quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Terminei com sucesso a minha visita a Tchad a convite de Presidente Idrisse Deby, que é também Presidente em exercício da conferência dos Chefes de Estado e de governo da União Africana e, a Congo Brazaville a convite do meu amigo e irmão Presidente Denis Sasso Nguesso.

O balanço é positivo e, a visita permitiu trocar impressões com os dois chefes de estado e de governo sobre a situação no País.

De momento encontro me em Niamey capital de Niger para as consultas com o chefe de estado daquele País irmão membro da CEDEAO e da UEMOA.




Com o Presidente Denis Sasso Nguesso


Fonte: Umaro El Mocktar Sissoko Embaló

Partidos guineenses não se entendem e cidadãos apelam ao diálogo

PRS vai pedir a subsbituição de Alpha Condé como mediador da CEDEAO.


Os guineenses continuam a acompanhar com alguma expectativa o desenrolar da crise politica, após a Cimeira da CEDEAO, em Abuja e apelam ao diálogo entre as partes.

O debate está em torno da sustentabilidade ou não do Governo, liderado por Umaro Sissoko Embalóe a consequente retomada das sessões parlamentares.

Numa mensagem à nação na terça-feira, 20, José Mário Vaz convidou os guineenses a encontrarem uma saída interna à crise politica, tendo, alias, em algumas ocasiões, apelado à abertura do Parlamento para facilitar o Governo a apresentar o seu programa.

O PAIGC, partido mais votado nas eleições de 2014, na voz do seu líder da bancada parlamentar, deixou claro que a solução para crise politica está nas mãos do Chefe de Estado, José Mário Vaz.

Para Califa Seide, tudo o que o Presidente da Republica deve fazer agora é cumprir o Acordo de Conacry, conforme exigência dos Chefes de Estado da CEDEAO, na sua mais recente cimeira, em Abuja, capital da Nigéria.

Seide admite que a Assembleia Nacional Popular pode abrir as suas portas desde que sejam cumpridos o que qualificou de actos sequenciais antes da convocação da sessão parlamentar:

“Não havendo um primeiro-ministro consensual, não há um Governo consensual, não havendo Governo consensual, não há num Programa consensual, não havendo um programa consensual, não há um, portanto, Assembleia que funcione. Só após esses actos sequenciais que têm uma lógica para saída da crise podemos dizer que ANP pode abrir as suas portas, portanto até lá o parlamento não tem objecto de trabalho”, sublinhou o líder da bancada parlamentar do PAIGC.

Por seu lado, um alto dirigente do PRS, que pediu o anonimato, lembrou que o seu partido sacrificou um Governo constitucional, neste caso o de Baciro Djá, em nome do consenso, referindo-se ao Acordo de Conacri como uma cedência do PRS para ultrapassar a crise.

Para a mesma fonte,a Assembleia Nacional Popular foi um dos signatários do acordo de Conacri, por isso, “é obrigada a velar pela abertura da legislatura, com o objectivo de submeter o Programa do Governo e o Orçamento do Estado às respectivas votações”.

A VOA sabe que o PRS tem, em agenda, uma carta aberta aos representantes internacionais e aos órgãos da soberania para pedir o afastamento de Alpha Condé como mediador da crise politica na Guiné-Bissau.

Cidadãos ouvidos pela VOA apontam o diálogo como a única saída para superar as actuais divergências entre os políticos.

VOA

GUINE-BISSAU É QUE VAI ORGANIZAR CAN ?

Carlos Sambu
Guineense adora chamar milhões, nesse estudo prosaica,ouvimos algures uma soma avultado de dois virgula três milhões de dólares, por extenso ( 2, 3 milhões ), essa é quantia que precisamos para participar na TAÇA DAS NAÇÕES AFRICANAS.

Esse misto fascínio pelo numero que corrói os guieneeses, esta a si tornar numa trivialidade. Ora, uma simples pergunta : 
qual/ quem é o xpert que fez esse orçamento? 
Em que dados se baseia ? 
Será que metade de bissauzinho vai ao Gabão ? 
todos eles vão ser instalados no hotel de sete estrelas? 
E ja fizeram prognose-postuma que no mínimo estaremos nas meia-final?



