quinta-feira, 4 de novembro de 2021

ANP - Apresentação, Discussão e Votação do Projecto de Ordem do Dia.

Primeira Sessão Ordinária da Décima Legislatura 2021-2022. Apresentação, Discussão e Votação do Projecto de Ordem do Dia.👇

ANP - Abertura da primeira Sessão Ordinária da Décima Legislatura 2021-2022.

Abertura da primeira Sessão Ordinária da Décima Legislatura 2021-2022 decorre, de hoje até 15 Dezembro.👇

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ADMINISTRADOR DE ILHA DE UNO DENUNCIA QUE TÉCNICOS ABANDONAM CENTRO DE SAÚDE PARA IR PESCAR

Odemocratagb.com

 [REPORTAGEM_2021] O administrador do setor de Uno, região de Bolama/Bijagós no sul do país, Wilsom Gomes, denunciou que a situação sanitária naquela zona insular é muito complicada, dado que muitas vezes as populações ficam sem medicamentos e é obrigada a recorrer à farmácia de um missionário brasileiro. Denunciou ainda que os técnicos de saúde colocados no centro de saúde da ilha abandonam os postos de serviço para irem pescar, devido às dificuldades que se vivem na ilha, porém deixam a população a espera por horas no centro de saúde.

O setor de Uno, à semelhança de outros setores da zona insular, depara-se com grandes dificuldades, essencialmente de transporte marítimo, o que  o torna isolado do continente e das outras ilhas. O setor é composto,  administrativamente, por quatro secções, Uno, Orango Grande, Oracane, Unhukun e tem uma população de 6.751, de acordo com o censo de 2009.

A equipa de repórteres de O Democrata (outubro de 2021), na sua passagem por algumas ilhas, deparou-se com as dificuldades que os populares das ilhas que fazem parte da administração de Uno, bem como as ilhas próximas, enfrentam. Os relatos indicam que essas populações são obrigadas a viver isoladas, visto que atualmente não têm meios de transporte (neste caso canoa que faça as ligações inter-ilhas) e para se deslocarem para a capital Bissau. Como alternativa, são obrigadas a recorrer às pirogas de pesca artesanal ou de boleia das  organizações não-governamentais que trabalham naquela zona.

No âmbito da reportagem efetuada à Orangozinho, O Democrata testemunhou que a população desta localidade também não tem transporte. A canoa que fazia a ligação estava avariada e a população de Uite é obrigada a caminhar duas horas, particularmente mulheres e crianças, para ter acesso ao centro  de saúde, cruzando o rio que divide as duas ilhas. De acordo com os relatos de uma das duas mulheres, na época das chuvas não se pode andar de Uite para Orangozinho por causa da mata e dos animais e em consequência, os populares são obrigados a ficar no porto à espera da canoa dos pescadores para regressarem para as suas ilhas, porque não possuem centro de saúde.

Segundo os relatos recolhidos no terreno, havia uma canoa que fazia as ligações, apenas uma vez por semana, isto é, a cada segunda-feira. A piroga saia dessas ilhas para Bissau só voltava na sexta-feira. O custo variava de acordo com a distância percorrida isto é, de Bissau até Orango grande era de 4000 francos cfa,  quem ia para Onhukun pagava 5000 francos cfa, devido à paragem que a piroga fazia em Uno. E quem viajava de Uno, Orango para Bubaque ou Formosa pagava 2000 francos. A viagem dura 3 horas, de Bissau até Uno e Orango varia entre 09 a 10 horas, dependendo do estado do mar.

Wilson Gomes, lamentou a falta de transporte para ligar as ilhas. Segundo disse, acontece uma vez por semana, dificultando a vida da população, bem como os doentes são obrigados a aguardar até o dia da ligação.

“Mesmo com desgosto (em caso de óbito) ou de doença, é-se obrigado a esperar até o dia da ligação para viajar, e os populares de Orango grande estão a queixar-se da falta de transporte porque já estão há mais de duas semanas sem transporte para se deslocarem, tanto para Bubaque quanto para Bissau”, sublinhou.   

