sexta-feira, 11 de março de 2022

UE diz que novas sanções vão isolar "ainda mais" a Rússia

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Por  LUSA  11/03/22 

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, considerou hoje que as novas sanções económicas que o G7 e a União Europeia vão adotar no sábado contra Moscovo pela invasão da Ucrânia vão isolar "ainda mais" a Rússia.

"A UE e os nossos parceiros do G7 continuam a trabalhar em uníssono para aumentar a pressão económica contra o Kremlin", disse von der Leyen, em comunicado, após os líderes do grupo dos países mais industrializados do mundo - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido - anunciarem novas medidas restritivas contra a Rússia.

A presidente da Comissão Europeia destacou que os pacotes anteriores de sanções "atingiram duramente a economia da Rússia" e que "o rublo tombou", enquanto "muitos dos principais bancos russos estão isolados do sistema bancário internacional".

"As empresas (estrangeiras) estão a deixar o país uma após uma, não querendo que as suas marcas sejam associadas a um regime assassino", acrescentou, avançando: "Amanhã adotaremos um quarto pacote de medidas para isolar ainda mais a Rússia e drenar os recursos que o país usa para financiar esta guerra bárbara".

Especificamente, Ursula von der Leyen sublinhou que será negado à Rússia o estatuto de "nação mais favorecida" nos seus mercados, revogando "benefícios importantes" no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).

De acordo com a OMC, a cláusula de nação mais favorecida exige que os países não discriminem entre os seus parceiros comerciais, de modo que uma concessão ou privilégio especial concedido a um país significa que todos os outros parceiros comerciais devem gozar dos mesmos benefícios.

A retirada desse estatuto à Rússia, algo que o Canadá já tinha feito, levará a um aumento nas tarifas dos produtos russos.

Von der Leyen observou que os países também irão trabalhar para suspender os direitos de participação da Rússia em instituições financeiras multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, para que não possa obter mais empréstimos ou benefícios dessas instituições.

A presidente da Comissão Europeia disse que os países continuarão a "pressionar" as elites russas próximas do presidente russo, Vladimir Putin, e que os ministros das finanças, justiça e interior do G7 se reunirão na próxima semana.

Da mesma forma, os países irão procurar garantir que o Estado russo e as suas elites não possam usar criptoativos para contornar as sanções impostas e proibirão as exportações de quaisquer bens de luxo da UE para a Rússia.

Outra medida será vetar a importação de bens-chave do setor siderúrgico da Rússia e, por fim, Von der Leyen afirmou que vão propor a proibição de novos investimentos europeus em todo o setor energético russo, da exploração à produção.

"Esta crise não tem precedentes. Nem a unidade e a velocidade de reação que as nossas democracias mostraram até agora", disse a presidente da Comissão, que concluiu declarado que "a Ucrânia prevalecerá".

O Alto Representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, disse que com as próximas sanções a UE vai continuar a "perseguir os oligarcas, as elites filiadas ao regime, as suas famílias e empresários de destaque, que estão envolvidos nos setores económicos".

São pessoas ou entidades que atuam "na indústria siderúrgica, fornecem produtos e tecnologia militar ou prestam serviços financeiros e de investimento", disse Borrell.

Por sua vez, o presidente da Comissão de Comércio Internacional do Parlamento Europeu, Bernd Lange, avançou em comunicado que o G7 anunciou sua intenção de revogar o estatuto de nação mais favorecida da Rússia.

"Como a situação na Ucrânia, que está sob ataque da Rússia, está a piorar a cada dia, não podemos continuar os negócios como de costume quando se trata de comércio com o regime de Vladimir Putin", disse Lange.

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Depois da UE, YouTube deixa de transmitir RT e Sputnik em todo o mundo

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Notícias ao Minuto  11/03/22 

A empresa diz ainda que desde 1 de março já removeu mais de mil canais e 15 mil vídeos que violavam não só as políticas contra o discurso de ódio, como também espalhavam desinformações ou conteúdos gráficos.

O Youtube anunciou, esta sexta-feira, que vai bloquear o acesso global a todos meios de comunicação estatais russos.

