segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Finlândia reforça laços militares com os EUA após aviso de Putin

© Lusa

POR LUSA   18/12/23 

A Finlândia assinou hoje um acordo para reforçar a cooperação militar com os EUA, um dia depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter anunciado um reforço militar em resposta à adesão à NATO do país escandinavo.

O acordo - assinado em Washington e que formaliza laços mais estreitos entre Washington e Helsínquia - foi saudado pelo ministro da Defesa finlandês, Antti Hakkanen, como "um forte sinal do compromisso dos Estados Unidos na defesa da Finlândia e de toda a Europa do Norte".

"Não esperamos que os Estados Unidos cuidem da defesa da Finlândia", acrescentou Hakkanen, recordando que "este acordo melhora significativamente a capacidade de agir em conjunto em todas as situações".

A Finlândia - que repeliu a invasão soviética no inverno de 1939-1940 - evitou aderir à NATO durante décadas, procurando não antagonizar o seu vizinho.

Contudo, as relações entre os dois países deterioraram-se consideravelmente desde fevereiro de 2022, com a invasão russa da Ucrânia, levando a Finlândia a aderir à NATO em abril deste ano.

No domingo, Vladimir Putin acusou o Ocidente de ter "arrastado a Finlândia para a NATO" e afirmou que esta adesão criaria problemas onde eles não existiam até agora.

O Presidente russo também anunciou a criação de um distrito militar russo perto da Finlândia, com os dois países a partilhar uma fronteira de 1.340 quilómetros de extensão.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que esteve presente na assinatura do acordo, disse que a Finlândia "sabe quase melhor do que ninguém o que está em jogo para a Ucrânia".

"Em 1939, os finlandeses também enfrentaram uma invasão russa e provaram que uma nação livre pode oferecer uma resistência incrivelmente poderosa", explicou Blinken.

Blinken e a ministra dos Negócios Estrangeiros finlandesa, Elina Valtonen, renovaram o seu apoio à entrada na NATO da Suécia, que lançou a sua candidatura ao lado da Finlândia, mas cujo processo de adesão tem sido adiado por reservas por parte da Turquia.



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Encontrada escuta em gabinete usado pelo chefe do exército ucraniano... "De acordo com dados preliminares, o dispositivo encontrado não estava operacional", revelaram os serviços de segurança da Ucrânia.

© Valentyna Polishchuk/Global Images Ukraine via Getty Images

Notícias ao Minuto   18/12/23 

Os serviços de segurança da Ucrânia revelaram, este domingo, ter descoberto uma escuta num dos escritórios usados ​​pelo chefe das Forças Armadas ucranianas, Valery Zaluzhny, acrescentando, no entanto, que este "não estava operacional".

"Ressaltamos que o equipamento não foi encontrado diretamente no escritório de Valery Zaluzhny, mas numa das instalações onde costuma trabalhar" e onde deveria estar esta segunda-feira, indicaram os serviços de informação, em comunicado, citados pela agência France Presse.

E acrescentou: "De acordo com dados preliminares, o dispositivo encontrado não estava operacional. Não foram encontrados dispositivos de armazenamento de dados ou meios de transmissão remota de áudio. Este dispositivo técnico será enviado para análise".

O relatório surge num momento em que a Ucrânia luta para manter o apoio ocidental à guerra contra as forças russas, depois de a sua recente contraofensiva não ter conseguido fazer grandes progressos no leste e no sul do país.

Os órgãos de comunicação social ucranianos têm dado conta de uma tensão crescente nos últimos meses entre Zakuzhny, o principal general da Ucrânia, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Zaluzhny revelou, no mês passado, que o conflito com a Rússia tinha chegado a um "impasse" – uma avaliação rejeitada tanto pelo presidente Volodymyr Zelensky quanto pelo Kremlin.

O exército ucraniano tem lutado contra a força invasora russa desde fevereiro de 2022.