Wilson relatou que, em 2017, uma grávida saiu de Uno para Bissau e dada às dificuldades que enfrentou no mar acabou por falecer “porque não resistiu a complicações associadas à pressão arterial?”.

Explicou que a canoa que fazia essa ligação saía de Bissau e passava por Bubaque para embarcar mais passageiros e depois para Uno e  Orango Grande. Informou que  atualmente a única piroga que faz toda essa ligação está com problemas de motor. 

“Praticamente os populares de Orango estão impossibilitados de viajar”, lamentou.

Wilson Gomes contou que a administração enfrenta dificuldades, visto que o edifício do Comité de Estado daquele setor está degradado e não oferece as mínimas condições de funcionamento à administração, bem como não há residência para o representante do governo e que foi a direção da escola, em Uno, que cedeu ao administrador a residência onde está instalado.

Contou que a sede do Comité de Estado daquele setor se encontra em ruínas, o que faz o administrador trabalhar no local onde mora, e conta com apenas quatro funcionários.

Questionado se as dificuldades que alega existirem são do conhecimento do seu ministério, Wilson Gomes respondeu que sim, através de um relatório de auscultação das necessidades da população entregue ao gabinete do ministro, Fernando Dias.

“No relatório consta a necessidade da reabilitação da sede do Comité de Estado, a carência em técnicos da educação e de saúde e a necessidade de ser ampliado o Centro de Saúde, cuja capacidade é muito reduzida.

 SETOR DE UNO SEM INSTALAÇÃO PARA O FUNCIONAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO

Wilson Gomes frisou que atualmente, os centros que representa  não têm ambulância. Uno tinha uma moto ambulância, mas que está parada por problemas técnicos e que as outras atividades ligadas ao setor saúde são feitas de motos doadas pela UNICEF.

“Fui uma vez ao Onhukun fazer levantamento das necessidades e não encontrei o enfermeiro no posto e quando pedi informações disseram-me que ele tinha ido pescar. Questionei-me a mim mesmo:  se chegasse um doente quem iria atende-lo”?

Sobre a segurança nas ilhas sob sua administração, garantiu que há segurança nas localidades que compõem o setor de Uno, visto que há um corpo policial em cada secção e que também não é frequente o registo de queixas ou roubos, contudo, disse que a casa onde funciona a esquadra de Uno é privada e foi cedida pelo proprietário.

 “A casinha possui apenas um quarto”, salientou, no entanto, admitiu não saber o número de agentes que atuam naquela localidade.

Sobre o acesso à água potável e à eletricidade, Wilson explicou que em Uno há um furo de água à qual toda a comunidade recorre.

O Democrata constatou que os postes de iluminação pública instalados em Orango não funcionam e alguns funcionam apenas por poucos minutos. 

Questionado por que razão esses  postes a painéis não funcionavam, disse  desconhecer as razões. E acrescentou que também o mesmo acontece em Uno, mas que outros alegam que não funcionam porque são derrubados pelo vento, mas “como não temos escadas para constatar o que realmente se passa tudo ficou na incerteza. E pelos rumores dizem que a antiga administração vendeu a escada que havia em Uno à administração de Bubaque”, concluiu.      

E sobre a prevenção contra a Covid-19 que, segundo os dados, a região sanitária dos Bijagós figura na quinta posição entre as regiões com mais casos de covid-19 a nível nacional com 180 casos acumulados, respondeu que a sua administração tem-se envolvido nos trabalhos com as autoridades sanitárias, na sensibilização para o uso obrigatório de máscaras e outras medidas de prevenção junto das comunidades.

Relativamente às escolas, contou que em Orango e Oracane há escolas que funcionam até o sétimo ano de escolaridade e em Uno até décimo primeiro ano e os alunos, ao concluírem esses ciclos,  recorrem às escolas de Bubaque ou de Bissau. Em Uno a escola funciona em regime de autogestão.

A nossa equipa constatou que na secção de Orango Grande não há mercado, à semelhança do Uno. Os pescadores andam de  porta a porta para vender o pescado ou vão para um espaço onde montaram uma campainha e a um sinal combinado, toda a comunidade fica avisada que há algo à venda.

O preço do pescado  varia de acordo com a categoria do pescado, ou seja,  de 250 a 1000 francos CFA por quilo. E não há meios de conservação do pescado.

