terça-feira, 13 de maio de 2025

Os militares israelitas ordenaram a evacuação de várias locais do norte da Faixa de Gaza, anunciando ataques iminentes depois de disparos de 'rockets' a partir desta zona do território palestiniano.

Por LUSA 

Militares israelitas ordenam evacuações em Gaza depois de intercetarem 'rockets'

 Os militares israelitas ordenaram a evacuação de várias locais do norte da Faixa de Gaza, anunciando ataques iminentes depois de disparos de 'rockets' a partir desta zona do território palestiniano.

"Este é um último aviso antes do ataque! [O Exército] vai atingir com toda a força a zona de onde foram disparados os 'rockets'", escreveu em Árabe o porta-voz dos militares israelitas, nas redes sociais.

"Para vossa segurança, devem ir imediatamente para os abrigos conhecidos na cidade de Gaza", acrescentou.

Antes, o exército israelita anunciara que tinha intercetado dois 'rockets' disparados da Faixa de Gaza e que um terceiro tinha caído em uma zona desabitada.

Estes disparos tornaram-se raros depois de Israel ter retomado a sua ofensiva militar na Faixa de Gaza.

Por sua vez, o 'braço' armado da Jihad Islâmica tinha confirmado que lançara 'rockets' contra vários locais no sul de Israel, pouco depois de os militares israelitas terem anunciado a interceção de dois dos três disparados.

Morreu 'Pepe' Mujica, "o presidente mais pobre do mundo". Um perfil

Por LUSA 

O ex-Presidente uruguaio José "Pepe" Mujica, símbolo da esquerda latino-americana, morreu hoje aos 89 anos, informou o atual chefe de Estado, Yamandu Orsi,

"É com profundo pesar que anunciamos o falecimento do nosso camarada 'Pepe' Mujica. Presidente, ativista, líder e guia. Vamos sentir muito a sua falta, meu velho", escreveu Orsi na rede X.

Apelidado como "o presidente mais pobre do mundo", Mujica revelou no início deste ano que um cancro no esófago, diagnosticado em maio de 2024, se tinha espalhado e que o seu corpo envelhecido já não tolerava o tratamento.

"O guerreiro tem direito ao descanso", disse numa entrevista recente, na qual reconheceu que o seu ciclo tinha terminado "há algum tempo" e pedia para o deixarem partir tranquilamente.

A vida de José Mujica foi dedicada ao ativismo, culminando num mandato presidencial de cinco anos marcado pela austeridade a que se impôs e por mensagens de solidariedade muito distantes da grande retórica política.

O seu perfil singular tornou-o num símbolo que transcendeu as fronteiras de um pequeno país de apenas 3,4 milhões de habitantes.

Nascido em Montevideu, em 1935, numa família de ascendência italiana e basca, José Alberto Mujica Cordano inclinou-se inicialmente para a ala conservadora do Partido Nacional, mas cedo se separou para se juntar ao Movimento de Libertação Nacional (MLN), o grupo guerrilheiro Tupamaro de esquerda radical, na década de 1960.

Durante a ditadura civil-militar uruguaia (1973-1985), participou com os Tupamaro em assaltos e sequestros. Ferido a tiro e preso quatro vezes, esteve 15 anos na prisão, embora tenha escapado em duas ocasiões da cadeia de Punta Carretas.

A chegada da democracia ao Uruguai em 1985 significou a sua libertação, após ter sofrido tortura e ameaça de execução, beneficiando de uma amnistia que o fez reentrar na política.

Fê-lo dentro do partido no qual serviria para o resto da vida, a Frente Ampla, e em 1994 ganhou um lugar na Câmara dos Representantes. A sua popularidade cresceu e, uma década depois, em 2004, foi o senador mais votado na história do Uruguai.

Após ter exercido o cargo de ministro da Agricultura e Pescas, a Frente Ampla designou-o como candidato presidencial nas eleições de 2009, que venceu à segunda volta e esteve em funções até 2015.

Mujica recebeu a presidência em 2005 do seu colega Tabaré Vázquez, mas rapidamente deixou claro que o seu estilo discursivo e político estava longe do padrão, mesmo num país em que parte da esquerda via o venezuelano Hugo Chávez e a sua "Revolução Bolivariana" como um modelo a seguir.

