terça-feira, 25 de março de 2025

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de "manipular" e "distorcer" os acordos hoje anunciados pela mediação dos Estados Unidos para suspender ataques às infraestruturas energéticas e garantir a livre navegação no Mar Negro.

© Nicolas Economou/NurPhoto via Getty Images)  Lusa  25/03/2025 

 Zelensky acusa Rússia de "manipular" e "distorcer" acordos com EUA

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de "manipular" e "distorcer" os acordos hoje anunciados pela mediação dos Estados Unidos para suspender ataques às infraestruturas energéticas e garantir a livre navegação no Mar Negro.

"A Ucrânia está pronta para trabalhar o mais rápido e transparentemente possível para pôr fim à guerra. Mas, infelizmente, neste momento, hoje, no próprio dia das negociações, vemos como os russos já começaram a manipular", disse Zelensky no seu discurso noturno.

A Rússia, de acordo com Zelensky, está a "mentir" sobre a data de início - 18 de março - do cessar-fogo sobre os ataques às infraestruturas energéticas e sobre as condições relativas à livre navegação no Mar Negro, neste caso invocando como condição o fim das sanções impostas a Moscovo pela invasão da Ucrânia.

O presidente ucraniano observou que são "absolutamente claras" as declarações divulgadas pela Casa Branca após vários dias de reuniões separadas em Riade, capital da Arábia Saudita, entre os enviados dos EUA e da Ucrânia e entre os representantes de Washington e Moscovo.

"Já estão a tentar distorcer os acordos e enganar os nossos mediadores e todos os outros", acrescentou Zelensky, referindo-se à Rússia.

"Moscovo mente sempre", enfatizou o presidente ucraniano, que garantiu que o seu país se esforçará para garantir que os acordos funcionem e que não haja ataques, o que, na sua opinião, falta a Moscovo.

"Quero lembrar que, desde 11 de março, está em cima da mesa a proposta dos EUA para um cessar-fogo abrangente e incondicional - em todo o lado - não apenas em termos de energia e do Mar Negro. Foi a Rússia que se recusou a concordar com isto", disse Zelensky.

Os Estados Unidos anunciaram hoje um entendimento com as delegações ucraniana e russa para uma trégua dos combates no mar Negro, no âmbito das negociações na Arábia Saudita sobre o conflito na Ucrânia.

Os dois países concordaram "garantir a segurança da navegação, eliminar o uso da força e impedir o uso de embarcações comerciais para fins militares no mar Negro", afirmou a Casa Branca, que fez o anúncio do acordo com Kiev e Moscovo em declarações separadas.

Nos textos, Washington indicou também que as partes deram o acordo para "desenvolver medidas" com vista a proibir os ataques às instalações energéticas russas e ucranianas.

O Kremlin acrescentou posteriormente que o cessar-fogo nos ataques às infraestruturas energéticas discutido durante as negociações com os Estados Unidos, incluía refinarias, gasodutos e centrais elétricas.

Em relação à Rússia, os Estados Unidos comprometeram-se a ajudar a restaurar o acesso ao "mercado global de exportações agrícolas e de fertilizantes", bem como a facilitar o acesso aos portos e aos sistemas de pagamento destas transações.

Sobre a Ucrânia, a administração de Trump prometeu "ajudar a concretizar a troca de prisioneiros de guerra, a libertação de civis e o regresso de crianças ucranianas transferidas à força" para território russo.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, vai acolher na quinta-feira uma reunião de líderes de 31 países "sobre a paz e a segurança na Ucrânia", na qual será discutida uma potencial força a destacar para o país, bem como a ajuda militar imediata e a longo prazo a Kyiv e ainda os esforços para alcançar um cessar-fogo permanente, anunciaram fontes do Palácio do Eliseu.

Macron vai encontrar-se com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no Palácio do Eliseu na quarta-feira à tarde, para ambos se prepararem para a reunião no dia seguinte.

Em reação aos acordos hoje anunciados, a França entende que são "um passo na direção certa", mas ainda insuficientes para um "cessar-fogo duradouro" no conflito, segundo fontes da presidência francesa em videoconferência com os jornalistas.

As mesmas fontes indicaram que a França se opõe à exigência da Rússia de que as sanções às suas exportações agrícolas sejam suspensas como condição para a trégua, afirmando que a União Europeia não sancionou nem os envios de alimentos nem de fertilizantes, que estão, no entanto, a ser prejudicados pelos efeitos da guerra lançada por Moscovo em fevereiro de 2022.


Leia Também: A Rússia afastou hoje a possibilidade de a central nuclear de Zaporijia, situada na região sul da Ucrânia ocupada por Moscovo, ser devolvida a Kiev ou passar para o controlo dos Estados Unidos.