Questionado sobre esses factos, admitiu  que apenas a secção de Oracane possui uma fábrica de gelo privada, mas que actualmente não funciona.

Revelou que as mulheres de Oracane beneficiaram de um projecto de horticultura, no qual  fazem as suas actividades (produzem malagueta, tomates e outros produtos).

“Às vezes acabam  por estragar-se por falta de meios de conservação. Na própria secção não se vende quase nada, porque não há interessados, todos são produtores e ao mesmo tempo consumidores”, disse.

De acordo com o administrador,  no setor de Uno, a secção de Uracane é a que regista maior evolução na atividade de pesca, tendo em conta que é a única que tem uma fábrica de gelo. Apesar das dificuldades, para o Administrador do setor de Uno é tranquilo para viver.

Em termos de fiscalização marítima, tendo em conta que é uma das secções da sua administração e faz parte das áreas protegidas pelo Instituto da Biodiversidades e das Áreas Protegidas (IBAP), neste caso, o Parque Nacional das ilhas de Orango (PNO), disse que não tem meios para tal.

A secção de Orango Grande, conhecida como a terra da rainha dos Bijagós Okinca Pampa, também não possui porto de desembarque, mas tem uma escola que leciona até 8º ano de escolaridade, tem um centro de saúde e uma esquadra da Polícia da Ordem Pública (uma pequena cabana).

O Democrata constatou também  que os habitantes de Orango Grande vivem da pesca, do cultivo de arroz (m´pampas) e de mancarra e que a atividade mais comum realizada pelas  mulheres é a horticultura, comercialização do “Combé” (berbigão concha), que também serve para a confeção de refeições misturado com arroz e a tara para a fazer as esteiras.

“Sem água potável e eletricidade, é notável  ver postes iluminação pública que não funcionam, mas ninguém consegue explicar o que se passa ao certo”, lamentou.

Em termos de telecomunicações, Orango Grande conta apenas com uma operadora, que varia de acordo com a luz solar (a eletricidade é suportada por painéis solares), mas “a partir das 21 horas já não podem comunicar até a manhã seguinte”.

O Democrata entrevistou Segunda Alves, residente local, que contou que os produtos essenciais consumidos na ilha saem de Bissau.

“Aproveitamos as águas na época das chuvas e no período da seca recorremos aos poços”, disse. Segunda mostrou-se preocupada com a situação de saúde porque o centro de saúde é “muito pequeno”.

“Tem apenas uma sala para o internamento de doentes. Os doentes não são separados de acordo com a patologia nem sequer por sexo “se der à luz, fica na mesma sala com os outros doentes”.

Pediu a intervenção do governo no sentido de separar a maternidade dos outros serviços, de forma a reduzir os constrangimentos que as grávidas e as mães enfrentam, sobre tudo os de sexo masculino.

“Para conseguirem o sustento, as mulheres  recorrem às “taras” para fabricar esteiras que posteriormente vendem em Bissau”, disse.

“As mulheres andam, a pé, 18 quilómetros para cortar as taras. É doloroso e é muito difícil. Fazem atividade de horticultura, e tudo acaba por estragar-se, porque os produtores são ao mesmo tempo consumidores.

Segunda Alves é professora e construiu um pequeno jardim preparatório denominado “Netos de Okinka Pampa”, o único jardim da ilha. O jardim conta apenas com uma sala e mais um bungalow de recreio e funciona em dois turnos (de manhã e à tarde). Tem apenas uma professora, a proprietária,  e mais uma auxiliar.

Mensalmente os pais pagam 500 francos cfa. E são estes valores que utilizam para a compra de materiais e para assegurar as refeições das crianças com ajuda, não regular, de algumas pessoas.

PARTOS NO CENTRO DE SAÚDE DE  ORANGO GRANDE SÃO ASSEGURADOS COM LANTERNAS DE TELEMÓVEIS

O centro de saúde de Orango Grande depara-se  com falta de eletricidade e de água potável e os partos são assegurados com lanternas de telemóveis. O centro é do tipo “C”, conta com apenas três enfermeiros e uma higienista contratada pela direção regional de saúde de Bubaque.