Incluiu antigos guerrilheiros Tupamaro e sociais-democratas no seu gabinete e sua animosidade em relação ao consumismo e aos protocolos tradicionais foi particularmente discutida e tornou-se palpável na sua vida diária.

Mujica evitava os veículos oficiais e defendia a sua rotina numa pequena "chacra" (quinta) perto de Montevideu com a sua mulher, Lucía Topolansky, também ela uma fervorosa ativista de esquerda, onde combinava a liderança do Estado com o cultivo de flores e legumes.

Humilde, terra a terra, informal, polémico e adorado pelas camadas populares, quando chegou ao poder, vendeu a residência presidencial de verão para financiar programas sociais.

Em 2014, rejeitou uma oferta multimilionária de um xeque árabe pelo seu antigo Volkswagen "Carocha" de 1987, alegando que iria ofender os amigos que lho deram, e em 2019 doou vários hectares da sua propriedade para construir habitações para ex-presidiários.

Líderes e jornalistas estrangeiros desfilaram por esta pequena propriedade e, a partir deste símbolo de austeridade, defendeu iniciativas como a doação de parte do seu salário de Presidente --- no final do seu mandato, declarou que tinha doado mais de meio milhão de dólares (cerca de 450 mil euros).

Na arena política, promulgou a lei de despenalização do aborto vetada pelo seu antecessor, promoveu a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e assinou uma reforma inovadora que autorizava a produção e a venda de canábis.

Os seus críticos, no entanto, atacaram-no por não aproveitar os benefícios de um país em crescimento para consolidar melhorias nos serviços básicos, como a educação e a saúde, ou para empreender reformas significativas num estado que permanecia marcado pela desigualdade.

Também não foi um símbolo de consenso político para a esquerda regional, como ficou evidente quando, na reta final do seu mandato, assinou um polémico acordo com os Estados Unidos para acolher prisioneiros da Baía de Guantánamo, no âmbito da tentativa do então Presidente norte-americano, Barack Obama, de encerrar a prisão de suspeitos de terrorismo.

Nos últimos anos, não poupou críticas ao rumo tomado por países como a Venezuela e o Governo de Nicolás Maduro que considerava autoritário.

A Constituição proíbe a reeleição imediata do presidente e do vice-presidente, mas Mujica não abandonou completamente a política quando devolveu a liderança a Tabaré Vázquez em 2015. Com grande popularidade dentro e fora do Uruguai, regressou ao poder legislativo como senador.

Foi eleito para o Senado em duas eleições consecutivas, mas em 2020, aos 85 anos, demitiu-se prematuramente, motivado pela pandemia da covid-19 e pela sua saúde cada vez mais debilitada. "Há um tempo para chegar e um tempo para partir na vida", argumentou na altura.

Nunca esteve porém completamente ausente, e a sua voz foi invocada numerosas vezes nos últimos anos como porta-voz de uma esquerda dialogante e analistas consideram, aliás, que o seu apoio foi fundamental para a vitória de Yarmandú Orsi nas eleições presidenciais de 2024.

No entanto, Mujica tem aparecido nas notícias nos seus últimos anos sobretudo pela sua saúde. Em janeiro revelou que o cancro se tinha espalhado para outros órgãos e que estava a desistir de continuar o tratamento: "É só até aqui que vou".

A Campanha de Vacinação Contra Febre Amarela está num bom ritmo e, a população responde de forma positiva e participativa.

O Coordenador da Comitê dos Técnicos da Campanha, Mario Gomes realça que a partir de 9 a 18 de Maio, as equipas de vacinação estão disponíveis nos Hospitais, Centros de Saúde e Postos de Vacinação para vacina grauita.

O Presidente da República, encontrou-se com o Primeiro-Ministro do Japão.

 

Guiné-Bissau: É impossível comprar a castanha de caju abaixo do preço de 410 francos CFA por quilograma junto ao produtor, fixado pelo Governo.

Assim esclareceram hoje os grandes compradores e exportadores de caju após uma reunião com o Ministro do Comércio e Indústria. A Associação dos Exportadores, Associação dos Indianos na Guiné-Bissau, a CCIAS e o Grupo Económico e Financeiro garantem que não existem motivos que podem afetar o preço ao produtor.

O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou hoje que "não há necessidade de temer" sanções do Ocidente devido à guerra na Ucrânia, referindo, porém, que é preciso que a Rússia esteja preparada para reduzir os seus efeitos.