Depois de bloquear a emissão das contas da rede de televisão Russia Today (RT) e da agência Sputnik na União Europeia, a empresa anunciou que iria proibir a sua emissão a nível internacional, com efeitos imediatos.

A empresa, que já suspendeu as vendas de anúncios na Rússia, informou ainda que desde 1 de março já removeu mais de mil canais e 15 mil vídeos que violavam não só as políticas contra o discurso de ódio, como também espalhavam desinformações ou conteúdos gráficos.


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Google suspendeu venda de anúncios na Rússia.

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Notícias ao Minuto

A empresa já bloqueou os canais e apps de órgãos de comunicação detidos pelo regime russo, a RT e a Sputnik.

A Google anunciou que deixará de vender anúncios na Rússia, uma decisão que se aplica não só ao motor de busca mas também ao YouTube, diz a Reuters.

“À luz de circunstâncias extraordinárias, estamos a suspender os anúncios do Google na Rússia. A situação está a evoluir rapidamente e continuaremos a partilhar atualizações quando for apropriado”, pode ler-se no comunicado da Google.

Dado que a venda de anúncios é uma das maiores fontes de receita da Google, não deixa de ser impressionante que a empresa tenha decidido abdicar dela nesta altura.

Esta é a mais recente medida da tecnológica de Mountain View que visa pressionar a Rússia a desistir do conflito na Ucrânia. Este objetivo até levou a empresa norte-americana a bloquear os canais dos órgãos de comunicação estatais russos RT e Sputnik no YouTube, banindo ainda as respetivas apps na Play Store.

MISSÃO CUMPRIDA

 Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

A Secretária de Estado das Comunidades, Salomé dos  Santos terminou a missão ao Reino Unido onde teve a oportunidade de reunir-se com a comunidade guineense residente em Londres, Manchester e Birmingham. 

Durante missão, os técnicos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades emitiram 200 passaportes aos cidadãos guineenses residentes naquele país que estavam indocumentados.

A responsável pela pasta das Comunidades teve a oportunidade de estar junto à comunidade guineense, conhecer as suas dificuldades de integração e saber de que forma o governo poderá ajudar a solucioná-los.


Assim ku marcha di dia 5 de março na Paris acontece...Inaldino Nanino ka nporta.

UCRÂNIA/RÚSSIA - Sondagem diz que 92% dos ucranianos acredita na vitória sobre a Rússia

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Por  LUSA   11/03/22 

A grande maioria dos ucranianos (92%) acredita na vitória do seu país sobre a Rússia, de acordo com uma sondagem realizada no início desta semana por um instituto da Ucrânia, noticia a AFP.

A sondagem foi realizada junto de 1.200 pessoas, que vivem em várias partes do país, com exceção das regiões separatistas da Crimeia e do Donbass, contactadas por telefone entre 08 e 09 de março, vários dias depois do início da invasão russa.

Dos inquiridos, 92% acreditam que a Ucrânia será capaz de repelir o ataque da Rússia.

Desses, 57% está confiante que o país conseguirá vencer o conflito nas próximas semanas, dos quais 18% dentro de uma semana.

Por outro lado, 18% dos inquiridos acredita que a guerra vai durar vários meses e 9% prevê que terminará dentro de seis meses ou mais.

Além disso, 80% dos inquiridos disseram que participam na defesa do país, sendo que 39% diz que está a ajudar o exército ucraniano como voluntário e 37% presta ajuda financeira.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou já a fuga de 4,5 milhões de pessoas, 2,5 milhões das quais para os países vizinhos -- o êxodo mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, e muitos países e organizações impuseram à Rússia sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 16.º dia, causou um número ainda por determinar de mortos e feridos, que poderá ser da ordem dos milhares, segundo várias fontes.

Embora admitindo que "os números reais são consideravelmente mais elevados", a ONU confirmou, hoje, a morte de pelo menos 564 pessoas e 982 feridos civis.