À semelhança de outros centros de saúde, a  ilha não tem ambulância nem capacidade para o internamento de doentes, apenas três pessoas podem ser internadas. Os três enfermeiros são auxiliados por 4 agentes de saúde comunitária, em diversas atividades ligadas à saúde.

Os habitantes da ilha de Orango conseguem medicamentos apenas no centro, porque “não existe farmácia na ilha nem dentro do centro, apenas tem um armário junto da sala do parto com medicamentos e não há outra farmácia a não ser o armário na sala de partos”, revelou.

No único posto médico da ilha só se faz a análises de teste rápido, e as restantes pacientes são obrigados a ir para Bubaque.

As consultas para adultos são a 250 francos CFA e para as crianças, de 05 a 14 anos, custam 100 francos cfa. A nossa equipa entrevistou a enfermeira adjunta do Centro de Saúde de Orango, Zelia Martins da Silva Djú, que contou que o centro oferece um serviço de urgências e de consulta externa.

Apesar da greve em vigor na função pública, os técnicos de saúde local não aderiram à greve.

Explicou que não têm nenhum farmacêutico e que as consultas e os tratamentos são administrados pelos enfermeiros, porque “o centro não tem farmácia, mas têm medicamentos disponíveis para venda”.

A enfermeira explicou que não há eletricidade há um ano, adiantando que trabalham com as lâmpadas de mão ou lanternas de telemóveis.

“Nem sequer temos uma  ambulância e o moto-carro doado pelo hotel Parque está avariado há três meses”, salientou e disse que a  evacuação de doentes é por conta  dos familiares, apenas “damos recomendações. O hotel que nos ofereceu painel e moto-carro é que ajuda os familiares na evacuação de doentes quando é solicitado”.

“Registamos forte vento e chuva no ano passado que destruiu o telhado do hospital e arrancou os painéis e tudo, faz um ano que estamos sem eletricidade no centro. Trabalhar à noite sem eletricidade é sempre um risco, mas não temos outra opção”, lamentou.

Revelou que as doenças mais predominantes na ilha de Orango são a infeção respiratória, a diarréia e a hipertensão. E que atualmente estão em seguimento 9 pacientes de HIV, sendo 2 masculino e 7 do sexo feminino.

Disse que de  quando em vez  recebem materiais, nomeadamente, luvas e máscaras da parte da direção regional e programas, apesar de não ser frequente.

Por: Epifânia Mendonça

Foto: E.M 

Marcelo dissolve Parlamento e anuncia eleições legislativas a 30 de janeiro de 2022

Com sol.sapo.pt 

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou, esta quinta-feira, que decidiu dissolver o Parlamento e marcou eleições legislativas para 30 de janeiro de 2022.

“Pela primeira vez em 45 anos, o Orçamento não foi aprovado”, começou por dizer o chefe de Estado, que falou ao país sobre a dissolução da Assembleia da República, após o chumbo do Orçamento do Estado para 2022. "Era um Orçamento especialmente importante num momento especialmente importante para todos nós", frisou.

O Presidente lembrou que avisou “em devido tempo” o que aconteceria caso o OE 2022 não fosse aprovado. “Disse que a rejeição do orçamento conduziria a eleições antecipadas e não havia terceiras vias”, sublinhou.

Notícia em atualização...

Salário mínimo de França quase triplica o de Portugal mas bilhetes de metro têm preço idêntico?

Por Maria Leonor Gaspar  poligrafo.sapo.pt

"França. Salário mínimo: 1500 mil euros. Bilhete de metro: 1,70 euros. Portugal. Salário mínimo: 665 euros. Bilhete de metro: 1,50 euros", descreve-se na publicação. O objetivo do meme é assinalar a discrepância entre os salários mínimos de França e Portugal e a semelhança de valores entre os respetivos bilhetes de metro.

Os valores estão corretos?

O salário mínimo nacional corresponde atualmente a 665 euros. Ao que tudo indica, será aumentado em 40 euros no próximo ano para os 705 euros, mesmo depois do chumbo do OE2022.

Costa diz que aumento do salário mínimo em 2022 será "o maior de sempre". Confirma-se?

