sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

O ministro de Agricultura e Equipamento Rural do Senegal chegou no final desta tarde, 08 de Janeiro de 2021, a Bissau para uma visita de três dias a convite do seu homólogo guineense, Abel da Silva Gomes....

Ministério da Agricultural e Desenvolvimento Rural

"GOVERNAÇÃO DE CAMPO 2021"

O ministro de Agricultura e Equipamento Rural do Senegal chegou no final desta tarde, 08 de Janeiro de 2021, a Bissau para uma visita de três dias a convite do seu homólogo guineense, Abel da Silva Gomes.

O objetivo da visita do Ministro da Agricultura do Senegal, Moussa Baldé, é de Instalar a Comissão Mista de Cooperação Agrícola entre os dois países e a organização da primeira reunião da referida comissão em Bissau, no quadro da nova fase de reforço das relações entre o governo da Guiné-Bissau e do Senegal. 

Falando aos jornalistas após a chegada da delegação senegalesa  no Aeroporto Internacional de Bissau o Ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural, ABEL DA SILVA GOMES, considerou a visita de um reforço de cooperação entre a Guiné-Bissau e Senegal, em particular no setor agrário.

Da Silva Gomes lembrou a ajuda do governo do Senegal na Campanha Agrícolas 2020/2021.

Por seu turno, na sua curta declaração a imprensa, MOUSSA BALDE mostrou a disponibilidade do seu governo em cooperar com a Guiné-Bissau para o desenvolvimento do setor agrário.

Durante a sua estada no país, acompanhado do seu homólogo guineense, Moussa Balde vai participar na Festa de Colheita que se realiza este sábado, 09 de Janeiro de 2021, na região de Oio, setor de Bissorã, secção de Binhome e ainda vai estar este domingo, 10 de Janeiro de 2021, na visita com a Delegação do Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural no Centro de pesquisa Agrícola de Contubuel e no Centro Orizícola de Carantaba, leste do país.

A delegação senegalesa íntegra ainda o primeiro conselheiro técnico do ministro de Agricultura e Equipamento rural, YOUNOUSSA MBALLO, diretor geral da pesquisa agrária, MOMAR TALLA SECK, diretor geral da agricultura, OUMAR SANE, entre outras personalidades.




O assessor de imprensa 

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       Mamadú Baldé 

  08 de Janeiro de 2021

Forças Armadas - Ministro da Defesa promete diligenciar para minimizar as dificuldades do Hospital Militar

Bissau, 08 Jan 21 (ANG) - O ministro da Defesa Nacional prometeu esta quinta-feira diligenciar  para a minimização das  dificuldades com que se depara o Hospital Militar do país.

Segundo a Radio Difusão Nacional, a promessa foi feita pelo Sandji Fati após uma visita  ao Hospital Militar durante a qual se inteirou da real situação daquela instituição de saúde.

“Vamos evidenciar o nosso esforço a fim de tornar o nosso serviço de saúde mais eficiente, de modo a estar à altura de servir a população da melhor forma possível”, garantiu o ministro da Defesa Nacional.

Sublinhou que, a existência de saúde de qualidade se associa sempre aos meios financeiros e materiais, e que para tal vão dar tudo  no sentido de revolver os problemas do Hospital Militar,  paulatinamente, de forma a permitir com que o mesmo possa salvar mais pessoas.

“Dentro do quadro de sistema nacional de saúde, a saúde militar faz parte do grande sistema sanitário nacional e quanto maior fôr a sua eficácia e eficiência, maior será o benefício para o país”, considerou aquele governante.

Dentre as dificuldades constatadas pelo ministro da Defesa, constam a necessidade de um bónus na assistência Social para assegurar as despesas do seu pessoal menor, para que possam oferecer melhor serviço neste  momento de pandemia de Covid-19.

O governante referiu igualmente a falta dos materiais para reequipar alguns serviços do hospital

ANG/AALS/ÂC//SG

Donald J. Trump - The 75,000,000 great American Patriots who voted for me, AMERICA FIRST, and MAKE AMERICA GREAT AGAIN, will have a GIANT VOICE long into the future. They will not be disrespected or treated unfairly in any way, shape or form!!!

To all of those who have asked, I will not be going to the Inauguration on January 20th.

@realDonaldTrump


Conselho de Ministros 2021 - Primeira reunião extraordinária do Conselho de Ministros, realizado hoje no Palácio do Governo em Bissau, e presidido por Sua Excelência Senhor Presidente da República.

Descobre as medidas anunciadas pelo governo.👇👇👇




Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

COOPERAÇÃO - O Ministro de Agricultura e Equipamento Rural do Senegal, Moussa Baldé de visita a Guiné-Bissau para fortificar e relançar as relações e instalar uma comissão mista de cooperação agrícola entre o Governo da Guiné-Bissau e do Senegal.

COOPERAÇÃO - O Ministro de Agricultura e Equipamento Rural do Senegal, Moussa Baldé de visita a Guiné-Bissau para fortificar e relançar as relações e instalar uma comissão mista de cooperação agrícola entre o Governo da Guiné-Bissau e do Senegal.

    "O objetivo da visita do Ministro da Agricultura do Senegal é de Instalar a Comissão Mista de Cooperação Agrícola entre os dois países e a organização da primeira reunião da referida comissão em Bissau, no quadro da nova fase de reforço das relações entre o governo da Guiné-Bissau e do Senegal”. Refere o memorando.

