segunda-feira, 10 de junho de 2024

PLANO PA DESTITUIÇÃO DI COORDENADOR NACIONAL, BRAIMA CAMARÁ... FAKE NEWS ???

 

Noa Argamani: Refém israelita resgatada a tempo de ver mãe com cancro em fase terminal

© Reuters
Por  Notícias ao Minuto  10/06/24

A jovem foi resgatada no sábado, juntamente com outros três reféns, numa operação das forças especiais israelitas a partir de um edifício de apartamentos no centro de Gaza.

Horas depois de ser resgatada - após oito meses de cativeiro do Hamas em Gaza -, a refém libertada Noa Argamani chegou ao hospital para ver a sua mãe com um cancro em fase terminal.

Argamani, de 26 anos, era um dos rostos mais conhecidos entre os reféns raptados pelo Hamas a 7 de outubro. Na altura, as imagens angustiantes de Argamani a ser levada para Gaza numa mota, implorando pela sua vida e tentando desesperadamente alcançar o namorado que marchava a pé ao seu lado, circularam por todo o mundo.

A jovem foi resgatada no sábado, juntamente com outros três reféns, numa operação das forças especiais israelitas a partir de um edifício de apartamentos no centro de Gaza. Mais tarde, foi recebida com aplausos ao chegar ao Centro Médico Sourasky de Telavive, onde a sua mãe, Liora, está a ser tratada com cancro cerebral terminal.

O CEO do hospital, Ronni Gamzu, disse, citado pelo The Times of Israel, que a condição da mãe era "complicada e difícil", mas que Argamani conseguiu comunicar com esta, que os médicos acreditam ter entendido que a filha tinha voltado para casa.

"Nos últimos oito meses estamos a tentar mantê-la numa condição de forma a que ela possa comunicar-se", destacou Gamzu.

Num telefonema para o presidente Isaac Herzog ao ser resgatada, a sorrir e rodeada por amigos e familiares, Argamani afirmou: "Estou muito feliz por estar aqui".

O namorado de Argamani, Avinatan Or, ainda está em cativeiro.

Recorde-se que as forças especiais israelitas libertaram quatro reféns detidos em Nuseirat, no centro de Gaza, numa altura em que os ataques israelitas e os ataques aéreos na mesma zona mataram pelo menos 210 palestinianos, incluindo crianças, informaram os médicos locais.

A operação de salvamento foi a maior da guerra, levando de volta a Israel três homens e uma mulher que tinham sido raptados no festival, no dia 7 de outubro.

Noa Argamani, 25 anos, Almog Meir Jan, 21 anos, Andrey Kozlov, 27 anos, e Shlomi Ziv, 40 anos, são os resgatados de sábado, numa operação que, segundo o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, foi "preparada ao longo de várias semanas".

O conflito em curso na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita Hamas em solo israelita de 7 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

Desde então, Telavive lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que até ao momento perto de 37.000 mortos e pelo menos 82.000 feridos segundo o Hamas, classificado como "organização terrorista" por Israel, União Europeia e Estados Unidos.

O conflito causou também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que está a fazer vítimas - "o número mais elevado alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

Também na Cisjordânia e em Jerusalém leste, ocupados por Israel, pelo menos 510 palestinianos foram mortos pelas forças israelitas ou por ataques de colonos desde 7 de outubro, para além de cerca de 9.000 detidos desde essa data.

Fundação da primeira Dama Guineense oferece equipamentos médicos ao serviços de hemodiálise do Hospital Nacional Simão Mendes HNSM

Por Radio TV Bantaba

Ucrânia: Kyiv admite manter F-16 em bases no exterior para os proteger de ataques

© Reuters
Por Lusa  10/06/24 
A Ucrânia pode manter alguns dos caças F-16 que deverá receber de seus aliados ocidentais em bases estrangeiras para protegê-los de ataques russos, admitiu hoje um alto oficial militar ucraniano.

A Bélgica, a Dinamarca, a Holanda e a Noruega comprometeram-se a fornecer mais de 60 F-16 fabricados nos EUA, aviões de combate que a Ucrânia considera fundamentais para se defender dos ataques russos, estando atualmente os pilotos ucranianos a receber treino.

"Um certo número de aeronaves poderá ser estacionado em bases aéreas seguras fora da Ucrânia para que não sejam um alvo" em território ucraniano, adiantou o chefe da Força Aérea da Ucrânia, Serhii Holubtsov.

