quinta-feira, 24 de novembro de 2022

PAIGC EXIGE QUE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA ANUNCIE A DATA DAS LEGISLATIVAS

Por: Ussumane Mané  radiosolmansi.net

O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) insta o Presidente da República a remarcar a data de realização das eleições legislativas inicialmente marcadas para o dia 18 de dezembro próximo.

O apelo dos libertadores foi avançado esta quinta-feira em Bissau, pelo seu representante no encontro promovido pelo Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral no país (GTAPE) com os partidos políticos, sobre o artigo oitavo da lei eleitoral na qual consta a capacidade eleitoral ativa dos cidadãos com direito a votar.

Albino Gomes considera que não se pode falar de recenseamento eleitoral no país sem que a data das eleições seja bem definida.

“Estamos num processo numa altura em a data das eleições está em dúvida, a nossa posição é o Presidente da República deve marcar a nova data para as eleições antes do início do processo de recenseamento”, apelou.

A posição contrária é do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), que na ocasião, o seu representante Mário Martins defendeu que a nova data das eleições não pode comprometer o processo de recenseamento eleitoral.

“A nossa posição é contrária, as eleições não podem comprometer o início d recenseamento”, disse.

Os partidos representados no encontro foram unânimes com a posição assumida com o gabinete técnico ao processo eleitoral, com a acepção do PAIGC que defende a marcação da data das eleições antes de início do recenseamento.

Mercado nacional foi abastecido com dez mil toneladas de arroz_nhelem_100% partido.

O Ministro do Comércio Abás Djaló e o Secretário de Estado do Tesouro Mamadu BALDÉ assinaram um despacho conjunto que permite a comercialização do arroz de 50 kg a 20 mil FCFA em Bissau e 20 mil e 500 FCFA no interior do país.

Radio Voz Do Povo

Japão disponibiliza cerca de um bilião e meio FCFA para o combate à corrupção e promover a boa governação na Guiné-Bissau.

O acordo de cooperação triangular entre o Governo, Japão e o PNUD, este último gestor do Fundo durante dois anos, com objetivo de consolidar a paz e garantir a transparência.

Radio Voz Do Povo

"Idiotas". Irmã do Kim Jong-un ameaça e insulta líderes da Coreia do Sul

© Getty Images

Por LUSA  24/11/22 

Kim Yo-jong, a influente irmã do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, produziu hoje ameaças e insultos contra a Coreia do Sul, pelo país vizinho estar a considerar adotar sanções unilaterais a Pyongyang.

Entre os insustos, Kim Yo-jong chamou ao novo Presidente da Coreia do Sul e ao seu Governo "idiotas" e "cães selvagens a roerem um osso dado pelos EUA".

As críticas da irmã do líder norte-coreano surgem dois dias depois do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul ter divulgado que está a rever a adoção de sanções unilaterais adicionais ao Norte, devido ao grande número de testes de armamento que tem sido realizado por Pyongyang.

A diplomacia sul-coreana também referiu que considera adotar sanções e reprimir os alegados ciberataques da Coreia do Norte, uma nova fonte importante de financiamento para o seu programa de armas, caso o vizinho avance com uma grande provocação militar, como um teste nuclear.

"Eu questiono-me que 'sanções' o grupo sul-coreano, não mais do que um cão selvagem a roer um osso dado pelos EUA, vai impor descaradamente à Coreia do Norte", destacou Kim Yo-jong em comunicado divulgado pelos 'media' estatais.

Entre as críticas ao novo Presidente sul-coreano, a irmã do líder norte-coreano acrescentou que a Coreia do Sul "não era o alvo" quando o antecessor Moon Jae-in, que procurou uma reconciliação com o Norte, estava no poder.

Estas palavras podem ser vistas como uma tentativa de fomentar sentimentos anti-Yoon na Coreia do Sul.

"Avisamos os atrevidos e os estúpidos, mais uma vez, que as sanções desesperadas e a pressão dos EUA e dos seus fantoches sul-coreanos contra [a Coreia do Norte] irão adicionar combustível à hostilidade e raiva deste último", sublinhou ainda.

O cargo oficial de Kim Yo-jong é de vice-diretora de departamento do Comité Central do Partido dos Trabalhadores (KCNA), único do país e no poder, mas o serviços secretos da Coreia do Norte acreditam que esta é a segunda pessoa mais poderosa do Norte, a seguir ao seu irmão, e que lida com as relações entre Seul e Washington.

Em outubro, a Coreia do Sul impôs as suas próprias sanções a 15 norte-coreanos e 16 organizações suspeitas de envolvimento em atividades ilícitas para financiar os programas de armas nucleares e mísseis da Coreia do Norte.

Estas foram as primeiras sanções unilaterais de Seul à Coreia do Norte em cinco anos, embora os analistas tenham referido que este foi um passo simbólico porque as duas Coreias têm poucos acordos financeiros entre elas.

No entanto, observadores apontam que o esforço de Seul para se coordenar com os Estados Unidos e outros aliados para reprimir as alegadas atividades ilícitas do vizinho do norte pode irritar Pyongyang.

No início do ano, um painel de especialistas da ONU salientou num relatório que a Coreia do Norte continua a roubar centenas de milhões de dólares de instituições financeiras e empresas e bolsas de criptomoedas, dinheiro ilícito que é uma importante fonte de financiamento para os seus programas nuclear e de mísseis.

A tensão na península atinge atualmente níveis sem precedentes devido aos testes de armamento pela Coreia do Norte, às manobras dos aliados e à possibilidade de, segundo provas recolhidas por satélites, o regime de Kim Jong-un estar preparado para realizar um primeiro teste nuclear desde 2017.

O Presidente norte-coreano assegurou na sexta-feira que utilizará a bomba atómica em caso de um ataque nuclear contra o seu país.


Leia Também: Irmã de Kim Jong Un alerta EUA para "crise de segurança mais fatal"

Mulher morre desmembrada após encontro com homem que conheceu online

© iStock

Notícias ao Minuto 23/11/22 

Uma mulher que voou 5.000 quilómetros para encontrar o namorado que havia conhecido online acabou morta.

Uma mulher foi supostamente assassinada para que seus órgãos pudessem ser traficados depois de voar 5.000 quilómetros para encontrar pessoalmente um homem que conheceu online e por quem estaria apaixonada. 

Blanca Arellano, do México, mantinha um relacionamento virtual com um homem do Peru com quem conversava há vários meses, segundo a sua família.

A sobrinha de Blanca, Karla Arellano, conversou com a tia no dia 7 de novembro, data em que esta disse estar “apaixonada”.

A 9 de novembro, a mulher de 51 anos embarcou na Cidade do México com destino a Lima, no Peru, para finalmente conhecer pessoalmente o namorado. 

O destino final era a cidade de Huacho, onde morava Juan Villafuerte, de 37 anos. 

Após duas semanas de silêncio, e segundo o El País Mexico, a sua sobrinha fez um apelo no Twitter pedindo ajuda para localizar Blanca, o que levou a polícia local a iniciar uma investigação sobre o seu paradeiro.

Dias depois, a polícia descobriu numa praia em Huacho, Peru, um dedo decepado, com a ponta do dedo removida, mas com um anel de prata ainda nele. Um dia depois, eles descobriram uma cabeça sem rosto e um braço.

No terceiro dia, um torso sem órgãos foi encontrado na mesma praia. As autoridades confirmaram mais tarde que as partes do corpo pertenciam à mulher desaparecida.

Em 17 de novembro, a polícia peruana deteve Juan Villafuerte como o principal suspeito do assassinato. O homem nega todas as acusações.