sexta-feira, 28 de julho de 2023

Kim Jong Un se encontra com ministro da Defesa da Rússia em Pyongyang

Fonte: Agência Central de Notícias da Coreia

A delegação militar da Federação Russa chefiada pelo ministro da Defesa, Sergei Shoigu, chegou terça-feira a Pyongyang para uma visita de felicitações à República Popular Democrática da Coreia por ocasião do 70º aniversário da vitória na Grande Guerra de Libertação da pátria.

Em 27 de julho de 1953, os Estados Unidos, que se gabavam de sempre serem vitoriosos nas guerras, tiveram que assinar o acordo de armistício diante do povo coreano que disparou fogos de artifício à noite, saindo vitoriosos na defesa de sua pátria contra o invasão armada dos americanos e seus fantoches sul-coreanos lançada em 25 de junho de 1950.

O ministro da Defesa da Rússia foi recebido no aeroporto pelo ministro da Defesa Nacional da R. P. D. da Coreia.

O Ministro Sergei Shoigu colocou na quarta-feira uma cesta de flores em frente às estátuas do Presidente Kim Il Sung (1912~1994) e do Grande Líder Kim Jong Il (1942~2011) na Colina de Mansu e prestou homenagem aos grandes Líderes que trouxeram contribuições imortais ao desenvolvimento de relações amistosas entre os dois países e à concretização da causa da emancipação mundial.

Ele também depositou uma coroa de flores na Torre da Libertação e prestou homenagem aos mártires do exército soviético que dedicaram suas vidas à guerra santa pela libertação da Coreia no nobre espírito do internacionalismo.

Em seguida, ele visitou Mangyongdae, o país natal do Presidente Kim Il Sung, que nasceu em uma família camponesa muito pobre e embarcou no caminho da revolução na adolescência antes de criar a guerrilha anti-japonesa aos 20 anos, libertando sua pátria, construir um Estado de independência política, soberania econômica e autodefesa nacional sobre os princípios das ideias Juche.

O Ministro da Defesa da Rússia manteve um encontro com o Ministro da Defesa Nacional da R. P. D. da Coreia, que lhe deu as boas-vindas numa visita de felicitações pelo 70º aniversário da vitória na Grande Guerra de Libertação do país. Durante a recepção, o ministro russo fez um discurso para felicitar calorosamente o 70º aniversário da vitória do povo coreano e sublinhar que o Exército do Povo Coreano, unido em torno de seu Comandante Supremo, tornou-se o exército mais poderoso do mundo, glorificando suas façanhas heróicas realizadas em a Guerra de Libertação da Pátria e constantemente fortalecendo seu poder.

Kim Jong Un, Comandante Supremo das Forças Armadas da R. P. D. da Coreia, recebeu em audiência no dia 26 de julho a delegação militar da Federação Russa, chefiada pelo seu Ministro da Defesa. Este último transmitiu-lhe cortesmente a carta pessoal do Presidente da Federação Russa, Vladimir Vladimirovich Putin.

Expressando sua gratidão ao presidente russo por sua excelente carta cordial, Kim Jong Un expressou sua gratidão também por enviar a delegação militar liderada pelo ministro da Defesa a Pyongyang para parabenizar o povo coreano por ocasião de seu glorioso feriado de vitória.

Após a audiência, Kim Jong Un recebeu um presente cuidadosamente preparado do ministro russo e o presenteou com uma lembrança em comemoração à sua visita.

Conversando amigavelmente com o ministro da Defesa russo, Kim Jong Un expressou suas opiniões sobre questões de interesse mútuo na luta para salvaguardar a soberania e os interesses de desenvolvimento dos dois países e alcançar a justiça e a paz internacional diante das práticas autoritárias e arbitrárias dos imperialistas.

Kim Jong Un ofereceu um banquete em homenagem à delegação militar da Federação Russa, liderada pelo ministro da Defesa, Sergei Shoigu, em 27 de julho, Dia da Vitória.

Antes do banquete, Sergei Shoigu gentilmente transmitiu ao Presidente Kim Jong Un o presente enviado pelo Presidente da Federação Russa, Vladimir Vladimirovich Putin.

Kim Jong Un expressou seu profundo apreço pelo presente significativo.

Ri Pyong Chol, membro do Presidium do Birô Político do Partido de Trabalho da Coreia, fez um discurso no qual enviou as mais calorosas saudações militantes e apoio absoluto ao exército russo e ao povo que luta no mandato do presidente Kim Jong Un e em nome do Governo e das Forças Armadas da República.