© Lusa  13/05/2025

 Sanções do Ocidente? "Não há necessidade de ter medo", diz Putin

O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou hoje que "não há necessidade de temer" sanções do Ocidente devido à guerra na Ucrânia, referindo, porém, que é preciso que a Rússia esteja preparada para reduzir os seus efeitos.

"Não há necessidade de ter medo. Quem começa a ter medo perde rapidamente", disse o líder do Kremlin numa reunião com membros de uma organização empresarial, após um grupo de países ocidentais terem ameaçado Moscovo com novas sanções se recusar a suspensão dos combates na Ucrânia.

Vladimir Putin recomendou, no entanto, que se deve "compreender o que pode acontecer" como resultado das restrições ocidentais.

"Temos de estar preparados para qualquer movimento que os nossos potenciais adversários futuros possam fazer", insistiu.

O líder russo fez estas declarações após ameaças dos líderes do Reino Unido, Alemanha, França e Polónia sobre a imposição de novas e duras sanções à Rússia caso o Kremlin recuse um cessar-fogo de um mês na Ucrânia.

O novo chanceler alemão, Friedrich Merz, reiterou hoje que, se não houver progressos esta semana em direção a um cessar-fogo duradouro na Ucrânia, serão impostas novas sanções europeias contra a Rússia, e manifestou confiança de que será possível garantir o apoio de todos os Estados-membros da União Europeia (UE) para atingir este objetivo.

Merz observou que o 17.º pacote de sanções europeias já foi formulado e aguarda aprovação em junho, enquanto a Alemanha e outros países defenderão medidas punitivas adicionais contra Moscovo se não houver progressos esta semana.

O Kremlin, por sua vez, rejeitou ultimatos dos países europeus e realçou que seria inaceitável falar com Moscovo nesse contexto.

Putin disse no sábado que estava pronto para conversações diretas com a parte ucraniana na quinta-feira, em Istambul, na Turquia, mas continua sem confirmar a sua presença.

Hoje, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu aos aliados ocidentais para adotarem as sanções "mais pesadas" de sempre se o líder russo recusar a sua presença no encontro marcado para a Turquia.

A ausência de Vladimir Putin em Istambul será o "sinal definitivo" de que Moscovo não quer parar a guerra nem está disposto a negociar, advertiu Zelensky.

Ao mesmo tempo, Vladimir Putin afirmou hoje que entre 50 mil e 60 mil pessoas se juntam "voluntariamente" aos combates na Ucrânia todos os meses, alegando que este número contrasta com as tentativas ucranianas de recrutar militares "como cães".

Segundo o líder do Kremlin, enquanto a Ucrânia pratica uma "mobilização forçada", na Rússia "entre 50.000 e 60.000 jovens alistam-se voluntariamente" todos os meses.

O Kremlin sempre afirmou que não tem de recorrer a mobilizações em massa como a que levou ao recrutamento de 300 mil pessoas em setembro de 2022, embora as tropas russas tenham sido reforçadas nos últimos anos com mercenários ou prisioneiros condenados em busca de algum tipo de benefício nas suas penas, além do contingente de militares norte-coreanos.

As autoridades russas também não forneceram um número claro de baixas desde o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Os ucranianos afirmam que o número de baixas entre as forças russas ronda os 950 mil militares mortos ou feridos.

Segundo informações divulgadas por um projeto da estação televisiva britânica BBC e do órgão independente russo Mediazona, elaboradas a partir de dados verificáveis, pelo menos 107 mil militares russos morreram desde o início do conflito até 05 de maio, mas o valor estimado aumenta para 165 mil se englobar os níveis relativos ao excesso de mortalidade entre homens.

Em dezembro passado, Zelensky indicou que 43 mil militares ucranianos morreram até àquela data e outros 370 mil ficaram feridos, mas os números reais poderão ser muito superiores.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.


Leia Também: Zelensky pede sanções "mais pesadas" se Putin não for à Turquia negociar

Guiné-Bissau: França financia pavilhão e reabilitação de liceu em Bissau com 4 milhões

© Lusa  13/05/2025

A Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) disponibilizou ao Governo da Guiné-Bissau quatro milhões de euros para a construção de um pavilhão desportivo e a reabilitação de um liceu em Bissau, num projeto que irá beneficiar 6.500 alunos, disse hoje fonte oficial.