Na abertura do debate sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), a decorrer esta tarde no Parlamento, o primeiro-ministro António Costa destacou que o aumento do salário mínimo nacional em 40 euros, programado no OE2022, corresponderá ao "maior aumento anual de sempre".

Um bilhete único da Carris e Metro, comprado antecipadamente, tem de facto um valor de 1,50 euros (ou 1,35 se carregado em modalidade zapping). A bordo, os valores já são mais altos: dois euros para autocarro, três euros para elétrico, elevador da Bica, Glória e Lavra 3,80 euros (até duas viagens) e o elevador de Santa Justa 5,30 euros (até duas viagens com acesso ao miradouro). Os utilizadores da Carris podem também optar por bilhetes diários (24h) com valores entre os 6,40 e 10,60 euros.


Em França, a 1 de outubro, o salário mínimo - que tinha um valor de 1554,58 euros - sofreu um aumento de 2,2% devido à inflação, fixando-se agora nos 1589,47 euros.

Quanto aos valores dos transportes na cidade de Paris, e de acordo com a "Régie Autonome des Transports Parisiens" (RATP), o "ticket +", que pode ser utilizado para o metro, comboio e alguns autocarros e funiculares tem um valor unitário de 1,90 euros (se adquirido previamente). Uma diferença de 40 cêntimos face ao valor do bilhete em Portugal.


Em suma, conclui-se que as informações patentes no post são verdadeiras. Aliás, o salário mínimo de França é até superior ao indicado na publicação.

Concluiu-se com sucesso a Competição 928 entre estudantes universitários da China e Países de Língua Portuguesa



forumchinaplp.org.mo
  04-11-2021

A 1.ª edição da Competição 928 entre Estudantes Universitários da China e Países de Língua Portuguesa, organizada pelo Fórum de Macau, a Universidade da Cidade de Macau, a Universidade de Shenzhen e a Universidade das Nações Unidas em Macau, foi concluída com sucesso em Macau, a 30 de Outubro de 2021.

O evento teve como objectivo enriquecer o conhecimento dos estudantes universitários sobre as oportunidades comerciais oferecidas por Macau enquanto Plataforma, em prol de criação das redes de contacto e parcerias de cooperação no âmbito de empreendedorismo entre as 9 cidades e 2 Regiões Administrativas Especiais localizadas na Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, juntamente com os 8 Países de Língua Portuguesa. Desta forma, pretende-se promover o desenvolvimento sustentável e a cooperação contínua entre a China e os países lusófonos.

A inscrição online da Competição 928 começou desde o mês de Setembro do corrente ano e contou com a participação aproximada de 800 estudantes universitárias da China e dos Países de Língua Portuguesa. A competição arrancou com um programa de formação online para os participantes poderem conhecer o desenvolvimento aprofundado sobre o desenvolvimento económico da Grande Baía da China e dos países lusófonos, assim como as oportunidades de negócios emergentes.

No final do programa, 89 equipas apresentaram as suas propostas comerciais. Vinte mentores e o júri seleccionaram as 16 melhores equipas com maior competitividade para a fase final. E a final foi disputada a 30 de Outubro no Complexo da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. 

O grande vencedor da competição foi uma equipa da Universidade do Porto que propôs o desenvolvimento de uma vacina ProBio para a aquacultura, o que pode ajudar a diminuir as perdas anuais de 1,2 mil milhões de dólares americanos na indústria da aquacultura.

A Universidade Lusófona da Guiné-Bissau ficou em segundo lugar com uma ideia de negócio sobre o desenvolvimento de um sistema de energia solar na remota região de Gabu. 

Por fim, duas equipas ficaram empatadas em 3º lugar, nomeadamente a Universidade Politécnica Normal de Guangdong (GPNU) e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A equipa da GPNU propôs um produto de Medicina Tradicional Chinesa para prevenir doenças cardiovasculares, baixar a tensão arterial e melhorar a circulação sanguínea, direccionado para o mercado de Portugal. A equipa da UERJ, por sua vez, propôs a produção de biofertilizantes a partir dos resíduos da queima da casca de arroz da China. 

