segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Domingos Simões Pereira pede Governo "de confiança" na Guiné-Bissau

Em entrevista exclusiva à DW, presidente reeleito do PAIGC volta a afirmar que é contra a nomeação do novo primeiro-ministro, Artur Silva, e lamenta que José Mário Vaz "persista em comprometer sempre as leis".

Domingos Simões Pereira, Presidente reeleito do PAIGC

"Eu penso que foi um congresso histórico. Um congresso realizado numa situação muito complicada, com muitas ameaças e tentativas do poder instalado em pôr em causa a sua organização, mas que terminou com extraordinários resultados”.

É desta forma que o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, avalia o nono congresso do partido, numa entrevista à redação em francês da DW. Este domingo (04.02), em Bissau, Simões Pereira foi reeleito com 1.113 votos a favor e três contra, num universo de 1.135 delegados.

O líder do PAIGC, de 55 anos, vai liderar o partido por mais quatro anos, com o objetivo de vencer as eleições. Para Simões Pereira, o resultado do congresso mostra que há uma maior "disciplina" dentro do partido que irá apresentar-se junto do eleitorado guineense "preparado" para assumir as responsabilidades e cumprir o programa que tiver acordado com o povo. Isto, apesar das dificuldades impostas ao PAIGC.

"Todo o mundo já percebeu que houve uma intenção deliberada em comprometer a governação do PAIGC, de sequestrar o poder para deixá-lo ao serviço de grupos de amigos e de interesses. Certamente, não contavam com a determinação dos militantes do PAIGC em resgatar esse direito à liberdade e à democracia que é o que nós estamos a celebrar neste momento", afirma o líder do PAIGC.

PAIGC não reconhece o novo primeiro-ministro

Sobre a nomeação do novo primeiro-ministro, Artur Silva, pelo Presidente da República José Mário Vaz, o líder do PAIGC assegura que essa escolha não é "nem a aplicação da Constituição" e "muito menos a observância do Acordo de Conacri".

Domingos Simões Pereira lamenta que o Presidente da República "persista em comprometer sempre" as leis e as posições legais do país. Ressalvando que Artur Silva é quadro do PAIGC e um militante que conhecem e respeitam, Simões Pereira frisa que, simplesmente, o novo primeiro-ministro surge num quadro que, para o partido, é "inaceitável". 

Artur Silva, novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau e
o Presidente da República, José Mário Vaz

O Presidente do PAIGC acrescenta que o problema está no procedimento daquilo que tem sido a política do Presidente José Mário Vaz.

Em relação à mediação da crise política na Guiné-Bissau pela CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) o político disse que confia na organização e que não se pode colocá-la em causa, embora reconheça os seus pontos fracos.

Dar a palavra aos guineenses

Para Domingos Simões Pereira, impõe-se dar a palavra aos guineenses: "Tudo que nós queremos, é que seja formado um Governo minimamente que mereça a nossa confiança e de todos os setores da sociedade para podermos devolver a palavra ao povo guineense. Que seja o povo a determinar quem são os seus legítimos representantes, a quem confia o direito e a responsabilidade de governar nos próximos tempos". afirmou.

Sobre o futuro e uma eventual candidatura à Presidência da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira garante: "Não está no meu horizonte".

DW

Batatas fritas são segredo na cura da calvície

Cientistas usam químico das batatas de uma famosa cadeia de restaurantes em experiências.


A cura para a calvície já está à vista e as batatas do McDonald’s estão envolvidas. Não, não é o seu consumo que promove o crescimento expontâneo de cabelo, mas sim um químico usado pelo famoso restaurante dos arcos dourados, que se tem revelado um poderoso aliado em expeiências e testes de laboratório.

Cientistas japoneses conseguiram que crescesse cabelo a ratos usando uma técnica "simples", com recurso a células estaminais. O resultado foram folículos capilares novos que, em poucos dias, produziram novo cabelo. Tudo indica que a técnica usada nos animais funcionará do mesmo modo em humanos.

