sexta-feira, 4 de novembro de 2016

MILITARES “TRAVAM INTENÇÃO” DE PRESIDENTE PARA NOMEAR UMARO SISSOKO PARA CARGO DE PRIMEIRO-MINISTRO ??????


Por favor, não envolvam os militares nos assuntos políticos. Chega de mentiras e desinformação!

Radio sol Mansi, 04 Nov 2016 - O jornal última hora publicou na sua última edição que os três nomes propostos pelo presidente da república para o cargo do primeiro-ministro são todos indesejados pelos militares guineenses. A insatisfação demonstrada durante uma reunião de emergência entre o chefe de estado e os militares

Segundo o jornal os militares guineenses não querem o nome de Umaro Sissoko e segundo uma fonte militar contactada a determinação de José Mário em nomear Sissoko era “total” e quando tudo estava presente para a sua concretização, a classe castrense convocou uma reunião de emergência com chefe de Estado.

Ainda a mesma fonte consultada pelo jornal, na reunião até o ministro da defesa foi impedido de participar, porque “não queriam qualquer envolvimento político” e serviu a ocasião para “travar as intenções de José Mário Vaz”.

Os militares dizem ainda que Sissoko é visto como “desertor” e que enfrenta severas oposições para ser reconhecido como General na classe castrense guineense e desafiam ainda que fosse exibido um documento do Estado-maior, na qual se reconheceu a sua promoção para o cargo.

Um alto oficial contactado pelo jornal adianta ainda que quando foi colocada a questão sobre a nomeação de Sissoko o chefe de Estado e igualmente comandante em chefe de as Forças Armadas teria sustendo que foi o pedido recebido pelos chefes dos países amigos e sobre a possibilidade de financiamento destes mesmos países.

Entretanto, os militares lembram ao presidente da república ainda que se nomear Sissoko e entrar ajudas, por inerência, quem gere cofres de estado é governo, pelo que não devia falar em nenhum controlo.

Entretanto, segundo a mesma fonte, depois destas pressões, o presidente promete ponderar sobre a eventual nomeação daquele que nos últimos tempos “é a sua maior figura de confiança”.

Ainda os guineenses continuam a espera de um novo primeiro-ministro. Para continuar a mediação com vista a ultrapassar a crise política institucional que se verifica no país há mais de um ano, e na sequência dos Acordos de Bissau e de Conacri, chega ao país, na manhã deste sábado (05), a Presidente da Conferência dos Chefes do Estado e do Governo da CEDEAO e igualmente Presidente da Libéria, Ellen Johnson.

A Presidente Ellen Johnson chefia uma importante delegação composta pelo Ministro de Estado e Secretário-Geral da Presidência da Guiné Conacri em representação do Presidente Alpha Condé, pela Ministra dos Negócios Estrangeiros da Libéria, pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros da Serra Leoa e ainda pelo Presidente da Comissão da CEDEAO, Marcel de Sousa.

Ainda a delegação manterá contactos com o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz e com outras autoridades e atores chave do processo de mediação.

Igualmente o Movimento dos Cidadãos Conscientes de Inconformados promove no mesmo dia (sábado) uma vigília em frente a presidência da república para exigir uma medida “urgente para ultrapassar esta crise”. Numa entrevista exclusiva à Rádio Sol Mansi (RSM) o movimento pede ainda, caso continuar impasse na nomeação de um novo primeiro-ministro, a dissolução do parlamento e a convocação das eleições legislativas.

Os partidos continuam a divergir em relação ao acordo de Conacri enquanto o povo espera o fim desta crise política.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Imagem: Internet
Publicada por  Bambaram di Padida     à(s)  14:36:00

CEDEAO tenta mais uma mediação na Guiné-Bissau

Ellen Johnson Sirleaf, Presidente da Libéria
Ellen Johnson Sirleaf, Presidente da Libéria, chega este sábado a Bissau.

Chega este sábado, 5 de Novembro, a Bissau a Presidente da Libéria Ellen Sirleaf Jonhson e presidente em exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.

A missão de Sierleaf Jonhson é mais um esforço da CEDEAO para ultrapassar a crise político-institucional na sequência dos Acordos de Bissau e de Conacri.