EUA: O presidente norte-americano, Donald Trump afirmou hoje que "gostaria muito" e sentir-se-ia "honrado" por cortar o financiamento da rádio e da televisão públicas do país, respetivamente a NPR e PBS, como fez com a Voz da América.

© Shawn Thew/EPA/Bloomberg via Getty Images  Lusa  25/03/2025

Trump diz que "seria uma honra" cortar financiamento à rádio e televisão

O presidente norte-americano, Donald Trump afirmou hoje que "gostaria muito" e sentir-se-ia "honrado" por cortar o financiamento da rádio e da televisão públicas do país, respetivamente a NPR e PBS, como fez com a Voz da América.

"Seria uma honra para mim pôr fim a isto", disse o presidente norte-americano aos jornalistas na Casa Branca, em referência a NPR e PBS, meios que qualificou de "muito injustos" e "muito tendenciosos".

"Neste momento, há muita cobertura" de media, e a NPR e PBS são "de uma época diferente", afirmou.

"É um desperdício de dinheiro", disse Trump, sublinhando que "adoraria" retirar o financiamento federal a ambos os meios, que também dependem de donativos.

A administração Trump começou a 15 de março a fazer cortes na rádio Voz da América (VOA) e noutros 'media' geridos pelo governo norte-americano.

Trump deu instruções à sua administração para reduzir as funções de várias agências ao mínimo exigido por lei, entre elas a Agência dos EUA para os 'Media' Globais, que abrange a Voz da América, a Rádio Europa Livre e Ásia e a Rádio Marti, que transmitia notícias em espanhol para Cuba.

"Pela primeira vez em 83 anos, a famosa Voz da América está a ser silenciada", afirmou o diretor da organização, Michael Abramowitz, num comunicado, acrescentando que "praticamente" toda a equipa, de 1.300 pessoas, foi colocada em licença.

Em conjunto, estes meios chegavam a cerca de 427 milhões de pessoas.

A sua origem remonta à Guerra Fria e fazem parte de uma rede de organizações financiadas pelo governo norte-americano que tenta ampliar a influência dos EUA e combater o autoritarismo, que inclui a USAID, outra agência visada por Trump.


Bielorrússia: O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, que foi hoje empossado para um sétimo mandato consecutivo, garantiu às forças da oposição que não "terão apoio público" nem "futuro" no país.

© Lusa   25/03/2025 

Lukashenko empossado como presidente da Bielorrússia pela sétima vez

O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, que foi hoje empossado para um sétimo mandato consecutivo, garantiu às forças da oposição que não "terão apoio público" nem "futuro" no país.

"Não têm nem terão apoio público, não têm futuro. Temos mais democracia do que aqueles que se apresentam como modelos", declarou Lukashenko durante a cerimónia de tomada de posse no Palácio da Independência em Minsk, ao prestar juramento sobre a Constituição do seu país, que governa desde 1994 e que deverá liderar até 2030.

Milhares de apoiantes de Lukashenko assistiram hoje à cerimónia, durante a qual o Presidente denunciou os seus críticos como "fantoches estrangeiros".

"Metade do mundo está a sonhar com a nossa 'ditadura', a ditadura dos negócios reais e dos interesses do nosso povo (...) Temos tudo em ordem em termos de liberdade de imprensa e temos mais democracia do que aqueles que dizem defendê-la", sublinhou Lukashenko, de 70 anos.

"O vosso Presidente nunca vos abandonou e nunca vos abandonará, não vos trairá e não fugirá. Vocês são toda a minha vida. No dia 26 de janeiro [data das eleições], atravessámos mais uma etapa histórica, fizemo-lo com confiança e sabedoria, sem nos afastarmos do caminho que percorremos há um terço de século", frisou.

Centenas de pessoas manifestaram-se hoje no estrangeiro contra Lukashenko, que completou três décadas no poder o ano passado, e para assinalar o aniversário da curta independência da Bielorrússia em 1918, após o colapso do Império Russo.

Vários membros da oposição, que têm sido presos ou exilados no estrangeiro durante o regime de Lukashenko, numa tentativa de reprimir a dissidência e a liberdade de expressão, denunciaram a autenticidade das eleições.

"As eleições realizaram-se num contexto de uma profunda crise dos direitos humanos, numa atmosfera de medo total causada pela repressão contra a sociedade civil, os meios de comunicação social independentes, a oposição e a dissidência", denunciou o principal grupo de defesa dos direitos humanos do país, Viasna, em conjunto com 10 outros grupos bielorrussos de defesa dos direitos humanos, que condenaram a "manutenção ilegítima" de Lukashenko no poder.

A líder da oposição no exílio, Sviatlana Tsikhanouskaya, que fugiu da Bielorrússia depois de se ter candidatado contra Lukashenko em 2020, prometeu continuar a lutar pela liberdade do país.