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Níger. Chefe da junta militar considera sanções "chantagem" da CEDEAO

© Shutterstock

POR LUSA   18/12/23 

O chefe da junta militar do Níger declarou, no 65.º aniversário da independência do país, que "não aceitará" qualquer "chantagem" ou "intimidação" por parte da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), numa referencia às sanções económicas.

A CEDEAO reconheceu pela primeira vez a liderança militar na semana passada e prometeu negociar com a junta militar um regresso rápido à normalidade democrática, mas mantendo as sanções económicas impostas depois do golpe de Estado de julho.??????  O chefe da junta militar, Abdourahmane Tchiani, num discurso publicado na página da junta na rede social X (antigo Twitter), considera que a CEDEAO e a União Económica e Monetária da África Ocidental impuseram sanções "injustificadas, cínicas, iníquas, criminosas, desumanas e irresponsáveis" para "pôr o país de joelhos" e "trazê-lo de volta ao seio do regime deposto e da França".

"Estas organizações não sabem que estão a enfrentar um povo guerreiro", disse, acrescentando que o povo nigerino "tomou o seu destino nas suas próprias mãos" e que não aceitam "chantagens nem intimidações".

Tchiani reiterou que a junta se comprometeu a convocar "um Fórum Nacional Inclusivo" para "fazer um diagnóstico da situação do país, fruto da má governação dos regimes anteriores", e "o Fórum irá propor as reformas necessárias para o futuro, com um 'roteiro' para a transição e um programa estratégico de ações para a refundação do Estado".

Este fórum será convocado "em breve" para combater "o flagelo generalizado da corrupção", que, nas suas palavras, é "uma das causas" que levaram o exército a "assumir as suas responsabilidades para pôr fim ao regime" do presidente deposto, Mohamed Bazoum.

"Farei tudo o que for possível para garantir o progresso, a segurança, o desenvolvimento e a coesão social no país", afirmou.

Para Tchiani, o Níger "ficou refém de políticos que tentaram transformar a política num mercado, sem respeitar os mínimos de ética e deontologia consagrados nos textos da República".

Para o atual chefe de Estado, os governos antigos foram incapazes de lidar "com os desafios de segurança", uma vez que os ataques, nos últimos anos, de grupos terroristas com ligações à Al-Qaida, o Estado Islâmico e o Boko Haram aumentaram. 

Este aniversário da independência do Níger decorre "num momento de profundas mudanças geopolíticas na África Ocidental", na sequência de "mudanças de regime nos países do Sahel", referiu. 

"Esta dinâmica foi acompanhada por um forte apoio popular que levou não só a uma revisão da governação económica e financeira a nível interno, mas também das relações com o antigo país colonizador, a França", explicou.

"Foi neste contexto que denunciámos certos acordos que justificavam a presença de tropas francesas no Níger, bem como acordos que eram injustos. Esta dinâmica permitiu-nos implementar uma estratégia global de defesa, de luta contra o terrorismo e contra toda a agressão, qualquer que seja a sua forma", disse.

Neste seguimento, congratulou o acordo com as juntas militares do Burkina Faso e do Mali para a criação da Aliança dos Estados do Sahel, com o objetivo de tornar a região "uma zona de paz e de prosperidade".


PGR ESCLARECE QUE O CASO DE “30 DE NOVEMBRO E 01 DE DEZEMBRO” ESTÁ NA ALÇADA DO TRIBUNAL MILITAR

 O DEMOCRATA  18/12/2023  

A Procuradora-Geral da República (PGR) esclareceu que o Processo sobre o caso “30 de novembro e 01 de dezembro” deste ano está sob a alçada do Tribunal Militar, não do Ministério Público, como erradamente se difunde em alguns meios de informação.

A PGR fez este esclarecimento através de uma nota informativa a que a redação do Jornal O Democrata teve acesso esta segunda-feira, 18 de dezembro de 2023, na qual informa que através dos órgãos tradicionais de informação e redes sociais, ouviu várias afirmações de individualidades e entidades sobre os casos: “30 de novembro e 01 de dezembro” e “seis mil milhões de Francos CFA”, pelo que emitiu a referida nota para esclarecer e repor a realidade dos fatos. 