O júri considerou que todos os projectos apresentados na fase final podem ser desenvolvidos ainda mais e incentivaram as equipas a prosseguir as suas ideias. Os organizadores acreditam que essa competição possa ser útil no sentido de fomentar o horizonte internacional entre os estudantes e a criação de futuros líderes.

O evento contou ainda com a presença dos convidados de honra, entre os quais se destacam o Secretário-Geral Adjunto do Secretariado Permanente do Fórum de Macau, Dr. Paulo Jorge Rodrigues do Espírito Santo, o Vice-Reitor da Universidade da Cidade de Macau, Dr. Zhou Wanlei, o Chefe do Departamento de Investigação da Universidade das Nações Unidas em Macau, Dr. Serge Stinckwich e juntamente com os delegados dos Países de Língua Portuguesa acreditados no Secretariado do Fórum de Macau.

Discurso da sua excelência Sr. Presidente da assembleia nacional popular, no ato de abertura da sessão de novembro 2021



 Cipriano Cassama presidente da assembleia Nacional popular

Carne alternativa tem de ser melhor do que a real, diz Impossible Foods

© Shutterstock

Notícias ao Minuto  04/11/21 

A empresa criada por Patrick Brown já lançou quatro tipos diferentes de carne alternativa.

Quem se dirigiu à Altice Arena, ao início da tarde, neste último dia de Web Summit teve a oportunidade de ouvir uma conferência com o inventor, fundador e CEO da Impossible Foods, Patrick Brown.

O cientista marcou presença na Web Summit para explicar o percurso da empresa e o objetivo da tecnologia de substituir carne de animais nos pratos que comemos. Além da sustentabilidade e do facto de reduzir a indústria agropecuária ter um impacto real no combate às alterações climáticas, Brown notou que há outros factores na criação dos produtos da Impossible Foods.

“Os nossos produtos têm de ser mais baratos, mais sustentáveis e mais deliciosos. E ser mais delicioso é a parte mais importante, porque as outros pouco importam para os clientes comuns, porque o nosso objetivo é criar produtos que são melhores do que os que queremos substituir”, afirmou Brown.

Quanto aos concorrentes no segmento de ‘carnes alternativas’, o líder da Impossible Foods realçou que só tem boas intenções e deseja que tenham futuro. “Não desejamos nada de mau aos nossos concorrentes, pelo contrário, queremos que todos sejam bem-sucedidos neste mercado”, afirmou o cientista.

Brown explicou ainda que, desde a criação da Impossible Foods, foi lançada ‘carne alternativa’ sob forma de bife de ‘vaca’, salsichas, bife de ‘porco’ e, mais recentemente, nuggets de galinha. Em todos os casos, mas com especial atenção no porco e nuggets, Brown explicou que foi importante conduzir testes às cegas com consumidores comuns e que, nestes casos, conseguiram criar produtos mais deliciosos que os que estavam a substituir.

Justiça/Eleições: agendadas para hoje no STJ não se realizaram por “divergências” entre Comissão Eleitoral e o vice-presidente da instituição

Bissau, 04 Nov 21 (ANG) – A eleição para a escolha do novo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), agendada para hoje, dia 04 de novembro, não se concretizou devido as “divergências” entre a Comissão Eleitoral e o vice presidente daquela instância máxima da justiça do país.

Os membros da comissão eleitoral, propostos pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial estão de costas voltadas com o presidente interino do Supremo Tribunal de Justiça, que por inerência também preside ao Conselho Superior da Magistratura Judicial.

Com a morte repentina, no passado mês de Agosto, do juiz Saído Baldé, que tinha sido eleito presidente do Supremo Tribunal em Maio, o seu vice, o juiz Lima André, assumiu as rédeas do Supremo Tribunal.

Lima André tem estado numa acesa polémica com três elementos da comissão eleitoral que não aceitaram a candidatura do juiz Conselheiro José Pedro Sambú, actual presidente da Comissão Nacional de Eleições, que pretende candidatar-se à presidência do Supremo Tribunal de Justiça.

Os membros da comissão eleitoral alegam que Pedro Sambú não reúne as condições para ser candidato. Lima André tem entendimento contrário.