Idrissa Camará, um dos diretores gerais do Ministério da Educação guineense, disse que o apoio da AFD vai ajudar o sistema educativo, em Bissau, a recuperar o número de alunos nas escolas.

"É um projeto que nos vai ajudar a ter boas escolas" na capital guineense, defendeu Camará, que hoje apresentou, no Centro Cultural Franco-Guineense, em Bissau, o projeto gerido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

O projeto contempla a reabilitação de 37 salas de aulas do Liceu Agostinho Neto, em avançado estado de degradação, o que fará com que o estabelecimento passe dos atuais cerca de dois mil alunos para quatro mil alunos, disse Idrissa Camará.

Um edifício anexo ao Ministério da Educação, onde funcionam várias direções gerais, também será reabilitado e um pavilhão desportivo multiusos será construído atrás da escola francesa, aberta em Bissau em setembro de 2023.

 A iniciativa vai ao encontro da abordagem da UNICEF "Desporto para o Desenvolvimento", que utiliza a prática desportiva como meio de promoção da inclusão e de ajuda às crianças para desenvolverem competências pedagógicas, sociais, de liderança, de bem-estar e de saúde.

 A primeira pedra para a reabilitação do Liceu Agostinho Neto e a construção do pavilhão desportivo será lançada na quarta-feira, na presença do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, do representante da UNICEF em Bissau e do embaixador da França.


ÚLTIMA HORA‼️ A Coreia do Norte enviou 700 comandos de elite para Burkina Faso para proteger o Presidente Ibrahim Traoré e ajudar estabilizar o país após tentativas recentes.

THE STRATEGIC LENS: The untold story of how 700 North Korean elite commandos deployed to Burkina Faso in 2025, reshaping African geopolitics forever... @Africa Today

Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), divulga os resultados do processo de atualização do caderno eleitoral...

A Amnistia Internacional (AI) denunciou hoje, num relatório, a exploração de imigrantes quenianas que trabalham como empregadas domésticas na Arábia Saudita e são exploradas, vítimas de racismo, violência sexual e carecem de proteção laboral.

© Idrees Abbas/SOPA Images/LightRocket via Getty Images  Lusa  13/05/2025

Imigrantes quenianas exploradas e vítimas de abuso na Arábia Saudita

A Amnistia Internacional (AI) denunciou hoje, num relatório, a exploração de imigrantes quenianas que trabalham como empregadas domésticas na Arábia Saudita e são exploradas, vítimas de racismo, violência sexual e carecem de proteção laboral.

Segundo o relatório "Trancadas dentro, deixadas de fora: as vidas escondidas das trabalhadoras domésticas quenianas na Arábia Saudita", que documenta a experiência de mais de 70 mulheres que trabalharam no país árabe, a AI constatou que estas imigrantes "enfrentaram condições de trabalho extenuantes, abusivas e discriminatórias, que muitas vezes equivalem a trabalho forçado e tráfico de seres humanos".

A AI explicou, no documento, que muitas vezes estas mulheres são enganadas pelos recrutados no Quénia sobre a natureza dos seus empregos e quando já se encontram na nação do Médio Oriente são obrigadas a trabalhar "em condições brutais", regularmente mais de 16 horas por dia, com um salário de cerca de 240 dólares (cerca de 216 euros), sendo-lhes negadas folgas, permissão para sair de casa e uma alimentação decente.

"As mulheres também enfrentaram condições de vida terríveis e tratamento desumano, incluindo agressões sexuais, verbais e físicas. Os empregadores confiscavam-lhes normalmente os passaportes e os telemóveis e, por vezes, retêm-lhes o salário", contextualizou a organização.

Segundo a diretora executiva da AI no Quénia, Irungu Houghton, o Governo queniano encoraja ativamente a migração laboral e as autoridades da Arábia Saudita dizem ter introduzido "reformas em matéria de direitos laborais", mas, à porta fechada, "as trabalhadoras domésticas continuam a enfrentar níveis chocantes de racismo, abuso e exploração".

A representante da AI na nação africana pediu às autoridades de ambos os países que oiçam estas mulheres e que lhes seja concedido "urgentemente" os direitos de proteção laboral.

Cerca de quatro milhões de pessoas trabalham como trabalhadores domésticos na Arábia Saudita, todos eles estrangeiros, de acordo com as estatísticas do mercado de trabalho do país, incluindo 150.000 quenianos, contextualizou.