Sergei Shoigu fez um discurso no qual disse que o Exército do Povo Coreano, herdeiro das gloriosas tradições dos partidários do Monte Paektu e firmemente unido em torno de seu Comandante Supremo, tornou-se o exército mais poderoso do mundo, fiel à liderança de o Partido e defende com confiança o seu país contra a ameaça dos imperialistas, contribuindo também para a construção económica do país e dedicando-se ao povo.

Uma apresentação artística aconteceu no banquete em homenagem à delegação militar da Federação Russa.


Tropas da 35.ª brigada independente dos fuzileiros de Kiev tomam aldeia de Staromaiorske

As forças de Kiev conseguiram avançar nas zonas de Bakhmut e Zaporizhzhia. Mas o comandante-chefe do exército ucraniano reconhece que a Rússia está a lançar ataques constantes na direção de Kupiansk e e Lyman, na região de Donetsk.



Veja Também:  A “mentira” de Putin: “Está a tentar seduzir os neutrais e, antigamente, a este tipo de operações chamava-se propaganda”

Rússia/África. Declaração final critica "sanções unilaterais e chantagem"

© Lusa

POR LUSA   28/07/23 

A Federação Russa e Estados africanos criticaram hoje as sanções "unilaterais" e a "chantagem" sobre países terceiros, para que as apliquem, na declaração final da cimeira Rússia África, que decorreu em São Petersburgo.

Os participantes na reunião acordaram em "opôr-se ao uso de medidas restritivas unilaterais ilegítimas, incluídas as [sanções] secundárias, assim como prática de congelar as reservas soberanas de ouro e divisas" dos países afetados, segundo o documento, publicado pelo Kremlin.

Reafirmaram também a sua condenação da "chantagem política sobre os líderes de terceiros países para forçar a aplicação" de medidas restritivas.

Foi ainda acordada a continuação da luta "contra a prática do confronto nos assuntos internacionais, contra o desprestígio de Estados por motivos políticos e contra a introdução de medidas restritivas políticas ou económicas com o pretexto de [proteção de] direitos humanos".

Desta forma, a Federação Russa e os países africanos presentes na cimeira de São Petersburgo prometeram opor-se às intenções de outros usarem "acusações infundadas de violações de direitos humanos como pretexto para interferir nos assuntos internos" de países soberanos.

Durante a cimeira, que durou dois dias e reuniu meia centena de representantes de outros tantos países, Putin disse que a Federação Russa e África se opõem a sanções unilaterais que prejudicam países que seguem um "rumo independente", e que criam problemas a nível global.

Isolada na cena internacional desde que invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, Moscovo organizou a segunda cimeira Rússia/África reunindo este ano delegações de 49 países africanos, incluindo 17 chefes de Estado.

A declaração conjunta prevê o reforço da cooperação nos domínios do abastecimento alimentar, da energia e da ajuda ao desenvolvimento.

O texto sinaliza que Moscovo ajudará os países africanos a "obter a reparação dos danos económicos e humanitários causados pelas políticas coloniais ocidentais", incluindo a "restituição dos bens culturais saqueados".

Putin disse que ainda tinha de discutir a situação na Ucrânia com os "países africanos interessados" durante a noite.

Putin anunciou que a cimeira Rússia/África se irá realizar a cada três anos e que será criado um "mecanismo de parceria e diálogo" para "questões de segurança", incluindo a luta contra o terrorismo, a segurança alimentar e as alterações climáticas.

O Presidente russo abordou ainda a passagem progressiva para a utilização das moedas nacionais, incluindo o rublo, nas transações comerciais entre a Rússia e África.

No primeiro dia de trabalhos, na quinta-feira, Vladimir Putin comprometeu-se com entregas gratuitas de cereais a seis países africanos durante os próximos meses, num contexto de preocupação após o abandono por Moscovo do acordo sobre as exportações agrícolas ucranianas.

Desde há vários anos que a Rússia tem vindo a estreitar os seus laços com África, nomeadamente através dos serviços da utilização de mercenários ao serviço do grupo paramilitar Wagner, apresentando-se como um baluarte contra o "imperialismo" e o "neocolonialismo" ocidentais.


