4 de outubro de 2021

WhatsApp e Instagram ficam fora do ar nesta segunda-feira, Oct 4, 2021

As redes sociais WhatsApp, Instagram e Faceboook estão fora do ar nesta segunda-feira, 4. Segundo o site DownDetector, que monitora sites e apps que não estão funcionando, 38% dos problemas mais notificados no WhatsApp têm relação com o envio de mensagens, bem como no Messenger, enquanto os feeds do Instagram e do Facebook não carregam.

Covid-19: Médicos nigerianos suspendem greve que durava há dois meses

© Getty Imagens

Notícias ao Minuto 04/10/21 

Os médicos dos hospitais públicos da Nigéria anunciaram hoje o fim de uma greve, que durava há dois meses, devido à melhoria das suas condições de trabalho, revelou fonte médica.

O presidente da Associação Nacional de Médicos Residentes (NARD, na sigla em inglês), Dare Ishaya, citado pela agência Associated Press, disse que os médicos irão retomar as atividades na quarta-feira, depois de "terem alcançado alguns resultados positivos" nas negociações com o Governo. 

Alguns médicos, com salários em atraso, já estão a ser pagos, todavia, segundo o presidente da NARD, "algumas das principais exigências que levaram à greve não foram ainda atendidas". 

Dentro das reivindicações incluem-se atrasos nos pagamentos de ordenados, alguns há mais de um ano, manutenção do subsídio mensal de risco sanitário no valor de 5.000 nairas nigerianas (10,46 euros), apenas revisto em 1991, o não cumprimento, em algumas regiões do país, do pagamento do salário mínimo nacional de 30.000 nairas (cerca de 63 euros) aos profissionais de saúde, e o cumprimento da promessa governamental de uma indemnização às famílias dos médicos que morreram na luta contra a covid-19.

Segundo Dare Ishaya, os médicos decidiram retomar os serviços, após uma pausa que se verificava desde agosto, porque o país enfrenta a terceira vaga da pandemia. "Cerca de 20 dos nossos colegas morreram em consequência da pandemia", adiantou. 

Os médicos nigerianos têm vindo a ameaçar com regularidade entrar em greve. Reclamam que não existem camas, medicamentos e 'kits' de proteção suficientes nas instalações hospitalares.

Em resposta, o Governo ameaçou substituir os médicos que não regressassem ao trabalho. 

Em 17 de setembro, o tribunal diferiu um pedido apresentado pelo Governo que ordenou aos médicos que cancelassem a greve, que tinha sido iniciada em 02 de agosto. Ambos continuam a negociar, mesmo que o caso ainda esteja em tribunal.

A Nigéria, um país de 200 milhões de pessoas, tinha 42.000 médicos generalistas registados em 2019, segundo a Associação Médica Nigeriana (NMA, na sigla em inglês), o que resulta numa média de dois médicos para cada 10.000 habitantes. 

Quando ocorreram os primeiros casos do novo coronavírus no país, em março de 2020, o médico Francis Faduyile, presidente da NMA, afirmou que "entre 70% e 80% das instituições de saúde pública não tinham água corrente ou água limpa suficiente para lavar as mãos".

O ministro da Saúde da Nigéria ainda não respondeu a todas as exigências.

Em 2021, o financiamento para o Ministério da Saúde foi apenas 4% de todo o orçamento nacional, ou seja 549,8 mil milhões de nairas (1,15 mil milhões de euros). Foram concedidos mais 70,2 mil milhões de nairas (147,54 milhões de euros) devido à pandemia, mas essa atribuição é ainda consideravelmente inferior à recomendação da União Africana para que os governos aumentem as despesas com os cuidados de saúde em 15% durante a pandemia.

Angola e Portugal aprovam protocolo bilateral para facilitação de vistos

© Lusa

Por LUSA  04/10/21 

Os Governos de Angola e Portugal aprovaram um protocolo bilateral sobre a facilitação de vistos nacionais, em passaportes comuns ou ordinários, para mobilidade jovem, por razões de saúde e de trabalho.

De acordo com o decreto presidencial 240/21, de 29 de setembro, consultado hoje pela agência Lusa, o protocolo tem como objetivo estreitar as relações de amizade e de cooperação nos domínios académico, cultural, científico, técnico e económico com a República portuguesa, bem como eliminar as barreiras existentes ao desenvolvimento das atividades das empresas e do investimento.

