Gaitu Baldé
quarta-feira, 16 de outubro de 2024
Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló com representante de UNIÃO EUROPEIA 🇪🇺.
Discurso do PR Umaro Sissoco Embaló no Dia Mundial da Alimentação
Inauguração da Unidade de Transformação de Produtos Agrícolas.
António Costa recebe prémio da UNESCO para a paz. "Precisamos de líderes empenhados numa paz duradoura"
O presidente eleito do Conselho Europeu e ex-primeiro-ministro, António Costa, discursa no jantar da Academia Socialista, uma iniciativa de debate dirigida a jovens organizada pelo Partido Socialista (PS), em Tomar, 31 de agosto de 2024. PEDRO CASTANHEIRA E CUNHA/LUSA Por observador.pt 16 out. 2024, 12:36 16
Prémio ronda os 140 mil euros. UNESCO elogia "compromisso com a paz" de Costa. Última galardoada tinha sido Angela Merkel, mas nomes como Nelson Mandela já foram distinguidos.
António Costa vai receber o prémio da paz da UNESCO Félix Houphouët-Boigny, um galardão que já foi atribuído, no passado, a nomes como Nelson Mandela ou o antigo Presidente norte-americano Jimmy Carter.
Para justificar a decisão, anunciada em comunicado, o júri elogia a “perseverança do compromisso com a paz” que reconhece ao próximo presidente do Conselho Europeu, destacando a capacidade de diálogo e a “defesa do diálogo e do multilateralismo” levadas a cabo por Costa.
“Num mundo fragmentado, que enfrenta imensos desafios, precisamos de líderes políticos que estejam empenhados e convictos na construção de uma paz duradoura”, defende a instituição, que entregará em data a definir o prémio a Costa.
“Decidimos atribuir este prémio ao primeiro-ministro António Luís Santos da Costa, pelo seu trabalho de uma vida e pela consistência com que manteve, no seu papel de líder político, um comprometimento para com a paz e a promoção dos países em desenvolvimento”, anunciou ainda Michel Camdessus, vice-presidente do júri e antigo diretor administrativo do Fundo Monetário Internacional, numa declaração citada pela Lusa.
No site da UNESCO dedicado ao prémio explica-se que 120 países defenderam, em 1989, uma resolução adotada de forma “unânime” pelos estados-membros da UNESCO com o objetivo de “criar um prémio internacional pela procura da paz”. “O prémio procura homenagear indivíduos vivos e instituições públicas ou privadas que tenham dado um contributo significativo para promover, procurar, salvaguardar ou manter a paz” nos termos da ONU e da UNESCO.
O prémio é atribuído de dois em dois anos, tendo a última homenageada sido a ex-chanceler alemã Angela Merkel, e tem um valor de 150 mil dólares (137 mil euros), segundo as informações disponíveis no site.
Guardia Civil apanha “barco voador” ilegal em Espanha. Veja o vídeo ... O barco estava a cem metros de altitude.
© Guardia Civil Notícias ao Minuto 16/10/24
A Guardia Civil espanhola apreendeu um "barco voador" ilegal, que transportava duas pessoas a cem metros de altitude, na zona turística da ilha de Gran Canaria, em Espanha.
As autoridades espanholas apelidaram o “barco voador” de “artefacto” e explicaram, segundo a rádio Cadena Ser, que se trata de uma combinação de uma embarcação tradicional de modelo zodiac à qual foi adicionado um dispositivo semelhante a uma asa-delta e um motor que lhe permitia levantar voo.
Depois de ter sido localizado pelo Serviço Marítimo da Guarda Civil, os agentes colocaram-se num barco patrulha perto do “artefacto” e esperaram que aterrasse no porto na localidade de Puerto Rico, na ilha.
O local da aterragem foi também o ponto de partida da viagem das duas pessoas que, a bordo do “barco voador”, sobrevoaram a costa do município de Mogán a uma altitude entre 50 a cem metros.
Os agentes envolvidos nesta operação revelaram ainda que a velocidade atingida pelo “barco voador” foi de cerca de 55 quilómetros por hora.
O Kremlin (presidência russa) rejeitou hoje o "plano de vitória" apresentado pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ao parlamento, em Kiev, argumentando que a Ucrânia "precisa de acordar".
© Getty Images Por Lusa 16/10/24
Kremlin rejeita plano de vitória de Zelensky. Kyiv "precisa de acordar"
O Kremlin (presidência russa) rejeitou hoje o "plano de vitória" apresentado pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ao parlamento, em Kiev, argumentando que a Ucrânia "precisa de acordar".
"O único plano de paz possível é que o regime de Kiev compreenda que a sua política não tem perspetivas e que precisa de acordar", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, aos jornalistas.
O líder da Ucrânia está hoje de manhã a apresentar aos deputados ucranianos o seu "plano de vitória" para a guerra, depois de ter abordado o documento com alguns dos principais aliados ocidentais com o objetivo de os convencer a ajudá-lo a pôr em prática as medidas delineadas por Kiev e a derrotar a Rússia.
Esta apresentação no parlamento ucraniano acontece na véspera de Zelensky ir a Bruxelas para participar, como convidado, no Conselho Europeu que decorre quinta e sexta-feira. Na ocasião, o líder ucraniano irá apresentar os pormenores do plano aos 27 do bloco europeu.
O plano de Zelensky inclui uma vertente militar, prevendo-se para isso ajuda e autorizações dos aliados ocidentais -- sobretudo da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos -- para usar armas de longo alcance doadas para atacar alvos em solo russo.
O plano prevê também que a Ucrânia continue a fazer avanços no terreno contra as forças russas, o que lhe daria argumentos para obrigar a Rússia a sentar-se à mesa das negociações, nomeadamente numa cimeira de paz.
Hoje, na intervenção no parlamento ucraniano, Zelensky rejeitou a possibilidade de ceder território à Rússia ou aceitar um "congelamento" na linha da frente, sublinhando que Moscovo vai perder a guerra iniciada em fevereiro de 2022.
"A Rússia vai perder a guerra contra a Ucrânia. Não pode haver um 'congelamento' [da frente]. Não pode haver qualquer troca relativamente ao território da Ucrânia ou à sua soberania", defendeu.
A Ucrânia e os seus aliados devem "forçar a Rússia a participar numa cimeira de paz e estar pronta para acabar com a guerra", afirmou ainda o Presidente ucraniano, sublinhando que o plano de vitória foi preparado "para os ucranianos".
Ainda no parlamento, Zelensky propôs a instalação na Ucrânia de um conjunto completo de medidas estratégicas de dissuasão não nucleares que, segundo defendeu, "serão suficientes para proteger a Ucrânia de qualquer ameaça militar da Rússia".
Na intervenção, Zelensky denunciou ainda o apoio da China, da Coreia do Norte e do Irão ao esforço de guerra da Rússia, classificando o grupo como "uma coligação de criminosos", liderada pelo Presidente russo, Vladimir Putin.
"Todos veem a ajuda que o regime iraniano dá a Putin. O mesmo se aplica à cooperação da China com a Rússia", referiu, acrescentando que a "última aquisição" foi a Coreia do Norte.
Outra vertente do plano, mais encaminhada, é a adesão da Ucrânia à UE, indicaram esta semana funcionários europeus, que realçam os progressos ucranianos nas reformas exigidas para entrada no bloco comunitário e que servem de inspiração a outros países candidatos dos Balcãs Ocidentais, que iniciaram o processo há vários anos.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.