sábado, 26 de março de 2022

Causa e efeito: Convidado Domingos Simões Pereira presidente do PAIGC... RTP AFRICA

OBRAS EM CURSO - “AV. JOSÉ CARLOS SCHWARTZ” (RUA SITEC) ...26 DE MARÇO DE 2022



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A boa governação pressupõe bons governantes. Nesta ótica, se faz a referência ao ministro das obras públicas Sr. Fidélis Forbs pelo seu extraordinário desempenho no seu ministério
Ainda hoje, o ministro Fidélis Forbs, efetuou uma visita a obra da conhecida "estrada de Sitec". A construção da referida estrada vai ser de alcatrão arobe.
Mãos a obra! 
Fidélis Forbs é um orgulho do Movimento para Alternância Democrática MADEM-G15 tê-lo neste governo liderado pelo Eng° Nuno Na Biam.
Uma representação condigna.
Viva MADEM-G15

2@ Vice presidente do partido PAIGC… Maria Odete Costa Semedo


 Mondelane Domingos Dias

GUINÉ-BISSAU: INCÊNDIO NA TABANCA DE OLOCUNDA

Por Carlos Santiago

Terceira Guerra Mundial já começou "há muito", diz reitor de Mariupol

© Lusa

Por LUSA  26/03/22 

O reitor da Universidade Estatal de Mariupol, Mykola Trofymenko, afirmou que a terceira guerra mundial promovida pela Rússia já começou "há muito", primeiro através da desinformação e propaganda e agora com uma ação militar na Ucrânia.

Primeiro, foi a "guerra global" em "termos de desinformação, propaganda e informação" e agora "a parte militar desta guerra já começou na Ucrânia e não sabemos o que vai ser a seguir porque Putin [Presidente russo] também já começou a dizer-nos que vai usar armas químicas ou nucleares", afirmou, em entrevista à Lusa, Mykola Trofymenko, que saiu de Mariupol há poucos dias, quando já era impossível sobreviver, como civil, na cidade fortemente bombardeada pelas tropas russas.

Putin, que ordenou a invasão da Ucrânia a 24 de fevereiro com o argumento de que iria afastar um regime nazi, é "um homem que tomou como refém todo o seu país e está a lavar a mente das pessoas através da televisão e propaganda. O seu próprio povo não compreende o que está a acontecer".

Nas últimas semanas, o mundo está a falar de um risco de uma terceira guerra mundial, mas Mykola Trofymenko avisa que esse conflito já começou há muito através de ações de descredibilização da democracia com recurso à desinformação em larga escala e que a Ucrânia é apenas uma etapa.

O Presidente russo "deve ser detido", afirmou o reitor da universidade, mostrando-se incrédulo com o que se está a passar: "tenho um doutoramento em ciência política e quero queimar o meu diploma".

"Veja o que fizeram à minha terra, é impossível acreditar que tudo isto seja possível no centro da Europa, na Ucrânia, no século XXI", afirmou o reitor, que estende a responsabilidade também à hierarquia militar russa.

A culpa não é apenas de Putin, os seus "soldados estão a carregar nos botões, estão a atirar as bombas para as zonas civis. Não sei como é que eles conseguem dormir depois disso", acusou.

Sobre a ação dos países ocidentais, Mykola Trofymenko agradece o apoio militar e as palavras de incentivo, mas diz que isso não chega. "Claro que os países estrangeiros estão a ajudar-nos com as suas armas e com o seu dinheiro, mas deveriam tomar algumas decisões responsáveis e fechar o céu sobre a Ucrânia" porque está a haver "um genocídio na Europa e a União Europeia também está em perigo".

Nos últimos dias, os russos têm publicado vídeos nas zonas alegadamente libertadas de Mariupol, com distribuição de comida e entrevistas a habitantes locais, que Mykola Trofymenko considera serem atores pagos.

"Esta propaganda ajuda-os a manter o poder no seu próprio país. Se os russos souberem a verdade sobre o que estão a fazer na Ucrânia, o que estão a fazer ao povo que era anteriormente irmão, não acredito que concordem em apoiar este Presidente que é agora um criminoso militar", argumentou.

Com formação nos Estados Unidos em desinformação e propaganda, Mykola Trofymenko disse à Lusa que começou a verificar as pessoas filmadas em Mariupol pelo exército russo e explicou que é visível que os habitantes da cidade não falam, mas apenas pessoas estrangeiras que dizem ter amigos na Rússia e se dizem perseguidos por Kiev.

"Estão a tentar mostrar que Mariupol faz parte do mundo russo", mas "nós não somos parte do mundo russo, e nunca lhes perdoaremos o que fizeram à nossa cidade e às nossas instituições, às nossas famílias e às nossas casas", afirmou o reitor, dando outro exemplo recente de propaganda russa.

Na sexta-feira de manhã, Ramzan Kadyrov, líder de um grupo de militares chechenos pró-russos, publicou nas redes sociais que havia tomado a Câmara de Mariupol. Mas, segundo Trofymenko, o local é apenas umas das delegações camarárias.

Os milicianos chechenos "devem verificar a desinformação e a informação de propaganda com muito mais frequência", ironizou, embora admita que a queda de Mariupol seja uma questão de tempo.

"É claro que a Ucrânia é muito forte e não vamos desistir tão facilmente", mas "não sabemos o que Putin vai fazer a seguir depois da Ucrânia".

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Os repórteres da AP na Ucrânia têm documentado em primeira mão os resultados mortais dos ataques russos a alvos civis, que incluem mortes de crianças cujos corpos foram destruídos por estilhaços e dezenas de cadáveres empilhados em valas comuns.