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Francisco Rosa Cá reage às acusações de ativista Feliciano Pinto, de ter recebido troncos de madeira por parte do ministro do Ambiente

 Radio TV Bantaba

Senegal. Sonko detido por confronto com agente da polícia, diz advogado

© Getty Images

POR LUSA   28/07/23 

O líder da oposição senegalesa, Ousmane Sonko, foi hoje detido pelo alegado envolvimento num confronto com um polícia, divulgou o seu advogado.

O político pode ser impedido de concorrer às eleições de 2024, devido a uma condenação anterior, situação que tem gerado tensões no país, noticiou a agência Efe.

Juan Bronco, advogado de Sonko, confirmou a detenção através da rede social Twitter.

O opositor tinha divulgado antes, através da rede social Facebook, que os agentes dos serviços secretos estacionados à porta de sua casa 24 horas por dia começaram a filmá-lo.

"Peguei no telefone deles e pedi à pessoa que gravava para desbloqueá-lo e apagar as imagens que tirou, algo que ele se recusou a fazer", frisou.

"Uma equipe da Gendarmaria [polícia militar] parece disposta a arrombar a porta da minha casa", acrescentou.

O incidente ocorreu hoje à tarde, na residência do opositor político no bairro de Keur Gorgui, em Dacar, de acordo com relatos dos órgãos de comunicação locais.

Ousmane Sonko foi condenado em 01 de junho a dois anos de prisão por aliciamento de menores, um veredito que o torna inelegível para se candidatar a eleições, de acordo com os seus advogados e juristas.

No entanto, este detenção não está relacionada com a sua condenação criminal.

O popular opositor denunciou a instrumentalização da justiça, por parte do Presidente senegalês Macky Sall, para impedi-lo de concorrer às próximas eleições, marcadas para 2024.

Depois de conhecer a sua sentença, as autoridades do país reprimiram duramente as manifestações a seu favor, o que resultou em pelo menos 16 mortos, segundo o Ministério do Interior senegalês, embora a organização de direitos humanos Amnistia Internacional (AI) tenha registado 23 mortes, incluindo três menores.

Conhecido pelo seu discurso antissistema, Sonko critica a má governação, a corrupção e o neocolonialismo francês e tem muitos seguidores entre os jovens no Senegal.

O porta-voz do governo senegalês, Abdou Karim Fofana, afirmou recentemente que a decisão de deter ou não o político da oposição cabia ao Ministério Público.

O ministro da Justiça tinha afirmado, logo após a sua condenação, que Sonko poderia ser detido "em qualquer altura".

O político da oposição, que foi nomeado pelo seu partido como candidato às próximas eleições presidenciais, foi também condenado a uma pena de prisão suspensa de seis meses, em 08 de maio, no âmbito de um recurso por difamação, uma sentença amplamente considerada como tornando-o inelegível para as eleições.

Sonko já tinha manifestado a intenção de se candidatar às eleições presidenciais do próximo ano.

A condenação ainda não transitou em julgado por Sonko ainda não ter esgotado os recursos para o Supremo Tribunal.


Leia Também: Líder da oposição senegalesa detido pela polícia

Mulheres lisboetas vão passar a ter rastreios do cancro da mama gratuitos na Fundação Champalimaud a partir de setembro

 O comentador Rui Calafate esteve, esta sexta-feira no CNN Fim de Tarde, onde anunciou, em primeira-mão, que as mulheres lisboetas vão poder fazer o rastreio do cancro da mama gratuitamente, a partir de setembro, na Fundação Champalimaud.

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Putin anuncia acordo para "ordem mundial multipolar"

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POR LUSA     28/07/23 

O presidente russo anunciou hoje, no último dia da cimeira Rússia/África, em São Petersburgo, que Moscovo e os países do continente estão empenhados em promover uma "ordem mundial multipolar" e em combater o "neocolonialismo".

"O compromisso de todos os nossos Estados com a formação de uma ordem mundial multipolar justa e democrática (...) foi reafirmado", declarou Vladimir Putin no discurso de encerramento, referindo-se à "determinação comum de lutar contra o neocolonialismo" e as sanções "ilegítimas".

Isolada na cena internacional desde que invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, Moscovo organizou a segunda cimeira Rússia/África reunindo este ano delegações de 49 países africanos, incluindo 17 chefes de Estado.

No final da reunião, foi adotada uma declaração conjunta que prevê o reforço da cooperação nos domínios do abastecimento alimentar, da energia e da ajuda ao desenvolvimento.

A declaração apela "à criação de uma ordem mundial multipolar mais justa, equilibrada e sustentável, opondo-se firmemente a qualquer forma de confrontação internacional no continente africano", segundo o texto publicado no portal do Kremlin na Internet.