O documentos informa ainda que o titular da pasta de Agricultura Senegalês, Moussa Baldé acompanhado do seu homólogo bissau-guineense, irá participar na Festa de Colheita que se realiza este sábado, na secção de Binhome, setor de Bissorã -região Oio da Guiné-Bissau. E no domingo, visita o Centro de pesquisa Agrícola de Contubuel - Carantaba, leste do país.

    Já na próxima segunda-feira (11-01), Moussa Baldé, será recebido pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, Primeiro-Ministro Nuno Gomes Nabiam, Ministra dos Negócios Estrangeiros Suzi Carla Barbosa, Ministro das Finanças João Aladje Mamadu Fadia e por último o Ministro da Economia Vítor Mandinga para de seguida participar na abertura da primeira reunião da Comissão Mista entre os dois países.

    O regresso de Moussa Baldé a Senegal está agendado para a próxima terça-feira 12 de corrente mês.

Nuno Gomes Nabiam

Forças de seguranças impede a marcha dos Alunos

Por  Capgb

As Forças de defesa e Segurança impediram esta sexta-feira 08 de Janeiro de 2021, a realização de marcha conjunta de Carta 21 e Confederação das Associação dos Alunos das Escolas públicas e privadas da Guiné-Bissau .

Durante a marcha as forças policiais usaram gás lacrimogêneo, assim como espancamentos e detenção de alguns manifestantes que exigiam entre outros o fim da greve nas escolas públicas do país.

Greve de quatro dias convocada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Central Sindical, iniciada desde segunda feira e termina hoje sexta-feira com maior impacto nas escolas públicas e nos Hospitais do país.

Recorda-se que a UNTG exige do governo o cumprimento da denda ao memorando assinado a 11 de março de 2020, e a revogação de todos os despachos que supostamente nomeou pessoas sem vínculo com o Estado.

Primeiro-Ministro | visita as tabancas desavindas em Nhoma.

Fonte: Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Primeiro-Ministro | visita as tabancas desavindas em Nhoma.

A frente de uma extensa comitiva das autoridades, que integra o Ministro do Interior e da Administração do Território e Poder Local, o Primeiro-Ministro visitou as duas tabancas que recentemente entraram em violento confronto por posse de terra, da qual resultou, lamentavelmente quatro mortes, vários feridos e danos materiais.

O Chefe de Governo levou alento e  condolências às famílias enlutadas, e também foi portador da mensagem de firmeza  e determinação do Estado em punir por via judicial os autores deste ato bárbaro e que os acontecimentos de Nhoma entre duas tabancas vizinhas, sejam efetivamente o último em toda à extensão do território nacional.

Para resolver de uma vez por todas as situações frequentes de violência por posse de terra, o Governo já instituiu uma comissão fundiária, que para o efeito irá dedicar sobre a gestão de assuntos relativos a recurso terra e propriedades.

Lamentamos profundamente, que duas tabancas vizinhas, de convivência antiga, deixarem-se envolver em atos de violência por um assunto perfeitamente ultrapassável, se colocado no fórum adequado.









💪 Juntos somos mais fortes

GOVERNAR PARA TODOS 

#chefiadegovernogb2021 

Parlamento da Guiné-Bissau aprova lei das parcerias público-privadas


O parlamento da Guiné-Bissau aprovou hoje a lei das parcerias públicas-privadas, considerada pelo primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam, como fundamental para investimentos essenciais para o desenvolvimento.

ANP: Proposta Lei sobre as Parcerias publico-privados.

A lei foi aprovada com o voto de 53 dos 102 deputados, incluindo cinco do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

Votaram também a favor as bancadas do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) e Partido da Renovação Social. O presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, absteve-se de votar.

Os restantes deputados do PAIGC estiveram ausentes da sessão parlamentar, por não reconhecerem o Governo liderado por Nuno Gomes Nabiam.

Na apresentação da lei aos deputados, o ministro da Economia, Vítor Mandinga, explicou o que é uma parceria público-privada, deu exemplos da sua aplicação com sucesso no Gana e no Gabão e destacou a sua importância para "resolver interesses coletivos de desenvolvimento".

O ministro salientou também que a lei começou a ser preparada em 2002 e que é "fundamental para a realização de grandes investimentos na Guiné-Bissau".

O primeiro-ministro guineense entregou a lei no parlamento no mesmo dia em que entregou o Orçamento do Estado para 2021, tendo sublinhado a importância da aprovação daquele mecanismo legal.

Lusa/Fim / Radio Bantaba

ANP: Deputados da Nação continua interpelação aos membros do governo liderado pelo Nuno Gomes Nabiam


Radio Bantaba

ONU preocupada com detenção ilegal e violação de direitos na Guiné-Bissau ???

© Lusa

Por LUSA  08/01/21 

O Gabinete da ONU para a África Ocidental e Sahel (UNOWAS, sigla em inglês) manifestou preocupação com a detenção ilegal e violação de direitos humanos na Guiné-Bissau contra adversários políticos e limitações à liberdade de imprensa.

"Na Guiné-Bissau, a insegurança e as violações dos direitos humanos contra adversários políticos continuaram a ser uma preocupação, com relatos de detenções arbitrárias, intimidação, detenção ilegal de adversários políticos", refere um relatório da UNOWAS a que a Lusa teve hoje acesso.

O relatório do representante do secretário-geral para a África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas, e com data de 24 de dezembro, que faz um balanço e recomendações sobre a situação política e de segurança na África Ocidental, será analisado na segunda-feira pelo Conselho de Segurança da ONU.

