domingo, 22 de outubro de 2017

União Nacional dos Imãs da Guiné-Bissau alerta para radicalismo religioso no país


O presidente da União Nacional dos Imãs da Guiné-Bissau, Bubacar Djaló, alertou hoje, em entrevista à agência Lusa, para a existência de radicalismo religioso no país trazido por estrangeiros.

"De facto há aqueles que vêm de fora e que estão a incutir o radicalismo na cabeça dos filhos da Guiné-Bissau, aproveitando-se da pobreza e da falta de formação", disse Bubacar Djaló, quando questionado pela Lusa sobre a existência de radicalismo islâmico.

Segundo o imã, algumas daquelas pessoas "não sabem três palavas (do islão) mas já se assumem como conhecedores".

"Nem sabem peneirar qual a visão de um lado e do outro, não sabem respeitar as opiniões dos outros, apenas admitem as suas próprias opiniões, aquilo que aprenderam, mas não é isso a visão do islão", salientou.

Bubacar Djaló explicou que aqueles estrangeiros chegam ao país e como não conseguem apresentar-se publicamente à comunidade "usam os filhos da Guiné-Bissau, por serem pouco instruídos na religião, para os dividir".

"Recorrem às pessoas agressivas nas comunidades, pessoas facilmente `aliciáveis`, usam-nas para os seus fins. Estamos a tentar estancar tudo isso para ver se vamos conseguir fazer reinar aquele espírito de patriotismo da nossa terra", afirmou, salientando que, se existe islão moderado, não há motivo para haver um islão radical.

Bubacar Djaló sublinhou também que pretende que a Guiné-Bissau seja um interlocutor no mundo para mostrar que o islão no país é uma "coisa filtrada, não uma coisa suja que ninguém sabe a origem e a finalidade".

Sobre informações que dão conta da entrada de salafistas (radicais islâmicos) do Mali, Guiné-Conacri e Mauritânia, o líder dos imames da Guiné-Bissau disse "não ter dúvidas sobre isso".

"Apenas não têm campo de manobra para se mostrarem, mas uma coisa é certa: nunca uma sementeira é posta na terra, no solo, para dar resultado no mesmo dia", alertou.

O imã disse que aquelas pessoas já se encontram na Guiné-Bissau e que estão a dar ensinamentos e que só não sabe "quando é que os ensinamentos vão dar resultados".

"Não podemos acabar com isso, porque existe em toda parte do mundo, mas podemos fazer com que não tenha progresso na sociedade, tudo isso depende da colaboração entre o Estado e os religiosos", salientou.

O líder dos imãs guineenses também disse estar preocupado com a proliferação de mesquitas no país.

"Hoje constatamos que há mesquitas a serem construídas em locais onde não há necessidade para tal. Há casos em que novas mesquitas são construídas ao lado das nossas velhas mesquitas, o que acaba por dividir a comunidade, com uns a irem à mesquita nova e outros à mesquita antiga", disse.

Isso, segundo Bubacar Djaló, cria desobediência, porque uns dão ouvidos a um líder e outros dão ouvidos a um outro líder da mesma comunidade.

"Por exemplo quem obedecia a um imã passa a ser ele mesmo imã. Começa a dizer que tem a sua autonomia para decretar coisas. A pior situação que existe hoje em dia na nossa comunidade é a proliferação de mesquitas na Guiné-Bissau. É uma coisa que nos deixa chateados. Estamos a ver mesquitas por todo lado sem saber de onde vem o financiamento, quem é que é o autor desses financiamentos", alertou.

Rtp.pt/noticias

OMS anula nomeação de Mugabe como embaixador

Após críticas da comunidade internacional, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde reverte decisão de nomear Robert Mugabe como embaixador da boa vontade. Governo do Zimbabué pede que OMS reconsidere parecer.


Presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou este domingo (22.10) que decidiu anular a nomeação do Presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, como embaixador da boa vontade da organização, após várias críticas a esta escolha.

"Ouvi cuidadosamente todos os que expressaram preocupação e as distintas questões que foram manifestadas", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa declaração escrita. "Nos últimos dias, refleti sobre a nomeação. Como tal decidi revogar a nomeação", acrescentou o antifgo ministro da Saúde da Etiópia.

A nomeação de Mugabe como embaixador da boa vontade da OMS, anunciada esta semana no Uruguai, suscitou a indignação de ativistas que consideram que o sistema de saúde do Zimbabué entrou em colapso durante o regime autoritário de Mugabe, que está no poder desde 1980.

A justificativa para a escolha foram os esforços feitos por Mugabe na luta contra o tabaco e doenças não transmissíveis. O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, antiga potência colonial no Zimbabué, expressou preocupação ao diretor-geral da OMS expressando que a nomeação de Mugabe é "surpreendente e decepcionante, em particular à luz das sanções dos Estados Unidos e da União Europeia contra ele", informou um porta-voz.