O texto sinaliza que Moscovo ajudará os países africanos a "obter a reparação dos danos económicos e humanitários causados pelas políticas coloniais ocidentais", incluindo a "restituição dos bens culturais saqueados".

Putin disse que ainda tinha de discutir a situação na Ucrânia com os "países africanos interessados" durante a noite.

"Os representantes dos Estados africanos demonstraram a sua vontade política, a sua independência e o seu interesse genuíno em desenvolver a cooperação com o nosso país", afirmou Putin, satisfeito.

Putin anunciou que a cimeira Rússia/África se irá realizar a cada três anos e que será criado um "mecanismo de parceria e diálogo" para "questões de segurança", incluindo a luta contra o terrorismo, a segurança alimentar e as alterações climáticas.

O Presidente russo abordou ainda a passagem progressiva para a utilização das moedas nacionais, incluindo o rublo, nas transações comerciais entre a Rússia e África.

No primeiro dia de trabalhos, na quinta-feira, Vladimir Putin comprometeu-se com entregas gratuitas de cereais a seis países africanos durante os próximos meses, num contexto de preocupação após o abandono por Moscovo do acordo sobre as exportações agrícolas ucranianas.

Desde há vários anos que a Rússia tem vindo a estreitar os seus laços com África, nomeadamente através dos serviços da utilização de mercenários ao serviço do grupo paramilitar Wagner, apresentando-se como um baluarte contra o "imperialismo" e o "neocolonialismo" ocidentais.


General Abdourahmane Tchiani é o líder da nova junta no poder do Níger

© dw.com

Notícias ao Minuto   28/07/23 

O general Abdourahmane Tchiani apresentou-se hoje, na televisão estatal do Níger, como o líder dos soldados amotinados que detiveram o Presidente eleito democraticamente e levaram a cabo um golpe de Estado neste país africano.

Tchiani dirigiu-se hoje à nação, dois dias depois do golpe de Estado contra o Presidente Mohamed Bazoum, e explicou que, como o país precisava de mudar de rumo para evitar a "gradual e inevitável morte", ele próprio e outros decidiram intervir.

Enquanto falava, a televisão estatal identificou-o com o líder do Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria, o nome do grupo de soldados que fizeram, na quarta-feira, um golpe de Estado neste país da região do Sahel.

Havia uma "retórica política" que queria fazer crer que "tudo estava bem", mas havia "a dura realidade com mortos, deslocados, humilhação e frustração", disse o novo homem-forte do Níger, para quem "a abordagem atual em matéria de segurança não permitiu garantir a segurança do país, apesar dos pesados sacrifícios feitos pelo povo do Níger e do apoio apreciado e valorizado dos nossos parceiros externos".

Classificado pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), como um "discreto oficial superior", Tchiani é comandante da guarda presidencial desde a sua nomeação em 2011 por Issoufou Mahamadou, o antecessor de Mohamed Bazoum.

O general Tchiani estava ausente quando os golpistas anunciaram o golpe na televisão nacional, na quarta-feira à noite, mas foi representado pelo seu adjunto, o coronel Ibroh Amadou Bacharou.

O presidente deposto está detido desde a manhã de quarta-feira no palácio presidencial, na sua residência privada situada no interior do campo militar da Guarda Presidencial comandada precisamente pelo general Tchiani.

Depois do Mali e do Burkina Faso, o Níger, até agora aliado dos países ocidentais, tornou-se o terceiro país da região do Sahel, assolada por ataques de grupos ligados ao Estado Islâmico e à Al-Qaeda, a sofrer um golpe de Estado desde 2020.


Leia Também: Tentativa de golpe de Estado no Níger? "Luta contra os colonizadores"

VLADIMIR PUTIN: Rússia deu armas e treino a mais de 40 países em África

© Getty Images

POR LUSA   28/07/23 

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou hoje que já assinou contratos de armamento com mais de 40 países africanos, no âmbito da "cooperação militar e técnico-militar".

"Com o fim de fortalecer a capacidade defensiva dos países do continente, estamos a desenvolver a cooperação nos âmbitos militar e técnico-militar", disse Putin no discurso que proferiu perante dezenas de líderes africanos, no último dia da Cimeira Rússia-África, que terminou hoje em São Petersburgo.

Na intervenção, citada pela agência espanhola de notícias, a EFE, Putin destacou que parte dos fornecimentos foram feitos de forma gratuita, já que o derradeiro objetivo é garantir a soberania e a segurança nacionais.