Um grupo de elementos das forças da Brigada de Intervenção e Reserva (BIR) da Guarda Nacional invadiu, na noite de 30 de novembro, as instalações do Serviço de Piquete da Polícia Judiciária, ao lado do mercado de Bandim, retirando a força o ministro da economia e finança, Suleimane Seidi e, o Secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro, detidos sob a ordem do Ministério Público, depois terem sido ouvidos pela Comissão de Inquérito do Gabinete da Luta contra a Corrupção, sobre o caso de pagamento de dívidas a 11 empresas no valor de seis mil milhões de francos cfa. 

Na madrugada, 01 de dezembro, um confronto entre as forças da Guarda Nacional e elementos das forças especiais do exército guineense, resultou em dois óbitos, alguns feridos e na detenção do Comandante da Guarda Nacional, Victor Tchongo e mais alguns elementos das forças do BIR.

A nota informativa assinada pelo coordenador do Gabinete de Imprensa e Relações Públicas da Procuradoria-Geral da República informa ainda que também não corresponde à verdade, em como os Magistrados do Ministério Público ligados ao caso “seis bilhões de Francos CFA andam a ter encontros regulares” com o Presidente da República”.

“Foi a Direção do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público quem manteve uma audiência com o Chefe de Estado, com o propósito de solicitar o exercício da sua magistratura de influência para execução do Estatuto Remuneratório do Magistrados, aprovado e promulgado desde 2018”, lê-se na nota, apelando aos cidadãos a contribuírem em prol de uma justiça efetiva no país, sobretudo, “quando o bem comum está em causa”.

Por: Assana Sambú



VATICANO: Papa autoriza padres a abençoar relações entre pessoas do mesmo sexo... Nota esclarece contudo que benção não deve estar associada a nenhum rito especial.

© Vatican Media via Vatican Pool/Getty Images

Notícias ao Minuto   18/12/23 

O Papa Francisco deu hoje um importante passo nos seus esforços para tornar a Igreja Católica Romana mais acolhedora para os católicos L.G.B.T.Q., avança o The New York Times. O Sumo Pontífice acaba de autorizar os padres a abençoar relações entre pessoas do mesmo sexo.

A autorização foi partilhada esta segunda-feira pelo Vaticano, numa nota que esclarece esta benção não deve ter nenhum rito especial associado, para a distinguir de um casamento, e que, quando é dada ou recebida, "não se deve usar nem as vestes, nem os gestos, nem as palavras próprias de um casamento".

Este tipo de bênção "pode, pelo contrário, encontrar o seu lugar noutros contextos, como uma visita a um santuário, um encontro com um sacerdote, uma oração recitada em grupo ou durante uma peregrinação", pode ler-se.

A nota sugere que um padre pode abençoar os casais que o solicitem, pedindo "paz, saúde, espírito de paciência, diálogo e entreajuda, mas também a luz e a força de Deus para poderem cumprir plenamente a sua vontade".

Esclarece-se, ainda, que a pessoa que pede esta benção é alguém que "não reivindica a legitimidade do seu próprio estatuto, mas reza para que tudo o que é verdadeiro, bom e humanamente válido nas suas vidas e relações seja investido, santificado e elevado pela presença do Espírito Santo".

Esta nova norma foi inscrita na Declaração 'Fiducia supplicans'' sobre o sentido pastoral das bênçãos, publicada pelo Dicastério para a Doutrina da Fé. O texto, que conta com prefácio do Cardinal Víctor Manuel Fernández, é aprovado pelo Papa Francisco


Acusação de Desvio de pescado guineense para Senegal: Ministro das Pescas, Dionísio Pereira está em conferência de imprensa no Porto de Bandim em Bissau para reagir rumores que dão conta do seu envolvimento na venda ilegal dos pescados dias depois da queda do governo.