Guineense realmente é muito fascinado pelo número, não tem nenhum problema em chamar o número. Entretanto, desafio-vos apresentar toda esquema/estudo que justifica essa verba chorudo ( e estamos conversados )

Outra questão subjacente é: tem sido moda, cada esquina há evento com slogan " apoio a djurtus " outra trivialidade, pois no último ninguém sabe do paradeiro e fim desses verbas errecadados. 

Porque é que os guineeses adoram furtar papel ?

Economia e Finanças/ Novo ministro promete rigor na gestão de bens público

(ANG) - O novo ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, prometeu terça-feira, trabalhar no sentido de implantar o rigor e transparência, na gestão das finanças pública do país.

Em conferência de imprensa, João Aladje Mamadu Fadia disse que foi produzido um despacho que cria uma nova Comissão de Tesouraria que vai se ocupar da gestão das finanças públicas com maior rigor e transparência durante o seu mandato. 

De acordo com o governante, o salário do mês de dezembro do ano em curso será pago ainda no decurso desta semana. 

O recém-nomeado titular da pasta da Economia e Finanças assegurou que os compromissos assumidos pelo Primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embalo com os sindicatos dos professores e dos do sector da saúde vão ser cumpridos. 

Por sua vez, o secretário de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, José Adelino Vieira disse durante a apresentação dos dados Orçamentais de 2016, que até final do mês de Novembro, o Ministério da Economia e Finanças arrecadou cerca de 99.6 mil milhões de FCA . 

“A Direcão-geral das Alfândegas (DGA) arrecadou cerca de 36. 2 mil milhões de FCA, comparado com a previsão anual de 36 mil milhões de FCA, demonstra que a DGA durante 2016 andou num bom caminho”, disse José Vieira. 

Aquele responsável acrescentou por outro lado que relativamente a Direcção geral das Contribuições e Impostos (DGCI), foi arrecadado até o momento cerca de 28 bilhões de FCA, e que as previsões de arrecadação de receitas eram de 26.9 mil milhões de FCA. 

No âmbito das pescas, o Secretário de Estado de Orçamento revelou que tinham previsto 9. 5 mil milhões de FCA para aquele sector, mas que até a data presente arrecadou-se apenas 4.8 mil milhões de FCA, sem contar com algumas receitas ainda desconhecidas. 

Por sua vez, o Director-geral de Tesouro, Mamadu Baldé, revelou que o índice estatístico financeiro de Tesouro de 2016 não foi nada satisfatório para o seu Ministério. 

ANG/LLA/SG 

Dangerous stalemate in Gambia’s crisis

The London newspaper this morning, The Guardian, brings news of the dangerous situation developing in The Gambia.



Presidents Macky Sall of Senegal and Francois Hollande of France are quoted as stating clearly that “Jammeh must leave the Presidency in The Gambia” – as the Gambian people voted for the election winner Adama Barrow, the President Elect.

Jammeh is quoted as saying “I am not going anywhere. Adama Barrow is Ex-President Elect. I have nullified the election”.

Sall and Hollande state categorically that “Jammeh’s Departure is Non-Negotiable”.

Sall’s Senegal is Francophone Africa’s military power, and France is the West’s power in West Africa – with troops current in the region. Their “Jammeh’s Departure is Non-Negotiable” position is backed by ECOWAS, the EU, UK, USA and the United Nations. Their position is also backed by a dozen of Gambia’s Diplomatic Corp – including ambassadors in USA, UK, Russia and China who have just published a communiqué asking Jammeh to go. Gambia’s Civil Society and Professional Associations have all asked Jammeh to go – as have the main Christian and Muslim organisations in The Gambia. The University Students are on strike until Jammeh goes. The Gambian electorate voted against Jammeh.

If the whole world says “Jammeh’s Departure is Non-Negotiable”, it is difficult to see what Jammeh hopes to gain by insisting that he “will not go”. All that Jammeh can possibly “gain” is bring a Libya-style chaos to The Gambia – but that won’t happen. A military solution to the “Jammeh-problem” may be the only option left to the world after 18th January 2017, but that would not make Gambia descend into chaos as happened in Libya.

For one thing Gambians are unanimous in wanting peace and, secondly, Gambians don’t have the mad Islamic radicalism of Alqaeda and Islamic State that is tearing Libya apart today. And thirdly, Gambia is within peaceful and democratic Senegal who are determined to protect Gambia’s New Democracy.