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O Alto-Comissariado da ONU para os Direitos Humanos recebeu "informação credível" de que a Rússia utilizou várias vezes nas mais de duas semanas desde que invadiu a Ucrânia um tipo de armamento proibido pelo seu impacto indiscriminado sobre civis.

Ouso dessas bombas ocorreu "mesmo em zonas povoadas", disse hoje a porta-voz daquele organismo, Liz Throssell, precisando que, em 24 de fevereiro, uma bomba de fragmentação explodiu no hospital principal de Vuhledar, situado na parte da região separatista de Donetsk sob controlo governamental, matando quatro civis e ferindo outros dez.

"Houve outros ataques com bombas de fragmentação em vários distritos de Kharkiv, nos quais morreram nove civis e 37 ficaram feridos", prosseguiu a porta-voz...Ler Mais

A Organização das Nações Unidas desconhece qualquer "programa de armas biológicas" na Ucrânia, disse hoje a chefe de desarmamento da ONU numa reunião do Conselho de Segurança convocada pela Rússia.

"As Nações Unidas não estão cientes de nenhum programa de armas biológicas. Isso deve-se em grande parte à Convenção de Armas Biológicas de 1972, que proíbe o desenvolvimento, produção, aquisição, transferência, armazenamento e uso de produtos biológicos e tóxicos como armas", disse Izumi Nakamitsu.

"A Federação Russa e a Ucrânia são ambos Estados membros da Convenção. Além disso, a Federação Russa é um Governo Depositário ao abrigo da Convenção", acrescentou a responsável pelos Assuntos de Desarmamento...Ler Mais

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A Rússia foi hoje acusada por vários diplomatas de divulgar mentiras e desinformação acerca de alegados programas de armas biológicas na Ucrânia e de convocar o Conselho de Segurança da ONU para difundir propaganda favorável ao Kremlin.

Em causa está uma sessão extraordinária do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), convocada para hoje por Moscovo, sobre a alegação de que a Ucrânia possui dezenas de laboratórios biológicos experimentais perigosos para criar patógenos como a cólera, financiados pelo Governo norte-americano.

Na sua declaração na sessão extraordinária, o embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, afirmou ter na sua posse documentos que mostram exemplos chocantes de estudos para criar bactérias letais a partir de aves e morcegos.

Contudo, o posicionamento de Nebenzya foi condenado por vários embaixadores presentes na reunião, que acusaram o homólogo russo de mentir e de usar o seu assento permanente no Conselho de Segurança da ONU para espalhar desinformação e "alterar o propósito" do próprio Conselho de Segurança.

"A Rússia pediu esta reunião apenas com o intuito de divulgar falsas informações. (...) É a Rússia que tem uma história bem documentada de usar armas químicas", indicou a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield.

A guerra na Ucrânia entrou hoje no 16.º dia, sem que se conheça o número exato de baixas civis e militares.

A ONU contabilizou 564 mortos e 982 feridos civis, até quinta-feira, incluindo 41 crianças mortas e 52 feridas.

Também segundo dados da ONU, a guerra forçou 4,5 milhões de pessoas a fugir de casa, das quais 2,5 milhões procuraram refúgio nos países vizinhos, na pior crise do género na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão da Ucrânia foi condenada pela generalidade da comunidade internacional e levou à imposição de sanções à Rússia em praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

TRIBUNAL MANDA IMPUGNAR SEXTO CONGRESSO DO SINAPROF

Radiosolmansi.net

O Tribunal Regional de Bissau impugnou, esta sexta-feira (11-03), o sexto congresso do Sindicato Sacional dos Professores (SINAPROP), que deveria acontecer, amanhã, em Bissau.

A decisão do tribunal vem na sequência da providência cautelar emitida por uma das pretendentes candidatas a liderança da organização.

Em conferência de imprensa, esta sexta-feira, o advogado do processo Marcelino Intupé justifica a medida com a violação do estatuto da organização sindical.

“O sexto congresso do SINAPROP foi previsto para amanhã, mas estamos convictos que não terá lugar porque existe a decisão do tribunal, infelizmente a direção e a comissão organizadora não estão a observar as normas há vários tempos”, explica.

