quarta-feira, 21 de agosto de 2024

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que prossegue a ofensiva na região russa de Kursk, ao mesmo tempo que os seus militares estão "mais fortes" na defesa de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde a Rússia regista avanços.

© ALESSANDRO DELLA VALLE/POOL/AFP via Getty Images
Por Lusa  21/08/24 
Zelensky diz que prossegue incursão em Kursk (e Donetsk está mais forte)
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que prossegue a ofensiva na região russa de Kursk, ao mesmo tempo que os seus militares estão "mais fortes" na defesa de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde a Rússia regista avanços.


A maior pressão russa localiza-se na cidade de Pokrovsk, um importante centro logístico ucraniano junto da frente de combate em Donetsk e, cuja queda, permitiria às forças russas ameaçarem outros pontos-chave da região.

As Forças Armadas Ucranianas informaram que as tropas russas realizaram 66 ataques nesta região só na terça-feira.

"Compreendemos os passos do inimigo e estamos a tornar-nos mais fortes", disse Zelensky, num discurso à nação na noite de hoje, no qual partilhou os últimos dados do chefe das Forças Armadas, Oleksandr Sirski, e apelou aos parceiros de Kiev para que "cumpram as suas obrigações".

O Presidente ucraniano destacou os progressos na região de Kursk, que passam por reforçar o controlo nas áreas conquistadas e "continuar a preencher o fundo de troca", uma expressão alusiva às capturas de prisioneiros que Zelensky aspira utilizar em futuros acordos com a Rússia.

Em Kursk, os militares ucranianos anunciaram na noite de terça-feira que controlavam 1.263 quilómetros (km) quadrados e 93 localidades, um pouco mais do que no dia anterior.

Se a ofensiva militar ucraniana lançada a 06 de agosto na região russa de Kursk recebe muita atenção porque levou as hostilidades ao solo do atacante, o foco dos combates continua na região industrial ucraniana do Donbass (leste), onde se concentram os soldados da Rússia, mais bem equipados e mais numerosos.

Além das doações de equipamento militar, Zelensky espera também que se registem progressos no compromisso assinado pelo G7 de emprestar à Ucrânia 50 mil milhões de dólares (44.8 mil milhões de euros) provenientes de ativos russos bloqueados após a imposição de sanções.

Segundo o Presidente ucraniano, "houve muitas declarações políticas" por parte de parceiros estrangeiros, mas Kiev precisa de "um mecanismo real" para pôr em prática as promessas.

"Precisamos que os ativos do agressor tenham uma verdadeira ajuda defensiva", argumentando que "as discussões já duram há demasiado tempo".

Leia Também: Kyiv reivindica ter destruído três aviões em aeródromo russo


Leia Também: A Rússia alegou hoje que impediu uma tentativa de incursão de forças ucranianas na região fronteiriça de Briansk, vizinha de Kursk, palco de uma ofensiva do Exército ucraniano.

Durante a sua visita oficial à Finlândia, o Presidente Umaro Sissoco Embaló reuniu-se com o Ministro do Comércio Externo, Ville Skinnari, para discutir novas oportunidades de cooperação económica entre os dois países.

Além disso, realizou uma visita à Universidade de Aalto, explorando parcerias no campo da educação e inovação tecnológica.

Presidência da República da Guiné-Bissau


Costa do Marfim: O Tribunal de Primeira Instância de Abidjan condenou hoje o dirigente de um partido da oposição dissolvido em 2021 a 24 meses de prisão por "manutenção ilegal de um partido político".

© iStock
Por Lusa  21/08/24 
 Novo político da oposição da Costa do Marfim condenado a pena de prisão
O Tribunal de Primeira Instância de Abidjan condenou hoje o dirigente de um partido da oposição dissolvido em 2021 a 24 meses de prisão por "manutenção ilegal de um partido político".


A sentença anunciada contra Kando Soumahoro ocorreu cinco dias após a condenação de um membro do mesmo partido por outras acusações.

O tribunal acusou Soumahoro de ter assinado uma declaração conjunta no início de agosto, em nome de Générations et Peuples Solidaires (GPS), o movimento político do antigo líder rebelde e ex-primeiro-ministro Guillaume Soro, atualmente no exílio, apelando a uma revisão do sistema eleitoral em vésperas de um ano de eleições presidenciais.

Na sexta-feira, Mamadou Traoré, outro executivo do GPS, foi condenado a dois anos de prisão por comentários feitos na sua página na rede social Facebook contra o Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara.