The danger is in the short-term. I worry for the President-Elect and his colleagues if Jammeh decides on Hara-Kiri and decides to take his enemies with him. But I am sure that Senegal and Western Diplomats in The Gambia are already making contingency plans for the security of their staff and citizens – and no doubt they will include the Transition Government of President-Elect Barrow.

Let us hope and pray that Jammeh will change his mind to break the stalemate, and/or the Gambia’s Armed Forces will step-in to ensure the Inauguration of the President-Elect come January 19th 2017.

By Dida Halake
fatunetwork

SAÚDE PÚBLICA: NOVO MINISTRO DE SAÚDE PROMETE CONTROLO RIGOROSO DAS RECEITAS DO HOSPITAL NACIONAL SIMÃO MENDES

Bissau,21 Dez 16 (ANG) – O ministro da Saúde Pública, Carlitos Barai prometeu fazer funcionar o Hospital Nacional Simão Mendes através de um controlo rigoroso das suas receitas.



A promessa foi esta terça-feira feita pelo titular da pasta de Saúde Pública durante a visita que efetuou àquele estabelecimento hospitalar.

“Os responsáveis de cada serviço apresentaram problemas, mas o Hospital é um centro de referência e faz diagnóstico de várias doenças e os referidos serviços são pagos”, vincou, tendo questionado do paradeiro das receitas recolhidas nestes serviços, e afirmado que é necessário um controlo das mesmas.

Carlitos Barai reconhece existência de dificuldades e pede a colaboração dos directores dos diferentes serviços para, em conjunto, encontrarem soluções  para esses problemas.

Quanto as prioridades para o sector, Barai disse que, primeiro, vai manter um encontro com os técnicos do Ministério para o efeito.

Nesta perspetiva, salientou a necessidade de conclusão das obras do Centro de  Hemodialise e instalação de equipamentos que se encontram no hospital há dois anos bem como a insuficiência de materiais no serviço de raio X  e a falta de especialistas e do pessoal técnico.

Durante a visita o ministro foi confrontado com  inúmeras dificuldades com que se deparam os serviços do  Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM), sobretudo na Urgência,  Pediatria, Maternidade, Laboratório, Cozinha, Nefrologia e no Bloco Operatório, ambos com insuficiência de  materiais e  de técnicos.

O Director-geral do serviço de Urgência do Hospital, Leibniz Bacame Vaz revelou que o serviço depara com falta de materiais de proteção dos técnicos, e de medicamentos.

Para a Directora da Pediatria, Nadia Mendes da Silva, o problema tem a ver com o aumento de casos de paludismo graves registados nos últimos tempos, e vindos principalmente da região de Biombo. Por isso apela as mães no sentido de dormirem com os  filhos de baixo de mosqueteiros para evitar o contágio da malária.

Segundo a nutricionista e responsável da Cozinha do Hospital, Berta Ié apesar de o Primeiro-ministro ter cumprido a promessa de instalar duas arcas congeladoras, o hospital continua a deparar-se com  falta de géneros alimentícios e de pratos.

Disse que para cobrir a necessidade da Cozinha do Hospital, precisam diariamente de 120 quilos de peixe, 90 quilos de arroz e 720 pratos, informando que um dos dois frigoríficos oferecidos pelo chefe do governo já esta avariado e que assunto já é de conhecimento da direcção do Hospital.

A Directora de serviço de Laboratório, Lucilina Maimuna Indjai pediu a instalação de equipamentos laboratoriais que hà dois anos se encontram naquele estabelecimento sanitário e da garantia de stok de reagente e  formação de técnicos que irão manejar os referidos equipamentos, assim como melhoria de serviço de limpeza no hospital.

Por sua vez, o director do Serviço de Nefrologia, Nelson António Delgado pediu igualmente a instalação urgente de equipamentos no Centro de hemodiálises para evitar perda de vidas e  evacuação desnecessária de  doentes para estrangeiro que muitas vezes acabam por falecer por atendimento tardio.

Falou da necessidade de reforçar a segurança no hospital para prevenir agressões que os técnicos são sujeitos pelos familiares ou de outras pessoas e da reparação da rede elétrica em todos serviços.

A directora dos serviços da maternidade, Margarida Sá, disse, por sua vez, que não dispõem de lençóis suficientes, e que faltam dois técnicos para o novo bloco operatório.