"A Rússia assinou contratos de cooperação técnico-militar com mais de 40 países de África, aos quais fornecemos uma ampla diversidade de armas e equipamento de defesa", sublinhou o chefe de Estado russo.

Sem chegar aos níveis da antiga União Soviética, a Rússia assinou, desde a anterior cimeira com África, em 2019, contratos no valor de cerca de 10 mil milhões de dólares, o equivalente a perto de 9 mil milhões de euros.

No discurso, Putin disse também que que já perdoou cerca de 23 mil milhões de dólares aos países africanos, anunciando que quer conceder mais 80 milhões de euros para "reduzir o fardo económico" do continente.

"Até agora, a quantidade total de dívida que já cancelámos é de 23 mil milhões de dólares [21 mil milhões de euros] e, depois dos últimos pedidos dos países africanos, vamos alocar mais de 90 milhões de dólares [82 milhões de euros] para o desenvolvimento destes objetivos", disse o chefe de Estado em declarações à agência de notícias estatal russa, a TASS, citada pela homóloga espanhola, a EFE.

"A situação em muitos países africanos é instável, mas isso é o legado do colonialismo", disse o Presidente russo, durante o discurso.

O cancelamento de cerca de 20 milhões de euros surge na sequência de um aumento da dívida pública dos países africanos, confrontados ainda com os efeitos da pandemia de covid-19, mas também com a subida dos preços alimentares e da energia desde a invasão da Ucrânia pela Rússia.

"A situação em muitos países de África é instável, mas isso é o legado do colonialismo", argumentou, vincando que o continente "está a tornar-se num centro de poder" e "uma realidade a ter em conta".

África "está preparada para resolver problemas e, isto, por si mesmo, diz muito, porque antes qualquer iniciativa de mediação estava monopolizada por países pertencentes às chamadas 'democracias desenvolvidas' e esse monopólio terminou", disse Putin, referindo-se à tentativa de mediação do conflito Rússia-Ucrânia por parte de sete países africanos, liderados pela África do Sul.

Passando em revista vários temas importantes para África, Putin disse que o continente devia ter uma voz mais poderosa nas Nações Unidas e garantiu que a Rússia é uma "garantia da segurança económica" do continente.


Leia Também: A Rússia concentrou cerca de 100.000 homens perto de Lyman e Kupiansk para obrigar a Ucrânia a redirecionar as tropas que pretendia colocar no sul para aquela parte nordeste da frente de combate, disse hoje uma fonte militar ucraniana.

YEVGENY PRIGOZHIN: Tentativa de golpe de Estado no Níger? "Luta contra os colonizadores"

© Mikhail Svetlov/Getty Images

POR LUSA   28/07/23 

Uma organização russa ligada ao grupo paramilitar Wagner difundiu uma mensagem alegadamente do seu líder, Yevgeny Prigozhin, afirmando que a tentativa de golpe de Estado no Níger é uma "luta contra os colonizadores".

A Comunidade de Oficiais para a Segurança Internacional (COSI), considerada pelos Estados Unidos como uma fachada para o grupo Wagner na República Centro-Africana (RCA), partilhou uma mensagem áudio atribuída a Yevgeny Prigozhin no Telegram, na noite de quinta-feira.

A voz e o tom característicos de Prigozhin são reconhecíveis, mas a agência AFP não pode confirmar a total autenticidade da mensagem, uma vez que o chefe do grupo Wagner não emitiu qualquer declaração oficial nas contas da sua organização desde 26 de junho, após a sua tentativa abortada de motim na Rússia.

"O que aconteceu no Níger não é outra coisa senão a luta do povo do Níger contra os colonizadores que estão a tentar impor-lhes as suas regras de vida", afirma alegadamente Prigozhin na mensagem.

"Para manter (os povos africanos) sob rédea curta, os antigos colonizadores estão a encher estes países de terroristas e de vários bandos armados, criando eles próprios uma enorme crise de segurança", afirma.

Segundo ele, os "antigos colonizadores" enviaram missões militares com "dezenas de milhares de soldados que não estão em condições de defender a população de Estados soberanos".

"A população está a sofrer. E é daí que vem o amor pela empresa privada Wagner e a eficácia de Wagner, porque mil combatentes Wagner são capazes de estabelecer a ordem e destruir os terroristas", diz Yevgeny Prigozhin.

