terça-feira, 1 de julho de 2014

Guiné-Bissau: Novo Governo vai ter 27 membros

Domingos Simões Pereira deverá ser empossado no cargo de primeiro-ministro a meio desta semana.

Na Guiné-Bissau, o governo resultante de eleições legislativas de Abril passado, que ditou uma maioria absoluta ao PAIGC, e que vai ser chefiado por Domingos Simões Pereira, será formado por 27 membros, entre Ministros e Secretários de Estado.

Fontes partidárias revelam que a orgânica do Governo do PAIGC é composta por 16 Ministérios e 11 Secretarias de Estado, contradizendo assim a realidade anterior, onde o número dos membros do Governo situava-se acima dos 30 mesmo em situações de crise ou transição.

Perante esta realidade orgânica e numérica do Governo em perspectiva, as novidades do executivo de Simões Pereira, figuram-se nos Ministérios do Interior, que passa a chamar-se pelo Ministério da Administração Interna, extinguindo assim o da Administração Territorial. Enquanto o Ministério das infra-estruturas vai passar a denominar-se pelo Ministério do Equipamento Social e o da Economia, complementa-se com a área do Crescimento Económico. São dados curiosos que só o Chefe do Governo poderá explicar em função dos objectivos que pretende atingir, através dos respectivos Ministros e Ministérios.

Em relação as Secretarias de Estado, ao todo são contadas onze pastas. Entre elas, as do Ambiente, Floresta e Turismo e a da Juventude, Cultura e Desportos, vão ficar sob a dependência directa do Chefe do Governo. De momento, correspondem, sem dúvidas, a áreas sensíveis de governação, pois estão ligadas directamente a causas sociais e políticas.

Depois de ter sido nomeado na semana passada, Domingos Simões Pereira deverá ser empossado ao cargo no meio desta semana com o regresso amanhã, 1 de Julho, do Presidente da República ao país, José Mário Vaz.

E antes do final da semana, saber-se-á a composição dos membros do Governo, sobre a qual, das especulações que pairam, pouco se sabe. Um mistério inédito no mais recente panorama político guineense, porquanto é pela primeira vez que, à véspera do anúncio de um elenco governamental, sequer se conseguiu descoordenar os possíveis ministros ou secretários de Estado de um Executivo em perspectiva.
VOA