segunda-feira, 25 de abril de 2022

MOPHU/25.04.2021 - Obras em curso: Cabana" Mindara"


Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo

É oficial: Elon Musk é o novo dono do Twitter ...Twitter aceita proposta de compra de Elon Musk de 41 mil milhões de euros.

© Getty Images

Por NOTÍCIAS AO MINUTO COM LUSA  25/04/22 

Elon Musk é o novo dono do Twitter, depois de o conselho de administração da rede social aceitar a oferta do dono da Tesla, no valor de 44 mil milhões de dólares, cerca de 41 mil milhões de euros. As negociações das ações da rede social estão suspensas.

A bolsa de Nova Iorque e o índice tecnológico Nasdaq suspenderam hoje a cotação do Twitter em bolsa, estando à espera de "notícias", numa altura em que o título se valorizava à volta dos 5,5%, segundo a agência Efe.

Elon Musk, fundador da Tesla e o homem mais rico do mundo, ofereceu inicialmente 43 mil milhões de dólares pela empresa este mês, dizendo depois de que dispunha de 46,5 mil milhões de dólares para financiar a operação de compra.

Num comunicado de imprensa hoje divulgado, a rede social sediada em São Francisco, na Califórnia, também anunciou a que na sequência da compra por Elon Musk será retirada de bolsa, deixando o estatuto de sociedade aberta.

O presidente executivo do Twitter, Parag Agrawal, disse que a rede social "tem um propósito e relevância que impactam o mundo inteiro", e manifestou-se "profundamente orgulhoso" na sua equipa e no "trabalho que nunca foi tão importante".

Já Elon Musk afirmou que "a liberdade de expressão é a fundação de uma democracia funcional, e o Twitter é a praça digital onde matérias vitais para o futuro da humanidade são debatidas".

"Também quero tornar o Twitter melhor do que nunca ao potenciar o produto com novas funcionalidades, tornando os algoritmos de fonte aberta para aumentar a confiança, derrotar os 'bots' [perfis falsos] de 'spam' [mensagens não solicitadas], e autenticar todos os humanos", acrescentou o também presidente executivo da SpaceX.

No dia 14 de abril, o Twitter anunciou, em comunicado ao regulador, que Musk, atualmente o maior acionista individual da empresa, propôs comprar as ações restantes da rede social por 54,20 dólares (cerca de 50 euros) por ação, uma oferta que representa mais de 43.000 milhões de dólares (cerca de 39.000 milhões de euros).

O milionário tem sido um crítico do Twitter, principalmente pelo seu entendimento de que a empresa fica aquém dos princípios da liberdade de expressão.

Musk descreve-se como um "absolutista da liberdade de expressão", mas também é conhecido por bloquear outros utilizadores do Twitter que questionam ou discordam dele.


[Notícia atualizada às 20h44]

Presidente guineense dá posse a comissão para escrever história

Cerimónia de Posse dos membros da Comissão Multidisciplinar para o “Projeto de Elaboração da História da Luta de Libertação Nacional dos Países Africanos da Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Por LUSA 25/04/22 

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, deu hoje posse à comissão que criou para escrever em livro a história da luta armada pela libertação do país a partir de factos que tenham ocorrido também nos outros países.

A comissão multidisciplinar é liderada pela professora Artemisa Candé Monteiro, pró-reitora numa universidade brasileira, e integrada pelo antigo chefe da diplomacia guineense, João José "Huco" Monteiro e ainda pelos pesquisadores Carlos Cardoso, Rui Semedo, Julião Soares Sousa e João Paulo Pinto Có.

Após a tomada de posse e falando para os jornalistas, Artemisa Candé Monteiro explicou que o projeto, terá sede no Instituto de Estudos e Pesquisas (Inep) em Bissau, vai durar três anos (2022 e 2024), e que serão produzidos três volumes de livros com a história da luta armada pela independência do país.

"É um projeto que engloba todos os países africanos de língua oficial portuguesa com o objetivo de debruçar sobre o processo de luta de libertação nacional de uma forma muito mais aprimorada com várias fontes de pesquisa", observou a professora guineense, mas radicada no Brasil há mais de duas décadas.