As divergências subiram de tom e o Conselho Superior da Magistratura ordenou a suspensão dos trabalhos da comissão eleitoral, até uma nova deliberação.

O referido orgão também levantou processos disciplinares aos três juízes que iriam presidir à eleição marcada para hoje, dia 4 de novembro de 2021.

Os juízes suspensos não acataram a ordem e haviam declarado que iriam realizar eleições, o que não aconteceu.

Sabe-se que alguns membros do Conselho Superior da Magistratura Judicial tentaram realizar  na quarta-feira, 3 de Novembro, uma reunião na sede do Supremo Tribunal, mas foram impedidos de entrar pela polícia.

ANG/ÂC//SG

Madem-G15 Movimento para Alternância Democrática - NOTA DE IMPRENSA

Madem-G15 Movimento para Alternância Democrática

Primeira Sessão Ordinária da Décima Legislatura 2021-2022.

2°parte - Primeira Sessão Ordinária da Décima Legislatura 2021-2022.👇

Madem-G15 Movimento para Alternância Democrática 

Inicia hoje a Primeira Sessão Ordinária do Ano Legislativo 2021/2022


 Cipriano Cassama presidente da assembleia Nacional popular

OPERAÇÃO RED – 06 GUINEENSES DETIDOS POR TRAFICO DE COCAINA E RAPTO.

pjguinebissau.com

Foram hoje 03-11-2021 apresentados ao Ministério Público junto a Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau os seis suspeitos detidos no âmbito da operação RED desencadeada pela Unidade Nacional de Combate a Droga (UNCD), todos de nacionalidade guineense.

Os seis homens são indiciados pelos crimes de Tráfico de Cocaina, Associação Criminosa, Branqueamento de Capitais e Rapto.

Novas detenções poderão ocorrer nas próximas horas.

Foram apreendidos armas, 5 placas de cocaina, dinheiro, telefones e vários documentos de importância capital para o inquérito em curso.

20 militares da Brigada da Ação Fiscal, da Guarda Nacional, terminaram com êxito o curso sobre o controlo aduaneiro.

A formação decorreu na República do Senegal e teve a duração de dois anos.

 GUARDA NACIONAL (Guiné-Bissau) 

Guiné-Bissau: "Salve-se quem puder e escapa quem está no poder"

Viagens do Presidente Umaro Sissoco Embaló continuam a gerar críticas

Autoria Braima Darame DW.PT   04.11.2021

No início do novo ano legislativo na Guiné-Bissau, ativista critica "usurpação de competências" por parte do Presidente, que ameaçou dissolver o Parlamento se a sua proposta de revisão constitucional não for discutida.

A partir de hoje tudo pode acontecer no cenário político da Guiné-Bissau, com o início do novo ano legislativo da Assembleia Nacional Popular (ANP), segundo observadores atentos à longa crise que se vive no país. O Parlamento deverá debater e votar a proposta de revisão constitucional apresentada pela Comissão da Assembleia, criada para o efeito.

O chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, por várias vezes, ameaçou dissolver o Parlamento se os deputados não discutirem a sua proposta da revisão constitucional, que não consta na agenda da sessão que começa hoje e termina em dezembro. Uma fonte da DW avança que o Presidente já terá convocado o Conselho de Estado, o seu órgão consultivo, para o dia 17 de novembro, para saber se dissolve ou não o Parlamento.

Parlamentares e partidos consideram que a matéria da revisão constitucional é da exclusiva competência da ANP e não da Presidência da República. Também vários deputados dos partidos que formam a coligação governamental ameaçam publicamente não aprovar o Orçamento Geral do Estado do seu próprio Governo, porque dizem que o Presidente do país quer implementar um regime presidencialismo e ser o único chefe na Guiné-Bissau. A não aprovação do Orçamento significaria queda do Governo de Nuno Nabiam.

Sede da ANP em Bissau
O país confronta-se com onda de greves já mais vista nos últimos anos, com a função pública paralisada há já onze meses, com greves nos hospitais e nas escolas públicas. A tensão social aumenta a cada dia que passa, com recorrentes denúncias de violência contra os críticos do atual regime.

