quarta-feira, 30 de março de 2022

MOPHU/30.03.2022 - Anúncio de início das obras de reabilitação de Vias Urbanas de Bissau.


 Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo

Saúde Pública: Governo renova estado de alerta a saúde pública causado pelo novo coronavírus para 90 dias

Bissau, 30 Mar 22 (ANG) – O Governo decretou a renovação do estado de alerta à saúde Pública, no âmbito do combate a pandemia de coronovírus, para um período de 90 dias, para vigorar entre 25 de Março e 23 de  Junho, do ano em curso.

Segundo o diploma que acaba de ser tornado público, continuam permitidas a realização de voos internacionais, estando sujeitos à  observância das regras de higienização, “sem prejuízo das regras especificas ditadas pelos departamentos governamentais competentes”.

O controlo sanitário nas fronteiras vão continuar assim como a obrigatoriedade de apresentação de certificado de vacina ou de un certificado de teste de  base molecular por rRT-PCR negativo para o vírus SARS-CoV-2, obtido até cinco dias antes do início da viagem, salvo para crianças com idade inferior a 12 anos.

A obrigatoruiedade de utilização  coreta de máscaras facial na via pública, nos espaços fechados de acesso público, nos transportes públicos, nos mercados, e na venda ambulante vai continuar a vigorar.

A realização de eventos sociais e políticos, nomeadamente toca-chur, djambadon, kussundé e gamô, actividades politico-partidárias são permitidos mediante a observação  de medidas de distanciamento, higienização das mãos, desinfeção e higiene adequado do local dos eventos.

“As pessoas com idade superior a 55 anos , aquelas que padecem de doenças crónicas e os profissionais de saúde , independentemente da idade, podem  ser administradas dose de reforço à sua vacinação”, refere o diploma. 

ANG//SG

Ucranianos estão a usar tanques e armas russas para atacar o inimigo

© Getty

Notícias ao Minuto  30/03/22 

A Rússia tornou-se no maior fornecedor de armas do inimigo?

As tropas russas terão perdido, desde o início da guerra, e segundo contas dos militares ucranianos, 600 tanques de guerra e outros 1.700 veículos armados. Veículos esses que estarão a ser recuperados por mecânicos ucranianos e usados na defesa do seu país.

Recorde-se que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já havia afirmado que a Rússia estava a tornar-se no seu maior fornecedor de armas.

Na base desta afirmação, estará precisamente a informação que é avançada por vários meios, incluindo o France24, e que dá conta de que dos muitos tanques e veículos que ficaram destruídos - alguns ficaram inoperacionais -  estarão a ser recuperados por mecânicos ucranianos.

Os veículos estão a ser levados para fábricas ou pequenas oficinas, e os ucranianos desafiados a recuperar os equipamentos.

"Vamos reparar as armas para que sejam usadas contra o inimigo e não contra nós", afirmou ao Daily Mail, Oleksandr Fedchecnko, dono de uma oficina.

A invasão russa à Ucrânia teve início no dia 24 de fevereiro, tendo a resistência ucraniana surpreendido Vladimir Putin que não esperava que este conflito acabasse por demorar tanto tempo. Recorde-se que se completa hoje 35 dias desde o início do conflito.


Presidente da República inaugora Coris Bank Guiné-Bissau


Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló 

UNICEF: Só 7% dos alunos guineenses de 3.º ano têm competências em matemática

© Lusa

Por LUSA  30/03/22 

Apenas 7% dos alunos no 3.º ano na Guiné-Bissau têm competências fundamentais em numeracia e só 11% têm competências básicas em leitura, revela um relatório da Unicef hoje publicado.

Intitulado "Are children really learning?" ("As crianças estão realmente a aprender?"), o relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância alerta que a perturbação que a pandemia provocou na educação agravou uma "crise educativa global que já ameaçava o futuro de milhões de crianças em todo o mundo", segundo escreve a diretora executiva da Unicef, Catherine Russell, na introdução do documento.

O relatório faz uma análise de dados recolhidos entre 2017 e 2021 em 32 países e territórios de baixo e médio rendimento, incluindo os lusófonos Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe e conclui que mesmo antes da pandemia era questionável se os alunos estavam realmente a aprender.

Para determinar se os alunos estão a aprender o que é esperado para o seu ano de escolaridade, os investigadores analisaram os estudantes do 3.º ano, averiguando que percentagem tinha as competências fundamentais esperadas no final do 2.º ano.