Esta técnica revolucionária de produção, reprodução e regeneração de folículos capilares em massa só foi possível devido ao dimetilpolissiloxano, agente químico acrescentado às batatas do McDonald’s para que, quando são fritas, não façam espuma no óleo. Este químico foi acrescentado às culturas de folículos capilares.

"É muito permeável ao oxigénio e, por isso, resultou muito bem, permitindo a criação de 5 mil folículos de cabelo simultaneamente", explica o professor Junji Fukuda, da Universidade Nacional de Yokohama, no Japão, onde se desenvolve o estudo.

"É uma técnica muito promissora. O cabelo regenerado tem o ciclo de vida de um cabelo norma. E todos os testes indicam que vai funcionar com células humanas também", garante o cientista. Depois da criação dos folículos capilares, estes são transplantados com recurso a um ‘chip’, que contém cerca de 300 partículas individuais que dão origem a cabelo, conhecidas como ‘germénes de folículo capilar’.

cmjornal.pt

O IX Congresso Ordinário do PAIGC terminou a pouco, com o discurso de encerramento do reeleito presidente da maior formação política guineense, Domingos Simões Pereira.


O combatente do MPLA e Embaixador angolano Brito Sozinho foi distinguido no fecho do nono congresso dos libertadores com a Medalha de Honra 'Amílcar Cabral', a mais alta do PAIGC, pela sua luta pela liberdade, justificou o líder do partido libertador.

Durante a realização do seu nono congresso, o PAIGC contou com a presença de dez (10), provenientes de diferentes países de África e da Europa.

Neste momento decorre em frente do clube da UDIB, um comício popular dos libertadores com o seu líder a anunciar publicamente os nomes dos elementos da nova direção do PAIGC.

Recorde-se que os congressistas votaram alterações nos estatutos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, onde aceitaram o aumento do número de vice-presidentes, passando de três para quatro vices.

Engenheiro Domingos Simões Pereira é Presidente do PAIGC.

Primeiro vice-presidente, é Engenheiro Cipriano Cassamá, atual presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP).

Segundo vice-presidente é a Doutora Maria Odete Costa Semedo (antiga ministra da educação).

Terceiro Vice-presidente é o Senhor Califa Seide, atual Líder Parlamentar do PAIGC.

E o quatro vice-presidente é a Senhora Adiato Djaló Nandigna (antiga ministra da presidência e porta-voz do Governo no regime de Carlos Gomes Júnior).

©SC
Sene Camará

Estudo diz que mãe chata faz os filhos crescerem mais bem-sucedidos. De acordo com um estudo feito pela Universidade de Essex, na Inglaterra, filhos de mães rígidas são mais bem-sucedidos profissionalmente do que as crianças que foram criadas por mães menos insistentes.


Achei Curioso

Um estudo mostrou que as mulheres falam cerca de 20 mil palavras por dia, enquanto os homens falam apenas 7 mil.


Achei Curioso


OS DEMOCRATAS E CONSERVADORES DA LINHA DE AMILCAR CABRAL NO PAIGC PROMETEM LONGA BATALHA JUDICIAL PARA DECIDIR OS DESTINOS DE MAIS DE 450 DELEGADOS NATURAIS, QUE FORAM EXCLUÍDOS PELO BANDO DSP.

PSEUDO CONGRESSO DA ALA DO DSP NO PAIGC  OU NADO MORTO, POR ISSO:

TOKA-TCHUR EM BAFATA, ONTEM: ONDE OS 15 ESTIVERAM EM PESO NA CIDADE DE BAFATÁ, BERÇO DA NACIONALIDADE.


PARA ASSINALAR COM PESAR A MORTE POLITICA DO DSP E DA SUA DIRECÇÃO CESSANTE  DO DSP.

