quinta-feira, 20 de julho de 2023

Kyiv está a usar bombas de fragmentação de forma "adequada e eficaz"

© Getty Images

POR LUSA     20/07/23 

Os Estados Unidos defenderam esta quinta-feira que a Ucrânia está a utilizar as bombas de fragmentação fornecidas por Washington, para apoiar a ofensiva das forças ucranianas contra a Rússia, de forma "adequada e eficaz".

"Estão a utilizar de maneira apropriada e eficaz e, de facto, estão a causar impacto nas formações e manobras defensivas da Rússia", sublinhou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, em entrevista de imprensa virtual.

Os norte-americanos anunciaram em 07 de julho o envio de bombas de fragmentação, apesar das críticas da Alemanha e de outros países, bem como de organizações não-governamentais (ONG) como a Human Rights Watch (HWR), devido a preocupações com o impacto desse armamento na população civil.

Estas bombas foram incluídas num novo pacote de ajuda militar, avaliado em 800 milhões de dólares (cerca de 719 milhões de euros à taxa de câmbio atual), que incluía também, entre outras armas, mísseis de defesa aérea, sistemas antiaéreos Stinger e munições para sistemas antiaéreos Patriot.

Em 13 de julho, o Pentágono confirmou que essas bombas já estavam em território ucraniano.

Kirby aproveitou esta quinta-feira a oportunidade para reiterar a condenação e preocupação dos EUA com os ataques russos a Odessa e outros portos ucranianos.

Depois de encerrar o acordo para a exportação de cereais ucranianos pelo mar Negro, a Rússia disse esta semana que considerará todos os navios com destino a portos ucranianos como possíveis portadores de armas e, portanto, potenciais alvos militares legítimos.

Na quarta-feira à noite, a Rússia atacou Odessa, pelo terceiro dia consecutivo, e a região de Mikolayiv, no sul da Ucrânia, com mísseis de cruzeiro e 'drones' (aparelhos aéreos não tripulados) suicidas que mataram pelo menos dois civis em ambas as províncias e feriram outras 27 pessoas.

Já no ataque da manhã de terça-feira, a Rússia destruiu infraestruturas nos portos de Odessa e Chornomorsk - ambos parte do acordo dos cereais - destruindo 60.000 toneladas de alimentos que deveriam ter sido exportados para a China.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional apontou que Washington está a monitorizar a situação "muito de perto" e alertou para a possibilidade de a Rússia utilizar operações encobertas, com navios de bandeira falsa, para justificar os ataques e culpar a Ucrânia por estes.


Leia Também: EUA asseguram ter dado a Kyiv tudo para a contraofensiva

Associação de consumidores de bens e serviços afirma que a especulação do preço dos produtos dever-se ao abandono do mercado nacional pelo Governo.

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A frente cumum considera que o bloqueio do salário é uma medida pessoal do Diretor geral dos recursos humanos do ministério da educação.

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CHEFE DE ESTADO PRESIDE O CONSELHO DE MINISTROS

O Conselho de Ministros reuniu-se esta quinta-feira, 20 de julho  de 2023, em Sessão Ordinária, sob a presidência do Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló.

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 Radio Voz Do Povo / Presidência da República da Guiné-Bissau


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Guterres critica "fortemente" ataques russos a portos da Ucrânia

© TCHANDROU NITANGA/AFP via Getty Images

POR LUSA     20/07/23 

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje "fortemente" os ataques russos a Odessa e a outros portos ucranianos no Mar Negro, segundo o seu porta-voz, Stéphane Dujarric.

"Estes ataques têm um impacto muito além da Ucrânia. Já estamos a ver o efeito negativo nos preços mundiais do trigo e do milho, o que prejudica a todos, especialmente as populações vulneráveis do 'Sul global'", alertou o porta-voz, destacando que a "destruição das infraestruturas civis [pode] representar uma violação do direito humanitário internacional".

Dujarric apontou que os ataques russos também contradizem os compromissos que Moscovo assumiu no âmbito do entendimento que assinou com as Nações Unidas para tentar facilitar as suas próprias exportações de alimentos e fertilizantes, documento paralelo à Iniciativa dos Cereais do Mar Negro que o Kremlin suspendeu esta semana.

Em teoria, esse memorando ainda está em vigor e, lembrou a ONU, o seu texto diz que a Rússia "facilitará a exportação de alimentos, óleo de girassol e fertilizantes de portos controlados pela Ucrânia no Mar Negro".

Na quarta-feira à noite, a Rússia atacou Odessa, pelo terceiro dia consecutivo, e a região de Mikolayiv, no sul da Ucrânia, com mísseis de cruzeiro e 'drones' (aparelhos aéreos não tripulados) suicidas que mataram pelo menos dois civis em ambas as províncias e feriram outras 27 pessoas.