"A liberdade de imprensa no país foi igualmente limitada, uma vez que bloggers e ativistas políticos das redes sociais foram alvo de pessoas uniformizadas e armadas", pode ler-se no documento.

Durante o ano de 2020, foram registadas perseguições e detenções arbitrárias de políticos guineenses, principalmente militantes e simpatizantes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que venceu as legislativas de 2019, mas que não está no Governo.

As instalações da rádio Capital, em Bissau, crítica do atual regime, foram também destruídas e dois ativistas políticos, do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15, no Governo) foram espancados por alegados membros da segurança do chefe de Estado.

O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, está em Lisboa há quase um ano, e o antigo primeiro-ministro Aristides Gomes encontra-se refugiado nas instalações da ONU, em Bissau, desde fevereiro.

Em relação ao tráfico de droga no país, o relatório indica também que a Guiné-Bissau "parece estar a emergir como um entreposto de distribuição de cocaína com destino a Lisboa, tendo em conta o número de detenções que se fizeram nessa rota entre julho e setembro".

Durante o ano de 2020, a Polícia Judiciária deteve várias pessoas por transporte de cocaína via aérea através de Lisboa ou com destino a Lisboa.

Primeiro julgamento de mutilação genital em Portugal conhece sentença hoje

Por 24.sapo.pt

O primeiro julgamento por um crime de mutilação genital feminina em Portugal conhece a sentença hoje, no Tribunal de Sintra, tendo o Ministério Público pedido uma pena de prisão efetiva para a arguida.

Rugui Djaló, cidadã guineense residente em Portugal, é acusada de ter submetido à prática Maimuna, a filha (agora com 3 anos), durante uma estadia de três meses na Guiné-Bissau, em 2019.

Quando voltou da viagem à Guiné, em março de 2019, Rugui levou Maimuna a um centro de saúde, porque a filha estava vermelha na zona genital, apontando como causa a combinação entre as fraldas e o calor do país africano de língua portuguesa de onde haviam regressado recentemente.

As enfermeiras que a atenderam identificaram uma infeção urinária e suspeitaram que esta tivesse sido causada por uma excisão genital. Posteriormente, a perícia médica feita a Maimuna confirmou essa possibilidade.

Na audiência de alegações finais, a 17 de dezembro do ano passado, a procuradora do Ministério Público pediu a aplicação de uma pena de prisão efetiva a Rugui Djaló, na convicção de que "teve conhecimento e consentiu o que foi feito" à sua filha.

A procuradora justificou o pedido de pena de prisão efetiva - não obstante a arguida, de 20 anos, não ter antecedentes criminais - com a "gravidade extrema" do crime, "violação de direitos humanos" para a qual se impõe "tolerância zero".

Por seu lado, o advogado de defesa, Jorge Gomes da Silva, assegurou que, dada a natureza da tradição do fanado (ritual de iniciação da Guiné que inclui a excisão feminina), a arguida não teria submetido a filha num dia e voltado para Portugal logo a seguir, nem teria levado a menina ao centro de saúde, sabendo de antemão que teria cometido um crime.

Nas alegações finais, o advogado sensibilizou o tribunal para a juventude da arguida, que "não é uma delinquente" e "luta pela vida, pautando a sua conduta pelas regras" de Portugal.

"Dou a minha vida pela minha filha", garantiu, no final da sessão de alegações finais, Rugui Djaló, que pertence à etnia fula, uma das que tradicionalmente mantêm a prática de mutilação genital.

O tribunal de Sintra marcou a leitura da sentença para hoje, às 14:00. A mutilação genital feminina é considerada crime autónomo em Portugal desde 2015.

A Guiné-Bissau – onde a mutilação genital feminina é punida por lei desde 2011 – é o único país de língua portuguesa que figura nas listas internacionais sobre a prática, estimando-se que metade das suas mulheres tenham sido excisadas.

Segundo dados oficiais, 39% das crianças guineenses com menos de 15 anos tinham sido excisadas em 2010 (antes da criminalização), percentagem que desceu para 30% em 2014.

Em Portugal, onde reside uma representativa comunidade guineense, os profissionais de saúde da região de Lisboa registaram 129 casos de mutilação genital feminina em 2019, o dobro em relação a 2018.

Este registo não decorre de mutilações genitais praticadas recentemente em território nacional – o que nunca foi provado ter acontecido –, mas sim da sinalização de vítimas nele residentes submetidas à prática fora do país e, na maioria dos casos, num passado não recente.

O Governo – que coordena o projeto “Práticas Saudáveis – Fim à Mutilação Genital Feminina – sublinhou, em fevereiro do ano passado, aquando do último balanço, que o aumento do número de casos registados reflete a capacitação dos profissionais de saúde para o diagnóstico destas situações.

Estima-se que em Portugal vivam 6.500 mulheres excisadas, na maioria originárias da Guiné-Bissau.

A mutilação genital feminina – que consiste na retirada total ou parcial de partes genitais, com consequências físicas, psicológicas e sexuais graves, podendo até causar a morte – ainda é uma prática comum em três dezenas de países, sobretudo africanos, estimando-se que ponha em risco três milhões de meninas e jovens todos os anos e que cerca de 200 milhões de mulheres e meninas tenham já sido submetidas à prática.

Eu não afirmo de que, tudo o que Orlando disse é verdade, mas também não é apenas contrariar o Senhor Orlando sem fundamentos, é preciso argumentos, se não... O Democrata Osvaldo Osvaldo

Fonte: O Democrata Osvaldo Osvaldo

Saudades tuas Batista Tagme Na Waie, o nosso país precisa de dois Batista Tagme Na Waie.