Jonhson é acompanhada por Naby Bangoura, ministro de Estado e Secretário-Geral da Presidência da Guiné Conacri, Samura Kamara, ministra dos Negócios Estrangeiros da Libéria, e Marcel de Sousa, presidente da Comissão da CEDEAO.

A delegação vai manter encontros com o Presidente da República, José Mário Vaz e demais envolvidos na actual crise política da Guiné-Bissau.

VOA

OPINIÃO AAS: BASTA! Publicado por António Aly Silva - TANTO DEFORMAÇÃO???


A CEDEAO está a caminho de Bissau para tentar, mais uma vez, resolver uma crise que José Mário Vaz despoletou há 15 meses. É espantoso como, movido por interesses obscuros, o Presidente da República lançou o País numa profunda crise política, económica e social e depois não soube sair dela pela porta da frente.

Em Agosto de 2015, numa tentativa de exercer um controle indevido sobre o governo, José Mário Vaz demitiu Domingos Simões Pereira como Primeiro-Ministro. A demissão foi forjada, ignorando a vontade da larga maioria do País que dera a maioria absoluta ao PAIGC, e o alarme de quase toda a comunidade internacional. O PAIGC aceitou serenamente a decisão.

Em seguida, o Presidente recusou nomear Domingos Simões Pereira para liderar um novo governo com o pretexto de que havia incompatibilidade pessoal entre ambos. Quando o PAIGC enviou um outro nome para Primeiro-ministro, o presidente ignorou-o simplesmente e decidiu nomear o seu próprio Primeiro-Ministro.

O PAIGC avançou para o Supremo Tribunal de Justiça e obteve ganho de causa. Carlos Correia foi então nomeado Primeiro-Ministro. Perante este revés, o Presidente começou a (re)organizar as suas tropas para um novo combate político. Entretanto, recusou injustamente que Domingos Simões Pereira fizesse parte do novo governo. Os mediadores da CEDEAO pediram na altura cedência ao PAIGC. O PAIGC cedeu.

Em Maio de 2016, após patrocinar dissidências no seio do PAIGC, o Presidente demitiu o governo de Carlos Correia com base no facto de que foi incapaz de passar o seu Programa no Parlamento. Rapidamente nomeou seu Primeiro-Ministro. O PAIGC lutou, política e judicialmente, e perdeu. O epicentro da luta política deslocou-se então para o Parlamento.

Cinco meses mais tarde, o Presidente viu o seu Primeiro-Ministro incapaz de passar seu Programa no Parlamento. Em vez de demitir o governo como fez com o governo de Carlos Correia, o presidente levou a luta política à CEDEAO na esperança de conseguir mais uma cedência do PAIGC. E conseguiu. A CEDEAO voltou a pedir ao PAIGC para ceder e deixar que o Presidente apresentasse a sua lista de potenciais primeiros-ministros (indivíduos que só podem ser da absoluta confiança do Presidente).

Viu-se então o Presidente a fazer um jogo malicioso. Na sua lista havia um candidato do PAIGC, um candidato dos 15 e um outro apresentado como 'independente'. O Presidente julgou que as partes divergiriam nos extremos, com o PAIGC a recusar o candidato dos 15 e o PRS e os 15 recusando o candidato do PAIGC. No fim, esperava ele, o consenso só seria possível em torno do suposto candidato independente, aquele que ele queria realmente nomear. JOMAV foi topado...

Quando, no Togo, os mediadores da CEDEAO lhe apresentaram o nome do candidato do PAIGC como o nome consensual, José Mário Vaz irritou-se e decidiu minar a mediação. Fingiu-se doente e mandou-se num ápice para Lisboa. Lançou então uma despropositada consulta nacional para a qual chamou os mais variados segmentos da sociedade. No fim, nenhuma conclusão.

Depois, remeteu-se vergonhosa e deliberadamente ao silêncio, próprio dos derrotados, recusando-se simplesmente a implementar o Acordo de Conacri. O Presidente sabe que com esta ‘birra’, forçaria uma nova vinda a Bissau da CEDEAO, esperando obter mais uma cedência do PAIGC.