Já no ataque da manhã de terça-feira, a Rússia destruiu infraestruturas nos portos de Odessa e Chornomorsk - ambos parte do acordo dos cereais - destruindo 60.000 toneladas de alimentos que deveriam ter sido exportados para a China.

Depois de suspender o acordo do Mar Negro, a Rússia disse que considerará todos os navios com destino aos portos ucranianos como potenciais transportadores de armas e, portanto, potenciais alvos militares legítimos.

A ONU, por sua vez, reiterou hoje que continuará a procurar formas de os produtos alimentares e fertilizantes ucranianos e russos chegarem aos mercados internacionais, a fim de manter a estabilidade de preços e evitar o aumento da fome nos países mais desprotegidos.

A Iniciativa dos Cereais do Mar Negro, acordada há um ano pela Rússia, Ucrânia, Turquia e Nações Unidas, permitiu a exportação de quase 33 milhões de toneladas de alimentos de três portos no sul ucraniano.

As autoridades russas fizeram saber que só voltam ao protocolo se as suas condições forem atendidas, nomeadamente o comércio dos seus próprios produtos agrícolas, prejudicado, segundo frisam, pelas sanções ocidentais.

As exigências da Rússia incluem também a reintegração do seu banco agrícola, Rosselkhozbank, no sistema bancário internacional SWIFT, o levantamento das sanções sobre as peças sobresselentes para a maquinaria agrícola, o desbloqueamento da logística de transportes e dos seguros, o descongelamento de ativos e a reabertura do oleoduto de amoníaco Togliatti-Odessa, que explodiu a 05 de junho.


Leia Também: O Conselho da União Europeia decidiu hoje adotar novas sanções contra o Irão pelo apoio militar à Rússia na guerra na Ucrânia, proibindo exportações europeias de componentes para 'drones' e alargando a lista de responsáveis abrangidos pelas medidas sancionatórias.

Aumenta para quatro mil milhões de dólares a ajuda humanitária dos EUA ao continente africano neste ano

Secretário de Estado americano Antony Blinken, Washington, Estados Unidos

VOA Português  20/07/23 

Secretário de Estado Antony Blinken anunciou hoje um pacote de mais 380 milhões de dólares

WASHINGTON — O secretário de Estado americano anunciou um pacote adicional de 380 milhões de dólares em ajuda humanitária ao continente africano, sem, no entanto, precisar os países a serem beneficiados em particular.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, 20, Antony Blinken diz que "a nossa assistência fornece apoio urgente para salvar vidas, incluindo abrigo, água potável, saneamento e higiene, saúde, em geral, saúde mental e serviços psicossociais, educação e proteção para indivíduos vulneráveis, como crianças, sobreviventes de violência de género e pessoas com deficiências".

Com este financiamento, ainda segundo a nota, aumenta para mais de 4 mil milhões de dólares a "assistência humanitária neste ano fiscal para atender às necessidades de refugiados, deslocados internos e pessoas afectadas por conflitos e crises no continente africano."

"Os Estados Unidos continuam a liderar como o maior fornecedor individual de assistência humanitária em todo o mundo", referiu Blinken, quem reiterou que os Estados Unidos continuarão a "desempenhar um papel de liderança na resposta às necessidades humanitárias no continente africano e em todo o mundo".


Leia Também: Subida de preços em Angola com grande impacto na construção e crédito para habitação

Escala de submarino dos EUA na Coreia do Sul "ultrapassa linha vermelha"

© Reuters

POR LUSA  20/07/23 

A Coreia do Norte declarou hoje que a escala na Coreia do Sul de um submarino norte-americano com armas nucleares "ultrapassou a linha vermelha" estabelecida por Pyongyang para utilização de armas nucleares.

"Lembro aos militares dos EUA que a grande visibilidade sobre o envio do submarino nuclear estratégico e outros ativos estratégicos podem enquadrar-se nas condições de utilização de armas nucleares, conforme especificado na legislação em vigor na RPDC (República Popular Democrática da Coreia) sobre a política de força nuclear", afirmou o ministro da Defesa norte-coreano, Kang Sun Nam.

"Como os 'gangsters' dos EUA e da "ROK" [Coreia do Sul] ultrapassaram a 'linha vermelha' com a sua histeria militar, agora é a hora de a RPDC deixar claro mais uma vez a sua escolha de ação correspondente e a direção de resposta", afirmou o ministro, num comunicado divulgado pela agência de notícias norte-coreana KCNA.

Segundo o ministro norte-coreano, "a situação de segurança militar na área da península coreana, que sofreu uma mudança fundamental devido aos movimentos militares temerários dos EUA e seus seguidores, indica mais claramente que missão devem realizar as armas nucleares da RPDC".

