quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Frente Social Em Conferência de imprensa Sobre Anúncio Público da Entrega de Caderno Revindicativo.

Cruz Vermelha regista mais de 71 mil desaparecidos em África

© Christopher Furlong/Getty Images
Por Lusa  29/08/24 
O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) tem registos de mais de 71 mil pessoas desaparecidas em África, dado que representa um aumento de 75% face aos números de 2019, informou hoje aquela organização.

África é o continente com o maior número de pessoas desaparecidas, o maior número de crianças não acompanhadas e o maior número de reagrupamentos familiares, de acordo com os casos documentados pelo CICV até ao final de junho.

O CICV esclareceu que os números referem-se apenas aos casos registados naquela entidade e pelas secções nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho como desaparecidos no final de junho e "não representam o número total de pessoas desaparecidas em África".

Os desaparecimentos são "uma das consequências humanitárias mais prejudiciais e duradouras dos conflitos armados e de outras situações de violência", disse o diretor regional do CICV para África, Patrick Youssef, citado na mesma nota.

"Por detrás de cada pessoa desaparecida há inúmeras outras que sofrem de angústia e incerteza. É uma tragédia humanitária para as famílias, que tem consequências para a sociedade como um todo", sublinhou Youssef na nota emitida por ocasião do Dia Internacional dos Desaparecidos, que se assinala sexta-feira.

Os conflitos armados prolongados em África levaram ao desaparecimento de milhares de pessoas.

O continente é também muito sujeito a desastres naturais, alguns deles exacerbados pelas alterações climáticas, enquanto as perigosas viagens migratórias colocam pessoas vulneráveis em risco de separação e desaparecimento.

Face a esta realidade, o CICV apelou a um "esforço internacional mais determinado" para prevenir e resolver o problema das pessoas desaparecidas.

A vontade política, sublinhou, é um "passo essencial" para garantir os recursos necessários para resolver a situação, incluindo a cooperação entre as autoridades, tanto a nível nacional como transfronteiriço.

"Nos conflitos armados, tanto os civis como os combatentes desaparecem. Podem desaparecer quando são presos ou capturados, detidos e mantidos incomunicáveis. Podem estar vivos, mas simplesmente não têm meios para contactar as famílias", recordou o responsável do CICV.

Crocodilo mais velho do mundo tem 123 anos e 10 mil filhos... Henry vive em cativeiro na África do Sul, devido ao seu passado "obscuro".

© Crocworld Conservation Centre
Por  Notícias ao Minuto 29/08/24

Conheça Henry, um crocodilo do Nilo com cerca de 4,8 metros de comprimento e 750 kg, que vive em cativeiro na África do Sul, e que é reconhecido por biólogos e ambientalistas como o crocodilo mais velho do mundo.

De acordo com os meios de comunicação social locais, Henry nasceu a 16 de dezembro de 1900, no Delta do Okavango, no Botsuana, Património Mundial da UNESCO.

Ao longo da sua vida adulta teve seis parceiras, com quem concebeu cerca de 10 mil filhos.

No entanto, apesar de agora ser muito acarinhado e símbolo da preservação de espécies, Henry tem um passado "obscuro".

Acredita-se que tenha sido colocado em cativeiro, pelo conhecido caçador de elefantes Henry Neumann (a quem deve o seu nome), depois de ter comido várias crianças de uma tribo do Botsuana. Era isso, ou matá-lo.

Henry mora agora no Crocworld Conservation Centre em Scottburgh, na vizinha África do Sul.