Desde quarta-feira à noite, os militares golpistas raptaram o Presidente do Níger, Mohamed Bazoum, um aliado francês neste país que é o último pivot das operações anti-terroristas da França no Sahel.

Os militares golpistas apelaram "à população para manter a calma" após os incidentes ocorridos durante uma manifestação em Niamey organizada para os apoiar, durante a qual foram hasteadas bandeiras russas e entoadas palavras de ordem antifrancesas.

As alegadas declarações de Yevgeny Prigozhin surgem no momento em que se realiza em São Petersburgo a segunda cimeira Rússia-África, na qual participam dezenas de delegações de países africanos e o Presidente russo, Vladimir Putin.


Campanha de Sensibilização sobre Violência Baseada no Gênero, promovida pela AGUIBEF (Associação Guineense para o bem estar Familiar).

Radio TV Bantaba

Ex-presidente Cipriano Cassamá entrega gabinete ao novo Presidente Domingos Simões Pereira _ Décima Primeira Legislatura da Assembleia Nacional Popular_ANP.

 Radio Voz Do Povo 


EAGB - COMUNICADO

A EAGB -Electricidade e Água da Guiné Bissau através da Direção Das Águas Urbanas vem pelo presente comunicar a todos os seu estimados clientes e a população em geral vai proceder a lavagem de todos os depósitos de água.

Em anexo: a programa de lavagem de depósitos de Águas.

 Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau - EAGB

Nações Unidas suspenderam operações no Níger devido ao golpe de Estado

© Shutterstock

POR LUSA   28/07/23 

O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) anunciou que as suas operações no Níger estão "suspensas", na sequência do golpe de Estado realizado na quarta-feira por um grupo de membros da Guarda Presidencial.

"As nossas operações humanitárias estão suspensas enquanto o país enfrenta uma situação humanitária complexa relacionada com o aumento da violência, os desafios socioeconómicos e as alterações climáticas", declarou a organização num comunicado publicado no seu sítio Web.

A organização afirmou que o número de pessoas que necessitam de assistência humanitária aumentou de 1,9 milhões em 2017 para 4,3 milhões em 2023 e destacou que "mais de 370 mil pessoas estão deslocadas dentro do país, que também acolhe mais de 250 mil refugiados, principalmente da Nigéria, Mali e Burkina Faso".

"A violência dos grupos armados, tanto no país como nos países vizinhos, aumentou as nossas preocupações sobre a proteção dos civis e agravou a insegurança alimentar", disse, referindo que 2,5 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar grave.

O OCHA sublinhou que "este número deverá atingir os três milhões durante a época de escassez, que vai de junho a agosto", e recordou que o apelo para angariar 584 milhões de dólares (cerca de 500 milhões de euros) para atividades humanitárias está financiado a 32%.

O porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, afirmou que todo o pessoal da ONU "está em segurança". "Como podem imaginar, pedimos aos nossos colegas que trabalhassem a partir de casa, se possível", afirmou.

"Temos alguns colegas no terreno que não podem deslocar-se devido a restrições de tráfego aéreo", disse Dujarric, que afirmou que a ONU tem cerca de 1.600 funcionários no país, dos quais 1.244 são nigerinos e 352 são estrangeiros.

O golpe começou na madrugada de quarta-feira, quando um grupo de membros da Guarda Presidencial - liderado por Oumar Tchaini desde 2011 - bloqueou as entradas do Palácio Presidencial. Nas primeiras horas da manhã de quinta-feira, anunciaram a demissão de Bazoum - que continua detido - e a suspensão da Constituição, uma declaração "endossada" horas mais tarde pelo Estado-Maior do Exército.

Estas ações provocaram uma avalanche de condenações por parte da comunidade internacional - Nações Unidas, União Africana (UA), Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), União Europeia (UE) e países como os Estados Unidos, Espanha e França - que apelaram à libertação de Bazoum e à preservação da ordem constitucional.

O Níger é um aliado fundamental de vários países ocidentais, incluindo os Estados Unidos e a França, na luta contra o terrorismo e, até à data, tem conseguido evitar a instabilidade política que tem assolado outros países da região devido à insegurança causada pelo recrudescimento dos ataques da Al-Qaida, do Estado Islâmico e do Boko Haram.


Leia Também: Macron condena golpe de Estado no Níger e apela à libertação do Presidente

Iôio João Correia disse que as palavras do diretor do Hospital Nacional Simão Mendes, vem comprovar o quanto estavam certos sobre o assunto.