"Devido ao aumento do desemprego no Quénia, as autoridades têm vindo a encorajar os jovens a procurarem emprego nos países do Golfo, incluindo a Arábia Saudita, que é uma das principais fontes de remessas do Quénia", acrescentou.

Nem as autoridades sauditas nem as autoridades quenianas responderam ao pedido de comentários ou de informações da Amnistia, lamentou a entidade.


Quem faz greve recebe na mesma o salário? Estas são as regras... Esclareça as dúvidas.

© Shutterstock   Notícias ao Minuto  13/05/2025

Os trabalhadores que fazem greve ficam 'dispensados' de comparecer ao trabalho, mas também não recebem no salário o valor correspondente ao período que faltaram.  

"Durante uma greve, os trabalhadores ficam dispensados de comparecerem ao trabalho e de obedecerem às instruções do empregador, mantendo-se a maioria dos seus direitos e obrigações", explica a DECO PROTeste. 

Significa isto que, "desde que a greve obedeça a todas as formalidades necessárias, as faltas têm de ser consideradas justificadas". 

"Além disso, apesar da ausência, esses dias contam para efeitos de antiguidade na empresa. Se o trabalhador estiver a receber uma prestação da Segurança Social ou devido a acidente de trabalho ou a doença profissional, o pagamento mantém-se", adianta ainda a organização de defesa do consumidor. 

Salário é afetado? Sim

Contudo, explica a DECO PROTeste, o trabalhador que faz greve "perde o direito à retribuição, ou seja, não recebe o salário referente ao período em que faltou".

"Essa é, aliás, apontada como a maior desvantagem por quem faz greve", conclui. 


Igreja: BISPO DE BISSAU DESTACA A OBEDIÊNCIA DA VIRGEM MARIA E ALERTA SOBRE IMPORTÂNCIA DE CONVERSÃO

Por  Rádio Sol Mansi  13.05.2025

O Bispo da Diocese de Bissau, lembra aos fiéis que quem quer fazer parte do povo de Deus deve estar pronto a se converter e responder com frutos de conversão.

As palavras do Bispo foram registradas na noite desta segunda-feira na Sé Catedral de Bissau, durante a missa que antecedeu a procissão e orações marianas, meditações e louvores, em homenagem à aparição da Virgem Maria em Portugal. Dom José Lampra Cá, destacou o dom maior da Maria por ter escolhido a palavra de Jesus além de ser a sua Mãe.

“Quem quer fazer parte do povo de Deus deve estar pronto a se converter, tomar a vida e responder com frutos dignos e converter. Acolher a palavra de Jesus é dom maior do que o simples fato de ser sua mãe”, alertou o Bispo na sua homilia, enfatizando a fidelidade incondicional da Virgem Maria.

“Nossa Senhora que é a mãe do nosso salvador foi sempre fiel no tempo e no espaço à vontade de Deus”, concluiu.

A Procissão iniciada esta segunda-feira com a missa solene presidida pelo Bispo da Diocese de Bissau, culminou com a bênção final na Paróquia Nossa Senhora de Fátima.

Recorde-se que o dia da aparição de Nossa Senhora de Fátima é comemorado a 13 de maio, a data da primeira aparição aos três pastorinhos em 1917, transmitindo-os a mensagens sobre a necessidade de oração, penitência, e conversão, além de profecias e pedidos específicos. Esta data é considerada uma das mais importantes celebrações religiosas e é celebrada em todo o mundo.

Diplomacia: Trump já iniciou a visita à Arábia Saudita. Eis o momento da chegada... O príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, deu as boas-vindas ao Presidente norte-americano, Donald Trump, que iniciou hoje uma viagem de quatro dias ao Médio Oriente.

© Win McNamee/Getty Images   Lusa   13/05/2025

Donald Trump chegou hoje à Arábia Saudita, primeira etapa de um périplo pelo Golfo que lhe deve permitir alcançar novos contratos para os Estados Unidos, apesar das questões diplomáticas na região, nomeadamente a guerra em Gaza e a situação no Iémen.

O avião oficial do Presidente norte-americano, escoltado antes da aterragem por vários aviões de combate sauditas, aterrou pouco antes das 09h50 em Riade (07h50 em Lisboa).

Após a visita à Arábia Saudita, Trump vai deslocar-se ao Qatar e aos Emirados Árabes Unidos.