Nesse sentido, as partes acordaram facilitar a atribuição de vistos de longa duração, para fins académicos, culturais, desportivos, científicos e tecnológicos, bem como cidadãos em busca de tratamento médico e respetivos acompanhantes, sendo também eleitos os vistos de trabalho de longa duração.

Relativamente aos vistos para fins académicos, culturais, desportivos, científicos, tecnológicos e de saúde são válidos para múltiplas entradas, de longa duração e prorrogáveis.

Já os vistos de trabalho, são válidos para múltiplas entradas, num período de 36 meses, permitindo ao seu titular uma permanência contínua, por períodos de 12 a 36 meses prorrogáveis, para a finalidade que determinou a sua concessão.

Para a atribuição do visto de trabalho de longa duração são considerados os trabalhadores envolvidos em projetos de investimento, designadamente projetos de reconstrução nacional, contratualizados por empresas públicas, privados ou de capital misto de ambos os países.

O decreto presidencial sublinha que os signatários do protocolo deverão conceder os vistos com o objetivo de facilitar a mobilidade dos cidadãos de ambos os países num prazo máximo de oito dias úteis a contar da data da sua solicitação, enquanto para os vistos de trabalho de longa duração, o prazo máximo é de 30 dias úteis desde a data do pedido.

Os signatários devem garantir as condições necessárias para assegurar a permanência dos requerentes no respetivo território durante o período de validade do visto e as renovações ou prorrogações dos vistos concedidos devem acontecer no prazo de cinco dias úteis a contar da data da solicitação.

O protocolo produzirá efeitos a partir da data da sua assinatura, por um período de cinco anos, automática e sucessivamente renováveis desde que não seja denunciado nos termos previstos, "quando um dos signatários manifestar essa vontade, notificando o outro por escrito e através dos canais diplomáticos".

Consenso sobre presidência são-tomense da CPLP conseguido em Luanda

 

© Lusa

Notícias ao Minuto  04/10/21 

O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) disse hoje que o consenso entre os Estados-membros sobre a futura presidência da organização caber a São Tomé e Príncipe já tinha sido alcançado na cimeira de Luanda, em julho.

Em declarações à Lusa, por telefone, Zacarias da Costa adiantou, que de acordo com o que a presidência angolana da CPLP transmitiu ao secretariado-executivo, a decisão só não foi comunicada na altura publicamente, porque os Estados-membros quiseram aguardar por uma confirmação da disponibilidade do país para assumir aquela responsabilidade, da parte do novo Presidente de São Tomé e Príncipe, que tomou posse no sábado passado.

"Não recebi ainda nenhuma nota oficial da Presidência [angolana], mas recebi o ministro das Relações Exteriores de Angola, o embaixador Téte António, [na sede da CPLP], no passado dia 30, que referiu, à frente de [representantes] todos os Estados-membros que esse consenso teria sido conseguido já em Luanda [na cimeira de Chefes de Estado e de Governo], e, portanto, só estavam à espera da decisão do novo Presidente" de São Tomé e Príncipe sobre a confirmação da disponibilidade do país, afirmou hoje o secretário-executivo.

"Por ocasião da cimeira, e estando o processo eleitoral em São Tomé e Príncipe a decorrer, entendeu-se dar tempo à respetiva conclusão, para que pudéssemos considerar cabalmente as disponibilidades dos Estados-membros para acolherem a realização da próxima" conferência e consequente presidência da CPLP, em 2023, esclareceu.

O secretário-executivo adiantou ainda que "o Presidente [de Angola e da CPLP] João Lourenço já enviou uma carta a todos os chefes de Estado a informar do resultado desse consenso".

No sábado, após ter assistido à cerimónia de posse do novo chefe de Estado são-tomense, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, negou que o seu país tenha proposto que São Tomé e Príncipe assumisse a presidência da CPLP, durante a reunião informal do Conselho de Ministros da CPLP, que decorreu à margem da 76ª Assembeia-Geral da ONU, em Nova Iorque, em setembro, admitindo que ainda tem reservas quanto a este tema.

"Eu vi declarações veiculadas que não correspondem à verdade", afirmou o Presidente guineense.

"[A] posição da Guiné-Bissau é dizer que é o povo são-tomense que tem que decidir se quer ou não [assumir a presidência da CPLP]. Não é a imposição de um outro país", disse Sissoco Embaló.

"Agora, se há países que pensam que por trás de São Tomé podem atingir os outros países, não. Isso não se vai passar na CPLP", declarou o Presidente guineense.

