quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Chefe militar da Guiné-Bissau rejeita possibilidade de qualquer golpe contra PR

O chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Biaguê Nan Tan, afirmou hoje que não existe qualquer possibilidade de os militares promoverem um golpe de Estado como em 2012.


"Dizem que eu é que estou a impedir, mas o Presidente da República é o comandante em chefe das Forças Armadas, logo é meu chefe", declarou Biaguê Nan Tan, para dizer que há respeito pelas hierarquias.

Aquele responsável pediu aos políticos que resolvam os seus problemas "de forma pacífica".

Biaguê Nan Tan falava no Quartel-General das Forças Armadas, em Bissau, numa cerimónia que assinalou o dia das Forças Armadas fundadas em 1964, e garantiu que em nenhum momento os militares irão tomar posição contra o Presidente do país.

"A tropa não pode dar ordens ao Presidente da República e é assim também que nenhum general pode dar-me ordens enquanto chefe do Estado-Maior das Forças Armadas", defendeu Nan Tan.

O general afirmou que nem o facto de ter sido um combatente pela independência da Guiné-Bissau pode servir de justificação para "dar um golpe de Estado" contra um Presidente eleito democraticamente, disse.

O chefe das Forças Armadas guineenses desmentiu que os militares se tenham posicionado contra a nomeação de qualquer figura política para o cargo de primeiro-ministro, como tem sido referido em vários círculos de opinião no país.

"Ouvi dizer nas rádios que os militares não querem uma pessoa para ser primeiro-ministro. Isso é falso, pois nunca nos podemos imiscuir nos assuntos políticos", declarou o general Nan Tan, explicando que há pessoas interessadas em ver os militares "metidos em confusão".

Biaguê Nan Tan é um defensor do Estado de Direito e do respeito pela ordem constitucional, princípios que tem defendido em dezenas de intervenções públicas feitas desde que ocupou o cargo em 2014.

Lusa/ MB

Um Movimento de apoio aos titulares de órgãos do Estado acusou hoje o Ministério do Interior da Guiné-Bissau de proibir a realização de uma manifestação pacífica de apoio e solidariedade para com o Presidente guineense, disse a organização em conferência de imprensa.


"Pretendemos sair à rua para apoiar as decisões que o Presidente da República vai tomar no cumprimento do acordo de Conacri. E deixamos claro que o Presidente vai cumprir o seu mandato até fim, bem como presidente da Assembleia Nacional Popular, disse um porta-voz do denominado Movimento Nacional de Cidadãos de Boa Vontade, Aliu Maquilo.

O movimento criticou também a postura do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados em "atacar o Presidente" agressivas e pedir a sua demissão do cargo

Fonte: Braima Darame

PRS desafiou hoje o PAIGC a divulgar um documento em que consta que o nome de Augusto Olivais ficou retido como consenso para liderar um novo Governo Inclusivo e de Consenso




Fonte: Braima Darame

Militares não impedem a nomeação de Umaro Sissoco para o cargo de primeiro-ministro

O chefe de Estado Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Biaguê Na N'tan, afirmou hoje que em nenhum momento os militares impediram ou condicionaram uma eventual nomeação de Umaro Sissoco para o cargo de primeiro-ministro.


Biaguê Na N'tan também reafirmou a total submissão dos militares ao poder político constituído e a Constituição da República, tendo ressalvado que não é da competência militar opinar sobre quem deve ser primeiro-ministro.

No dia das Forças Armadas, Biaguê abordou vários assuntos relacionados com o atual momento da classe castrense.


General Umaro Mokhtar Sissoco Embalo
Notícia em atualização

Fonte: Braima Darame
Por: Alison Cabral

Auscultação para nomeação de novo Primeiro-ministro


PAIGC
Carlos Correia, primeiro vice-presidente do PAIGC, disse que José Mário Vaz não aceitou informar o partido sobre o nome da figura que irá nomear primeiro-ministro do país.

"Não viemos aqui ouvir que vai nomear um novo primeiro-ministro. É óbvio que se demitir Baciro Djá terá que nomear um novo chefe de governo. O que queremos saber é quem é que vai nomear", disse o antigo primeiro-ministro.

Segundo Carlos Correia, o Presidente informou apenas que, com base no acordo de Conacri, irá nomear um dos três nomes propostos. Se José Mário Vaz retirar uma vírgula ao que ficou estabelecido em Conacri, o acordo é nulo.


PRS
O Partido da Renovação Social reafirma a sua posição de apoiar a nomeação de qualquer uma das três figuras indicadas pelo Presidente da República para primeiro-ministro, disse Vítor Pereira, porta-voz do partido e ministro da Comunicação Social do governo demitido.

"O PRS enquanto subscritor do acordo de Conacri vai honrar esse compromisso assinado e espera que as partes façam o mesmo. Reafirmamos que não houve nenhum consenso sobre a figura de Augusto Olivais", afirmou Vítor Pereira.

Fonte: Braima Darame

Militares da Guiné-Bissau recebem guia dos direitos humanos

O Ministério da Defesa da Guiné-Bissau e a ONU lançaram hoje um guia de direitos humanos para as Forças Armadas, dias depois de os militares terem sido acusados por uma organização nacional de violar garantias fundamentais.