Há oito anos, Donald Trump visitou Riade na primeira viagem internacional, durante o primeiro mandato como chefe de Estado (2017-2020).

De acordo com a Agência France Prece, espera-se que em Riade, Doha e Abu Dhabi sejam anunciados contratos comerciais relativos aos setores da defesa, aviação, energia e inteligência artificial.


Leia Também: Imigrantes detidos em prisão nos EUA pedem para ser deportados...  Reclusos formaram um S.O.S. humano.

ONU declara que Rússia é responsável pela queda do voo MH17... Em 2014, o Boeing 777 que voava de Amesterdão para Kuala Lumpur foi abatido por um míssil terra-ar BUK de fabrico russo sobre território detido por separatistas pró-russos. Todos os 298 passageiros e tripulantes morreram.

Por  sicnoticias.pt  13/05/2025

A agência das Nações Unidas para a aviação civil, ICAO, decidiu esta segunda-feira que a Rússia é responsável pela queda do voo MH17, que há dez anos provocou a morte a 298 passageiros e tripulantes ao cair sobre a Ucrânia.

O conselho da organização, com sede em Montreal, no Canadá, considerou que as queixas apresentadas pela Austrália e pelos Países Baixos sobre o voo da Malaysia Airlines têm "fundamento de facto e de direito".

"O Conselho da Organização da Aviação Civil Internacional [ICAO, na sigla em inglês] considerou hoje [segunda-feira] que a Federação Russa não cumpriu as suas obrigações ao abrigo do direito aéreo internacional no caso do abate do voo MH17 da Malaysia Airlines em 2014", começa por apontar a organização, num comunicado divulgado no seu site.

"O processo centrou-se nas alegações de que a conduta da Federação da Rússia no abate da aeronave por um míssil terra-ar sobre o leste da Ucrânia constitui uma violação do artigo 3.º-A da Convenção sobre a Aviação Civil Internacional, que exige que os Estados 'se abstenham de recorrer ao uso de armas contra aeronaves civis em voo'."

Esta é a primeira decisão do conselho da organização "sobre o mérito de um litígio entre Estados-Membros, no âmbito do mecanismo de resolução de litígios da Organização", segundo o comunicado.

O ICAO anuncia que será emitido um documento formal de decisão "numa próxima reunião", com "as razões de facto e de direito que conduziram às conclusões do Conselho".

Boeing 777 abatido por míssil de fabrico russo

Em 17 de julho de 2014, o Boeing 777 que voava de Amesterdão para Kuala Lumpur foi abatido por um míssil terra-ar BUK de fabrico russo sobre território detido por separatistas pró-russos.

Todos os 298 passageiros e tripulantes morreram, incluindo 196 neerlandeses, 43 malaios e 38 australianos.

Em 2022, os tribunais holandeses condenaram três homens a prisão perpétua pelo seu papel na tragédia, incluindo dois russos, mas Moscovo sempre se recusou a extraditar quaisquer suspeitos e negou qualquer envolvimento no incidente.

Austrália fala em "momento histórico na busca da verdade"

"Este é um momento histórico na busca da verdade, da justiça e da responsabilização das vítimas da queda do voo MH17, das suas famílias e entes queridos", declarou o Governo australiano, num comunicado, após o anúncio da ICAO.

O Governo australiano apela a uma ação rápida para remediar a violação.

"Apelamos à Rússia para que aceite finalmente a responsabilidade por este horrível ato de violência e repare a sua conduta flagrante, como exigido pelo direito internacional."

Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos, Caspar Veldkamp, congratulou-se com a decisão, afirmando que esta não pode "apagar a dor e o sofrimento" dos familiares das vítimas, mas é "um passo importante para a verdade e a justiça".

Em 2024, os investigadores internacionais suspenderam os seus inquéritos com o argumento de que não havia provas suficientes para perseguir mais suspeitos.


Veja Também: "A proposta de criar um tribunal para julgar os crimes de guerra da Federação Russa deixou o Kremlin sobre brasas" ...A Ucrânia e alguns países europeus, entre os quais Portugal, apoiaram na sexta-feira formalmente, em Lviv, a criação de um Tribunal Especial para o Crime de Agressão da Rússia contra a Ucrânia, algo que para o major-general Arnaut Moreira, "deixou o Kremlin sobre brasas".