O C D Organização Cívica Da Democracia esta acompanhar o andamento deste processo com alto sentimento patriótico aquela espécie de patriotismo nacionalista por aquilo que pode custar as nossas vidas. 

Mérito da denúncia desse acordo genocida chama-se Dr. José Mário Vaz.

Eu não afirmo de que, tudo o que Orlando disse é verdade, mas também não é apenas contrariar o Senhor Orlando sem fundamentos, é preciso argumentos, se não isso só demonstra profunda ignorância do desconhecimento da realidade, por isso gostaria de registrar a explanação do nosso irmão Orlando sobre o assunto da famosa zona de exploração comum entre Guiné-Bissau e Senegal no que toca ao "petróleo", dizer que é preciso ter a ideia da relevância desse debate, mas como o senhor Orlando disse que, é um assunto para juristas, é claro, mas é bom lembrar de que, o nosso país tem juristas sem conhecimento obviamente a vida jurídica é paralítica na Guiné.

Feito isso, meter opinião sobre este acordo será simplesmente uma aberração jurídica, portanto, para uma estratégia legal é imperativo a apresentação dos documentos jurídicos que Portugal tem ao seu posse sobre o alinhamento territorial, e um grupo de juristas com  mérito de incorporar um gabinete nacional e internacional para revogar a base jurídica do acordo, mas que fique claríssimo de que, o culpado de tudo isso é o PAIGC incompetente.

Uma coisa é absolutamente fenomenal que é preciso compreender uma testemunha convincente pode pesar mais de que uma tonelada, mas do que qualquer documento de Estado francês, é imperativo colocar atos jurídicos para accionar a força das leis internacionais no qual França tem fraldado.

 Às vezes, os seus preceitos, suas proibições, e acima de tudo conquistar a inverdade pela verdade, se não resolver por vias diplomáticas, eu não quero ouvir nada sobre moral e ética, as forças armadas têm por dever e obrigação de defender a verdade territorial.

Por aquilo que já se ouviu falar sobre o dossier do petróleo isto é os 85% para o Sénégal e 15% para a Guiné-Bissau a pergunta que o povo da Guiné-Bissau quer ouvir respondida é, como vai ser essa exploração conjunta se se vier a descobrir que os jazigos do petróleo isto é, todo o petróleo descoberto se encontrar dentro da nossa zona exclusiva, será o nosso 100% ou ainda teremos que o dividir como o Sénégal?

 E daí quem receber a primeira parte ou a divisão será inverso ou já não terá qualquer divisão nenhuma isto é, a exploração e o petróleo é 100% da Guiné-Bissau?!

Lamento por ser absolutamente ridículo o comportamento das nossas Autoridades supremas sobre este acordo, principalmente Luís Cabral e João Bernaldo Vieira, são covardes e cúmplices da venda do pedaço do nosso território nacional, confiar em França ou Senegal seria igual que os acusados da violação do Código de conduta festeja-se perante o procurador Judeus no tribunal Julgamentos de Nuremberg.

 Estamos perante problemas de  transferenciais e contratransferenciais determinados pelas  alianças perversas entre revolucionários no contexto nas operações de militares sobre essas incríveis alianças pondo em causa a nossa Soberania nacional.

Eu me inclui aos que receberam alguns benefícios pelos seus orgulhos patológicos e de ambição desmedida sem pensar nos sacrifícios de aqueles que lutaram para garantir a nossa liberdade, Militares Guineenses é a hora de arregaçarem as mangas não é apenas casar 14 zinhas e engordar em casa e viver com Obesidade, hoje nota-se a Obesidade nos quartéis, saibam de que, não é invisível nem imaginária esse facto, Ela existe e as pessoas falam isso em silêncio, os que vivem com ela relembram-se disso todos os dias na praça pública Guineense, nos transportes públicos como toca /toca , nos Bairros, nos parques de estacionamento e mesmo quando estão a comer nos Barris com os seus entes queridos. O tamanho é apenas um dos problemas, pois há muitos outros que não se conseguem ver.

Os dados epidemiológicos demonstram que as taxas de Obesidade nas nossas forças armadas é mais que duplicaram desde que começou roubos e furtos nos cofres públicos Guineense, isto é, os ladrões que não têm responsabilidades com o país, são pessoas que vivem com Obesidade nos dias de hoje em Bisssau. 

Foram 11 anos de vidas perdidas, agora alguém pôr em causa a nossa Soberania nacional é uma crueldade e mero anti-sismo e o deliberado ambições pessoais e traição a pátria amada. 

Esse assunto não é um “MINI ESPETÁCULO”, mas sim é um Mega Show, dito isto, as nossas forças armadas revolucionárias, devem afirmar a reposição da verdade territorial com o Mapa cardiográfico dos limites das linhas fronteristicas e dar o processo a verdade absoluta. 

Afirma o Democrata em ação.

ZEC - Senegal e Guiné-Bissau: 1) Petróleo na Guiné-Bissau; 2) Acordo entre (Portugal e a França em 1960) sobre fronteira marítima da Guiné-Bissau e Senegal; 3) Acordo entre Guiné-Bissau e o Senegal sobre petróleo assinado por NINO VIEIRA E ABUDO DJUF; 4) ZONA DE EXPLORAÇÃO CONJUNTA COM O SENEGAL.