Artemisa Candé Monteiro adiantou ainda que a comissão que lidera irá percorrer os locais históricos onde ocorreu a luta armada de forma direta e indireta para entrevistar pessoas e recolher material que possa ser utilizada nas pesquisas.

O mesmo exercício será desenvolvido em países como a Guiné-Conacri, Senegal e Portugal, enquanto territórios que serviram de bases para a luta armada dos guineenses. Nestes países a comissão irá entrevistar pessoas e consultar documentos ligados com a luta armada, precisou Candé Monteiro.

Os três volumes a serem criados poderão ser utilizados como referência curricular no sistema do ensino guineense bem como nos centros de pesquisas sobre a história do país, sublinhou Monteiro.


Fotos: Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


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ARTIMISA MONTEIRO CANDÉ É A COORDENADORA DA COMISSÃO NA GUINÉ-BISSAU.👇

Cedeao envia força de 631 militares para a Guiné-Bissau

África 21 Digital com Lusa

A força de estabilização da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) na Guiné-Bissau será composta “num primeiro momento” por 631 militares e deverá chegar a Bissau “dentro dos próximos dias”, segundo fonte do exército guineense. De acordo com informação local, parte da força militar já entrou em território guineense.

A mesma fonte precisou que parte do contingente e a sua logística já se encontra no território guineense, tendo entrado a partir do Senegal na zona da fronteira com o setor de São Domingos, a cerca de 100 quilómetros a norte da Guiné-Bissau.

Um jornalista de uma rádio comunitária e moradores contactados em São Domingos confirmaram à Lusa que uma coluna de carros militares entrou naquela vila nas primeiras horas desta segunda-feira
e, desde as 13 horas (14:00 em Lisboa), que se dirige para Bissau.

Nas fotografias recebidas pela Lusa a partir de São Domingos, é possível ler que os veículos, camiões e carrinhas brancas, ostentam distintivos com a palavra Ecomib (força de estabilização da CEDEAO que esteve na Guiné-Bissau entre 2012 e 2020).

A fonte militar em Bissau precisou que a nova força não se vai chamar Ecomib, embora, na prática, tenham as mesmas missões: proteção física das autoridades eleitas, das figuras políticas de relevo e ainda garantir segurança às instituições da República.

A fonte desconhece quanto tempo a força irá permanecer na Guiné-Bissau e qual a sua composição em termos de países.

A força será instalada junto ao regimento da banda de música das Forças Armadas guineenses, na zona da base aérea de Bissalanca, a oito quilómetros do centro de Bissau, e terá o seu comando nas instalações do Ministério da Defesa guineense.

Os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO decidiram enviar uma força de apoio à estabilização para a Guiné-Bissau, depois do atentado de 01 de fevereiro contra o Palácio do Governo, em Bissau, quando decorria um Conselho de Ministros com a presença do Presidente, Umaro Sissoco Embaló, e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.

O Presidente considerou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado que poderá também estar ligada a “gente relacionada com o tráfico de droga”.

As autoridades detiveram cerca de 60 pessoas, segundo dados da Liga Guineense dos Direitos Humanos.


Ucrânia: Reino Unido diz que combatentes continuam a resistir em Mariupol

© Getty Images

Por LUSA  25/04/22 

O Ministério da Defesa do Reino Unido disse hoje que os ucranianos entrincheirados no vasto complexo metalúrgico Azovstal em Mariupol, no sudeste da Ucrânia, continuam a resistir, travando a ofensiva russa no Donbass.

"Muitas unidades russas permanecem fixas na cidade e não podem ser redistribuídas", disse o Ministério, num comunicado publicado na rede social Twitter.

"A defesa de Mariupol pela Ucrânia também esgotou muitas unidades russas e reduziu a eficácia de combate", acrescentou.