OS MANDATOS QUE TIVERAM O DESPLANTE DE AUTO-ATRIBUIR NÃO SERÃO COMEMORADOS, PORQUE SERÃO LOGO IMPUGNADOS.
Este Congresso será nulo e sem efeito. Não haverá renovação nenhuma de mandato. Há várias vícios que os tribunais irão conhecer. Afinal de contas também existem estruturas de tribunais que são imparciais e isentos que não se alinham ao DSP. 
QUEM RI POR ULTIMO RI MELHOR!


AQUILO QUE SERIA UM VERDADEIRO CONGRESSO DO PAIGC, PARTIDO LIBERTADOR, ACABOU POR SER UM FIASCO DE CONGRESSO, DEVIDO A EXCLUSÃO DE MAIS DE 450 DELEGADOS QUE SE SIMPATIZARAM COM OS 15.


O CONGRESSO DOS APOIANTES DO DOMINGOS DEIXOU DE FORA MAIS DE 450 DELEGADOS NATURAIS PARA O IX (9º) CONGRESSO DO PAIGC. MEXERAM E ADULTERARAM AS LISTAS REGIONAIS, SECTORIAIS, DAS SECÇÕES E DAS BASES.

EXPURGARAM TODOS AQUELES QUE SE IDENTIFICAM OU QUE SÃO PRÓXIMOS DOS 15. UMA CLARA PERSEGUIÇÃO, QUE ACABOU POR ALTERAR TODAS AS ESTRUTURAS PARTIDÁRIAS.

DELEGADOS FORAM ESCOLHIDOS A DEDO PARA AGRADAR O LIDER INFANTIL DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, A FIM DE OBTENÇÃO DE UNANIMIDADE NAS VOTAÇÕES.

TUDO ISTO PORQUE A DIRECÇÃO CESSANTE, QUE TRANSFORMOU A SEDE DO PAIGC EM ANTRO DE SALTEADORES QUER RENOVAR MANDATO PARA CONTINUAR A SE ESCAPULIR OU ADIAR O FIM DA IMPUNIDADE.

POR TUDO ISTO O GRUPO 15 NUMA ANTE-VISÃO FUTURA JÁ ADIANTOU O 

TOKA-TCHUR EM BAFATA, ONTEM.

Ditaduradoprogresso

GUINÉ-BISSAU: DE NOVE NA ENCRUZILHADA?

O que poderá deduzir-se dos ciclos sucessivos de instabilidade política no nosso país? 

É de reconhecer que a pergunta é vaga e exaspera, de certeza, várias leituras. E também não dá para chorar agora sobre o "leite derramado". Mas, no meu entendimento, esta onda incurável de crise política parece estar directamente relacionada com a noção de poder e o tipo de gestão assumido na transição política, de militar para civil.

Quando se chegou à independência, era suposto ter inicio um processo de transição política, mais ou menos longo, que os próprios militares fossem actores principais e interessados na gestão da transição política militar para civil, tendo em conta a legitimidade da luta de libertação. Mas, infelizmente, este sonho ainda não foi alcançado. Por exemplo, Nino Vieira não foi capaz de fazer a transição política necessária e nem houve entrega pacífica de "testemunho".  Por um lado, não é raro escutar quem defenda o afastamento dos militares da política e, por outro, os que fazem recurso aos militares para a disputa política. Para os partidários de Ramos Horta, Cadogo Júnior e Companhia Lda., os militares são, matematicamente, “ovelha ranhosa” da nossa política. Para eles nunca são parte da solução do problema, mesmo em situação da crise política como a que se vive hoje no nosso país. Essas mesmas pessoas já são capazes de apoiar acção militar contra figuras públicas como de Robert Mugabe, entre tantos outros. 

Pergunto: a nova geração, sem “testemunho” político como poderá dar continuidade ao processo? Os partidários da ruptura com os militares são uma espécie da ideia de “Porsche no buraco”. Sabemos que os carros top de gama não têm ambiente de circulação em Bissau, mas temos que importá-los. Uma visão anti-histórica por excelência que continua a importar modelos de pensamento sem olhar para a realidade que está diante dos nossos olhos.