ZONA DE EXPLORAÇÃO COMUM SENEGAL / GUINÉ-BISSAU - “A quem interessa, sua renovação? ”












Fonte: Dionisio Pereira

Dois anos depois: FUNDO DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA RETOMA AS COBRANÇAS NAS ESTRADAS

Por Jornal Odemocrata 

O Fundo de Conservação Rodoviária anunciou esta quinta-feira, 07 de janeiro de 2021, que o pagamento voluntário da taxa da circulação rodoviária está em curso desde dia 01 de janeiro e alerta que até 15 de fevereiro, quarenta e cinco dias depois do prazo, o utente que não regularizar a sua situação será aplicado uma multa de 25% acima da taxa anual.

O anunciou foi tornado público, hoje, por Nelito Mário Da Silva, responsável dos recursos humanos do fundo, em conferência de imprensa realizada na sua sede em Bissau, na qual a direção executiva deu ultimato aos motoristas.  

“De 01 de Janeiro a 15 de fevereiro é o período estipulado para o pagamento voluntário da taxa da circulação rodoviária, dentro de quarenta e cinco dias (45). Depois deste prazo, o utente que não efetuar o pagamento será aplicado uma multa de 25% acima do valor anual”, anunciou e disse que fim do prazo a direção do Fundo de Conservação Rodoviária desencadeará uma operação “Stop”. 

Aquele responsável afirmou que durante dois anos muitos utentes da rede rodoviária não pagaram a taxa de circulação, por isso torna difícil a reparação das estradas. 

Nelito Mário da Silva informou que já saiu um decreto-lei que instituiu as taxas de circulação e que neste momento a direção do fundo está no processo de  atualização dessas taxas.

“O fundo rodoviária não conseguiu reparar as estradas divido à falta de pagamento das taxas de circulação durante dois anos”, referiu.

Segundo o Fundo de Conservação Rodoviária, as taxas de circulação não foram atualizadas desde 1997, mas sublinhou que nas novas atualizações de 2021 houve um  aumentado de 7%.  

Nelito Mário da Silva referiu que, a nível dos países da sub-região, a Guiné-Bissau é o único que tem as taxas de circulação mais baixas, tendo apelado à colaboração da população em geral  e dos utentes da rede rodoviária para cumprirem o prazo de quarenta e cinco dias (45) estipulado, “para o bem estar do país”.

Por: Noemi Nhanguan 

LIFESTYLE ALIMENTOS - As cenouras fazem (mesmo) bem aos olhos? Toda a verdade

© Shutterstock

Notícias ao Minuto  07/01/21 

Será a história contada pelas mães e pais de todo o mundo verdadeira?

Popular em todo o mundo, as cenouras são vegetais altamente nutritivos.

E lembra-se, muito provavelmente, de ouvir a sua mãe ou o seu pai dizerem que estas fazem os olhos bonitos. Será verdade?

Sim! Segundo a Healthline, as cenouras são especialmente ricas em antioxidantes luteína e beta-caroteno, que comprovadamente protegem os seus olhos.

As cenouras também podem beneficiar a sua digestão, coração, pele e saúde em geral.

Se quiser manter os seus olhos saudáveis, também deve estabelecer outros hábitos de proteção da visão, como fazer exercício, usar óculos escuros, limitar o tempo de ecrã, seguir uma dieta equilibrada e não fumar.

KIM JONG-UN - Líder norte-coreano quer rever laços com Sul e reforçar relações externas

© Lusa

Por  LUSA  08/01/21 

O líder norte-coreano defendeu no congresso do partido único, no poder, a necessidade de rever laços com a Coreia do Sul e de "expandir e desenvolver relações externas em profundidade", noticiou hoje a imprensa estatal.

No entanto, como tem sido o caso desde o início do congresso, que vai no terceiro dia, os meios de comunicação estatais norte-coreanos ofereceram pouco contexto ao que Kim Jong-un disse, em Pyongyang, aos delegados e à liderança do Partido dos Trabalhadores.

O diário Rodong e a agência de notícias oficial norte-coreana KCNA noticiaram que Kim Jong-un "analisou a questão das relações com o Sul como é exigido pela situação atual e pela mudança dos tempos", e sublinhou a necessidade de "expandir e desenvolver as relações externas em profundidade".

Os laços intercoreanos ficaram praticamente 'congelados' desde o fracasso da cimeira de desnuclearização entre o próprio líder da Coreia do Norte e o Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, em 2019.

No ano passado, Pyongyang chegou ao ponto de destruir o gabinete de ligação intercoreano construído no seu território, em aparente protesto contra o envio de propaganda antirregime por ativistas da Coreia do Sul.

Vários analistas disseram esperar que esta importante reunião política sirva para lançar alguma luz sobre a posição do regime relativamente ao programa nuclear e à mudança de Governo nos Estados Unidos.

No entanto, o regime optou até agora por permanecer em silêncio sobre a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais norte-americanas.

As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra, uma vez que a Guerra da Coreia (1950-53) terminou com um armistício e não com um tratado de paz.

Trump critica manifestantes: "Desonraram o lugar da democracia americana"

© Lusa

Notícias ao Minuto  08/01/21 

O Presidente cessante dos Estados Unidos da América, Donald Trump, reconheceu hoje a derrota nas eleições de novembro, apontando que "a nova administração tomará posse" no dia 20, tendo criticado os manifestantes que invadiram o Capitólio na quarta-feira.

Num vídeo divulgado pela sua conta pessoal na plataforma Twitter, Trump afirmou que após a certificação dos resultados pelo Congresso, que confirmaram a vitória do candidato democrata, Joe Biden, "a nova administração tomará posse em 20 de janeiro" e que o seu foco é agora "assegurar uma transição sem problemas".