No Zimbabué, a maior parte dos hospitais tem falta de medicamentos e equipamentos, e enfermeiros e médicos ficam muitas vezes sem salários. Iain Levine, um dos diretores da organização não-governamental Human Rights Watch, apontou a escolha como "embaraçosa" para a OMS e para o diretor-geral daquela organização.

Governo do Zimbabué defende nomeação

Este domingo, o Governo do Zimbábue pediu a Tedros Adhanom Ghebreyesus para defender a nomeação de Robert Mugabe como embaixador da boa vontade. O ministro de Educação Superior do Zimbabué, Jonathan Moyo, disse que a OMS perderá o respeito se reverter a decisão. A decisão de anular a designação de Mugabe, no entanto, já foi tomada.


Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS: "Nos últimos dias, refleti sobre a nomeação. Como tal decidi revogar a nomeação"

"Se ele não foi parte de uma trama de esquerda e se sua decisão foi profissional e com boa vontade, ele deve se ater a ela", escreveu Jonathan Moyo noTwitter. O ministro é um aliado próximo do presidente do Zimbábue.

A escolha de Robert Mugabe foi anunciada na Conferência Mundial sobre Doenças Não Transmissíveis, realizada no Uruguai, e gerou muitas críticas da comunidade internacional.
O principal grupo de oposição do país, o Movimento pela Mudança Democrática (MDC), classificou a nomeação como "impactante". "Seu regime destruiu o sistema de saúde pública do Zimbábue", afirmou o porta-voz do MDC, Obert Gutu.

O país sofre atualmente uma grave crise econômica. Os preços dos produtos farmacêuticos subiram quase 70% devido à escassez crónica de dólares para importação.

Robert Mugabe sofre sanções da ONU devido a abusos contra os direitos humanos em seu governo. Aos 93 anos, ele é atualmente o chefe de Estado mais velho do mundo e se encontra no poder desde a independência do país em 1980. O Presidente do Zimbabué viaja regularmente a Cingapura para passar por exames médicos.

Dw.com/pt

Arte...?

Uma mulher nua, pintada de negro e o “artista” urinando sobre ela. E o mais grave é que tudo acontece na USP. E agora pasmem, após tudo isso: Aplausos. É a nossa juventude, o futuro do Brasil, chamando isso de “arte”. 
E você? O que acha?


Elizeu Dionizio 

CC PAIGC já tem comissão para o Congresso de Bissau em 2018


Fonte:Ditaduraeconsenso.blogspot.sn

O Líder do Partido da Renovação Social, PRS, Sr. ALBERTO MBUNHE NAMBELA em Presidência aberta nos Sectores de Mansabá e Mores apela a unidade nacional entre todos os filhos da Guine- Bissau.

Nas duas ocasiões o Presidente NAMBEIA reiterou um obrigado a DEUS por ter conseguido unir a família dos renovadores. Agora " por enquanto Presidente reeleito do Partido renovo o pedido a DEUS que me ajude a UNIR TODOS OS GUINEENSES".

Peço a DEUS que me ajude a UNIR TODOS OS GUINEENSES"- fim da citação - Sr. ALBERTO MBUNHE NAMBELA, Líder do Partido da Renovação Social, PRS













Fonte: Prs Bissau

PAIGC AGENDA O SEU IX CONGRESSO ORDINÁRIO PARA 30 DE JANEIRO DE 2018

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), agendou ontem, 21 de Outubro 2017, o seu nono (IX) Congresso Ordinário para 30 de Janeiro a 04 de Fevereiro de 2018, em Bissau.

O congresso que contará com a presença de 1200 delegados provinientes de diferentes regiões do país e da diáspora, tem como o lema “PAIGC Unido na disciplina pelos ideais de Amílcar Cabral ao serviço da paz, estabilidade e desenvolvimento da Guiné-Bissau”.

Ainda durante a reunião, os membros do Comité Central aprovaram por unanimidade a Comissão Nacional Preparatória do IX Congresso Ordinário, que conta com onze membros, dos quais nove foram empossados no final dessa e resta dois membros ausentes da reuniao e que mais tarde serão conferidos posse. De acordo com os procedimentos internos dos libertadores, cabe à Comissão Preparatória do congresso conferir posse aos restantes membros das sub-comissões.

Secretário Nacional do partido, Ali Hijazi foi indigitado como presidente da Comissão Nacional Preparatória do IX Congresso Ordinário, e tem como o seu vice presidente, a deputada Dan Yalá.

Os restantes membros são Califa Seidi; Teodora Inácia Gomes; Francisca Pereira; Amizade Farã Mendes; Maria Adiatu Djaló Nandigna; Biloni Nhama Nhasse; António Oscar Barbosa e Victor Naneia. 

Por: Assana Sambú
Foto:AS
OdemocrataGB