A visão civil e antimilitar ou de “inclusão” defendida por Ramos Horta e Cadogo Júnior, tem um cunho salazarista, anti-libertação que tem arrastado “tempestades” para a nossa Guiné-Bissau: 1) fez-se eleições mas os militares deram golpe de estado em 2012; 2) falecimento misterioso de Kumba Yalá 3) DSP destituído do cargo de Primeiro-ministro; 4) o PAIGC maioritário expulsa 15 deputados e nunca mais governou; 5) os decretos presidenciais que nomeiam primeiros-ministros esgotaram-se; 6) insanável divergência entre o JOMAV e o Presidente do PAIGC; 7) Assembleia Nacional Popular encerrada “sine die”; 8) a PGR arquiva investigação de assassinatos de figuras públicas; 9) regresso perigoso de Cadogo Júnior do asilo, sem consequências;”; 10) DSP realiza primeiro congresso antidemocrático no país democrático. Conclusão: estão reunidas as condições para os abutres “do interesse político e financeiro”.

“NBUSKA UM AMIGU MAMA…
NBUSKA UM KUMPANHER …
NBUSKA UN KAMARA…
NBA OTCHA UM SAKANA DI MERDA…
NHA PARENTIS NKA TEM SORTE DÉ…”

De Tino Trimó

Bambaram di Padida

Presidente realiza visita privada de 48h


O Presidente José Mário Vaz partiu hoje para o Senegal, naquela que será a sua primeira visita privada do ano. A paragem seguinte será Portugal.

Ambas as visitas são de “cariz privado”, revelaram fontes da presidência da República, sem adiantar mais pormenores. José Mário Vaz deverá regressar ao país na quarta-feira.

Braima Darame

A Perestroika

Geraldo Martins

Consideremos o seguinte problema:

Nos últimos vinte e três anos, isto é desde que a Guiné-Bissau abraçou o pluralismo democrático, foram realizadas cinco eleições legislativas. O PAIGC ganhou quatro (só perdeu a de 1999, na sequência da guerra civil de 1998-99). Das quatro vezes que recebeu mandato popular para governar, o PAIGC não conseguiu terminar o mandato. Duas vezes foi afastado do poder por golpe de Estado ou sublevação militar (1998 e 2012) e duas vezes em virtude de alianças pós-eleitorais entre dissidentes do PAIGC e outros partidos ou grupos (2006 e 2014).

Se este problema for colocado a uma turma de estudantes de ciência política, pedindo-lhes que digam o que o PAIGC pode fazer, é muito provável que respondam da seguinte maneira:

Uma vez identificados os factores responsáveis pelo afastamento do PAIGC do poder, é preciso saber sobre que factores o partido pode agir. Como o PAIGC não tem controlo absoluto sobre os golpes de Estado, nem tão pouco sobre o apetite dos outros partidos pelo poder, o único factor sobre o qual tem um controlo absoluto é o próprio PAIGC. Logo, é sobre esse factor que deve agir.

É o raciocínio lógico.

Foi precisamente isso que a direcção do PAIGC fez nos últimos três anos: a reorganização da sua casa, a expurgação de vícios, o reforço da disciplina interna, o respeito pelos princípios e pelos estatutos, a luta contra o vírus da traição, etc. E foi esse trabalho, aplaudido pela grande maioria dos militantes, que foi agora premiado no Congresso.

O caminho que está a ser percorrido faz todo o sentido. O PAIGC deve estar à altura das suas responsabilidades. É inadmissível que um partido esteja sistematicamente a receber a confiança dos eleitores e a não corresponder a esse voto de confiança. Se o partido não se reorganizar como deve ser nos próximos tempos, das duas uma: ou vai continuar a defraudar as expectativas dos Guineenses, com custos elevados para o país, ou há-de chegar um momento de ‘fadiga ’, em que os eleitores lhe vão pura e simplesmente retirar a sua confiança.