Os resultados revelam que, na maioria dos países estudados, a maior parte dos estudantes não alcançou os objetivos, nem em numeracia nem em leitura, com uma mediana de 30% a alcançar as competências fundamentais em leitura -- desde 3% na República Centro-Africana a 82% na Bielorrússia -- e 18% em numeracia -- menos de 1% na República Democrática do Congo e 71% na Bielorrússia.

Na Guiné-Bissau, 11% dos alunos alcançam as competências básicas em leitura e 7% em numeracia, o que coloca o país abaixo da mediana e como o 8.º e o 9.º pior, respetivamente, entre os 31 países em que há dados disponíveis.

Já em São Tomé e Príncipe, a percentagem de alunos do 3.º ano com competências fundamentais na leitura é de 29% (15.º pior em 31) e a proporção de estudantes com competências em numeracia é de 24%, o que o coloca acima da mediana dos 31 países.

Os autores do relatório alertam, no entanto, que em cinco países africanos, incluindo os dois lusófonos, as crianças que estão fora da escola não têm qualquer competência em leitura, sendo que em todos eles, exceto São Tomé e Príncipe, pelo menos uma em cada sete crianças está fora do sistema de ensino.

A Unicef defende que "são precisos esforços para melhorar as competências educativas básicas para todas as crianças, com particular atenção às mais vulneráveis, que não estão na escola e são privadas da oportunidade de aprender".


TENTATIVA DO ASSASSINATO DE Gervasio Silva Lopes ESTA NOITE (30.03.2022) EM LISBOA ???

Por gervasiosilva.lopes

RELATÓRIO: Quase metade das gestações no mundo identificadas como não intencionais

© Lusa

Por LUSA  30/03/22 

As gestações não planeadas representam quase metade do total de gravidezes no mundo, totalizando 121 milhões por ano, revelou hoje o Fundo das Nações Unidas para a População, que fala numa crise global.

Cenários de guerra e de emergência humanitária, como o que se vive na Ucrânia, criam condições para que as gestações não planeadas "aumentem ainda mais", adverte a organização num relatório sobre o Estado da População Mundial, intitulado "Vendo o Invisível".

"Quase metade de todas as gestações, num total de 121 milhões por ano, são indesejadas", referem os autores do estudo, sublinhando que para as mulheres e meninas envolvidas, o facto que mais altera a vida -- engravidar ou não -- "não é de todo uma opção".

Mais de 60% das gestações indesejadas terminam em aborto, estimando-se que 45% destes atos sejam inseguros e causem 5% a 13% das mortes maternas. Os abortos inseguros provocaram a hospitalização de sete milhões de mulheres por ano, em todo o mundo.

Nos países em desenvolvimento, os custos de tratamento estão calculados a 553 milhões de dólares, por ano (497,15 milhões de euros).

Os dados têm, para a agência da ONU, "um grande impacto" na capacidade global para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

No relatório de 2022, os peritos alertam para a necessidade de agir perante uma "crise negligenciada".

"Espera-se que a guerra na Ucrânia e outros conflitos e crises no mundo aumentem as gravidezes não planeadas, à medida que se interrompe o acesso a contraceção e aumenta a violência sexual", lê-se no documento.

Para a diretora executiva do Fundo, Natália Kanem, o "número impressionante" de gravidezes não planeadas representa "um fracasso global" na garantia dos direitos humanos básicos das mulheres e meninas.

De acordo com os dados recolhidos, 257 milhões de mulheres que querem evitar uma gravidez não usam métodos contracetivos modernos e seguros e quase um quarto não tem condições para recusar sexo.

Em 47 países, cerca de 40% das mulheres sexualmente ativas não usa qualquer método contracetivo para evitar a gravidez.

Vários outros fatores contribuem para a gravidez não desejada: falta de cuidados de saúde e de informação sobre saúde sexual e reprodutiva, opções contracetivas desadequadas ao corpo das mulheres e às circunstâncias, normas prejudiciais e estigma contra as mulheres que controlam os seus corpos e fertilidade, violência sexual e reprodução forçada, atitudes de julgamento e vergonha nos serviços de saúde, pobreza e estagnação económica, bem como desigualdade de género.

"Todos estes fatores refletem a pressão que as sociedades exercem sobre as mulheres e meninas para que se tornem mães", adverte a organização.

O Fundo cita estudos que indicam que mais de 20% das mulheres e meninas refugiadas enfrentarão violência sexual.

No Afeganistão, por exemplo, a rutura dos sistemas de saúde e a desigualdade de género levarão a cerca de 4,8 milhões de gestações não planeadas até 2025, o que "compromete a estabilidade, a paz e a recuperação geral do país", segundo as estimativas apresentadas.