Margarida   ainda disse que o serviço funciona com 35 parteiras, 10 enfermeiros e 11 médicos, o que é insuficiente para atender o número das pessoas que procuram aquele serviço.

ANG/LPG/ÂC/SG

Presidente da Gâmbia recusa deixar poder antes de decisão da justiça

O Presidente da Gâmbia, no poder há 22 anos e que contesta a sua derrota nas presidenciais, afirmou na terça-feira que não deixará o poder antes de uma decisão da justiça sobre o seu pedido de anulação do escrutínio.


"Não partirei" enquanto a justiça não decidir, declarou Yahya Jammeh numa declaração transmitida pela televisão na noite de terça-feira.

A CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) "tenta empurrar-me para fora, isso não vai acontecer", adiantou, assegurando que a posse de Adama Barrow, declarado vencedor das presidenciais de 01 de dezembro, não acontecerá a 19 de janeiro como defende aquela organização regional.

Jammeh, 51 anos, admitiu inicialmente a derrota, mas uma semana mais tarde voltou atrás e recusou aceitar o resultado das eleições, alegando irregularidades na votação. Alguns dias depois o seu partido pediu ao Supremo Tribunal para anular os resultados das eleições, ganhas por Barrow com 19 mil votos de diferença.

A CEDEAO já enviou uma missão de quatro chefes de Estado a Banjul para convencer Jammeh a deixar o poder. Sem sucesso.

Também o representante da ONU na África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas, defendeu que o Presidente gambiano cessante deve "estar pronto a ceder o poder" em janeiro. Dia 19 termina o mandato de cinco anos de Jammeh.

Na cimeira de 17 de dezembro da CEDEAO, os dirigentes oeste-africanos decidiram "garantir a segurança e proteção" de Adama Barrow e deslocarem-se à Banjul para a sua posse como chefe de Estado a 19 de janeiro.

"Não serei intimidado por qualquer potência no mundo", disse Jammeh na noite de terça-feira, considerando que só será feita justiça se "se organizar uma nova eleição, para que cada gambiano vote".

"E esta é a única maneira de resolver esta questão de forma pacífica e equitativa", insistiu.

A União Africana considerou que as eleições do início de dezembro foram "livres e transparentes" e defendeu uma transferência de poderes "rápida e pacífica" para preservar a estabilidade e a democracia na Gâmbia e em toda a região.

Jammeh chegou ao poder em 1994 através de um golpe de Estado e é há muito acusado por organizações de defesa dos direitos humanos de deter, torturar e assassinar opositores.

 Por Lusa

Desapareceram medicamentos que seriam administrados a mais de 300 mil crianças na Guiné-Bissau

O ministro da Saúde Pública da Guiné-Bissau, Carlitos Barai, confirmou hoje o desaparecimento de "quantidade assinalável" de medicamentos que seriam utilizados numa campanha de desparasitação de cerca de 300 mil crianças.


Os medicamentos, mebendezol, teriam desaparecido dos armazéns do Ministério da Saúde Pública em Bissau, facto que motivou o adiamento do início da campanha de desparasitação de crianças, que devia ter lugar na segunda-feira, 20 de dezembro.

Fontes do Ministério da Saúde disseram à Lusa que "por enquanto não é possível quantificar" o medicamento desaparecido, situação que o ministro quer ver esclarecida nos próximos dias.

Uma operação de inquérito, envolvendo técnicos do ministério e agentes da Polícia Judiciaria já foi colocada no terreno.

Os medicamentos em questão seriam administrados às crianças de até 56 meses de vida, numa campanha em que também seriam dadas às crianças suplementos de vitamina A.

Os fármacos foram adquiridos pela UNICEF e uma organização não-governamental no valor de 80 milhões de francos CFA (cerca de 122 mil euros).

O ministro da Saúde Pública guineense prometeu tomar "medidas duras" para pôr cobro a uma situação que disse ser recorrente no seu ministério, lembrando que num passado recente desapareceram dos armazéns tendas (mosquiteiros) impregnadas com inseticidas destinadas à população carenciada.

"Os materiais ou os medicamentos destinados à população não podem continuar a desaparecer sem que se saiba como", defendeu Carlitos Barai.

MB // VM
Lusa/Fim

Ban Ki-moon preocupado com situação política na Guiné-Bissau

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse hoje em comunicado que partilha a preocupação da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) com a situação política na Guiné-Bissau. 