O congresso da organização sindical previa a participação de 25 delegados num universo de mais de treze mil professores a nível nacional. Sendo assim, segundo o advogado, não foram respeitadas as normas seletivas dos delegados.

Em caso do incumprimento por parte da comissão organizadora, Marcelino Intupe disse que será considerada de crime de desobediência qualificada.

“Incorre a responsável da mesma organização, incorre ao crime de desobediência qualificada, porque foram notificados. Em caso do incumprimento haverá consequências graves”, adverte.

O advogado do processo que impugnou o sexto congresso do SINAPROF promete continuar com a “batalha jurídica” até ser cumprida as normas estatutária da organização.

Desde a saída do antigo líder dos professores guineense, em 2017, Domingos de Carvalho, até a data presente, assumiu interinamente a liderança da organização.

Por: Ussumane Mané

DEPOIS DE 3 ANOS DE ATRASO, O GOVERNO ANUNCIA NOVO CENSO POPULACIONAL

Radiosolmansi.net

O governo da Guiné-Bissau anuncia que no próximo ano a Guiné-Bissau vai realizar o seu quatro Recenseamento Geral da População e Habitação.

O último recenseamento foi realizado em 2009 e o próximo deveria acontecer desde 2019 mas, não foi possível, segundo fontes oficiais, devido a falta de recursos financeiros e também devido a situação política do país.

O quarto recenseamento projetado para 2023 é visto pelo governo como a maior operação estatística da Guiné-Bissau e assume papel estruturante no quadro da estratégia nacional do desenvolvimento da estatística e que construi uma fonte de informação determinante para tomada de decisão e o reforço da cidadania.

Hoje, na abertura de um encontro organizado pelo governo e o Fundo das Nações Unidas para a População sobre consultas aos parceiros técnicos e financeiros para a mobilização de recursos para o Recenseamento Geral da População e Habitação que terá lugar em 2023, o ministro da Economia, Plano e Integração Regional, Vítor Mandinga, sustenta que o censo assume um papel estruturante no quadro da estratégia nacional do desenvolvimento das estatísticas.

“O quarto recenseamento visa melhorar o conhecimento visa melhorar o conhecimento das caraterísticas demográficas e socioeconómicas da população e a sua dinâmica com vista a melhor ter em conta as questões populacionais no desenvolvimento sustentável, implementação, monitorização e a avaliação das políticas e os programas do desenvolvimento”, explica.

Segundo o ministro da Economia, Plano e Integração Regional, a Guiné-Bissau optou por uma abordagem modernizada que irá melhorar a qualidade e fiabilidade dos dados da população guineense.

“A Guiné-Bissau optou para uma abordagem de utilização das novas tecnologias para implementação deste quarto recenseamento em todas as suas fases”, garante.

Vítor Mandinga diz ainda que o maior desafio do executivo, neste momento, para concretização do 4º recenseamento, é de mobilizar os recursos suficientes para financiar a execução desta atividade que terá lugar em 2023.

“O ministro da economia formulou duas solicitações de financiamentos aos parceiros e espero que esta reunião de consulta permitirá obter um engajamento forte da vossa parte”, exorta.

Segundo a lei, o Recenseamento Geral da População e Habitação acontece de 10 em 10 anos. Para o próximo Recenseamento Geral da População e Habitação, o governo prevê gastar certa de 3 biliões de francos cfa e, a contribuição do governo será de 646 milhões de francos cfa, isto é, cerca de 24 por cento.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Baima Sigá

Fórum Diplomático de Antalya 2022: O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló, participou na sessão de abertura do Fórum Diplomático de Antalya (ADF), que se realiza de 11 à 13 de Março na Antalya - Turquia.


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

GUERRA NA UCRÂNIA - Ucrânia diz que Putin está a planear um "ataque terrorista" em Chernobyl

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Notícias ao Minuto  11/03/22 

O Ministério da Defesa da Ucrânia alerta para uma possível "catástrofe". Num comunicado, considera que Rússia tentará culpar a Ucrânia e que até já tem soldados russos a colocar "provas" falsas em Chernobyl.