 Radio TV Bantaba

𝗥𝗘𝗣𝗥𝗘𝗦𝗘𝗡𝗧𝗔ÇÃ𝗢 𝗙𝗘𝗠𝗜𝗡𝗜𝗡𝗔 𝗡𝗢 𝗣𝗔𝗥𝗟𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢 𝗚𝗨𝗜𝗡𝗘𝗘𝗡𝗦𝗘 𝗗𝗔 𝗫𝗜 𝗟𝗘𝗚𝗜𝗦𝗟𝗔𝗧𝗨𝗥𝗔

Fonte: Rádio Jovem Bissau

𝗗𝗘𝗦𝗣𝗘𝗗𝗜𝗗𝗔 𝗗𝗢 𝗖𝗜𝗣𝗥𝗜𝗔𝗡𝗢 𝗖𝗔𝗦𝗦𝗔𝗠Á 𝗔𝗢 𝗗𝗦𝗣


O antigo presidente de Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, despediu-se do seu sucessor nas primeiras horas de hoje, antes do início da cerimónia oficial de abertura da XI legislatura.

© Rádio Jovem Bissau

China acusa Estados Unidos e NATO de serem a maior ameaça à paz mundial

© Getty Images

POR LUSA   28/07/23 

A China acusou hoje os Estados Unidos e a NATO de constituírem a "maior fonte de risco e instabilidade" para a paz e segurança internacional, em resposta ao comunicado divulgado durante a recente cimeira da Aliança Atlântica.

O porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Tan Kefei, afirmou que a organização transatlântica é conhecida por ter o maior arsenal nuclear do mundo e por seguir a doutrina "uso primeiro", ao responder a uma questão, em conferência de imprensa, sobre o documento divulgado pela NATO, na cimeira de Vílnius.

O documento da NATO designa a China como um "desafio sistémico" e pede maior cooperação com os parceiros asiáticos.

O porta-voz considerou que, nos últimos anos, os Estados Unidos "promoveram a partilha de armas nucleares", sob o pretexto de "alegadas ameaças à segurança".

Tan lembrou que a China segue firmemente uma estratégia nuclear de autodefesa. A doutrina nuclear de Pequim é de 'não usar primeiro' armas atómicas. Em caso de conflito, o país usaria aquele tipo de armamento apenas como retaliação contra um ataque nuclear no seu território.

"Instamos a NATO a tomar medidas práticas para diminuir o papel das armas nucleares nas políticas de segurança de cada país e coletiva e manter efetivamente a estabilidade estratégica global", disse o porta-voz, citado pela agência de notícias oficial chinesa Xinhua.

Tan também criticou a NATO por "interferir nos assuntos internos da China" ao "questionar a soberania e integridade territorial" e "difamar o desenvolvimento pacífico" do país.

"A China não representa uma ameaça para nenhum país, mas não permitiremos que ninguém prejudique os nossos interesses centrais", alertou Tan.

A declaração da NATO, aprovada pelos líderes dos países-membros da organização, aponta que "as ambições declaradas e as políticas coercivas da China desafiam os interesses, a segurança e os valores" da Aliança Atlântica.

Eles acrescentaram que as "operações híbridas e cibernéticas maliciosas da China e a sua retórica de confronto e desinformação visam aliados e prejudicam a segurança da Aliança".

A organização instou Pequim a condenar a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia ou a abster-se de "apoiar de qualquer forma o esforço de guerra russo".


Leia Também: China opõe-se à venda de armas dos Estados Unidos a Taiwan

PRESIDENTE PARTICIPA NA CIMEIRA RÚSSIA-AFRICA

 O Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, participou na segunda Cimeira Rússia-África, Fórum Económico e Humanitário, que está a decorrer em São Petersburgo, Rússia, sob o tema "Paz, Segurança e Desenvolvimento".

A Cimeira reúne representantes de 49 países africanos, incluindo 17 Chefes de Estado.🇬🇼🇷🇺

#RussiaAfricaSummit

Presidência da República da Guiné-Bissau



Leia Também: O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, condenou hoje "com maior severidade" o golpe de Estado no Níger, onde militares anunciaram terem destituído Mohamed Bazoum, eleito democraticamente líder daquele país, em 2021.

NÍGER: França não considera definitiva "tentativa de golpe de Estado" no Níger

© Lusa

Notícias ao Minuto   28/07/23 

A ministra dos Negócios Estrangeiros francesa disse hoje que a França não considera definitiva "a tentativa de golpe de Estado" no Níger, ocorrida na quarta-feira.