É isso que os militantes do PAIGC entenderam. O que está a acontecer no PAIGC é uma verdadeira ‘perestroika’. Ela é dura para muitos, mas é necessária; ela cria inimigos internos e externos ao partido, mas não há volta a dar. Aqueles que dizem que o PAIGC é o principal responsável pela situação do país, mas defendem a manutenção do status quo no partido, em nome de um pretenso diálogo interno, estão a servir uma insanável contradição. As duas coisas são irreconciliáveis. Não se pode querer uma coisa e o seu contrário. Foi em nome de uma pretensa reconciliação interna que o partido nunca se reformou, tendo-se tornado uma entidade em degradação.

Algumas leituras enviesadas, que não compreendem a dinâmica do momento, criticam o que chamam de quase unanimismo à volta do líder do PAIGC, cujo corolário é a candidatura única. Porém, esquecem-se que um ensinamento da história é que em momentos de pânico e de confusão de uma Nação, ou de uma organização, as pessoas precisam como de pão para a boca de um líder que lhes dê confiança e os faça sonhar. E é isto que DSP trouxe para a política. Durante os quatro anos de ataques contra o Partido e de alguma desorientação dos militantes, ele foi capaz de transmitir convicção quando muitos já tinham perdido a fé; de não vacilar quando muitos duvidavam; de dizer sim podemos quando a esperança de alguns se desvaneciam; e de manter o partido de pé, quando muitos já se ajoelhavam; e conseguiu tudo isto apenas com a força das suas ideias.

Assim, naturalmente, foi reunindo as hostes à volta de uma ideia que ele bem representa, como uma força centrífuga que aproxima a periferia da essência. E acabou por conquistar os corações dos militantes. Se depois de Cacheu muitos diziam que DSP ganhou o congresso mas não ganhou o partido, hoje está mais do que claro que DSP ganhou o congresso e ganhou o partido. Acredito que no futuro hão-de surgir líderes da craveira do DSP para dirigir o PAIGC, mas vamos reconhecer com toda a honestidade intelectual que ele é o homem do momento, para o PAIGC e para o país.

Terminou o Congresso. Foi histórico em vários aspectos. O PAIGC sai dele mais coeso e forte. Um partido virado para o futuro, com novas dinâmicas no seio dos jovens, que agora estão mais bem representados nos órgãos nacionais e regionais; com as mulheres a introduzirem práticas políticas inovadoras, através da UDEMU; e com as estruturas decorrentes das assembleias de base e das conferências de secção, de sector e de região completamente renovadas.

Há ainda um longo caminho a percorrer para transformar e modernizar o partido, para posicioná-lo como um partido de centro-esquerda comprometido com o futuro do povo Guineense. As portas do PAIGC estão abertas a todos aqueles que queiram associar-se a este projecto, cada um trazendo a sua mais-valia e novas ideias.

Mas por ora, celebremos juntos este enorme sucesso.

Well done Camaradas.

Bissau, 5 de Fevereiro de 2018

Fonte: Geraldo Martins

ARTUR SILVA GARANTE PEDIR APOIO DO PAIGC PARA FORMAR O GOVERNO


O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, disse este domingo (04.02) à margem do enceramento do IX congresso do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) que espera a participação do Partido na formação do seu governo, enquanto um dos subscritores do Acordo de Conacri.

Sem indicar nomes de elementos que farão parte do seu governo, Artur Silva, igualmente dirigente do PAIGC, garantiu que todos os signatários do Acordo de Conacri irão ser convidados a fazer parte do seu governo, incluindo o seu partido que foi arredado do poder devido a divergência com o Chefe de Estado, José Mario Vaz.

“O PAIGC é um dos signatários do documento e o governo que irei formar com certeza será na base da implementação do roteiro do “Acordo de Conacri” feito pela Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), portanto espero que o meu partido participe neste governo”, declarou Silva.