Trump pronunciou-se sobre o violento protesto no Capitólio, considerando que se tratou de um "ataque hediondo" e que o deixou "enfurecido com a violência, a desordem e o caos".

Apoiantes do Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, entraram em confronto com as autoridades e invadiram o Capitólio, em Washington, na quarta-feira, enquanto os membros do congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de novembro.

"A América foi e sempre será uma nação de lei e ordem. Os manifestantes que se infiltraram no Capitólio desonraram o lugar da democracia americana. Àqueles que participaram nos atos de violência e corrupção: vocês não representam o nosso país. E àqueles que quebraram a lei: vocês vão pagar", referiu na mensagem o Presidente cessante.

Na quinta-feira, o Congresso dos Estados Unidos ratificou a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de novembro, na última etapa antes de ser empossado em 20 de janeiro.

O vice-Presidente republicano, Mike Pence, validou o voto de 306 grandes eleitores a favor do democrata contra 232 para o Presidente cessante, Donald Trump, no final de uma sessão das duas câmaras, marcada pela invasão de apoiantes de Trump.

"Passámos por uma eleição intensa e as emoções estiveram ao rubro, mas agora os ânimos devem acalmar", instou o ainda chefe de Estado norte-americano.

Donald Trump assinalou que a sua campanha "percorreu todos os caminhos legais para contestar os resultados eleitorais" e que o seu único objetivo era "assegurar a integridade da votação".

"Ao fazê-lo, eu estava a lutar para defender a democracia americana", sublinhou.

"Continuo a acreditar veementemente que devemos reformar as nossas leis eleitorais para verificar a identidade e eligibilidade de todos os eleitores e assegurar a fé e a confiança nas futuras eleições", disse o dirigente norte-americano.

Após um 2020 que apelidou de "desafiante", Trump acredita que é agora necessário "apelar à recuperação e reconciliação".

"Uma ameaçadora pandemia destruiu a vida dos nossos cidadãos, isolou milhões nas suas casas, danificou a nossa economia e tirou inúmeras vidas. Derrotar esta pandemia e reconstruir a maior economia do mundo vai requerer que todos trabalhemos juntos. Vai requerer um ênfase renovado nos valores cívicos do patriotismo, fé, caridade, comunidade e família", afirmou Trump.

O Presidente norte-americano, que chegou à Casa Branca em 2017, depois de uma vitória frente à candidata democrata Hillary Clinton em novembro do mês anterior, considerou que dia 20 terminará aquela que foi "a maior honra" da sua vida.

"Servir como Presidente foi a maior honra da minha vida", disse, terminando dirigindo-se aos seus apoiantes.

"Sei que estão desapontados, mas quero que também saibam que a nossa incrível viagem está apenas a começar", finalizou.

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os violentos protestos, nos quais morreram pelo menos quatro pessoas, foram "um ataque sem precedentes à democracia" do país e instou Donald Trump a pôr fim à violência.

O governo português condenou os incidentes, à semelhança da Comissão Europeia, do secretário-geral da NATO e dos governos de vários outros países.

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Chefe de polícia do Capitólio demite-se após ataque

© Reuters

Notícias ao Minuto  08/01/21 

O chefe da polícia responsável pela segurança do Capitólio pediu a demissão, na sequência do ataque perpetrado na quarta-feira àquele edifício por apoiantes do Presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou hoje a AP.

Além da demissão do chefe Steven Sund, a agência AP noticia que três dias antes da invasão ao Capitólio o Departamento de Defesa dos Estados Unidos disponibilizou elementos da Guarda Nacional para reforçar a segurança do edifício, mas que a oferta foi rejeitada.

A mesma fonte acrescenta ainda que no próprio dia, à medida que os manifestantes iam chegando ao Capitólio, o Departamento de Justiça disponibilizou agentes do FBI (Federal Bureau of Investigation), mas que a oferta foi novamente rejeitada.

Por seu turno, em entrevista à AP, o chefe da polícia agora demissionário, responsável pela segurança do Capitólio, explicou que as autoridades esperavam que fosse apenas uma manifestação de insatisfação e não um "ataque violento", como veio a ocorrer.

Uma fonte próxima do Capitólio confirmou que na sequência dos ataques de quarta-feira Steven Sund apresentou a sua demissão e cessa funções em 16 de janeiro.

Segundo a mesma fonte, terá sido a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, a instá-lo a pedir a demissão.

Entretanto, comentando estes incidentes, o chefe de polícia da cidade de Houston, no estado do Texas, considerou que "os tumultos e a perda de controlo comprometem a segurança no Capitólio para futuros acontecimentos".

"Isto foi uma falha de imaginação, de liderança. A polícia do Capitólio tem de fazer melhor e não vejo como podemos contornar isso", observou Art Acevedo, responsável pelo departamento que teve de responder a várias ações de protesto após a morte de George Floyd.

O Presidente cessante Donald Trump é acusado de ter sido o mentor da iniciativa que levou um grupo dos seus apoiantes a entrar em confronto com as autoridades, invadindo o Capitólio, em Washington, na quarta-feira, enquanto os membros do congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de novembro.