"Os militares dos EUA devem perceber que os seus ativos nucleares entraram em águas extremamente perigosas", ameaçou o ministro norte-coreano.

"As forças armadas da RPDC cumprirão com responsabilidade a sua importante missão de defesa da soberania, integridade territorial e interesses fundamentais do país e de prevenção de uma guerra nuclear na península coreana e na região do nordeste da Ásia, dissuadindo e repelindo completamente as loucas manobras dos EUA e dos seus lacaios para utilizar armas nucleares na península coreana", afirmou Kang Sun Nam.

A Coreia do Norte disparou na quarta-feira dois mísseis balísticos de curto alcance em direção ao mar do Japão, numa aparecente resposta à chegada do submarino norte-americano carregado com armas nucleares à Coreia do Sul.

Os lançamentos da Coreia do Norte ocorreram poucas horas depois da primeira reunião do chamado Conselho de Consulta Nuclear (NCG) entre Seul e Washington.

Após a sessão, o coordenador para o Indo-Pacífico do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Kurt Campbell, anunciou a chegada a Busan, cerca de 350 quilómetros a sudeste de Seul, do submarino USS Kentucky, um submarino de propulsão atómica com capacidade para transportar armas nucleares, o primeiro deste género a visitar a Coreia do Sul em cerca de 40 anos.

Quer a criação do NCG, quer o envio do submarino foram acordados em abril, com a assinatura da Declaração de Washington pelos presidentes dos EUA e da Coreia do Sul, Joe Biden e Yoon Suk-yeol, respetivamente.

No documento, os EUA prometem reforçar a chamada "dissuasão estendida", através da qual protege o seu aliado e procura desencorajar Pyongyang de continuar com o desenvolvimento de armas de destruição em massa.

O Ministério da Defesa Nacional da Coreia do Norte já tinha condenado o plano dos EUA de enviar o submarino para a Coreia do Sul.

Depois, Kim Yo-jong, irmã do líder Kim Jong-un, acusou os EUA de realizar incursões no espaço aéreo norte-coreano e, em 12 de julho, o regime lançou o seu mais sofisticado míssil balístico intercontinental (ICBM), o Hwasong-18.

O teste foi condenado pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.

A ONU destacou que o míssil testado na semana passada aterrou nas águas da zona económica exclusiva da Rússia e que aqueles 75 minutos supõem potencialmente o voo mais longo desse tipo de míssil entre todos os já testados pelo Exército norte-coreano.

Os lançamentos de quarta-feira ocorreram também depois de um soldado dos EUA ter cruzado a fronteira com a Coreia do Norte, durante uma visita turística, estando atualmente detido.


Governo disponibiliza novos manuais e guias para próximo ano letivo

Bissau, 20 Jul 23 (ANG) - O Governo garante disponibilização para todas as escolas públicas do país, de novos manuais e guias de professores para o ano letivo 2023/2024, elaborados com base nos programas escolares.

A garantia  foi dada quarta-feira pelo Diretor-geral do Instituto Nacional de Desenvolvimento do Ensino(INDE), Jorge Sanca, na cerimônia de abertura de um seminário de dois dias, no qual vão ser analisados  as sugestões para a finalização do curriculum de 2° a 4° ano, do ensino básico.

 Sanca disse que as distribuições destes manuais vão iniciar em todas as cinco regiões pilotos, que são regiões de Bafatá, Oio, Quinara, Cacheu e Bissau.

“O Ministério da Educação Nacional com apoio dos parceiros, vai  disponibilizar para o próximo ano letivo 2023/2024, novos manuais e Guias elaborados com base nos programas escolares do primeiro ciclo do ensino para todas as escolas públicas da Guiné-Bissau, começando pelas cincos regiões pilotos, que são Bafatá, Oio, Quinara, Cacheu, Bissau,” anunciou.

 Jorge Sanca diz estar confiante de que serão criadas as condições para que as reformas iniciadas no Primeiro e Segundo ciclo possam chegar aos 12° ano.

Disse que o Ministério pretende dar aos alunos um perfil de saída adequado aos novos desafios, e que tenham competência requeridas para ingressar no ensino e formação técnico-profissional ou no ensino superior. 

ANG/JD/ÂC//SG

Explosão inexplicável causa uma morte e 48 feridos em Joanesburgo


A explosão numa avenida de Joanesburgo que deixou 48 feridos e rastros de destruição ainda divide opiniões em relação às suas causas. A empresa de gás disse inicialmente ser improvável que a explosão tenha sido causada pelas condutas, contrariando o parecer dos serviços de emergência.