O Presidente francês falou várias vezes com o homólogo nigerino, Mohamed Bazoum, sequestrado em Niamey, que lhe disse estar "de boa saúde", afirmou Catherine Colonna aos jornalistas, à margem da visita de Emmanuel Macron à Papua Nova Guiné.

"Esperamos não só que seja libertado, mas também que ele e a família sejam libertados em total segurança, como condição prévia para o regresso à ordem constitucional", até porque "é o Presidente democraticamente eleito", sublinhou a ministra.

Os golpistas acusaram França, que tem 1.500 soldados destacados no Níger, de violar o encerramento da fronteira ao aterrar um avião militar no aeroporto internacional de Niamey e apelaram "de uma vez por todas para o cumprimento rigoroso das medidas" adotadas pela junta.

Também a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) exigiu "a libertação imediata do Presidente, Mohamed Bazoum, que continua a ser o Presidente legítimo e legal do Níger reconhecido pela CEDEAO".

De acordo com o chefe da diplomacia francesa, "a CEDEAO explicou-se muito claramente" e "irá provavelmente realizar uma cimeira no domingo".

"A França condena a tentativa de golpe de Estado nos termos mais fortes possíveis", reiterou Colonna. "Se me ouvem falar de uma tentativa de golpe de Estado, é porque não consideramos que as coisas sejam definitivas", acrescentou, referindo-se a "saídas possíveis se os responsáveis (...) ouvirem a mensagem da comunidade internacional".

Militares nigerinos anunciaram na quarta-feira à noite ter tomado o poder e derrubado o Presidente, Mohamed Bazoum, democraticamente eleito em 2021.

A junta militar golpista apresentou-se como Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP).

Os parceiros do Níger, incluindo os Estados Unidos, a França e a ONU, já condenaram o golpe de Estado.


Leia Também: Níger. Angola condena golpe de Estado e exige libertação de PR nigerino

Japão considera ameaça da Coreia do Norte "mais séria do que nunca"

© Lusa

POR LUSA    28/07/23 

A ameaça que a Coreia do Norte representa para o Japão é "mais séria do que nunca", indicou hoje o último "livro branco" sobre a defesa, referindo-se à alegada capacidade de Pyongyang para lançar mísseis nucleares.

O relatório anual do Ministério da Defesa japonês, que enumera as ameaças militares mais prementes e as formas de garantir a estabilidade do país, sublinha a importância do recente aumento significativo do orçamento de defesa, numa altura em que o mundo entra naquilo a que chama "uma nova era de crise".

Embora o documento se centre principalmente no crescente poder militar da China e na invasão da Ucrânia pela Rússia, Pyongyang também surge como uma grande preocupação para o Japão.

"As atividades militares da Coreia do Norte representam uma ameaça ainda maior e mais iminente do que nunca para a segurança do Japão", lê-se no relatório.

"Parte-se do princípio de que a Coreia do Norte tem capacidade para atacar o Japão com armas nucleares montadas em mísseis balísticos", acrescenta.

O "Livro Branco" foi aprovado pelo Governo do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, numa altura em que Pyongyang tem aumentado os testes de mísseis.

Na quinta-feira, os meios de comunicação social estatais norte-coreanos publicaram fotografias do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, a mostrar ao ministro da Defesa russo as armas mais avançadas do país, incluindo mísseis balísticos intercontinentais e novos drones militares.

Os recentes lançamentos de mísseis de Pyongyang, o último dos quais aconteceu na segunda-feira, ocorrem numa altura em que Tóquio, Seul e Washington intensificam a cooperação militar para contrariar as crescentes ameaças nucleares do regime norte-coreano e a influência da China na região.

O "Livro Branco" salienta que as atividades militares da China representam "um desafio estratégico sem precedentes" para o Japão, que também está preocupado com os exercícios militares russo-chineses.

"A comunidade internacional está a enfrentar o maior teste desde a Segunda Guerra Mundial e entrámos numa nova era de crise", afirmou o ministro da Defesa japonês, Yasukazu Hamada, citado no documento.

No documento reitera-se igualmente o empenho de Tóquio em aumentar as despesas e capacidades militares.

Durante décadas, o Japão limitou as despesas militares a cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), mas o Governo de Kishida aprovou um novo plano de segurança, no final de 2022, que inclui o aumento do orçamento da Defesa para 2% do PIB até 2027.