Combatentes e civis ucranianos estão entrincheirados em Azovstal, em Mariupol, uma cidade estratégica largamente controlada pela Rússia, com pouca comida e munições, onde se encontram também "cerca de mil civis, mulheres e crianças" e "centenas de feridos", de acordo com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

O Presidente russo, Vladimir Putin, exigiu a rendição dos últimos combatentes ucranianos em Mariupol, dando instruções ao exército para que sitiasse "a área de tal forma que não passasse uma única mosca".

A Ucrânia propôs à Rússia conversações junto ao complexo Azovstal, disse o conselheiro de Zelensky, Oleksiy Arestovich, numa conferência de imprensa, no domingo, indicando estar "à espera da resposta" da delegação russa.

A Rússia afirmou ter como objetivo o "controlo total" do sul da Ucrânia e da região oriental de Donbass, por forma a dispor de uma ponte terrestre para a Crimeia (no sul), anexada por Moscovo em 2014.

O Ministério da Defesa britânico acrescentou que, até agora, a Rússia fez apenas "pequenos avanços em algumas áreas desde que mudou o foco para ocupar totalmente o Donbass".

"Sem apoios logístico e de combate suficientes, a Rússia ainda não alcançou um triunfo significativo", disse.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,16 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU, na pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, Lloyd Austin, considerou hoje que a Ucrânia pode vencer a guerra contra a Rússia se tiver o equipamento e o apoio certos.

"Aprimeira coisa para ganhar é acreditar que se pode ganhar. E eles [ucranianos] estão convencidos de que podem ganhar", disse o chefe do Pentágono aos jornalistas no regresso de uma viagem a Kyiv acompanhado com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken.

"Podem ganhar se tiverem o equipamento certo, o apoio certo", sustentou, após a visita, durante a qual se reuniram com o Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky...Ler Mais


O secretário de Estado Antony Blinken e o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, reuniram-se com o presidente ucraniano.

O secretário de Estado dos Estados Unidos da América, Antony Blinken, considerou esta segunda-feira que a “Ucrânia soberana e independente existirá durante muito mais tempo do que Vladimir Putin”.

Em conferência de imprensa, após se encontrar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Kyiv, Blinken afirmou que “não sabemos como o resto da guerra se vai desenrolar, mas sabemos uma Ucrânia independente e soberana existirá durante muito mais tempo do que uma Rússia com Vladimir Putin”, disse, referindo-se ao presidente da Rússia, que a 24 de fevereiro autorizou uma “operação militar especial” na Ucrânia...Ler Mais



Um incêndio deflagrou hoje num grande depósito de combustível numa cidade russa perto da fronteira ucraniana, anunciaram as autoridades russas, sem especificar as razões do fogo.

Segundo as agências de notícias russas citadas pela AFP, "o incêndio deflagrou no depósito de combustível Transneft Bryansk-Druzhba, em Bryansk", uma cidade localizada a 150 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, que serve como base logística à ofensiva militar de Moscovo naquele país.

De acordo com as primeiras informações, não há vítimas a registar.

O incêndio deflagrou por volta das 02:00 locais (00:00 em Lisboa) no distrito de Fokinsky, na cidade de Bryansk, precisou a secção local do Ministério das Situações de Emergência, adiantando que foram enviados para o local socorristas e bombeiros...Ler Mais


A Rússia anunciou hoje um cessar-fogo sobre a cidade de Mariupol para permitir a retirada de civis do complexo industrial Azovstal, onde está o último bastião de resistência da cidade sitiada há várias semanas.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,16 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU -- a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Presidente da Guiné-Bissau felicita Macron pela reeleição

© Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Por LUSA  25/04/22 

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, felicitou no domingo à noite o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, pela reeleição nas eleições presidenciais.

"As minhas calorosas felicitações a Emmanuel Macron pela sua brilhante reeleição", escreveu Embaló na rede social Twitter.

"Desejo-lhe todo o sucesso no seu mandato presidencial nos próximos cinco anos", acrescentou o presidente guineense.

França demonstrou solidariedade com Embaló em fevereiro, após um alegado ataque armado à sede do Governo da Guiné-Bissau, numa altura em que o Presidente, o primeiro-ministro, Nuno Nabiam e membros do Governo.