"O secretário-geral partilha a preocupação expressada pelos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO com a prolongada crise institucional e política na Guiné-Bissau, que continua a ter um impacto negativo nas pessoas do país", lê-se no comunicado da ONU.

No final de uma cimeira no sábado passado, os líderes da África Ocidental instaram o Presidente guineense, José Mário Vaz, "para que se conforme aos dispositivos do Acordo de Conacri", instrumento patrocinado pela CEDEAO e com o qual a organização acredita que a Guiné-Bissau poderá sair da crise política que conhece há mais de ano e meio.

O Acordo de Conacri visa a formação de um Governo cujo primeiro-primeiro seria uma figura de consenso e que tenha a confiança do Presidente guineense. No entanto, quatro das cinco formações políticas com assento parlamentar não reconheceram Umaro Sissoco Embaló, chefe do executivo proposto por José Mário Vaz.

No comunicado, Ban Ki-moon pede "à liderança política da Guiné-Bissau que demonstre o compromisso e boa-vontade necessários para atingir uma solução política duradoura para a crise no pais, com base no Roteiro da CEDEAO e no Acordo de Conacri."

O diplomata refere-se ainda à saída da missão da CEDEAO do país, planeada para o primeiro quarto de 2017, dizendo ter "a esperança de que tal retirada esteja contingente das pré-condições estipuladas no Mapa da CEDEAO e em articulação adequada com os outros parceiros internacionais, incluindo as Nações Unidas".

O Presidente da Guiné-Bissau pretendia reunir-se na terça-feira com os cinco partidos com representação parlamentar e os titulares dos órgãos de soberania, mas três partidos com assento no Parlamento (PAIGC, PCD e UM) não estiveram no encontro, bem como a direção do hemiciclo.

No final, José Mário Vaz instou a classe política a abraçar o seu repto para "um diálogo nacional" se os guineenses quiserem "salvar o país e encarar o futuro com confiança".

 NAOM

PAIGC, O SEQUESTRADOR DA GUINÉ-BISSAU

Este artigo foi escrito em 2015 pelo falecido Fernando Ka, mas é como o vinho do porto.


A recente crise tem a ver com a prática ancestral da velha guarda paigeísta habituada a viver sugando erário público

Depois da independência, o PAIGC considerou-se dono e senhor do país, alegando motivos de ter sido o libertador do povo, como se isso fosse a verdade absoluta e indiscutível.

O povo da Guiné sempre se bateu pela sua liberdade contra o domínio português, desde há muito tempo e muito antes da existência do PAIGC. Basta lembrar a chamada guerra da pacificação de 1913 a 1915 em que foi morto em combate o comandante do exército colonial, o capitão João Teixeira Pinto.

Ninguém e nem movimento algum consegue libertar um povo sem que este esteja envolvido de corpo e alma na luta pela sua liberdade. A verdade é que nesta luta tem de haver, necessariamente, uma liderança, papel que o PAIGC exerceu com o sucesso inegável. Mas daí querer arvorar-se como libertador é uma mera pretensão que o povo guineense não devia aceitar. Infelizmente, a operação de castração mental levada a cabo pelo partido “libertador” e cimentado pela desumana repressão e carnificina fez com que o povo adormecesse com o medo de questionar e refletir  sobre a verdadeira história da luta pela independência, acabando por interiorizar no seu subconsciente a conclusão sobre a “verdade” partidária, partindo de falsas premissas.

O PAIGC elegeu a independência como a sua única causa  durante a luta da libertação e abandonou as outras subsequentes de maior importância para organização do estado de direito, com vista ao desenvolvimento, transformando-se num partido dos casos: intriga, corrupção, peculato, nepotismo, enriquecimento fácil e disputa desenfreada de lugares no governo ou nos altos cargos públicos. A independência era o seu único objectivo, uma vez conseguida, achou a sua missão terminada. Então, chegou o momento de pedir contas ao povo pelo que tinha feito nas matas para a sua “libertação”. Se o PAIGC  julga ser credor da dívida da liberdade do povo, que fique a saber que a referida dívida já foi saldada de há bastante tempo com os juros incomensuráveis. O que o povo agora espera deste partido é que o deixe em paz, abandonando a cena da política nacional, porque se tem revelado incapaz de lidar com os problemas do país, desde que chegou ao poder.