@ VOA Português 

Ministro Augusto Poquena acusado de desviar cerca 57 milhões de Fcfa

Augusto Poquena

Bissau, 20 Jul 23 (ANG) - O Sindicato de Base do Ministério da Energia e Indústria, acusou o ministro cessante deste pelouro, Augusto Poquena, de ter movimentado cerca de 57 milhões de fcfa para benefício particular.

“O Ministro continua a auferir da receita do Ministério, impedindo, assim, o nornal funcionamento desta instituição. No dia 17 deste mês pediu [Ministro] 3 milhões de Fcfa, e na sequência disso, foi entregue no seu gabinete 10 milhões. Entre os dias 16 e 17 [de julho] foi movimentada uma soma de 47 milhões de fcfa para um paradeiro incerto”, denunciou o Presidente do Sindicato de base, Daniel José Antônio Lopes, na quarta-feira,19 de Julho, em conferência de imprensa.

O Ministro da Energia cessante, Augusto Poquena é ainda acusado  de ter se apropriado de seis viaturas da instituição.

“(…) Exigimos a devolução de seis viaturas do Ministério da Energia na posse do Ministério das Finanças”, diz o sindicalista, frisando que “o Ministério da Energia continua a deparar-se com grandes dificuldades, numa altura em que foram gastos montantes e montantes na compra de viaturas que, no entanto, encontram-se na posse de outra instituição ”.

Daniel José Antônio Lopes admitiu entrar com uma ação judicial contra o Ministro da Energia, "caso esse mantenha o braço-de-ferro com os funcionários".

“Caso o Ministro continuar a manter o braço-de-fero com os funcionários, o sindicato entrará com uma ação judicial contra ele, estando dentro ou fora. Esta é uma situação que pode acontecer dentro de um mês”, diz o Presidente do Sindicato de Base do Ministério da Energia.

ANG/CFM

Londres impõe sanções a pessoas ligadas ao grupo Wagner em África

© Adam Berry/Getty Images

POR LUSA    20/07/23 

O Reino Unido impôs hoje sanções contra 13 personalidades e empresas que acusa de envolvimento em abusos do grupo paramilitar russo Wagner no Mali, na República Centro-Africana e no Sudão.

As acusações incluem "execuções e atos de tortura no Mali e na República Centro-Africana, bem como ameaças à paz e à segurança no Sudão", revelou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado.

Entre as personalidades visadas por estas medidas, que preveem o congelamento de bens no Reino Unido e a proibição de permanência em solo britânico, estão os russos apresentados como líderes da Wagner no Mali, Ivan Maslov, e na República Centro-Africana, Vitali Perfilev e Konstantin Pikalov.

Este último é apresentado como o braço direito do líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, já alvo de sanções por parte de Londres.

"O grupo Wagner comete atrocidades na Ucrânia e age impunemente em países como Mali, República Centro-Africana e Sudão", disse o secretário de Estado para África, Andrew Mitchell, em comunicado.

"Onde quer que o Wagner esteja presente, tem um efeito catastrófico nas comunidades, agrava os conflitos existentes e prejudica a reputação dos países que o acolhem", acrescentou.

Londres também sancionou empresas de mineração e segurança acusadas de financiar o grupo de mercenários ou participar das suas operações.

O futuro do Wagner, que lutou na Ucrânia e cuja presença foi documentada em vários países africanos, mas também na Síria, está em causa após a rebelião de 24 horas liderada em junho na Rússia pelo seu chefe, Yevgeny Prigozhin.

Moscovo disse que o seu futuro em África dependerá "dos países em causa".

Londres diz que "continua seriamente preocupada com o papel desestabilizador de Wagner na região". No Mali, o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico cita "o massacre de pelo menos 500 pessoas em Moura, em março de 2022, com execuções sumárias, bem como violações e tortura".

Na República Centro-Africana, o Wagner é acusado de "atacar deliberadamente civis", enquanto no Sudão "forneceu armas e equipamento militar", segundo a mesma fonte.


Leia Também: A União Europeia vai apresentar aos países africanos uma campanha de informação, antes da cimeira Rússia-África, onde demonstra que a relação se resume a pouco mais do que venda de armas e consultoria militar, revelou uma fonte comunitária.

Ministério da Educação esclarece sobre bloqueio de salários de alguns professores, de acordo com a decisão do Governo em Conselho de Ministros.


PARTE_2 Sobre o esclarecemento do bloqueio de salários de alguns professores,

 Radio Voz Do Povo

Ucrânia também vai considerar qualquer navio no mar Negro como militar

© Reuters

POR LUSA   20/07/23 

A Ucrânia advertiu hoje que a partir de sexta-feira vai passar a considerar como "barcos militares" qualquer navio no mar Negro que se dirija para portos russos ou para território anexado, um dia após uma decisão similar de Moscovo.