CONTRABANDO DE MEDICAMENTOS: UM NEGÓCIO QUE ENVOLVE POLÍTICOS E OFICIAIS MILITARES

07/01/2021 / Jornal Odemocrata 

Em dezembro último [2020], a Inspeção Geral de Atividades em Saúde encerrou as portas da Saluspharma, uma das empresas portuguesas de importação e distribuição de medicaments na Guiné-Bissau. A notícia levou o jornal O Democrata a iniciar uma investigação sobre o braço de ferro entre a Inspeção e a empresa. A nossa investigação estendeu-se às outras pistas e ao contrabando que domina, de forma ilícita, o mercado de medicamentos no país. 

Os motivos evocados pela Inspeção Geral para parar as atividades da Saluspharma prendem-se com o incumprimento dos termos do contrato celebrado, em 2017, com o governo da Guiné-Bissau. Ao abrigo do qual a empresa lusa compromete-se a estender as suas estruturas para todo o território nacional num prazo de 18 meses. Fonte do Ministério de Saúde avançou a O Democrata que para além do incumprimento contratual, o responsável da Saluspharma tem sistematicamente recusado a colaboração com a Inspeção-geral de Atividades em Saúde e essa atitude é vista como uma afronta à instituição vocacionada para ocontrolo de atividades sanitárias no país. A inspecção igualmente atribui responsabilidade à Saluspharma sobre a “recorrente” falta de medicamentos e aumento de preços no mercado.

“A inspeção enquanto órgão competente de controle de atividades sanitárias solicitou ao responsável da empresa, David Peixoto a apresentar documentos, incluindo a licença, cópia de contrato. Essa solicitação não foi atendida”, informou a fonte. Adiantou igualmente que aquele responsável recusou conformar-se com a solicitação, alegando que tais informações poderiam ser encontradas dentro do Ministério de Saúde. A attitude dePeixoto, vista como “desafiadora” e logo merecedora de sanções à luz da lei”, contou a nossa fonte.

SALUSPHARMA PROCURA REFÚGIO NA PRIMATURA PARA CONFRONTAR MINISTÉRIO DE SAÚDE

O Democrata soube que o enceramento das instalações da Saluspharma terá durado apenas algumas horas. As portas foram reabertas por ordens da Primatura, conta a nossa fonte, explicando que o Ministro da Saúde Pública terá sido pressionado pelo Ministro da Presidência de Conselho de Ministros e também vice primeiro ministro, Soares Sambú. O responsável da Saluspharma foi recebido na Presidência da República, e a nossa fonte suspeita que a tal deslocação ao Palácio visava contornar o encerramento da empresa. Peixoto negou essa acusação, explicando que a sua ida ao Palácio tinha outro propósito. 

Outro assunto na origem da “guerra” entre a Inspeção-geral de Atividade em Saúde e a Saluspharma está uma aquisição de materiais médicos pelo Alto Comissariado para o Covid-19, semconcurso público. Fonte do ministério da Saúde Pública indicou que a informação fora comunicada à inspeção pelo próprio responsável da empresa, durante uma reunião na sede da Inspeção. “Quando fora solicitado por escrito a fornecer a lista de medicamentos e materiais comprados pelo Alto Comissariado, a Saluspharma não se dignou a cooperar, alegando que tais informações podiam ser confirmadas junto do interessado, comprador, nesse caso o Alto Comissariado para aCovid-19. 

Entretanto, O Democrata confirmou que a aquisição de medicamentos e materiais de proteção num valor de trezentos sessenta e três milhões e quinhentos dezanove mil e quinhentos (363 519 500) F.CFA junto da Saluspharma. A Alta Comissária, Magda Nely Robalo indicou que a estrutura que dirige não optou pelo concurso público tendo em conta o contexto de emergência em que se encontrava na altura. 

“O que fizemos foi um concurso interno. Convidamos asempresas que nos enviem propostas e entre as empresas sondadas a Saluspharma era a única que reunia as condições para atender às nossas necessidades urgentes. A Ulti Médica Guiné Saúde, SARL não dispõe de medicamentos e materiais requeridos. A empresa Guipharma não tem disponibilidade de medicamentos e sofargui está fechada por decisão judicial”, explicou aquela responsável.

Entretanto, perante às acusações da Inspeção que terão justicado o enceramento temporário da Saluspharma, David Peixoto desmente as mesmas e acusa a Inspeção-geral de Atividades em Saúde de perseguições. Segundo Peixoto, a Inspeção não chegou de apresentar um relatório como resultado de inspeção das atividades da empresa e acha absurda a decisão de mandar fechar uma empresa sem nenhuma inspeção feita previamente. Informou que a sua empresa endereçou várias correspondências sobre diferentes assuntos, mas o Ministério e a Inspeção-geral de Atividades em Saúde não responderam.

Ademais, o responsável da Saluspharma acusa o Ministério de Saúde Pública de violação sistemática de contrato de exclusividade de quatro anos, celebrado em 2017.  Nos termos do referido contrato, o Ministério de Saúde Pública comprometia-se a impedir que as farmácias importassemmedicamentos para o país. Peixoto conta que essa disposição não chegou a ser cumprida. 

“As farmácias e outros agentes continuam a importar medicamentos ilegalmente. Há um mercado paralelo de importação de medicamentos. O atual governo, através do Ministério de Saúde Pública, está para recrutar brevemente mais um grossista o que será mais uma gritante violação do contrato de exclusividade” disse para de seguida, lembrar outros episódios que terão motivado a que a sua empresa apresentasse queixa ao Ministério Público.

Sobre alegada falta e aumento dos preços de medicamentos no mercado, o responsável da Saluspharma afirma que essa estrutura tem neste momento uma reserva de um bilião em medicamentos de que o país precisa. Acusa algumas farmácias de fazer propaganda para denigrir a imagem da empresa por terem interesses em importar medicamentos diretamente de fora. 