O Ministério da Defesa ucraniano alertou esta sexta-feira que o presidente russo, Vladimir Putin, está a planear um “ataque terrorista na central nuclear de Chernobyl” e pretende culpar a Ucrânia pela "catástrofe".

“De acordo com as informações disponíveis, Vladimir Putin ordenou o planeamento de um ataque terrorista na central nuclear de Chernobyl. A criação de uma catástrofe tecnológica está a ser planeada pelas forças russas, que tentarão responsabilizar a Ucrânia”, lê-se num comunicado dos serviços de informação publicado no Facebook.

O governo ucraniano frisa que a central “está completamente desligada dos serviços de monitorização da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA)” e alerta que os geradores existentes no estabelecimento têm capacidade para 48 horas. 

“Os invasores [tropas russas] recusaram-se a dar acesso a um técnico russo. Em vez disso, entraram lá, de acordo com as instruções de Alexander Lukashenko, ‘especialistas bielorrussos’. Entre eles, entraram também dissidentes russos disfarçados para organizar um ataque terrorista”, avisou.

Além disso, nos últimos dias “as tropas de Putin atacam a central nuclear de Zaporizhzhia e o Instituto Físico e Técnico de Kharkiv, onde existe um reator nuclear experimental”.

De forma a “encenar o envolvimento de militares ucranianos” no possível desastre em Chernobyl, os “invasores tentam criar ‘provas’ falsas para confirmar a sua versão”. No ataque ao aeroporto Antonov, em Hostomel, foram “observadas carrinhas frigoríficas russas” a “recolher corpos de militares ucranianos”.  

Na ótica do Ministério da Defesa, Putin está a orquestrar o “ataque” por não conseguir “obter o resultado desejado da operação militar terrestre e das negociações” com a Ucrânia. “Putin está pronto a comprometer-se com uma chantagem nuclear com a comunidade internacional por causa das ações de apoio à Ucrânia”, frisou.

E alerta: “As ações de Putin terão consequências catastróficas para o mundo inteiro. Parece que é exatamente com isso que o ditador russo está a contar, ao exigir ações inaceitáveis”.

Nas últimas semanas, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 500 pessoas morreram e 900 ficaram feridas. Contudo, as autoridades ucranianas afirmam que mais de dois mil civis foram vítimas da ofensiva russa. Mais de 2,5 milhões de pessoas já abandonaram a Ucrânia, metade das quais são crianças.


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JAPÃO: Tóquio denuncia manobras militares russas em arquipélago japonês

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Notícias ao Minuto  11/03/22 

O Ministério da Defesa japonês denunciou hoje o trânsito de uma dúzia de navios da Marinha russa por um estreito ao norte do arquipélago japonês, em manobras que descreveu como "preocupantes" no contexto da guerra na Ucrânia.

A flotilha russa, que incluía contratorpedeiros da classe Udaloy, foi detetada por aviões de vigilância das Forças de Autodefesa do Japão na quinta-feira, a cerca de 180 quilómetros do Cabo Erimo, na ilha de Hokkaido.

Os navios russos cruzaram o Estreito de Tsugaru, com menos de 19 quilómetros de largura e que separa a ilha de Honshu, a maior do arquipélago japonês, e a de Hokkaido, em águas não territoriais, por serem consideradas uma passagem marítima internacional.

O ministro da Defesa japonês, Nobuo Kishi, descreveu como "preocupante" a "ativação das atividades militares russas no Japão enquanto [Moscovo] está a invadir a Ucrânia".

Kishi garantiu que o Japão "monitoriza cuidadosamente" os movimentos dos navios russos e acrescentou que Tóquio transmitiu a sua "preocupação" a Moscovo, através dos canais diplomáticos.

O Ministério da Defesa japonês já tinha manifestado a sua preocupação, nos últimos meses, com a intensificação das manobras militares russas e chinesas à volta do arquipélago japonês, antes da guerra na Ucrânia.