"Todos os navios que naveguem nas águas do mar Negro em direção aos portos marítimos da Rússia e dos portos marítimos situados em território temporariamente ocupado pela Rússia poderão ser considerados pela Ucrânia como transportando mercadorias militares, com todos os riscos associados", indicou em comunicado o ministério da Defesa ucraniano.

O ministério também "proibiu" a partir de hoje a navegação no setor nordeste do mar Negro e no estreito de Kerch ao largo da Crimeia, a península anexada pela Rússia em 2014.

Esta decisão segue-se à emitida na quarta-feira pela Rússia, que indicou considerar a partir de hoje os navios com destino aos portos ucranianos no mar Negro como "transportando potencialmente carregamentos militares".

A frota ucraniana está praticamente devastada pela invasão russa, mas Kiev já atacou por diversas vezes navios russos no mar Negro com 'drones' navais. Em 2022, o exército ucraniano também reivindicou o afundamento com mísseis do cruzeiro russo Moskva.

As tensões voltaram a intensificar-se no mar Negro após a suspensão pela Rússia do acordo sobre a exportação de cereais ucranianos, negociado sob a égide da Turquia e da ONU em 2022 e que permitia que os navios saíssem dos portos ucranianos através de corredores marítimos protegidos.

A ofensiva militar russa em curso no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.


Leia Também: Rússia vai considerar navios para Kyiv "transportadores de carga militar"


Senegal. Mais de 90 passageiros de barco em perigo ainda desaparecidos

© Seyllou/AFP via Getty Images

POR LUSA   20/07/23 

Um barco que transportava migrantes foi encontrado em perigo ao largo da costa do Senegal, e mais de 90 passageiros continuam desaparecidos, depois de 50 terem sido resgatados e sete encontrados mortos, informou quarta-feira uma associação de pescadores.

O barco foi localizado no alto mar na passada sexta-feira, ao largo da costa da cidade piscatória senegalesa de Saint-Louis, na fronteira do norte do país com a Mauritânia, de acordo com Abdou Ndiaga Beye, vice-secretário de uma associação local de pescadores, Conselho de Pesca Artesanal.

Os mortos eram todos do sexo masculino, e a polícia questionou os sobreviventes resgatados pela guarda costeira do Senegal, que fez saber que a embarcação transportava 148 pessoas, afirmou Beye em declarações à Associated Press (AP).

Não ficou claro se a embarcação era um dos três barcos que transportavam um total de 300 pessoas que, segundo o grupo de ajuda espanhol Walking Borders, desapareceram no final de junho, depois de partirem do Senegal.

Alguns dos sobreviventes eram, no entanto, das duas cidades onde os três barcos iniciaram as respetivas viagens.

A Walking Borders anunciou no início da semana que os três barcos que deixaram o Senegal no final de junho eram provenientes de Mbour, uma cidade costeira no centro do país, e da cidade de Kafountine, no sul do país.

O Conselho de Pesca Artesanal afirmou também que todos migrantes que seguiam num barco resgatado na semana passada eram senegaleses e incluíam pessoas de Mbour e Kafountine.

O ministério senegalês das Relações Exteriores afirmou, porém, num comunicado divulgado na passada terça-feira, que as informações do grupo de ajuda espanhol sobre migrantes desaparecidos são completamente infundadas.

Segundo a Walking Borders, 260 senegaleses foram resgatados no mar pelas autoridades marroquinas entre 28 de junho e 9 de julho e, posteriormente, levados para instalações junto ao consulado do Senegal em Dakhla, uma cidade do Sara Ocidental, de onde serão repatriados.

As novas informações passada pelo Conselho de Pesca Artesanal esta quarta-feira surgem numa altura em que um número crescente de embarcações de migrantes está a deixar o Senegal rumo às Ilhas Canárias, em Espanha.

No início desta semana, as autoridades espanholas resgataram 86 pessoas de um barco perto das Canárias, aparentemente proveniente do Senegal.

Pelo menos 19 embarcações do Senegal chegaram às Canárias desde junho, segundo o Walking Borders.

A rota migratória atlântica é uma das mais mortais do mundo. Cerca de 800 pessoas morreram ou desapareceram no primeiro semestre de 2023, de acordo com a organização espanhola.

Nos últimos anos, as Ilhas Canárias tornaram-se um dos principais destinos para migrantes que tentam chegar a Espanha, tendo sido registado um pico de mais de 23.000 pessoas em 2020, de acordo com o ministério espanhol do Interior. Nos primeiros seis meses deste ano, mais de 7.000 migrantes e refugiados chegaram às Canárias.