Por: Ussumane Fitchas  CAP GB 

A Casa dos Direitos, através da RENLUV-GB, organiza Workshops sobre a importância da participação das Organizações da Sociedade Civil no Processo Eleitoral.

Radio Voz Do Povo 

PR de Cabo Verde convoca Conselho da República após tensão com Governo

© Lusa

POR LUSA   18/12/23 

O chefe de Estado cabo-verdiano convocou para hoje o Conselho da República, para debater as guerras e a comemoração de datas e eventos nacionais, assuntos que têm gerado tensão com o Governo e muita discussão no país.

Em nota de imprensa, a Presidência da República avançou que a reunião, marcada para as 09h00 locais (10h00 em Lisboa), vai debruçar-se, essencialmente, sobre as guerras geoestratégicas e conflitos armados em África e no mundo e seus reflexos em Cabo Verde e sobre a comemoração de datas nacionais e de eventos marcantes da República.

A questão das guerras e dos conflitos armados é um dos assunto que têm gerado tensão entre José Maria Neves, antigo primeiro-ministro apoiado pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, atualmente na oposição) e o Governo, em que o mais recente caso foi o encontro entre o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e Ulisses Correia e Silva, na ilha do Sal, cuja falta de articulação desagradou ao chefe de Estado cabo-verdiano.

Neste caso, José Maria Neves disse que foi confrontado com um "facto consumado" e, apesar de não ver "mal nenhum" em ter sido o primeiro-ministro a receber o Presidente ucraniano, reiterou o apelo por maior articulação política no país.

Há uma semana, o Presidente cabo-verdiano pronunciou-se contra a abstenção do país numa resolução das Nações Unidas sobre o conflito entre Israel e o Hamas, aprovada na terça-feira por 153 dos 193 países, como havia feito em outubro.

O Governo cabo-verdiano, suportado pelo Movimento para a Democracia (MpD), justificou a abstenção com uma questão de coerência, pelo facto de a resolução (tal como a de outubro) não considerar "disposições relativas à condenação aos atos terroristas" do Hamas.

Outra questão que tem gerado discussão no país é a "comemoração de datas nacionais e de eventos marcantes" da República, em que o caso mais recente foi a votação contra do grupo parlamentar do MpD de uma resolução apresentada pelo PAICV para celebrar os 100 anos do nascimento do líder das independências da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, em 12 de setembro de 2024.

Nessa altura, José Maria Neves pediu "estreita articulação" para elevar essa data e entendeu que o país "ainda vai a tempo" de "chamar a razão a todos" para encontrar uma forma de comemorar condignamente os 100 anos do nascimento do fundador da sua nacionalidade.

Entretanto, após muita discussão no país e no estrangeiro, o grupo parlamentar do MpD está a ponderar propor uma sessão solene extraordinária no parlamento de Cabo Verde no centenário do nascimento de Cabral, conforme disse à Lusa fonte oficial.

"A reunião do Conselho da República, que foi descentralizada pelo Chefe de Estado, José Maria Neves, para o Palácio do Povo, em São Vicente, acontece esta segunda-feira, excecionalmente, no Palácio do Presidente da República, na cidade da Praia, por questões logísticas", explicou a Presidência cabo-verdiana.

Além do Presidente, integram órgão de consulta o presidente da Assembleia Nacional, o primeiro-ministro, o presidente do Tribunal Constitucional, o Provedor de Justiça, o presidente do Conselho Económico, Social e Ambiental, os antigos Presidentes da República, além dos cinco cidadãos designados pelo chefe de Estado.


GUINÉ-CONACRI: Explosão em depósito de combustível na Guiné faz quatro mortos... Teme-se que o número de vítimas mortais possa vir a aumentar.