O tribunal considerou-o culpado de "difusão de notícias falsas suscetíveis de prejudicar a moral da população" e de "perturbação da ordem pública".

Hoje, durante mais de quatro horas de troca de argumentos, os advogados de Kando Soumahoro tentaram, entre outras coisas, demonstrar que a dissolução do GPS tinha sido suspensa na sequência do seu recurso para o Supremo Tribunal, que não convenceu o tribunal, que recordou que a decisão de dissolver o partido tinha sido confirmada pelo Tribunal de Recurso de Abidjan.

Na introdução do acórdão, o juiz-presidente do tribunal explicou que o julgamento não é "forçosamente político", como tinham denunciado anteriormente os advogados de Kando Soumahoro.

Kando, que se descreve como um "membro fundador" do GPS, já tinha cumprido uma pena de prisão em 2019, juntamente com outros dirigentes do partido, condenados por "espalhar notícias falsas" e "perturbar a ordem pública".

Após a audiência, os advogados de Soumahoro disseram que iriam recorrer e cancelaram a conferência de imprensa que tinham previamente anunciado.

A polícia dispersou sem violência as poucas dezenas de apoiantes e curiosos que se concentraram à porta do tribunal.

Em junho de 2021, Guillaume Soro e 19 dos seus apoiantes foram acusados de "conspiração", "tentativa de minar a autoridade do Estado", bem como de "difundir e publicar notícias falsas que desacreditam as instituições e o seu funcionamento, causando danos à moral pública".

O tribunal ordenou também a dissolução do partido, Générations et Peuples Solidaires, acusado de praticar "atos subversivos".


A Organização Internacional para as Migrações (OIM) pediu hoje 18,5 milhões de dólares (16,5 milhões de euros) para assistência médica na África Oriental e Austral para tentar conter o surto de mpox.

© Lusa
Por Eduardo Lobão  Notícias ao Minuto  21/08/24 
 OIM pede 16,5 milhões para conter surto de Mpox na África oriental
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) pediu hoje 18,5 milhões de dólares (16,5 milhões de euros) para assistência médica na África Oriental e Austral para tentar conter o surto de mpox.


"Os fundos serão utilizados para serviços de saúde essenciais para migrantes, pessoas deslocadas internamente e comunidades de acolhimento em risco de infeção na África Oriental e Austral", disse o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphen Dujarric, numa conferência de imprensa em Nova Iorque.

Anteriormente, a diretora-geral da OIM, Amy Pope, tinha manifestado a sua "grave preocupação" com a situação.

"A OIM apelou a uma ação rápida para proteger as pessoas em maior risco e para mitigar o impacto do surto, especialmente nos postos fronteiriços", acrescentou Pope.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), há mais de 15 mil casos suspeitos só na República Democrática do Congo, estando outros confirmados no Burundi, Quénia, Uganda e África do Sul.

De acordo com a OMS, o número total de mortos devido ao vírus ascende atualmente a 537.

O mpox tem vindo a afetar pessoas na África Oriental há mais de uma década, mas foi a rápida propagação da nova estirpe do vírus que levou a OMS a declarar emergência de saúde pública de âmbito internacional em 14 de agosto.

"A doença é transmitida dos animais para os seres humanos e é propagada pelo contacto próximo com pessoas ou animais infetados, através de gotículas respiratórias, sangue, fluidos corporais ou ferimentos", afirmou a OIM.

Os sintomas incluem febre, erupção cutânea, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares e gânglios linfáticos inchados.

Leia Também: Mpox: OIM pede ajuda para apoio urgente a migrantes e deslocados em África


Planeta: Sobreposição de humanos e vida selvagem deverá aumentar até 2070

© iStock
Por Lusa  21/08/24 
Mais de metade da superfície terrestre do planeta registará uma crescente sobreposição de humanos e vida selvagem até 2070, devido ao crescimento da população, indica um estudo divulgado hoje pela Universidade do Michigan (UM), nos Estados Unidos.

A ocupação do mesmo espaço pelos dois grupos poderá levar a mais conflitos entre ambos e os investigadores tentaram perceber onde será mais provável que ocorra a sobreposição e quais os animais que têm maior probabilidade de interagir com os seres humanos em áreas específicas, informação essencial para o planeamento urbano e para os conservacionistas.

"Verificámos que a sobreposição das populações humanas e da vida selvagem aumentará em cerca de 57% das terras a nível global e diminuirá em apenas cerca de 12%", com principal incidência nas áreas agrícolas e florestais, disse Deqiang Ma, principal autor do estudo e investigador de pós-doutoramento na UM, citado num comunicado do estabelecimento de ensino superior.