Em declarações aos jornalistas momentos depois da reeleição de Domingos Simões Pereira como líder do PAIGC, Silva revelou a imprensa que vai começar as consultas com todos os partidos nesta segunda-feira (05.02), com vista à formação de novo governo.

“Eu penso que as críticas são boas, mas como eu disse vou começar as minhas consultas amanha e consultarei todas as partes envolvidas na assinatura do acordo e não perguntem como vou fazer estas consultas com os subscritores do documento”, vincou Artur Silva.

De referir que o líder do PAIGC, Simões Pereira enfatizou as qualidades técnicas e profissionais de Artur Silva e ainda o facto dele ser militante e dirigente do PAIGC, mas demarcou o partido daquela nomeação.

No entender de Domingos Simões Pereira, o Presidente da República, não quis cumprir com a Constituição, propondo ao seu partido a indicação do nome do primeiro-ministro e também não respeitou o Acordo de Conacri.

A intenção de José Mário Vaz, ao propor Artur Silva, diz o líder do partido, é criar divisão no seio do PAIGC.

O Acordo de Conacri é um instrumento patrocinado pela comunidade da África Ocidental e rubricado pelos atores políticos guineenses, visando acabar com a crise política que já dura no país lusófono há cerca de três anos.

Redação
Radiojovem

Em que estou a pensar? Na música preferida do PAIGC:

Pá nó uni (com expulsões e matanças de militantes), pá nó mama (na mama di Estado).
Pá nó uni pá nó luta (pá cargos na mama di Estado).
Tio Dimingo, tudo lado tio Dimingo, bu cansa guintis, tudo lado pára conta guineenses mintida...
Jorge Herbert

Nelson Herbert -  Meu primo olha que ganhar eleicoes com 98% dos votos ( ou coisa parecida) nkuda nim Cabral conseguiria tal proeza...Ahahahah Curiosamente nas primeiras eleicoes presidenciais angolanas, Savimbi teve na Jamba-a base central do movimento guerrilheiro- mais votos contra que a nova direccao do PAIGC ...I na sibido pom !


Você sabia que o caju não é um fruto, mas sim, um pseudofruto. O fruto propriamente dito do cajueiro é a castanha.


Achei Curioso


O 9º Congresso recentemente forçado no império da desordem, desacato às autoridades, no egoísmo persistência, no nepotismo e na traição, vai fazer correr tintas na justiça porque os injustiçados não ficaram de braços cruzados vendo os seus direitos de militantes negados por aqueles que não conhecem se quer, os valores e ideologia do partido PAIGC.

No entanto, os militantes prejudicados prometem incansavelmente lutar para, recuperar o que por de direito lhes pertencem.

Como é possível deixar a liderança do partido histórico em mãos lençois? Quer dizer, na pior liderança de todos os tempos deste Partido.
A luta contínua e a vitória é certa, porque amanhã começa hoje.

Dokainternacionaldenunciante
A qualquer momento poderemos assistir a detencao preventiva de alguns juizes. 
O ministerio PUBLICO, defensor do estado nao esta satisfeito pela forma em como alguns juizes apresentaram claramente indicios de corrupcao. 
Sabe-se que o ministerio PUBLICO esta fazendo o seu trabalho e que a qualquer momento se ira dar o inicio de algo inedito. 
A DETENCAO DE ALGUNS JUIZES. 

Dokainternacionaldenunciante

Italiano que atirou em imigrantes africanos tinha livro de Hitler

Luca Traini, de 28 anos, percorreu as ruas de Macerata no seu carro, enquanto disparava contra pessoas negras

Luca Traini foi acusado de delitos como massacre com o agravante de racismo
(foto: AFP / ITALIAN CARABINIERI PRESS OFFICE)

O autor do tiroteio racista que deixou seis feridos nesse sábado na cidade italiana de Macerata possuía um exemplar do livro Mein Kampf (Minha Luta), do ditador Adolf Hitler, além de outros objetos de inspiração fascista, como bandeiras.