© Reprodução - X (Twitter) @TheInsiderPaper

Notícias ao Minuto   18/12/23 

Uma explosão em Conacri, capital da Guiné, na madrugada desta segunda-feira, fez pelo menos quatro mortos, estimando as autoridades do país que o número possa vir a aumentar. Para já, segundo o jornal Le Courrier de Conakry, a contagem de mortes confirmadas mantém-se em pelo menos quatro, além do registo de 100 feridos resultantes do incidente.

A explosão gerou ainda um incêndio de grandes dimensões, diz, por sua vez, a agência de notícias AFP.

A mesma agência revela que os dois principais hospitais da cidade, Ignace Deen e Donka, estão a receber grandes números de feridos resultantes da explosão, que causou a destruição de edifícios no bairro de Kaloum, onde estão localizados vários edifícios ministeriais e a própria sede da presidência do país.

Os seus residentes foram obrigados a fugir da área, onde as autoridades e os serviços de emergência tomaram conta do acontecimento.

"De certeza que há mortes e feridos", disse, por sua vez, um agente das autoridades do país, citado pela agência Reuters.


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EUA: Carro colide contra comitiva de Biden. Presidente retirado sem ferimentos

© REUTERS/Nathan Howard

Notícias ao Minuto   18/12/23 

O acidente ocorreu poucos momentos depois de Joe Biden ter estado a responder a perguntas dos jornalistas, à porta da sede de campanha, em Delaware.

Um carro embateu, na noite de domingo, contra uma carrinha parte da comitiva do presidente dos EUA, Joe Biden. No SUV viajavam elementos da equipa de segurança de Biden. 

Segundo a Reuters, o presidente norte-americano e a mulher, Jill Biden, tinham acabado de deixar a sede da campanha, em Delaware, quando a colisão ocorreu.

O casal tinha estado no local para um jantar com a equipa responsável pela campanha de Joe Biden às eleições dos EUA, segundo um relatório da Casa Branca.

O acidente ocorreu poucos momentos depois de Joe Biden ter estado a responder a perguntas dos jornalistas, à porta da sede de campanha. Biden e a mulher foram retirados, de imediato, do local e voltaram em segurança para sua casa em Wilmington após o incidente, disse uma testemunha.

O carro que chocou contra o SUV da comitiva de Biden sofreu danos no para-choques e foi rapidamente cercado por agentes de segurança. Os agentes encurralaram o carro e apontaram armas para o motorista, que ergueu as mãos.

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China garante apoio a Pyongyang após novo lançamento de míssil balístico

© Reuters

POR LUSA  18/12/23 

O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, garantiu hoje o “firme apoio” do seu país à Coreia do Norte, após Pyongyang ter lançado um novo míssil balístico intercontinental, algo criticado por Seul, Tóquio e Washington.

A China, que partilha uma fronteira comum com a Coreia do Norte, é o principal parceiro político e económico do país, alvo de uma série de sanções internacionais.

“Diante da turbulência internacional, a China e [a Coreia do Norte] sempre se apoiaram firmemente e confiaram uma na outra”, disse Wang Yi, durante uma reunião em Pequim com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, Pak Myong Ho.

De acordo com um comunicado da diplomacia chinesa, Wang Yi disse que "a amizade tradicional” entre os dois países “é um ativo valioso".

Estes comentários foram divulgados depois de a Coreia do Norte ter lançado hoje um míssil balístico intercontinental (ICBM), o quinto disparado por Pyongyang este ano.

No sábado, a agência de notícias oficial da Coreia do Norte avançou que Pak Myong Ho trocou “opiniões sobre o fortalecimento das relações bilaterais em 2024” com o seu homólogo chinês, Sun Weidong, em Pequim.

Os dois responsáveis discutiram em particular “questões de interesse comum e (...) o reforço da cooperação estratégica entre os dois países”, indicou a KCNA.

Num comunicado, o Estado-Maior Conjunto sul-coreano confirmou ter detetado "um míssil balístico de longo alcance lançado da zona de Pyongyang para o mar do Leste [nome dado ao mar do Japão nas duas Coreias] por volta das 08:24" (23:24 de domingo em Lisboa).