O guia apresenta "o sistema internacional dos direitos humanos, bem como a configuração e o papel que cabe" aos militares num "Estado de direito democrático", lê-se no prefácio da publicação de 80 páginas.
O texto é assinado por Miguel Trovoada, ex-representante da ONU no país (deixou o cargo em abril) e por Cadi Seidi, ministra da Defesa do governo eleito em 2014 (entretanto já houve outros quatro, que já caíram, aguardando-se a nomeação de um novo executivo).
Tal como na altura, o guia apresenta-se hoje como uma "base para a formação de formadores em direitos humanos" de maneira a integrar "o conteúdo programático da futura Academia Militar".
O guia foi simbolicamente distribuído pelos militares no Dia das Forças Armadas da Guiné-Bissau, que hoje se assinala.
Na quinta-feira, um relatório apresentado pela Liga Guineense dos Direitos Humanos, em Bissau, acusou os militares de espancamentos, detenções arbitrárias, assassinatos e desrespeito pelos tribunais entre 2013 a 2015.
Os militares tomaram o poder num golpe de Estado em 2012, levando a um período de transição até às eleições de 2014 após as quais o Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, António Indjai, foi substituído pelo atual líder, Biaguê Nan Tan.
LFO/MB // APN
Lusa/fim

Paulo Melo 

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Mais de 80% dos portugueses consideram que poder económico influencia o Estado


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Homicídios aumentaram em Cabo Verde nos primeiros nove meses do ano

A criminalidade geral em Cabo Verde diminuiu ligeiramente nos primeiros nove meses deste ano, mas o número de homicídios aumentou em relação ao período homólogo de 2015, ascendendo já a 50 mortes, segundo dados divulgados hoje pela Polícia Nacional.


Segundo o diretor da Polícia Nacional (PN), Emanuel Estaline, citado pela agência cabo-verdiana Inforpress, entre janeiro e setembro de 2016, registaram-se em Cabo Verde 50 homicídios, mais 18 do que no mesmo período de 2015, na sua maioria na capital cabo-verdiana (27 homicídios).

Emanuel Estaline Moreno falava aos jornalistas à margem da cerimónia do 146º aniversário da PN que hoje se assinalou na cidade da Praia.

Os dados agora divulgados confirmam a tendência de aumento do número de homicídios em Cabo Verde que vinha do primeiro semestre de 2016.

Em termos globais, entre janeiro e setembro deste ano, a PN registou um total de 18.818 crimes, dos quais 9.518 contra o património e 9.300 contra pessoas, dados que representam uma diminuição de 0,8 por cento da criminalidade, comparando com as 18.974 ocorrências do mesmo período de 2015.

Roubo, furto, ofensas corporais, e casos de violência de género foram as ocorrências mais frequentes.

O diretor da Polícia Nacional considerou que a diminuição no número de crimes é um reflexo das medidas que a tem vindo a ser implementadas, sobretudo no último trimestre.

Emanuel Estaline Moreno lembrou que o "calcanhar de Aquiles" da ação da Polícia Nacional continua a ser a "falta de efetivos" e voltou a insistir na necessidade de reforço dos meios humanos e materiais.

No próximo ano, a PN vai receber um reforço de 120 novos agentes, mas o diretor nacional adiantou que mesmo com estes novos agentes, o quadro continua aquém das necessidades.

Por seu lado, o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, disse, na mesma cerimónia, que o Governo está "muito engajado e determinado" em vencer a criminalidade que se têm manifestado particularmente nos centros urbanos do país e a devolver o sentimento de segurança às populações.

"Temos estado a desenvolver uma série de intervenções, hoje temos mais patrulhamento urbano, a PN está muito mais visível" assegurou, afirmando a "ligeira diminuição" da criminalidade resulta desde processo.

NAOM

SERÁ QUE QUALQUER SEMELHANÇA COM A GUINÉ-BISSAU DE HOJE, SEJA UMA MERA COINCIDÊNCIA?

“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada;

Quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores;

Quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;

Quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício;

Então poderá “afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.


GUINÉ-BISSAU: Selecionador confiante na superação da fase de grupos da CAN 2017

Baciro Candé, selecionador da Guiné-Bissau, mostra-se confiante na superação da fase de grupos da CAN 2017, onde terá pela frente o anfitrião Gabão, os Camarões e Burkina Faso.


«Tudo é possível, é mais fácil enfrentar o anfitrião no jogo inaugural do que mais tarde. Acredito no grupo de trabalho, que é coeso, determinado e sem grandes estrelas, tendo como estrela a coesão. Está fora de questão ficar pela fase de grupos, o nosso objetivo principal é passar esta fase», frisou o treinador em entrevista à agência Lusa.

A seleção guineense encontra-se a estagiar em Rio Maior, Portugal, e, apesar de não ter alguns jogadores disponíveis, Baciro Candé mostrou-se satisfeito com a preparação. Os 23 eleitos para a competição serão anunciados no dia 20 de dezembro, no próximo estágio, que também decorrerá em Rio Maior, entre 10 e 12 de dezembro.

«Acho que a Guiné-Bissau, apesar de ser um país pequeno e humilde, já merecia ter estado nestas andanças há mais tempo. Não houve essa possibilidade, mas Deus abriu-nos a porta agora e, julgo eu, todos os guineenses e amigos da Guiné estão de parabéns», concluiu o técnico.

A CAN 2017 será disputada no Gabão, entre os dias 14 de janeiro e 5 de fevereiro.

Abola.pt

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