No primeiro ano da pandemia de covid-19, a interrupção no fornecimento de serviços e contracetivos levou até 1,4 milhões de gravidezes não planeadas.

EUA e NATO detetam movimentação das forças russas para fora de Kyiv

© ARIS MESSINIS/AFP via Getty Images

Por LUSA  30/03/22 

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos e a NATO revelaram terça-feira que detetaram uma aparente mudança na movimentação das forças terrestres russas, que apontam para um afastamento da região de Kiev, tal como indicado por Moscovo.

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, referiu que "um pequeno número" de forças terrestres russas parecem estar a reposicionar-se para fora da região de Kyiv (Kiev), embora não aparente ser "uma retirada real".

John Kirby acrescentou que ainda é "muito cedo" para perceber a extensão da movimentação por parte da Rússia ou para onde é que as tropas vão ser reposicionadas, após Moscovo ter anunciado hoje uma redução das ações militares no oeste ucraniano, em particular nas proximidades de Kiev.

"Isto não significa que a ameaça a Kiev terminou. Eles ainda podem infligir brutalidade massiva no país, inclusive em Kiev", apontou, citado pela agência Associated Press (AP) garantindo que se mantêm os ataques aéreos russos à capital ucraniana.

Questionado se o Pentágono considera que a campanha militar russa na Ucrânia fracassou, John Kirby referiu que as forças russas falharam o seu objetivo inicial de conquistar Kiev, mas continuam a ser uma ameaça naquele país, incluindo na região do Donbass, no leste, onde parecem estar a concentrar-se em maior número.

O principal comandante militar da NATO e do comando europeu das tropas norte-americanas, Tod Wolters, também confirmou hoje que está a ocorrer "uma mudança de dinâmica" por parte da Rússia nas proximidades de Kiev, o que pode indicar uma possível retirada russa.

Tod Wolters explicou, numa audição na Comissão das Forças Armadas do Senado dos Estados Unidos, as opções tomadas pela NATO para combater a invasão russa da Ucrânia, noticia a agência EFE.

Para o militar da NATO, Moscovo está a gastar entre 70% a 75% da sua capacidade militar na invasão da Ucrânia, a maioria através das suas forças de combate.

"Os ucranianos mantiveram grande parte de sua força de combate. A nossa avaliação é que eles estão a contra-atacar", acrescentou.

O comandante da NATO desenhou, durante a sessão, o mapa do "impasse russo" na Ucrânia e o seu progresso em direção a Kiev.

"No geral, posso dizer que a viagem dos russos para o norte e para o sul em direção a Kiev permanece bloqueada. Segundo as nossas estimativas, os russos não fizeram nenhum progresso geográfico entre as últimas 24 a 36 horas", sublinhou.

Tod Wolters apontou ainda que uma das razões pode ser um reagrupamento intencional para avaliar os motivos para não estarem a fazer progressos.

"Achamos que eles enfrentaram desafios logísticos e de manutenção, desafios que achamos que eles não previram", atirou.

Já no sul do país, o general explicou que os russos não parecem sofrer a mesma resistência do que no norte, embora a NATO estime que a cidade de Kherson continue a ser disputada entre russos e ucranianos, tal como Mariupol.

Também o Ministério da Defesa britânico divulgou hoje que, segundo os seus serviços de inteligência, a ofensiva russa falhou o objetivo de cercar Kiev devido a "repetidos contratempos e contra-ataques ucranianos bem sucedidos.

Para a Defesa do Reino Unido, as declarações da Rússia sobre uma redução das ações militares no oeste ucraniano e os relatos da saída das forças russas em algumas daquelas zonas podem indicar que Moscovo aceitou que perdeu a iniciativa militar naquela região.

"É muito provável que a Rússia procure mudar as forças de combate desde o norte para a sua ofensiva na região do Donbass a leste", destacou ainda.

A Rússia prometeu hoje reduzir "drasticamente" a sua atividade militar em direção às cidades ucranianas de Kiev e Cherniguiv, após a ronda de negociações com a Ucrânia, que decorrem em Istambul.

O chefe da delegação russa e conselheiro presidencial, Vladimir Medinsky, admitiu "discussões substanciais" e referiu que as propostas "claras" da Ucrânia para um acordo seriam "estudadas muito em breve e submetidas ao presidente", Vladimir Putin.

O Presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu hoje "progresso" nas negociações sobre um cessar-fogo na Ucrânia, numa conversa telefónica com o seu homólogo francês, apelando simultaneamente à rendição das tropas "nacionalistas" ucranianas que defendem a cidade de Mariupol.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.179 civis, incluindo 104 crianças, e feriu 1.860, entre os quais 134 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,9 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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