“As farmácias continuam a importar medicamentos descontroladamete perante à inércia do Ministério da Saúde Pública”. Peixoto acusa igualmente o atual Inspetor geral adjunto, Domingos Sami, de perseguição contra a sua empresa,numa clara postura de vingança. “Enquanto diretor da Farmácia do Hospital Nacional Simões Mendes, o Domingos Sami recusara receber medicamentos doados pela Saluspharma aquele estabelecimento e nós denunciamos o ato junto do Ministério da Saúdede Pública. Por isso, interpretamos as investidas actuais da inspeção como retaliação”, acrescentou Peixoto.

ALTO COMISSARIADO E MINISTÉRIO EM DISPUTA SILENCIOSA SOBRE A GESTÃO DE FUNDOS DA COVID-19

Outra disputa opõe também a atual liderança do Ministério de Saúde e o Alto Comissariado para o Covid-19. Fonte fidedigna avançou ao nosso jornal que a disputa preende-se essencialmente com a gestão de fundos doados para o combate à pandemia e isto tem alimentado crispação entre as duas entendidas. O Ministro da Saúde Pública emitiu, a 15 de Outubro, um despacho para importação de 20 contentores de medicamentos para o combate àpandemia do coronavírus. Segundo a nossa fonte, o Alto Comissariado para covid-19 não foi consultado na tomada da decisão de importar medicamentos. 

O Democrata apurou igualmente na sua investigação que o mercado de importação de medicamentos na Guiné-Bissau é invadido por agentes sem credenciais que atuam em total informalidade e em conivência com agentes de Estado, nomeadamente Alfândegas e Comércio. A principal porta de entrada ilícita de medicamentos ao país continua a ser a fronteira terrestre com o Senegal e a Guiné-Conacri, mas também por via marítima. 

Os medicamentos são dissimulados e misturados com cargas em camiões e conseguem atravessar a fronteira mediante subornos aagentes alfandegários e de comércio. Fontes de O Democrata confirmam a existência de um contrabando na importação de medicamentos para a Guiné-Bissau. Segundo as mesmas fontes, a empresa Sofargui, terá participado no concurso público para obtenção de licença de grossista de importação de medicamentos, mas não foi selecionada. As fontes informam que a Sofargui tem se envolvido em várias importações de medicamentos por via terrestre e por via do Porto de Bissau. “Em 2019, a Sofargui importou 7 contentores via porto de Bissau e 13 carregamentos de forma ilegal, apesar de não ser um grossista credenciado”, adiantaram as fontes em condições de anonimato.

O proprietário da Farmácia “Salvador” e Médico Tumane Baldé, antigo Ministro da Função Pública e Reforma Administraativa, são sócios da referida empresa atualmente estão sob investigação judicial. A Sofargui seria também aliada de grupo DP de um cidadão espanhol, Jesus que tem introduzido vários contendores de medicamentos no mercado nacional. Fontes contaram ao jornal O Democrata que a importação de medicamentos é feita em nome do Hospital Militar que, segundo a investigação da Polícia Judiciária, não tem conhecimento e nem beneficiou dos mesmos. 

O grupo DP é apontado pela PJ como parte de um contrabando de medicamentos bem conetado e ramificado em diferentes estruturas de Estado. Segundo os nossos interlocutores que requereram anonimato, o DP tem utilizado o nome de Ida Foundation, uma entidade caritativa, para importar medicamentos da China, Índia e Holanda. Os lotes de medicamentos importados são secretamente estocados num armazém atrás do mini mercado Darling em Guimetal. O Democrata confirmou a existência do armazém no local. 

A PJ apreendeu 450 unidades (caixas) de medicamentos que foram encaminhadas para a CECOME, constituída como fiel depositário. As unidades foram entregues pela PJ à Cecome a 2 de Setembro de 2020. De acordo às nossas fontes, os medicamentos apreendidos têm inscrições “Hospital Militar da Força Aérea”. A PJ também descobriu um acordo assinado pelo Comandante da Força Aérea, Brigadeiro General Papa Camará e o dono de DP, Jesus Lançareia. Esse acordo o não é do conhecimento das estruturas competentes do Estado-Maior General das Forças Armadas. 

Notificado sobre o assunto, o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Biague Na N’Tan suspeitou da existência de um esquema de corrupção de que o Papa seria o cabecilha e pediu ao Tribunal Militar para iniciar um inquérito. 

Esse negócio, contam as fontes, é um dos motivos de tensão entre o Biague e Papa Camará. 

O Democrata apurou que medicamentos importados são distribuídos a diferentes farmácias a custos mais baixos, um prejuízo grande para as empresas importadoras credenciais, nomeadamente Saluspharma, Guipharma e Cecome. O contrabando é o principal fornecedor e abastecedor das farmácias e postos de venda no país. 

Na realidade, o mercado de contrabando escapa às inspeções e constitui uma porta aberta a entrada e venda de medicamentos ilícitos no mercado, um autêntico golpe à saúde pública.

“É uma mera utopia se pretender ter um mercado nacional de medicamentos de qualidade sem combater a rede de contrabando e criar condições de controle e Inspeção inter institucionais eficazes. Enquanto isso, a população guineense vai consumindo medicamentos, na sua maioria importada por corredores ilícitos, com certificações falsificadas”, critica uma fonte do ministério de Saúde Pública.

Por: Redação