Só que desta vez vai ser diferente. Reunido na semana passada em Bissau, o Comité Central do PAIGC deliberou de forma clara: nem mais um milímetro de cedência a José Mário Vaz. E a CEDEAO, em consciência, não deveria voltar a pedir o impossível ao PAIGC.

Se o Presidente José Mário Vaz não quiser implementar o Acordo de Conacri, que assuma a responsabilidade constitucional de dissolver o Parlamento. Não faz sentido continuar a recompensar aquele que é o principal responsável desta crise.

Militar autor de massacre em Cabo Verde condenado a 35 anos de prisão

 
Manuel Silva Ribeiro, também conhecido por Antany
Colectivo do Tribunal Militar considerou Manuel Silva Ribeiro um "psicopata de grau grave".

O militar António Manuel Ribeiro que confessou ter morto 11 pessoas num posto militar localizado a 45 quilómetros da capital de Cabo Verde foi condenado nesta quinta-feira, 3, a 35 anos de prisão, a pena máxima no país.

Conhecido também por Antany foi ainda condenado a uma pena acessória de expulsão das Forças Armadas e ao pagamento de uma indemnização de 11 milhões de escudos (110 mil dólares) às famílias das vítimas.

O militar, de 23 anos, confessou a morte, em Abril passado, de oito militares e três civis, incluindo dois cidadãos espanhóis,no destacamento de Monte Txota, onde está o mais importante centro de comunicações do país.

O Tribunal Militar considerou Antany um “psicopata de grau grave” não sendo isso uma “doença”, mas sim uma “condição com que se nasce e morre” e que não tem “tratamento”.

Na primeira sessão do julgamento no passado dia 26, o réu apenas respondeu às perguntas relativas à sua identificação, a que estava obrigado, e pediu desculpas ao país e às famílias das vítimas.

A defesa oficiosa pediu inicialmente ao colectivo de juízes que levasse em conta que António Manuel Ribeiro colaborou com a justiça ao confessor os crimes.

O advogado, no entanto, não disse se vai recorrer.

VOA.

MANIFESTAÇÃO DIA 5, 7 HORAS DA MANHÃ: JOMAV PANTA???

MANIFESTAÇÃO DIA 5, 7 HORAS DA MANHÃ: JOMAV PANTA!!!

O Ministério do Interior está a receber pressão da Presidência da República para não autorizar a manifestação de sábado, dia 5, na Rotunda do Palácio.



O argumento é fracote e provocador: um Grupo de Apoio ao Jomav também solicitou autorização para manifestar no mesmo dia e local. Só que a Câmara Municipal de Bissau cedeu o espaço ao Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (VER DOCUMENTO ACIMA), que organiza a manifestação de sábado, e, por conseguinte, não pode ter cedido o mesmo espaço no mesmo dia a nenhum outro Grupo. Jomav tanta!!! AAS

Ellen Johnson, a Presidente da Libéria chega a Bissau no sábado pelas 7h30

A CEDEAO acaba de confirmar a noticia avançada em primeira mão pela Rádio Jovem. No âmbito das negociações com vista a ultrapassar a crise político-institucional, e na sequência dos acordos de Bissau e de Conacri, a Presidente da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO e Presidente da Libéria" chega a Bissau no sábado pelas 07:30, referiu a organização.

Integram a delegação que se desloca a Bissau no sábado, Naby Bangoura, ministro de Estado e secretário-geral da Presidência da Guiné-Conacri, em representação do Presidente Alpha Condé, Marjon Kamara, ministra dos Negócios Estrangeiros da Libéria, Samura Kamara, ministro dos Negócios Estrangeiros da Serra Leoa e ainda pelo Marcel de Sousa, presidente da Comissão da CEDEAO.

A comitiva vai manter contactos com o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e com outras autoridades e atores chave do processo de mediação.

Confira o comunicado:

Violência sexual atinge níveis assustadores no Brasil


Cinco pessoas violadas a cada hora e um veículo roubado a cada minute.

No Brasil, cinco pessoas foram violadas a cada hora e um veículo foi roubado a cada minuto em 2015.

Os dados constam do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e divulgados hoje... Ler Mais