Economias em dificuldades, falta de emprego, violência extremista, agitação política e o impacto das alterações climáticas estão entre fatores que levam os migrantes a arriscar a vida em barcos sobrelotados para chegar às Canárias.


Ucrânia: UE renova sanções contra Moscovo até ao final de janeiro de 2024

© Reuters

POR LUSA   20/07/23 

A União Europeia (UE) anunciou hoje que vai renovar até 31 de janeiro de 2024 as sanções importas contra vários setores da economia da Federação Russa, por causa da invasão à Ucrânia.

Em comunicado, a Comissão Europeia anunciou a prorrogação das sanções impostas pela primeira vez em 2014, quando a Crimeia foi anexada, e alargadas depois de 24 de fevereiro de 2022, em resposta "à agressão militar injustificada e sem provocações da Rússia contra a Ucrânia".

As sanções da UE abrangem um "grande espetro" de setores da economia russa, nomeadamente restrições comerciais, financeiras, tecnológicas, industriais, de transportes e também produtos considerados luxuosos.

Em 23 de junho, o Conselho da UE adotou hoje o 11.º pacote de sanções contra a Rússia pela invasão da Ucrânia, visando cooperação com países terceiros e admitindo "medidas excecionais de último recurso".

De acordo com o Conselho, o pacote aprovado, que exigiu unanimidade entre os países da UE após inicial oposição da Hungria e da Grécia -- visa "reforçar a cooperação bilateral e multilateral com países terceiros e a prestação de assistência técnica" para precisamente evitar que as sanções sejam contornadas.

Nos casos em que "a cooperação não produza os resultados pretendidos, a UE tomará medidas rápidas, proporcionadas e direcionadas", assinala a instituição.

"Se, apesar das sanções individuais e de um maior empenho, a evasão continuar a ser substancial e sistémica, a UE terá a possibilidade de tomar medidas excecionais de último recurso", destaca o Conselho, referindo que, por unanimidade, podem ser decididas restrições à "venda, fornecimento e transferência ou exportação de bens e tecnologias cuja exportação para a Rússia já esteja proibida" a países terceiros que representem "risco continuado" para a evasão das sanções.

A adoção oficial de hoje surge depois de os embaixadores dos Estados-membros junto da UE terem chegado na quarta-feira a acordo político sobre o 11.º pacote de sanções à Rússia.


Leia Também: UE renova lista de terroristas sujeitos a sanções

Os Guineenses residentes na Libia pedem ajuda!

 Radio TV Bantaba 

Declarações de Domingos Simões Pereira no Luxemburgo, onde agradecia à Diáspora pelo seu voto de confiança, que permitiu a vitória da Coligação PAI-Terra Ranka com maioria absoluta, nas legislativas de 4 de Junho.

 Domingos Simões Pereira 

A minha força e motivação para seguir em frente reside simplesmente no povo, por isso, farei de tudo para dar o melhor ao povo da Guiné-Bissau e serei o último a desistir da luta que nos aguarda nos próximos quatro anos.

Terra dos outros pode ser maravilhoso, bonito e muito bom para viver e satisfazer as nossas necessidades, mas na realidade, nunca deixará de ser dos outros. Por isso, a verdadeira glória e paraíso reside na Guiné-Bissau e, por isso, é necessário tudo fazer para melhorar as condições de vida dos guineenses, independentemente, da parte do mundo em que se encontra.

Declarações de Domingos Simões Pereira no Luxemburgo, onde agradecia à Diáspora pelo seu voto de confiança, que permitiu a vitória da Coligação PAI-Terra Ranka com maioria absoluta, nas legislativas de 4 de Junho.

PAI TERRA RANKA I FORÇA DI POVO !

China e Rússia iniciam exercícios navais conjuntos no Mar do Japão

© Reuters

POR LUSA    20/07/23 

Os exercícios navais conjuntos entre China e Rússia, designados "Norte/Interação-2023", arrancaram hoje nas águas do Mar do Japão, anunciou a Frota do Pacífico da Marinha Russa.

"De acordo com o programa de cooperação internacional, os exercícios navais conjuntos russo - chineses 'Norte/Interação-2023' vão ocorrer nas águas do Mar do Japão, entre os dias 20 e 23 de julho", lê-se num comunicado.

A Rússia é representada nos exercícios pelos caçadores de submarinos Admiral Tributs e Admiral Panteleyev e pelas fragatas Gromkiy e Otlichnyy, que receberam visitantes durante uma semana em Xangai, a maior cidade e o centro financeiro da China.

A esquadra russa é comandada pelo contra-almirante Valeri Kazakov, comandante da flotilha Primorye, que faz parte da Frota do Pacífico.