Os policiais italianos divulgaram neste domingo algumas imagens da operação realizada na casa da mãe do homem que foi preso. Lá, encontraram o livro de Hitler, bandeiras com a cruz céltica e publicações como um manual sobre a República Social Italiana instaurada por Benito Mussolini. As informações são da agência de notícias EFE.

O detido pelo tiroteio é o italiano Luca Traini, de 28 anos, que na manhã do sábado percorreu as ruas de Macerata no seu carro, enquanto disparava contra pessoas negras. Seis ficaram feridas.

O atirador, que militou no partido xenófobo Liga Norte, foi detido quase uma hora depois aos pés de um monumento aos mortos na Segunda Guerra Mundial, fazendo a saudação fascista e coberto com uma bandeira da Itália.

(foto: AFP / ITALIAN CARABINIERI PRESS OFFICE)

Questão racial

O ministro de Interior italiano, Marco Minniti, declarou que a motivação do ataque é "uma clara questão racial" e que aparentemente o atirador agiu sozinho.

Traini, que foi acusado de delitos como massacre com o agravante de racismo, foi detido na prisão de Montacuto, em Ancona, em regime de isolamento, segundo a imprensa local.

Os investigadores tentam agora determinar qual foi o motivo que levou o rapaz a iniciar o tiroteio, que poderia estar vinculado ao recente assassinato de uma jovem em Macerata, um crime pelo qual foi preso um jovem nigeriano.

em.com.br

Uma pesquisa mostrou que os homens gordinhos são os melhores de cama.


Fatos Desconhecidos


É importante que os guineenses tenham a noção de que as ditaduras não se constroem num só dia...

Africano da Costa

"Esta nomeação é o coroar da arbitrariedade, no sentido em que não só não cumpre a Constituição da República como também não se cumpre o Acordo de Conacri. E ao não cumprir nem uma coisa nem outra, e considerando a crise atual do país, começa a ganhar forma uma ditadura centrada no Presidente da República. 

O Presidente da República elevou-se acima de todas as instituições e chamou a si o poder de delegar quem deverá ser o primeiro-ministro. Isto não tem a ver com a figura que é nomeada, tem a ver com o processo, com procedimentos e instituições. Quando vivemos num país onde as instituições são frágeis, entramos num quadro em que tudo é possível e, neste caso, o Presidente da República colocou o país numa situação em que tudo é possível acontecer. 

O que nós podemos destacar deste processo é uma ambição concreta e clara de capturar o poder e de implantar aqui um regime absolutista e ditatorial centrado na figura do Presidente da República. E se associarmos este não cumprimento do Acordo de Conacri aos incidentes que têm acontecido na sede do PAIGC percebemos claramente que o que está aqui em curso é um processo de capturar o país. É importante que os guineenses tenham a noção de que as ditaduras não se constroem num só dia e que temos vindo a assistir a um processo que agora está a ganhar forma mais consistente. 

Se continuar, teremos de facto a institucionalização de um regime ditatorial que nos complicará e muito o futuro, porque será uma amputação abusiva daquilo que foi a a conquista da democracia por este povo."

Sociólogo 
Dautarin da Costa

AQUI ESTÁ PROVAS: 👇 - 80% DOS PARTICIPANTES NO IX CONGRESSO FICARAM REVOLTADOS COM O SEGUINTE ATITUDE DO DSP: UM SÓ CANDIDATO, ÚNICO VOZ NO CONCELHO DA JURIDIÇÃO DO PARTIDO.

O PORQUÊ DESSA TANTA INSISTÊNCIA DE ARRASTAR O PARTIDO PARA OPOSIÇÃO??????

CABA GORA DSP TA COLABORA CUBO SO NA HORA KI PRICISA DIBO.

VIVA DEMOCRACIA ✊

ESTAMOS A TRABALHAR

Fonte: Seco Bari