Questionado pela imprensa sobre se deveria ser a Guiné-Bissau a assumir a presidência rotativa da CPLP em 2023, Sisso Embaló disse que a "Guiné-Bissau já organizou e tem condições para organizar" outra presidência, acrescentando que o país "pagou as quotas e tem tudo em dia".

"Ser presidente em exercício da CPLP não implica impor os outros países, não. E, sobretudo, a Guiné-Bissau de hoje não é a Guiné Bissau de ontem. Nós não aceitamos a imposição. Tem que ser consenso de base e respeito mútuo", afirmou o Presidente guineense.

O chefe de Estado da Guiné-Bissau frisou ainda que "não corresponde à verdade a informação que foi veiculada de que a ministra de Estado e dos Negócios Estrangeiros [Suzi Barbosa] disse que a Guiné-Bissau ia (...) não, não, não, isso não corresponde à verdade".

O Presidente guineense disse que deu "orientação à ministra para dizer que a Guiné-Bissau não podia, de maneira nenhuma, criar mal-estar no seio da CPLP, mas também não admitiria que alguém pensa que é mais importante ou tem mais peso na CPLP".

Em 24 de setembro, o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Portugal, Augusto Santos Silva, declarou como uma "boa notícia" o "acordo" que se obteve durante uma reunião informal de ministros da CPLP, em Nova Iorque, de que a presidência da organização lusófona ficará a cargo de São Tomé e Príncipe, após o mandato atual de Angola.

De acordo com Santos Silva, a proposta partiu da Guiné-Bissau, que também se tinha mostrado interessada em assumir a presidência.

No mesmo dia, também o secretário-executivo da organização declarou à Lusa, por telefone, que o Presidente guineense, Sissoco Embaló, "deixou uma mensagem clara, através da ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa, de que veriam com bons olhos que São Tomé assumisse a presidência e depois, então, seria Guiné-Bissau".

Hoje, nas declarações à Lusa, o secretário-executivo procurou desdramatizar a polémica em torno da futura presidência da CPLP, em 2023.

"O facto de vários Estados-membros expressarem disponibilidade e vontade de assumirem um papel de relevo no seio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, como aconteceu a propósito da definição da próxima presidência rotativa, entre a Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, demonstra por si só a importância da CPLP para a política externa dos nossos países. Não constituindo, a meu ver, qualquer modo de divergência", afirmou Zacarias da Costa.

"Neste caso, e como sempre acontece na CPLP, esta decisão (...)foi tomada por consenso e com a concordância de todos os países", frisou.

Covid-19. Guiné-Bissau atingiu 10% da população com vacinação completa

© Lusa

Notícias ao Minuto  04/10/21 

Quase 69.000 pessoas já têm a vacinação completa contra o novo coronavírus na Guiné-Bissau, segundo os últimos dados disponibilizados pelo Alto Comissariado para a Covid-19.

A Guiné-Bissau pretende vacinar até dezembro 50% das 700.000 pessoas elegíveis para receber a vacina, ou seja, indivíduos com 18 anos ou mais.

Segundo os últimos dados, até sábado 68.916 pessoas, ou 10%, tinham a vacinação completa.

O total de pessoas com uma dose é de 114.234 ou 16,7%.

Os dados, disponibilizados na conferência semanal sobre a evolução da doença no país, indicam também que a percentagem de homens vacinados é superior à de mulheres.

Na Guiné-Bissau há 71.525 homens que já levaram pelo menos uma dose da vacina contra 42.709 mulheres.

Os últimos dados do Alto Comissariado contra a Covid-19 indicam que a Guiné-Bissau regista um total acumulado de 6.112 casos e 135 vítimas mortais.


O vice-presidente do BOAD, o guineense Braima Luís Soares Cassama inicia visita à Bissau numa altura em que as relações estão totalmente normalizadas.

Motivos de satisfação para o Ministro das Finanças João Aladje Mamadu Fadia em declaração conjunta. Braima Cassama garantiu que o BOAD e Bissau têm mantido relações saudáveis em matéria de financiamento ao desenvolvimento e que, o setor privado, como motor do desenvolvimento precisa de se organizar, e ter ambição de procurar FUNDOS.
 RadioBantaba

 



Iniciou hoje no hospital Simão Mendes em Bissau a formação aos técnicos nacionais na área de diabetes.



Rádio Jovem Bissau 


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