O embaixador da França em Bissau, Terence Wills, defendeu na altura que se tratava do "momento ideal" para que a comunidade internacional ajudasse a Guiné-Bissau "em todos os domínios".

O centrista Emmanuel Macron foi no domingo reeleito Presidente de França, obtendo 58,55% dos votos na segunda volta das eleições, contra 41,45% de Marine Le Pen, a candidata de extrema-direita, segundo resultados oficiais definitivos divulgados hoje pelo Ministério do Interior francês.

Em 2017, a primeira vez que os dois se enfrentaram nas eleições presidenciais, Emmanuel Macron venceu com 66,10% dos votos, contra 33,90% de Marine Le Pen, ou seja com uma vantagem significativamente mais clara do que nas eleições de domingo.


França: Emmanuel Macron é reeleito e apresenta um discurso de união e reconciliação

 Brigitte Macron (esq) e Emmanuel Macron (dir) celebram reeleição do Presidente francês, Campo de Marte, Paris, 24 Abril 2022

Por voaportugues.com 

Líderes mundiais saúda, vitória sobre candidata da exterma direita Marine Le Pen

PARIS — Com um discurso de união e reconciliação, o Presidente francês, Emmanuel Macron, assinalou a sua vitória na segunda volta das eleições neste domingo, 24.

Com 97 por cento dos votos contabilizados, Macron conseguiu 57.4% contra 41, 5 de Marine Le Pen, pela segunda vez consecutiva.

"De agora em diante, não sou mais o candidato de um campo, mas sim o Presidente de todos", disse Macron durante o seu discurso de vitória, na Torre Eiffel, em Paris, ao lado de adolescentes e jovens.

Ele disse ter consciência que a escolha por ele o torna depositário do apego à República, afirmou que o “silêncio” dos eleitores que não votaram também tem significado e que precisa “governar para todos em volta, e a raiva e os desentendimentos precisam encontrar respostas”.

Ao falar aos eleitores que votaram na candidata da extrema direita, Macron reconheceu que “a revolta e o desacordo levou-os a votar a favor desse projecto, o que nos obriga a encontrar uma resposta”.

“Temos de responder eficazmente à indignação que foi manifestada", prometeu, sublinhando estar "consciente do que este voto obriga para os anos vindouros".

Quando ao futuro, ele disse que os eleitores escolheram um projecto ambicioso.

"Um projecto europeu, social e ecológico, baseado no trabalho e na criação”, destacou o Presidente reeleito, indicando os principais pontos do seu mandato.

Emmanuel Macron concluiu que “os próximos anos não serão certamente tranquilos, mas serão históricos.

Le Pen aceita e Joe Biden felicita Macron

Menos de 15 minutos depois da divulgação das projecções, Marine Le Pen aceitou a derrota e afirmou que o resultado ainda é uma vitória para o seu movimento político.

Em Washington, o Presidente americano felicitou o seu colega francês Emmanuel Macron e disse que seus dois países continuarão a cooperar para "defender a democracia".

"Estou ansioso para continuar nossa estreita cooperação, especialmente para apoiar a Ucrânia, defender a democracia e combater as mudanças climáticas", escreveu Joe Biden no Twitter, destacando o mais antigo "parceiro-chave" dos Estados Unidos.

"Esperamos continuar nossa estreita cooperação com a França em desafios globais, fortalecendo nossa longa e robusta aliança e amizade", acrescentou na mesma rede social o ministro das Relações Exteriores dos EUA, Antony Blinken.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, entre outros líderes mundiais saudaram a vitória de Emmanuel Macron, que, segundo observadores, representa um alívio e uma esperança contra o avanço da extrema direita na Europa e no mundo.

Numa mensagem no Twitter, o Presidente da Ucrânia, em francês, felicitou Emmanuel Macron, considerando-o "um verdadeiro amigo da Ucrânia".

"Desejo-lhe mais sucesso para o bem do povo. Agradeço seu apoio e estou convencido de que estamos a caminhar juntos em direção a novas vitórias. Rumo a uma Europa forte e unida!", declarou.