Fora do país em guerra, os jornalistas da AP têm confirmado detalhes de outros ataques, através de entrevistas a sobreviventes e verificando com fontes independentes vídeos e fotos de zonas de guerra que surgem 'online'.

Esta contabilidade faz parte do projeto War Crimes Watch Ukraine, um esforço mais amplo da AP e dos repórteres da PBS Frontline para rastrear provas sobre possíveis crimes de guerra cometidos durante o conflito...Ler Mais

CANCAN DENÚNCIA GESTÃO DANOSA DA ATUAL DIREÇÃO DO PAIGC DE DSP.


 Gaitu Baldé 

Autoridades europeias acusam Rússia de "roubar" aviões no estrangeiro

© Reuters

Por LUSA  25/03/22 

Altos funcionários europeus acusaram hoje a Rússia de "roubar" centenas de aviões alugados no estrangeiro, ao permitir que essas aeronaves fossem registadas no seu território, o que representa milhares de milhões de euros de prejuízos aos locadores.

A informação é avançada hoje pela agência de notícias France Presse (AFP), que afirma que as companhias aéreas russas têm até segunda-feira para devolver os aviões, ao abrigo das sanções aeronáuticas da UE adotadas após as forças russas terem invadido a Ucrânia.

Em causa está uma lei promulgada pelo presidente Vladimir Putin de 14 de março que veio autorizar as companhias aéreas do país a registar na Rússia os aviões que alugam no estrangeiro para que possam voar com eles no país.

A medida permite às companhias continuar a utilizar as aeronaves para voos domésticos, mas essas seriam apreendidas se voassem para o estrangeiro, explica a AFP.

"A maioria dos aviões em que eles (os russos) poderiam voar para o estrangeiro são aviões alugados, de origem europeia ou americana, que foram agora roubados aos seus legítimos proprietários, os locadores", disse o diretor-geral dos transportes da Comissão Europeia, Henrik Hololei, citado pela AFP.

Ao registar novamente as aeronaves na Rússia, as autoridades do país "violaram gravemente as leis do transporte aéreo internacional, e a lei básica da aviação civil, a Convenção de Chicago", acusou Hololei, durante uma conferência online do organismo europeu de controlo do tráfego aéreo (Eurocontrol).

"Uma enorme quantidade de bens foi de facto roubada pelos russos", acrescentou o director-geral da Eurocontrol, Eamonn Brennan, explicando que "existem cerca de 10 mil milhões (de euros) em bens, mais de 500 aviões apreendidos pelos russos e registados na Rússia, o que cria uma situação muito difícil para os locadores e seguradoras europeias".

A 12 de março, a Autoridade da Aviação Civil das Bermudas, onde várias centenas de aviões russos estavam registados, anunciou que retirava a sua certificação a partir do dia seguinte, abrindo o caminho para a proibição de voos.

Segundo o Ministério dos Transportes russo, em 11 de março, as companhias aéreas russas operavam 1.367 aeronaves, mais de metade das quais (739) estavam registadas no estrangeiro.

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O ex-secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, apelou hoje à comunidade internacional para que se una e impeça a invasão russa da Ucrânia, denunciando "crimes de guerra" por parte de Moscovo.

"[Este conflito] É algo que nos afetou e não podemos aceitar esta agressão", realçou o diplomata sul-coreano, que liderou a ONU entre 2007 e 2016, sendo sucedido pelo português António Guterres...Ler Mais


O chefe da inteligência militar da Ucrânia, Kyrylo Budanov, prometeu hoje aos russos um "verdadeiro inferno" na Ucrânia, onde o Exército do Kremlin, que considerou "medieval", vai enfrentar um constante confronto de guerrilheiros ucranianos.

"Ocomando russo cometeu muitos erros e estamos a usar esses erros", disse o general ucraniano Kyrylo Budanov, numa entrevista ao semanário norte-americano The Nation.

"O Exército ucraniano mostrou que o Exército russo, o segundo Exército do mundo, era apenas um mito. É apenas uma concentração de poder medieval, métodos antigos de combate", acrescentou o jovem general de 36 anos.

Kyrylo Budanov juntou-se ao Exército após a queda da União Soviética e foi treinado pelos métodos da NATO.

O general foi nomeado para liderar a diretoria principal de inteligência do Ministério da Defesa ucraniano pelo chefe de Estado do país, Volodymyr Zelensky.

"Temos muitos informadores dentro do Exército russo, não só nas suas fileiras, mas também no seu círculo político e no seu comando", afirmou na entrevista.

Uma das suas prioridades nos últimos meses foi organizar uma força de guerrilheiros que vai permanecer atrás das linhas russas no caso de uma longa ocupação para realizar operações de combate.

Budanov não deu detalhes da força, mas observou que era "um grande número de pessoas" e mencionou a presença de combatentes.

"Os nossos combatentes, os nossos soldados e até os nossos caçadores vão começar a perseguir o agressor, as tropas russas, com as armas nas florestas. A primavera vai chegar em breve, as nossas florestas vão ficar verde novamente e um verdadeiro inferno vai se abrir diante do agressor", disse.

O general observou que, embora a resistência ucraniana tenha enfrentado o Exército russo por um mês, a situação continua "muito difícil".

"Temos grandes forças russas no nosso território que cercaram as cidades da Ucrânia. Quanto às perspetivas da paz, apesar das negociações, permanecem vagas e imprevisíveis", salientou.

Kyrylo Budanov também desprezou os combatentes chechenos que se juntaram às tropas da Rússia na frente ucraniana, observando que era fácil rastreá-los ao ouvir as suas conversas nos telemóveis.

"Temos muitos informadores nas fileiras chechenas. Assim que prepararem uma operação, nós sabemos graças aos nossos informadores", acrescentou.