As mais recentes manobras russas ocorreram perto do arquipélago das Curilas do Sul (apelidado Territórios do Norte, no Japão) pertencente à Rússia e cuja soberania é reivindicada por Tóquio.

A disputa por esses territórios é o principal obstáculo para a não assinatura de um acordo de paz entre os dois países desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Na aplicação de sanções contra a Rússia, por causa da invasão da Ucrânia, o Japão juntou-se ao G7 e à UE, o que já provocou ameaças de Moscovo contra Tóquio.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 549 mortos e mais de 950 feridos entre a população civil e provocou a fuga de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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O Reino Unido vai sancionar 386 deputados da Duma russa (câmara baixa) pelo apoio à invasão da Ucrânia e à secessão das regiões de Donbass, anunciou hoje o Ministério dos Negócios estrangeiros britânico.

Esta nova ronda de sanções, segundo o Governo do Reino Unido, inclui a proibição de viajar para o país e o congelamento dos bens dos parlamentares russos.

"Temos como alvo os cúmplices da invasão ilegal da Ucrânia pelo [presidente russo, Vladimir] Putin e aqueles que apoiam esta guerra bárbara", afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros britânica, Liz Truss, em comunicado...Ler Mais


Nuno Gomes Nabiam e vários membros do Governo estão neste momento a percorrer as instalações da Companhia de lubrificante CLC no alto Bandim.


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 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Acontece agora : Primeiro-Ministro acompanhado de vários membros do Governo visita neste momento o laboratório das pescas no alto bandim.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

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Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

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PM da Guiné-Bissau espera ganhar para "continuar a construir" o país

POR ISABEL MARISA SERAFIM  Notícias ao Minuto  11/03/22 

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Gomes Nabiam, disse hoje ter esperança de ganhar as próximas eleições legislativas, que devem realizar-se em 2023, para "continuar a construir" o país.

"Quando mostramos o que fazemos, a população ganha confiança em nós e temos esperança de ganhar as próximas eleições para poder continuar a construir o país, que é fundamental", afirmou Nuno Gomes Nabiam.

O primeiro-ministro guineense falava aos jornalistas após visitar um conjunto de obras que estão a ser feitas no porto do Alto do Bandim e que visam melhorar as capacidades do país para começar a exportar peixe.

Nuno Gomes Nabiam disse que depois das obras feitas aquele complexo, que inclui um laboratório, já concluído, um centro de arranjo de peixe, com capacidade para armazenar 600 toneladas, e o novo porto de pesca do Alto do Bandim, serão criados cerca de 3.500 empregos.

"Isto é bom para o país. Este projeto, quando terminar, vai dar emprego a cerca de 3.500 guineenses. Temos de fazer algo nesta governação para que o povo veja que estamos a trabalhar. Garantimos 3.500 postos de trabalho e também que o nosso pescado pode começar a ser exportado até ao final do ano", afirmou.

Após visitar as obras em curso no porto do Alto Bandim, o primeiro-ministro visitou a Companhia Logística de Combustível da Guiné-Bissau.

"Foi feito um investimento grande de 10 milhões de euros, financiado pela União Europeia, na construção de um porto para atracar navios que transportam combustível. Temos capacidade de receber navios sem problemas. Isto vai permitir ao país ser sustentável em termos de fornecimento de combustível", afirmou.

Questionado pelos jornalistas sobre a capacidade de armazenamento de combustível pelo país, o primeiro-ministro explicou que na eventualidade de uma rutura, tendo em conta até a guerra na Ucrânia, há capacidade para armazenar combustível para 45 dias.

Acompanharam o primeiro-ministro na deslocação o vice-primeiro-ministro, Soares Sambu; o ministro das Finanças, João Fadiá; o ministro dos Recursos Naturais e Energia, Orlando Viegas; o ministro das Obras Públicas, Fidélis Forbes; o ministro do Ambiente, Viriato Cassamá; o ministro dos Transportes, Ocante da Silva; o ministro das Pescas, Mário Fambé, e a ministra da Mulher, Conceição Évora, e o secretário de Estado do Orçamento e dos Assuntos Fiscais, Casimiro Varela.


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