Em entrevista à DW África, o ativista Sumaila Jaló, que já organizou manifestações de rua contra vários governos, critica a posição dos partidos políticos perante o que chama de "usurpação de competências" por parte do chefe de Estado.

DW África: Acredita que a mobilização dos partidos parlamentares poderia travar as investidas do Presidente da República?

Sumaila Jaló (SJ): A própria mobilização contra as pretensões do Presidente da República em alterar a Constituição da República é sobretudo em defesa dos seus interesses particulares e não propriamente em defesa dos interesses do povo, porque sabem que qualquer alteração da Constituição da República vai ter consequências na vida do povo em geral, mas também terá consequências no futuro de todos estes partidos e da forma pouco decente de fazer política a que estão habituados. Porque o poder está concentrado na figura do Presidente da República e ninguém sabe depois de Umaro Sissoco Embaló o que vai ser da Guiné-Bissau, se é que haverá com brevidade o que poderíamos chamar de depois de Umaro Sissoco Embaló.

DW África: Mas disse que vive-se na Guiné-Bissau o regime do salve-se quem puder e os únicos a conseguir sobreviver são os que estão na governação. Porquê?

SJ: Não podia ser mais assertivo, com o que tem acontecido com a paralisação total da função pública há dez meses, com as portas das escolas trancadas há dois anos e com os hospitais encerrados, porque o Governo assiste a tudo isto e não consegue criar condições para responder às reivindicações legítimas dos trabalhadores da Guiné-Bissau e particularmente dos trabalhadores das áreas de saúde e educação. Mas não se interessam também porque os governantes e os seus familiares podem viajar para o exterior do país quando quiserem para tratar da sua saúde, assim como os seus familiares que não estudam em escolas públicas do país.

DW África: E o Presidente guineense é acusado de esbanjar o dinheiro do erário público em viagens para tirar fotografias com líderes mundiais. Mas Umaro Sissoco Embaló diz que com estas deslocações conseguiu mudar a imagem do país. Concorda com as suas afirmações?

SJ: Não é verdade, porque qualquer imagem do nosso país dependerá muito da sobrevivência do povo, das condições de sobrevivência do povo e essas condições são deploráveis neste momento. Não há piores condições que viver num país em que não temos hospitais para nos curar e não temos escolas onde aprender, para conhecer melhor o contexto onde vivemos para a sua transformação. Portanto, são viagens populistas e que lamentavelmente são realizadas por um Presidente da República e apoiadas por um governo que tem um líder em silêncio absoluto, como se não fosse o principal responsável pela governação do país.

DW África: Mas perante esta tensão social e uma crise sem fim à vista, como vê o discurso do Presidente da República que é acusado de ameaçar tudo e todos?

SJ: O discurso de Umaro Sissoco Embaló é um discurso absolutamente autoritário e um discurso baseado em prepotência. É o próprio Umaro Sissoco Embaló que se intitula único chefe do país. O próprio Umaro Sissoco Embaló, como todos sabemos, ordenou ao Governo para cessar todas as negociações com os sindicatos a reivindicar as suas legítimas demandas ao governo, demandas que têm a ver com os seus direitos de salários, de melhores condições de vida, como todos nós sabemos a partir de informações públicas. E é o próprio Presidente da República que também chantageia a classe trabalhadora com ameaças de congelar o seu salário e o governo vai nessa cantiga.

O Ministro de Estado Encarregado dos Assuntos Africanos do Reino da Arábia Saudita esteve no país.


AHMED BIN ABDULAZIZ KATTAN, Ministro de Estado, Encarregado dos Assuntos Africanos do Reino da Arábia Saudita visitou o país por algumas horas. 

O Ministro saudita foi recebido pela Secretaria de Estado da Cooperação, UDÉ FATI em representação da Ministra de Estado, SUZI BARBOSA.

PRIMEIRO FÓRUM NACIONAL URBANO DA GUINE-BISSAU - LEMA: ADAPTANDO CIDADES PARA A RESILIÊNCIA CLIMÁTICA.

Tema: Papel dos administradores na implementação de políticas de gestão Urbana 


4 de novembro de 2021

Foto / Vídeo by: Victoria Tuti Iyere