O PAIGC nem sequer foi capaz de conservar, pelo menos, as infraestruturas e o património herdados da administração colonial, tudo se encontra na mais completa degradação. O PAIGC é tão incapaz até para resolver os problemas internos criados por ele mesmo. Senão, vejamos. A presente crise no país teve origem no seu seio, devido às intrigas de que são especialistas os seus membros na disputa de poder, mas até ao momento ainda não conseguiu ultrapassá-la, mantendo a Guiné como refém dos interesses, meramente, partidários.

Como é que um partido que tem um presidente da república, um primeiro-ministro e uma maioria parlamentar não consegue chegar ao consenso a bem do país? Enquanto o PAIGC se mantiver no arco de poder na Guiné-Bissau, beneficiando-se da ignorância literal da esmagadora maioria do povo guineense, o país vai continuar a viver sob as crises cíclicas intermináveis e, por conseguinte, não haverá estabilidade duradoira e muito menos o desenvolvimento sustentável.

O país precisa, urgentemente, dos investimentos de capital estrangeiro como de pão para a boca. Todavia, é  indispensável a confiança alicerçada em clima de estabilidade permanente, mas o PAIGC como  destabilizador inato  não vai deixar o país em sossego. Este partido  reina na Guiné, porque esta não tem ainda gente capaz de o destronar, de uma vez por todas, dado que o povo já está cansado de o aturar. Só que não tem encontrado até agora o substituto à altura dos pergaminhos do país. Apenas têm aparecido como cogumelos  políticos vendedores da banha da cobra e charlatões, quando há eleições, mas depois entram em hibernação até às novas legislaturas.

A recente crise tem a ver com a prática ancestral da velha guarda paigeísta habituada a viver sugando erário público, quando se instala no poder, condicionando o rumo de governação. Não se pode analisar a actual conjuntura do país apenas à luz do formalismo constitucional, o qual não tem a única interpretação  em qualquer país pelos diferentes constitucionalistas. Há que ir à substância dos problemas subjacentes à crise ocorrente. Mas  surgem comentadores que mais parecem porta-vozes do governo demitido e alheios ao drama do povo, desde há quarenta anos. Pois, a verdade vencerá sobre a mentira bem orquestrada, escondendo os inconfessáveis interesses prejudiciais ao país.

Fonte: https://www.publico.pt/
Por: Fernando Ka
Presidente da Associação Guineense de Solidariedade Social
Dirigente da Associação Guineense de Solidariedade Social

Fernando Ka, Descanse em paz!
Publicada por Bambaram di Padida 

Califa Seide: “SEM PRIMEIRO-MINISTRO DE CONSENSO E O GOVERNO INCLUSIVO, ANP NÃO VAI FUNCIONAR”

Enquanto o PAIGC não for destruído, a Guiné-Bissau, não viverá em paz nem conhecerá o desenvolvimento. De recordar que depois da independência o PAIGC sequestrou a Guiné-Bissau, considerou-se dono e senhor do país, alegando motivos de ter sido o libertador do povo, como se isso fosse a verdade absoluta e indiscutível.

O PAIGC nem sequer foi capaz de conservar, pelo menos, as infraestruturas e o património herdados da administração colonial, tudo se encontra na mais completa degradação. O PAIGC é tão incapaz até para resolver os problemas internos criados por ele mesmo. Senão, vejamos. 
A presente crise no país teve origem no seu seio, devido às intrigas de que são especialistas os seus membros na disputa de poder, mas até ao momento ainda não conseguiu ultrapassá-la, mantendo a Guiné como refém dos interesses, meramente, partidários.


O líder da bancada parlamentar do PAIGC, Califa Seide, afirmou esta terça-feira, 20 de dezembro 2016, que sem a nomeação de um Primeiro-ministro de consenso e a formação de um Governo inclusivo, a Assembleia Nacional Popular não vai funcionar.

As declarações de Califa Seide foram transmitidas para anunciar as resoluções da cimeira da CEDEAO que teve lugar, no último sábado, em Abuja capital da Nigéria.

Segundo Califa Seide, a CEDEAO foi bastante explícita em dizer que há atos sequenciais que devem ser respeitados no acordo de Conacri, porque segundo disse, não havendo um Primeiro-ministro consensual e um Governo inclusivo não haverá um programa de Governação consensual e consequentemente não haverá uma Assembleia que funcione.