"O nosso objetivo é libertarmo-nos da ocupação russa e com a tirania de Lukashenko e fazer regressar a Bielorrússia à família das nações europeias", declarou Tsikhanouskaya num discurso no parlamento lituano.

Às eleições presidenciais de 2020 seguiram-se meses de protestos maciços sem precedentes no país de nove milhões de habitantes, cuja repressão resultou na detenção de mais de 65.000 pessoas, no espancamento de milhares de manifestantes pela polícia e o encerramento e ilegalização dos meios de comunicação social independentes e das organizações não-governamentais (ONG).

Sobre estes protestos, Lukashenko disse que "não permitirá que a liberdade de expressão seja utilizada como um bastão para destruir o próprio país".

Após as eleições de 2020, as principais figuras da oposição foram presas ou fugiram do país. Ativistas dos direitos humanos afirmam que a Bielorrússia tem cerca de 1.300 presos políticos, incluindo o Prémio Nobel da Paz Ales Bialiatski, fundador do Viasna.

A Comissão Central de Eleições da Bielorrússia declarou Lukashenko como vencedor das eleições presidenciais de 26 de janeiro com cerca de 87% dos votos.

Lukashenko governa o país desde 1994, apoiado pelo Presidente russo, Vladimir Putin, no poder na Rússia há mais de 20 anos.

O Presidente da Bielorrússia permitiu a Moscovo utilizar o território do país para invadir a Ucrânia em fevereiro de 2022 e, mais tarde, albergou armas nucleares táticas da Rússia


O presidente russo, Vladimir Putin, denunciou hoje que o Exército ucraniano está a destruir tudo, na sua retirada da região fronteiriça de Kursk, incluindo igrejas e muito património nacional.

© Contributor/Getty Images  Lusa  25/03/2025 

Putin acusa Exército ucraniano de destruir tudo na retirada de Kursk

O presidente russo, Vladimir Putin, denunciou hoje que o Exército ucraniano está a destruir tudo, na sua retirada da região fronteiriça de Kursk, incluindo igrejas e muito património nacional.

"Infelizmente, depois de as nossas tropas, os nossos homens, expulsarem o inimigo dos colonatos, eles destroem alvos industriais e energéticos e centros culturais", disse Putin, durante uma sessão do Conselho Presidencial Russo para a Cultura e a Arte.

O presidente russo acrescentou que, mesmo após a retirada, as forças ucranianas "estão a atacar deliberadamente locais de património cultural e centros espirituais" nesta região, que esteve sob controlo militar ucraniano durante quase seis meses.

"Recentemente, os militares informaram-me que [os soldados ucranianos] colocaram várias dezenas de bombas numa das igrejas antes de fugirem da cidade", denunciou Putin, que apelou ao "planeamento antecipado para a reconstrução destes centros culturais".

O presidente russo reconheceu também a possibilidade de o Ministério da Defesa ordenar uma rotação de tropas na frente ucraniana, tendo em conta "as realidades no terreno".

"O Ministério da Defesa está a refletir sobre este assunto. Este é um tema muito delicado que nós, naturalmente, não esqueceremos. Mas basearemos a nossa análise nas realidades que estão a desenvolver-se nas linhas da frente", explicou o Presidente russo num evento em Moscovo, citado pela agência noticiosa TASS.

Putin reconheceu que a substituição das primeiras unidades enviadas para a zona de "operação militar especial" - eufemismo de Moscovo para a invasão da Ucrânia - é uma questão de preocupação para as autoridades, agora que já passaram mais de três anos desde o início da guerra.

Em relação aos cidadãos russos que foram mobilizados para a frente de combate, Putin admitiu que "tornaram-se agora verdadeiros soldados profissionais", no interior de unidades de combate "de pleno direito", que trabalham "como profissionais, ao lado dos seus colegas nas unidades militares profissionais".


Gaza: Uma manifestação contra o Hamas juntou hoje centenas de palestinianos no norte da Faixa de Gaza, que exigiram que o movimento islamita renuncie ao poder no enclave palestiniano e deponha as armas no conflito com Israel.

© -/AFP via Getty Images  Lusa  25/03/2025 

Centenas de palestinianos manifestam-se contra Hamas no norte de Gaza

Uma manifestação contra o Hamas juntou hoje centenas de palestinianos no norte da Faixa de Gaza, que exigiram que o movimento islamita renuncie ao poder no enclave palestiniano e deponha as armas no conflito com Israel.

"O povo quer que o Hamas saia" e "Parem a guerra" foram algumas das palavras de ordem entoadas pelos manifestantes que marcharam pelas ruas de Beit Lahia, repletas de edifícios danificados pelos combates e bombardeamentos israelitas, segundo vídeos do protesto nas redes sociais, verificados pela agência EFE.

