivos políticos", afirmou Busch, citada pela Efe, acrescentando que a invasão da Ucrânia pela Rússia fez o país "reconsiderar a política" e procurar, com a Finlândia, pertencer à NATO.

Do outro lado do oceano Atlântico, o Presidente do Equador, Daniel Noboa, defendeu "o poder transformador do diálogo e da cooperação", por entender que é a solução para alcançar "a reconciliação e a paz duradoura".

Já a secretária dos Negócios Estrangeiros do México, Alicia Bárcena, pediu que os esforços diplomáticos para a paz entre Ucrânia e Rússia sejam feitos "sob a égide da ONU".

"Deve haver negociações graduais para criar confiança", disse a chefe da diplomacia mexicana, que considerou que "não se pode falar de paz sem mencionar outras tragédias humanitárias atuais, como a que ocorre em Gaza".

Leia Também: Ucrânia. Cimeira de Paz pede envolvimento de "todas as partes" envolvidas  

Leia Também: O Brasil foi um dos países que não assinaram hoje o comunicado final da Cimeira para a Paz na Ucrânia, documento que pede o envolvimento de todas as partes nas negociações de paz e "reafirma a integridade territorial" ucraniana.   


ADVOGADOS DOS ALTOS DIRIGENTES DE PRS EM CONFERÊNCIA DE IMPRENSA SOBRE A SITUAÇÃO JURIDICO-POLÍTICO INTERNO DO PARTIDO.





 

Por Radio Voz Do Povo

Rússia: Reféns do Daesh em prisão russa libertados, sequestradores foram mortos

Por SIC Notícias  16/06/2024
As forças de segurança conseguiram libertar dois guardas que tinham sido hoje sequestrados por seis presos durante um motim numa prisão na cidade de Rostov.

Já foram libertados os dois guardas prisionais que foram feitos reféns por membros do Daesh num centro de detenção da região de Rostov, no sul da Rússia.

Durante a manhã, foram ouvidos vários tiros perto do centro de detenção. Os sequestradores foram mortos, depois das forças especiais terem entrado no centro de detenção.

    "Os criminosos foram mortos. Os guardas que tinham sido feitos reféns foram libertados e estão bem", disse, em comunicado, o Serviço Penitenciário Federal da Rússia (FSIN, na sigla em russo).

Fontes dos serviços de emergência citadas pela agência noticiosa Interfax adiantaram que os sequestradores tinham exigido uma carro e autorização para sair da prisão como condição para libertar os reféns.

Em causa estão, segundo a agência noticiosa oficial TASS, seis reclusos com ligações à organização jihadista Estado Islâmico (EI) que tinham sido condenados a 18 anos de prisão em dezembro de 2023 por vários crimes de terrorismo, nomeadamente por estarem a preparar um ataque com um carro armadilhado contra o Supremo Tribunal de Justiça da República Russa de Karachaevo-Circasia.

O incidente que levou à tomada de reféns ocorreu no Centro de Detenção n.º 1, na cidade de Rostov do Don, a capital regional.

A Rússia tem sido alvo de vários ataques reivindicados pela organização jihadista.

Em 22 de março, homens armados abriram fogo numa sala de concertos perto de Moscovo, matando pelo menos 144 pessoas e ferindo centenas. Foi o ataque mais mortífero em solo russo desde 2004.

 

Leia Também: A polícia de Hamburgo abateu, este domingo, um homem armado com um manchado que se encontrava na fanzone de Hamburgo, cidade que recebe, às 14h, a partida entre a Polónia e os Países Baixos, para o Euro'2024. 


EID AL-ADHA FELIZ TABASKI A TODOS!... BÁ DI POVO!


Kuma,... Es tipo de kusas ku pui Umaro Sissoco Embaló ka pudi fila ku e bandidos.

Por Abel Djassi

Opiniões dos Peregrinos registados, após do arremesso 7 pedrinhas no JAMARAT na Primeira etapa de apedrejamento.


 Por Radio Voz Do Povo

 

Veja Também:  Depois dos ritos em ARAFAT, os HAJJIS já estão no MUZDALIFA,onde observaram as Salaat de Magribe e de Isha" foram executadas com UM AZAN" e Dois IQAMATES".



Desde quando é que um partido político pode retirar a confiança política ao Presidente da República?

Por Fernando Casimiro

Constitucionalmente, o Presidente da República não tem relacionamento institucional com os partidos políticos, mas sim, com os Órgãos de Soberania do Estado.

O Presidente da República pode convocar os partidos políticos representados na Assembleia Nacional Popular, sempre que necessário, para ouvir suas opiniões sobre assuntos explicitamente elencados na Constituição da República da Guiné-Bissau.

É uma relação consequente e não usual, entre o Presidente da República e os Partidos políticos!

Qualquer dia um partido político vai retirar confiança política ao presidente de um outro partido, porque acha que o pode fazer...

Nenhum partido político pode retirar confiança política a nenhum dos Órgãos de Soberania da República. 

Pode sim, retirar a confiança política a um seu militante ou dirigente, mesmo sendo deputado da nação, mas ainda assim, não lhe retira o mandato de Deputado. 

Didinho 15.06.2024


 
 

 

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Populares de Elia e Djoubel, pedem a intervenção urgente do Presidente da República Pública Umaro Sissoco Embaló, na resolução do conflito de posse de terra, afim de evitar futuras consequências naquela secção de Suzana Sector de São Domingos Região de Cacheu

Por  Radio TV Bantaba

MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - GENERAL UMARO SISSOCO EMBALO kuma, Lina Guiné-Bissau indisciplina cana tem li mas, pagai cana tem... Bissau 12 06 2023...