Quatro navios de guerra e um navio de apoio da Marinha do Exército de Libertação Popular, as Forças Armadas da China, estão a participar dos exercícios do lado chinês, incluindo os contratorpedeiros Qiqihar e Guiyang, as fragatas de mísseis guiados Zaozhuang e Rizhao e o navio de abastecimento Taihu.

"O principal objetivo dos exercícios é fortalecer a cooperação naval entre a Federação Russa e a República Popular da China, bem como apoiar a estabilidade e a paz na região da Ásia - Pacífico", enfatizou a Frota do Pacífico.

Os exercícios "Norte/Interação-2023" incluem exercícios de combate naval e anti - submarino, a proteção de rotas e comunicações no mar e no espaço aéreo e práticas de tiro de artilharia conjunta.

Os exercícios conjuntos ocorrem apesar das crescentes repercussões económicas e humanitárias suscitadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia.

A China afirma ser neutra no conflito, mas acusou os Estados Unidos e os seus aliados de provocarem a Rússia e reforçou a relação económica, diplomática e comercial com Moscovo.

Pequim recusou condenar a invasão da Ucrânia em fóruns internacionais, mas assegurou que não fornecerá armas para nenhum dos lados da guerra.

O exercício ocorre após uma reunião em Pequim entre o ministro da Defesa da China e o chefe da marinha russa, nas primeiras negociações militares formais entre os países vizinhos, desde um motim de curta duração protagonizado pelo grupo mercenário russo Wagner.

O ministro da Defesa chinês, Li Shangfu, disse ao almirante russo Nikolai Yevmenov que a China espera aumentar os intercâmbios, exercícios conjuntos e outras formas de cooperação para ajudar os laços na área da Defesa a "atingir um novo nível", de acordo com o ministério.

A China opera a maior marinha do mundo em número de cascos e supera em muito a marinha da Rússia em tamanho e capacidade técnica. As frotas e as forças aéreas dos dois países realizaram vários exercícios e manobras conjuntas desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, no ano passado.


Bielorrússia mantém treino com o Grupo Wagner junto à fronteira... O Ministério da Defesa da Polónia disse que está a monitorizar a situação.

© Adam Berry/Getty Images)

Notícias ao Minuto   20/07/23 

O ministro da Defesa bielorrusso revelou, esta quinta-feira, que vai continuar com as operações de treino junto à fronteira polaca, noticia a agência Reuters.

Os exercícios decorrem na base militar junto à cidade de Brest, junto à fronteira polaca, e agora vão contar também com os mercenários do Grupo Wagner.

O Ministério da Defesa da Polónia disse que está a monitorizar a situação. 

"As fronteiras da Polónia estão seguras, estamos a monitorizar a situação na nossa fronteira oriental continuamente e estamos preparados para vários cenários à medida que a situação se desenvolve", afirmou. 

A Polónia já tinha expressado preocupação com a presença do grupo de mercenários na Bielorrússia. 

As forças do grupo militar privado foram transferidas para o país após o motim na Rússia. 

Na rebelião de 23 de junho, que durou menos de 24 horas, os mercenários de Prigozhin rapidamente tomaram a cidade de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, e capturaram o quartel-general militar sem disparar um tiro, antes de se dirigirem até perto de Moscovo, com a intenção de derrubar as chefias militares russas.

No final, Prigozhin ordenou aos seus operacionais que voltassem para os acampamentos, depois de fechar um acordo para acabar com a rebelião em troca de uma amnistia para si e para os seus homens, bem como permissão para se transferirem para a Bielorrússia.

O Ministério da Defesa da Bielorrússia não revelou quantos mercenários do Grupo Wagner estão no território bielorrusso. O Presidente russo, Vladimir Putin, declarou que as tropas do Grupo Wagner podem escolher entre assinar contratos com o Ministério da Defesa, mudar-se para a Bielorrússia ou aposentarem-se das tarefas militares.

Na semana passada, o Ministério da Defesa russo disse que o Grupo Wagner estava a concluir a entrega das suas armas aos militares russos, como parte dos esforços das autoridades de Moscovo para neutralizar a ameaça representada pelos mercenários liderados por Prigozhin.


MANIPUR: Primeiro-minstro indiano condena agressões a mulheres forçadas a desfilar nuas

© Reuters

POR LUSA    20/07/23 

O primeiro-ministro indiano quebrou mais de dois meses de silêncio sobre os confrontos étnicos mortais no nordeste da Índia, dizendo que as agressões a duas mulheres forçadas a desfilar nuas por uma multidão no estado de Manipur eram imperdoáveis.