“Portanto, só depois desses atos sequenciais é que tem a lógica para a saída da crise e o funcionamento pleno da Assembleia Nacional Popular”, sublinha.

De acordo ainda com Califa Seide, uma das conclusões da Cimeira de Abuja é que a nomeação do Primeiro-ministro e a formação do Governo não respeitaram o acordo de Conacri, por isso a CEDEAO exortou ao Presidente da República a conformar os seus atos ao acordo de Conacri.

Líder da Bancada Parlamentar dos libertadores acusa, no entanto, o grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC de inviabilizar, por diversas vezes, o seu regresso ao partido.

“O PAIGC solicitou a todos os militantes do grupo dos 15 que voltassem e sentássemos a mesma mesa, mas não compareceram, fê-lo outra vez através da Assembleia Nacional Popular e comunicou, pessoalmente, um a um a esses elementos para uma reunião que deveria ter lugar, em Bissau, para iniciar o processo do seu regresso, infelizmente não resultou em nada”, explica o político guineense.

Por: Filomeno Sambú
Fonte:faladepapagaio/Bambaram di Padida 

São Tomé e Príncipe corta relações com Taiwan e reconhece a China

O Governo de São Tomé e Príncipe anunciou nesta terça-feira, 20, o corte de relações diplomaticas com Taiwan e reconheceu a existência de uma só China.
Patrice Trovoada, primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe
A decisão foi tornada pública em comunicado pelo Executivo de Patrice Trovoada, adiantado que o Conselho de Ministros recomendou ao ministro dos Negócios Estrangeiros para tomar imediatamente todas as disposições adequadas no sentido de reconhecer uma só República Popular da China à luz do direito internacional.

"O Governo da Republica Democrática de São Tomé e Príncipe, após consulta com o chefe do Estado, decidiu nesta data cortar formalmente as relações diplomáticas estabelecidas com Taiwan", diz a nota.

Logo após a independência nacional de São Tomé e Príncipe, o Governo de Manuel Pinto da Costa optou pelo reconhecimento da China, até que, em 1997, Miguel Trovoada, rompeu com Pequim e passou a reconhecer Taiwan.

Apesar do forte investimento feito por Taiwan no arquipélago, nomeadamente nos sectores da agricultura, tecnologias de informação, saúde e energia, há algum tempo que as autoridades de São Tomé e Príncipe davam sinais de uma aproximação à China.

VOA

First Lady Zineb Jammeh Abandoned By Her Security Detail

First Lady Zineb Yahya Jammeh will be heading home from Washington on Wednesday, December 21, 2016 without two of her closest guards. Lamin Bojang known as ‘Obama’ and a private soldier, one Badjie have absconded leaving madame Jammeh in a state of shock after she found out.


Sources say ‘Obama’ is very close to Mariam and Muhammed Jammeh after working for the first family for many years. The first lady is said to have been crying since the two left on monday. A very credible source told The Fatu Network that she called her husband, dictator Jammeh complaining that the soldiers attached to her are very ungrateful.

Meanwhile, the first family is going through very difficult times after Gambians voted that they have enough of them, sending them packing. Dictator Jammeh is still holding on to power refusing to work towards a peaceful transfer of power to President Elect, Adama Barrow. Gambians are going about their daily lives knowing that come January 19, Adama Barrow will be sworn in as the new president of The Gambia.

fatunetwork

Num ambiente de alegria, foi inaugurada a Árvore de Natal do Palácio da Republica.







 Fonte: José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau




Robertine, de 96 anos, bebe até 20 cervejas por dia

Cada um tem seus segredos para se manter jovem. Robertine escolheu a cerveja! Do alto de seus 96 anos, essa senhora belga bebe entre 12 e 20 chopps por dia. 


Acompanhada de seu amigo Félix, ela vai todas as noites a um pequeno café onde ela pede sempre a mesma coisa. Se para a maior parte das pessoas, essa quantidade de álcool seria suficiente para deixá-las bêbadas, isso não é nada para essa nonagenária, que declara: "Às vezes, eu fico um pouco tonta, mas é por causa da velhice. 

O médico me diz que desde que esteja tudo bem, eu posso ir ao café. Isso não pode me fazer mal. Afinal, eu bebo cerveja há anos e continuo viva". Vamos anotar o truque. 

Publicado por Maxime Lambert