No raro protesto, os manifestantes gritaram ainda "Fora Hamas" e "Hamas terrorista", disseram testemunhas à agência AFP.

Mohammed, um residente da cidade que participou no protesto, disse à EFE, por telefone, que a marcha invulgar foi espontânea e que os participantes expressaram a sua frustração relativamente à guerra com Israel.

"(Os manifestantes) exigiram o fim do Governo do Hamas e manifestaram o seu desejo de viver em paz", disse o palestiniano.

Acrescentou ainda que os habitantes da cidade criticaram a falta de abrigos para os ataques do exército israelita.

Mohammed disse que muitos residentes temem retaliações por parte do Hamas, mas mesmo assim saíram à rua devido ao cansaço provocado pelo conflito, e que nenhuma detenção foi feita pela organização islâmica, que governa Gaza há quase duas décadas.

"(Os manifestantes) não querem o actual governo, querem viver em segurança e proteção", explicou o residente em Gaza, que especificou que outra marcha recente contra o Hamas em Jabalia Al-Badad não aconteceu devido ao medo da organização islamita.

"Majdi", outro manifestante que evitou dar o seu nome verdadeiro, disse à AFP que "as pessoas estão cansadas" do conflito, que dura há 17 meses e devastou o pequeno território.

"Se a saída do Hamas do poder em Gaza é a solução, então porque é que o Hamas não deixa o poder para proteger o povo?", questionou.

Pelo menos uma convocatória para uma manifestação circulou na terça-feira na rede social Telegram, segundo a AFP.

A mesma fonte adianta que outras mensagens de origem desconhecida convocam protestos em vários locais da Faixa de Gaza na quarta-feira.

Israel desafia frequentemente os palestinianos em Gaza a rebelarem-se contra o movimento islâmico que tomou o poder no território em 2007, expulsando o movimento rival Fatah e não mais organizando eleições.

O protesto acontece uma semana depois de o exército israelita ter quebrado o cessar-fogo em vigor desde 19 de janeiro, retomando os bombardeamentos e as incursões militares em Gaza, fazendo quase 800 mortos.

O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) informou hoje que mais de 120.000 palestinianos foram deslocados pelos bombardeamentos israelitas desde o reatamento da guerra, e que estão em vigor ordens de evacuação para pelo menos mais 100.000 pessoas na parte norte do enclave.

A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas a Israel, a 07 de outubro de 2023, que fez mais de 1.200 mortos em poucas horas, na maioria civis.

O número de mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra, em outubro de 2023, superou no fim de semana os 50 mil, na sequência dos últimos bombardeamentos israelitas no enclave palestiniano, segundo dados fornecidos pelas autoridades locais, controladas pelo Hamas.


Leia Também: Israel alega que jornalista morto em Gaza era atirador do Hamas

O que era a espiral azul brilhante avistada em Portugal e noutros países europeus?

Uma imagem da estranha espiral azul nos céus da Noruega na segunda-feira, captada por um utilizador no X. © @Inferno_RL/X   Por  Euronews (Português)

Uma espiral azul brilhante foi avistada nos céus europeus na segunda-feira à noite, causando agitação nas redes sociais.

Os redemoinhos foram vistos em toda a Europa, com relatos de observações no Reino Unido, França, Noruega, Alemanha, Ucrânia, Dinamarca e Polónia. E, também, em Portugal, segundo imagens partilhadas pela página "Meteo Trás os Montes", no Facebook.

A espiral foi visível durante vários minutos antes de se desvanecer.

O fenómeno foi provavelmente causado pelo lançamento de um foguetão da SpaceX nos Estados Unidos, de acordo com o Met Office, a agência nacional de meteorologia e clima do Reino Unido.

“Os fumos de escape congelados do foguetão parecem estar a girar na atmosfera e a refletir a luz do sol, fazendo com que apareçam como uma espiral no céu”, informou, no X.

A empresa aeroespacial de Elon Musk referiu que um dos seus foguetões Falcon 9 descolou na segunda-feira da Florida, por volta das 13:50 locais (18:50 CET).

A organização disse que o lançamento foi realizado no âmbito de uma missão secreta do governo dos EUA sob a alçada do Escritório Nacional de Reconhecimento (National Reconnaissance Office) do país, algo que foi confirmado pelo Centro Espacial Kennedy no X.

Como se formaram as espirais?

Como o Falcon 9 é um foguetão reutilizável de duas fases, liberta a carga útil no espaço, como um satélite, antes de regressar à Terra.

No momento do regresso da primeira fase, ejeta os restos de combustível, que formam um padrão em espiral devido aos movimentos do foguetão - e que acabam por congelar, por causa da altitude.

A luz refletida no combustível congelado torna-o visível na Terra.