Horas depois, a presidência da Coreia do Seul condenou “de forma veemente” o lançamento, que ocorre depois de Pyongyang ter lançado outro míssil balístico de curto alcance, no domingo, e marca o 27.º teste de armamento só este ano.

Num comunicado divulgado após uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional, Seul acusou o Norte de criar “uma grave ameaça à paz e segurança da península coreana e da comunidade internacional”.

Os Estados Unidos e o Japão também condenaram o lançamento.

"Estes lançamentos, tal como os outros lançamentos de mísseis balísticos efetuados por Pyongyang este ano, violam várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas", declarou, em comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA à agência de notícias France-Presse (AFP), quando ainda era domingo naquele país.

Os lançamentos "representam uma ameaça para os vizinhos da RPDC [República Popular Democrática da Coreia, nome oficial da Coreia do Norte] e comprometem a segurança regional", acrescentou o comunicado.

O Japão também reagiu negativamente, admitindo que os últimos dois lançamentos de mísseis norte-coreanos constituem "uma ameaça para a paz e a estabilidade na região".

"Condenamos firmemente" estes lançamentos, notou o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, sublinhando que os disparos violam igualmente as sanções contra Pyongyang adotadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A China, que partilha uma fronteira comum com a Coreia do Norte, é o principal parceiro político e económico do país, alvo de uma série de sanções internacionais.

“Diante da turbulência internacional, a China e [a Coreia do Norte] sempre se apoiaram firmemente e confiaram uma na outra”, disse Wang Yi, durante uma reunião em Pequim com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, Pak Myong Ho.

De acordo com um comunicado da diplomacia chinesa, Wang Yi disse que "a amizade tradicional” entre os dois países “é um ativo valioso".

Estes comentários foram divulgados depois de a Coreia do Norte ter lançado hoje um míssil balístico intercontinental (ICBM), o quinto disparado por Pyongyang este ano.

No sábado, a agência de notícias oficial da Coreia do Norte avançou que Pak Myong Ho trocou “opiniões sobre o fortalecimento das relações bilaterais em 2024” com o seu homólogo chinês, Sun Weidong, em Pequim.

Os dois responsáveis discutiram em particular “questões de interesse comum e (...) o reforço da cooperação estratégica entre os dois países”, indicou a KCNA.

Num comunicado, o Estado-Maior Conjunto sul-coreano confirmou ter detetado "um míssil balístico de longo alcance lançado da zona de Pyongyang para o mar do Leste [nome dado ao mar do Japão nas duas Coreias] por volta das 08:24" (23:24 de domingo em Lisboa).

Horas depois, a presidência da Coreia do Seul condenou “de forma veemente” o lançamento, que ocorre depois de Pyongyang ter lançado outro míssil balístico de curto alcance, no domingo, e marca o 27.º teste de armamento só este ano.

Num comunicado divulgado após uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional, Seul acusou o Norte de criar “uma grave ameaça à paz e segurança da península coreana e da comunidade internacional”.

Os Estados Unidos e o Japão também condenaram o lançamento.

"Estes lançamentos, tal como os outros lançamentos de mísseis balísticos efetuados por Pyongyang este ano, violam várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas", declarou, em comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA à agência de notícias France-Presse (AFP), quando ainda era domingo naquele país.

Os lançamentos "representam uma ameaça para os vizinhos da RPDC [República Popular Democrática da Coreia, nome oficial da Coreia do Norte] e comprometem a segurança regional", acrescentou o comunicado.

O Japão também reagiu negativamente, admitindo que os últimos dois lançamentos de mísseis norte-coreanos constituem "uma ameaça para a paz e a estabilidade na região".

"Condenamos firmemente" estes lançamentos, notou o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, sublinhando que os disparos violam igualmente as sanções contra Pyongyang adotadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.



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