Um vídeo dos ataques provocou uma indignação massiva e tornou-se viral na quarta-feira, apesar de a Internet ter sido amplamente bloqueada e de ter sido travado o acesso aos jornalistas.

As imagens mostram duas mulheres nuas cercadas por dezenas de rapazes, que lhes apalpam os órgãos genitais e as arrastam para um campo.

"Os culpados não serão poupados. O que aconteceu com as filhas de Manipur nunca pode ser perdoado", disse Narendra Modi aos jornalistas, antes de uma sessão parlamentar, naquele que foi o seu primeiro comentário público sobre o conflito em Manipur desde que os confrontos começaram, em maio passado.

O chefe do governo de Manipur, Biren Singh, disse, por sua vez, no Twitter, que "a polícia entrou em ação e fez a primeira detenção hoje de manhã".

"Uma investigação minuciosa está em andamento e garantiremos que serão tomadas medidas contra todos os perpetradores, incluindo a possibilidade de pena capital. Na nossa sociedade não há lugar para atos hediondos", disse Singh.

O incidente suscitou uma onda de indignação, tanto entre partidos políticos e organizações da sociedade civil, como no mais alto órgão judicial do país.

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça, D.Y. Chandrachud, afirmou hoje que o incidente é "simplesmente inaceitável" e que o tribunal vai agir "se o Governo não o fizer", segundo declarações recolhidas pelo jornal Indian Express.

De acordo com a polícia de Manipur, o incidente ocorreu no dia 04 de maio, no distrito de Thoubal, e as duas mulheres forçadas a desfilar nuas pertencem à comunidade tribal Kuki-Zomi, segundo um comunicado do Fórum de Líderes Tribais Indígenas (ITLF).

Aquele estado do nordeste foi invadido por uma onda de violência étnica, que eclodiu em 03 de maio, quando uma marcha de jovens de maioria Kukis, tribos concentradas principalmente em áreas montanhosas, protestou contra um pedido judicial para classificar a maioria Meitei, que reside no vale do estado, como "tribais", condição que lhes permitiria espalhar-se pelas montanhas e ter acesso a postos do governo.

A situação deu origem a um conflito entre os dois grupos tribais, que provocou 142 mortos, segundo dados do governo.

Mais de 50.000 pessoas foram deslocadas pela violência e, até o momento, os esforços das autoridades para mediar o conflito não foram suficientes para acabar com os confrontos.


Rússia volta a atacar com mísseis vários portos em Odessa e Mikolayiv

© Lusa

POR LUSA   20/07/23 

A Rússia atacou na noite de quarta-feira as regiões ucranianas de Odessa e Mikolayiv (sul), com um total de 19 mísseis de cruzeiro direcionados contra "portos, docas, residências e empresas", informou hoje a Força Aérea da Ucrânia.

Trata-se da terceira noite consecutiva que a Rússia ataca instalações portuárias no sul da Ucrânia, depois de Moscovo anunciar, na segunda-feira, a suspensão do acordo de exportação de cereais, segundo o qual se comprometia a permitir a saída de grãos ucranianos pelo Mar Negro e a não atacar infraestruturas relacionadas com a produção e exportação agrícolas.

"Os ocupantes voltaram a atacar a região sul da Ucrânia", lê-se no relatório da Força Aérea.

"Desta vez Odesa e Mikolayiv foram os alvos dos mísseis", acrescentou.

O ataque causou mais de vinte feridos nas duas regiões e os mísseis danificaram ou destruíram vários edifícios, desconhecendo-se os estragos causados nas infraestruturas portuárias.

Além dos 19 mísseis, a Rússia lançou, na quarta à noite, 19 drones kamikaze 'shahed' contra território ucraniano, segundo ainda a Força Aérea, que conseguiu intercetar cinco mísseis e 13 drones.

No discurso à nação na noite passada, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu aos aliados mais sistemas antiaéreos para proteger cidades e portos.

O ataque com mísseis na quarta-feira destruiu vários silos no porto de Chornomorsk, na região de Odessa, um dos três portos do Mar Negro através dos quais a Ucrânia exportava os cereais.

Cerca de 60 mil toneladas que deveriam ser exportadas para a China perderam-se em consequência deste ataque, que causou danos no porto que podem levar cerca de um ano para serem reparados, segundo a Kernel, proprietária da infraestrutura danificada.

Se os ataques russos aos portos prosseguirem, alertou a Kernel em comunicado, os preços dos cereais podem aumentar entre 30% a 40%.

A Ucrânia denunciou que os ataques russos a portos e suspensão do acordo dos cereais são uma tentativa de provocar perturbações alimentares em África e na Ásia, continentes que dependem em grande medida dos cereais ucranianos, para provocar uma crise de refugiados que afete os aliados de Kiev na Europa ocidental.


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