domingo, 22 de setembro de 2024

Caravana com diplomatas, incluindo portugueses, foi alvo de explosão no Paquistão

Por  Agência Lusa   22/09/24

A caravana - que incluía o embaixador russo e diplomatas portugueses, iranianos, turcomanos, tadjiques, cazaques, bósnios, zimbabueanos, ruandeses e vietnamitas - encontrava-se em Malam Jabba

Um polícia foi morto e três outros ficaram feridos numa explosão de mina no Paquistão, que teve como alvo uma caravana de embaixadores, incluindo diplomatas portugueses, que não foram afetados.

A caravana - que incluía o embaixador russo e diplomatas portugueses, iranianos, turcomanos, tadjiques, cazaques, bósnios, zimbabueanos, ruandeses e vietnamitas - encontrava-se em Malam Jabba, no vale do Swat, em Khyber Pakhtunkhwa, na fronteira com o Afeganistão, quando foi atingido pela explosão.

“Um polícia morreu devido aos ferimentos e três outros ficaram feridos durante este incidente”, disse o chefe da polícia do Swat, Zahidullah Khan, assegurando que os diplomatas viajavam numa viatura que não foi atingida.

Na caravana de diplomatas viajava o embaixador português, Frederico Silva, que o Ministério dos Negócios Estrangeiros português confirmou à Lusa estar bem, tendo ficado a salvo, tal como os colegas que o acompanhavam.

“Os diplomatas viajavam num comboio da polícia e foi o veículo da frente que foi atingido”, explicou Khan.

Os diplomatas participavam numa viagem organizada por Islamabade e pela Câmara de Comércio do Swat para promover o comércio local, conhecido pelo seu artesanato e pedras preciosas.

“Nenhum diplomata ficou ferido no incidente”, assegurou Khan.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Paquistão garantiu que os diplomatas regressaram em segurança a Islamabade e disse estar “determinado a combater o terrorismo”.

A embaixada russa em Islamabade confirmou na rede social Telegram que o seu embaixador estava na caravana, quando um veículo que escoltava a comitiva passou por cima de uma mina.

O ataque não foi reivindicado até ao momento, mas a região é um bastião dos talibãs paquistaneses (TTP), treinados para o combate no Afeganistão e que defendem a mesma ideologia dos talibãs afegãos.

De 2007 a 2009, este movimento foi responsável por matar milhares de civis, tendo assumido o controlo de várias áreas antes de serem sido rechaçados pelo Exército.

Hoje, mantêm células adormecidas e Islamabade acusa os talibãs no poder em Cabul de não eliminarem os militantes que se refugiaram no seu solo afegão para preparar ataques contra o Paquistão.

O Governo talibã nega estas acusações, mas as relações entre Islamabade e Cabul deterioraram-se devido a esta questão.

Primeiro Reunião do secretário nacional do MADEM-G15 com estrutura regional de Cacheu 2.



 Leopold Sedar Domingos
 

Rússia lançou 900 bombas, 400 'drones' e 30 mísseis numa semana, diz Kyiv

© Leon Neal/Getty Images

Por Lusa  22/09/24  

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que, durante a última semana, a Rússia lançou 900 bombas aéreas guiadas, 400 'drones' 'kamikaze' do tipo 'Shahed' e quase 30 mísseis de vários tipos contra a Ucrânia.

"Precisamos de fortalecer as nossas capacidades para proteger melhor as vidas [de civis] e a segurança. A Ucrânia precisa de condições de longo alcance", disse Zelensky, aludindo à exigência de Kiev de que os aliados lhe permitam utilizar as armas de longo alcance que lhes fornecem para atingir alvos em solo russo.

O Presidente ucraniano lembrou que, na noite de sábado, a Rússia voltou a atacar a cidade de Kharkiv (leste) com bombas aéreas guiadas, que causaram danos a edifícios residenciais e deixaram 21 civis feridos.

"Entre eles estão um menino de oito anos e dois adolescentes de 17. Pelo menos 60 moradores do prédio foram retirados", informou Zelensky em relação ao ataque, que, segundo o governador regional de Kharkiv, Oleg Synegoubov, provocou também oito feridos, dois em estado grave.

O ataque ocorreu no final da noite de sábado num distrito de Kharkiv (nordeste), cidade muito próxima da fronteira com a Rússia e que tinha 1,4 milhões de habitantes antes da guerra.

A Rússia "visou um edifício residencial comum com várias bombas", denunciou Zelensky, nas redes sociais.

Dezenas de residentes estavam "a dormir", segundo Oleg Synegubov. Dois altos edifícios residenciais foram danificados, disse o governador.

Durante a noite, equipas de resgate equipadas com lanternas trabalharam nos escombros de um dos edifícios afetados, segundo um jornalista da AFP no local.

As explosões rebentaram as janelas do prédio e deixaram buracos em algumas paredes. Do lado de fora, alguns carros foram esmagados pela queda de árvores e outros ficaram carbonizados.

Hoje de manhã, a Rússia lançou dois mísseis e 80 'drones' do tipo 'Shahed' contra a Ucrânia, segundo a Força Aérea, dos quais 71 foram intercetados, contra uma dezena de regiões do país, incluindo a capital, Kiev.

Em Kherson (sul), dois homens ficaram feridos, enquanto em Poltava (centro) os 'drones' causaram danos numa infraestrutura elétrica, segundo as respetivas autoridades regionais.


Leia Também: Um ataque noturno russo a edifícios residenciais em Kharkiv, a segunda cidade da Ucrânia, regularmente alvo de ataques, deixou 21 feridos na noite de sábado para hoje, incluindo três menores de oito a 17 anos, anunciou o governador regional.

Visita à barragem hidroelétrica Itaipu Binacional. O Presidente destacou a importância do desenvolvimento sustentável e a busca por soluções energéticas que beneficiem Guiné-Bissau.



 Presidência da República da Guiné-Bissau 
 21 de setembro de 2024