O estudo mostrou também que a sobreposição será impulsionada pelo crescimento da população humana, que expande a área de ocupação, e não pelas alterações climáticas, que obrigam animais a mudarem de local onde vivem.

Para calcular a futura sobreposição, os investigadores criaram um índice que combinou estimativas de onde as pessoas provavelmente povoarão a terra e as distribuições espaciais de 22.374 espécies de anfíbios terrestres, aves, mamíferos e répteis.

No primeiro caso foram tidas em conta projeções de desenvolvimento económico, da sociedade e da demografia e, no segundo, dados publicados anteriormente que preveem onde as espécies viverão tendo em conta as consequências das alterações climáticas nos seus 'habitat'.

E descobriram que as áreas que se prevê que tenham uma elevada sobreposição de humanos e vida selvagem em 2070 estão concentradas em regiões onde a densidade populacional já é elevada, incluindo a China e a Índia.

Além destes locais, também é preocupante a situação das florestas, particularmente em África e na América do Sul, que devem registar "um grande aumento da sobreposição no futuro" e "têm uma biodiversidade muito elevada" que sofrerá grande pressão, explicou Neil Carter, investigador principal do estudo e professor associado na UM.

Segundo os cientistas, a riqueza média de espécies (variedade de espécies numa determinada área) "deverá diminuir na maioria das florestas de África e da América do Sul".

"Na América do Sul, prevê-se que a riqueza de mamíferos diminua 33%, a de anfíbios 45%, a de répteis 40% e a de aves 37%". Em África, a variedade de mamíferos deverá reduzir-se em 21% e a de aves em 26%.

Preservar a biodiversidade nas zonas de sobreposição traz benefícios reais, notou Carter.

Em relação ao consequente aumento das interações entre humanos e animais selvagens, o estudo refere a preocupação com o surgimento de novas doenças, como aconteceu com a covid-19, sem esquecer que também há espécies cuja proximidade beneficia as pessoas, por exemplo reduzindo a profusão de pragas.

O aumento das zonas de coexistência de pessoas e animais obrigará à evolução das estratégias de conservação, que se têm baseado principalmente na criação de áreas protegidas onde o acesso humano é restringido, o que "está a tornar-se mais difícil de implementar".

"O nosso estudo sugere que, com a expectativa de que mais áreas do mundo sejam partilhadas pelas pessoas e pela vida selvagem, o planeamento da conservação terá de ser mais criativo e inclusivo", indicou.

Recomenda-se o envolvimento das comunidades locais para despertar o interesse em ajudar a melhorar o processo de conservação, que poderá "incluir o estabelecimento de corredores de 'habitat' para ligar áreas protegidas existentes a áreas potencialmente novas ou para criar áreas protegidas temporariamente durante períodos críticos para a vida selvagem, como o da reprodução, bem como outras inovações".

"Preocupam-nos muito as áreas que poderão abrigar populações de espécies ameaçadas, como os tigres", tendo em conta o modo como os humanos "interagem com estas espécies", disse Carter.

"Em alguns lugares será muito difícil fazer tudo ao mesmo tempo: ter agricultura, áreas urbanas e proteger estas espécies e os seus 'habitat'. Mas se pudermos começar a planear agora, temos muitas ferramentas para nos ajudar a promover uma coexistência sustentável".

Os coautores do estudo, publicado na revista científica Science Advances, incluem Jacob Allgeier e Brian Weeks, da UM, Briana Abrahms, da Universidade de Washington, e Tim Newbold, da University College London.

Leia Também: Sonda de Marte revela lago maior do que qualquer um existente na Terra


Entrega da sala de Informação Policial da África Ocidental no Comando da Guarda Nacional


 Radio TV Bantaba

Conferência de Imprensa da Juventude do MADEM-G15, liderado pelo Coordenador Nacional, Braima Camará.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

Radio Voz Do Povo

Conferência de imprensa do Coordenador da juventude do Madem g15 círculo 29 e membro do Conselho Nacional, Onisio Cabral e, foi acompanhado por Carlos Sambú, membro dirigente JUADEM.

Conferência visa desmentir alegação de que, foi coagido com ameaça de perder trabalho se não participar no congresso extraordinário de MADEM-G15, por parte de Marciano Silva Barbeiro! Algo que ele firma não passar de desespero e frustração dos outros! 

O camarada ONISIO foi acompanhado pelo Carlos Sambu, Linda Injai, Djamila Jalo, Igor Monteiro e Camaradas