O responsável militar adiantou ainda, em declarações a uma rádio financiada pelos Estados Unidos, que esses F-16 poderão ser usados para substituir aeronaves danificadas, enquanto são reparadas, assim como para treinar pilotos ucranianos no exterior.

"Desta forma, podemos ter sempre um determinado número de aeronaves na frota operacional que corresponde ao número de pilotos que temos", afirmou.

Holubtsov salientou ainda que os F-16 poderão ajudar a proteger a linha de frente e as regiões fronteiriças de ataques aéreos russos, que têm infligido danos significativos às tropas e às áreas residenciais, incluindo Kharkiv.

O Presidente russo, Vladimir Putin, tem reiterado que Moscovo poderá considerar ataques contra instalações militares em países da NATO se estes acolhessem os aviões de guerra utilizados na Ucrânia.

"Se estiverem estacionados em bases aéreas fora das fronteiras ucranianas e utilizados em combate, teremos de ver como e onde atacar os meios utilizados em combate contra nós", disse Putin em 2023.

Em março, o líder russo alertou novamente os aliados ocidentais da Ucrânia contra a disponibilização de bases aéreas a partir das quais os F-16 pudessem lançar missões contra as forças do Kremlin.

Leia Também:  O Presidente ucraniano reconheceu hoje que a frente de batalha mais difícil está concentrada na região de Donetsk, no leste do país, onde os militares estão a "fazer tudo o que é possível" para manter as posições. 


Mulher que desapareceu na Indonésia é encontrada em píton de 5 metros

© iStock
Por  Notícias ao Minuto  10/06/24

A mãe de quatro filhos tinha desaparecido na quinta-feira à noite e não regressou a casa, o que obrigou a um esforço de busca.

Os restos mortais de uma mulher, de 45 anos, que estava desaparecida desde quinta-feira, na Indonésia, foram encontrados numa píton, de cinco metros, sendo já a quinta pessoa a ser devorada por uma píton no país desde 2017.

O marido de Farida e os residentes da aldeia de Kalempang, na província de Sulawesi do Sul, descobriram-na inteira, na sexta-feira, dentro da píton.

A mãe de quatro filhos tinha desaparecido na quinta-feira à noite e não regressou a casa, o que obrigou a um esforço de busca, revelou à AFP o chefe da aldeia, Suardi Rosi.

O marido "encontrou os seus pertences... o que o fez suspeitar". Os habitantes da aldeia procuraram então na zona e viram uma píton "com uma barriga grande", acrescentou Suardi.

"Concordaram em abrir o estômago da píton. Assim que o fizeram, a cabeça de Farida ficou imediatamente visível", salientou ainda.

Farida foi encontrada completamente vestida dentro da cobra.

Já em 2022, uma mulher de 54 anos, que estava desaparecida há vários dias na Indonésia, foi encontrada morta dentro de uma píton, de sete metros.

O que África ganha nas cimeiras internacionais? ...Na semana passada, lideres de países africanos foram recebidos pelo Presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, para uma cimeira com o objetivo reforçar os laços comerciais com o continente.

O evento segue-se a outros deste género, mas com outras potências como os Estados Unidos e Rússia.
Mas, porque África é convidado preferencial para este tipo de cimeira?

Por VOA Português

França: Esquerda mobiliza-se para legislativas perante avanço da extrema-direita

© Ludovic Marin/AFP via Getty Images
Por Lusa  10/06/24 
O líder do Partido Socialista francês, Olivier Faure, reconheceu no domingo que a derrota nas eleições europeias deixou o Presidente francês sem outra opção senão dissolver o parlamento e prometeu uma "alternativa de esquerda".

Confrontado na estação televisiva TF1 com o anúncio do chefe de Estado francês, Faure disse que "o castigo desta noite é tão pesado que [Emmanuel] Macron não teve outra alternativa senão voltar às urnas".

As primeiras projeções sobre as eleições para o Parlamento Europeu em França atribuíram à União Nacional (Rassemblement National, RN na sigla francesa), formação de extrema-direita, 31,5% dos votos, quase um terço do total.

Este resultado representa mais do dobro dos votos previstos para o Renascimento (Renaissance, RE), o partido do Presidente Emmanuel Macron (15,2%), e mais do que a soma do segundo e terceiro partido mais votados.

O Partido Socialista francês (PSF), liderado neste escrutínio por Raphaël Glucksmann, deverá ficar-se pelos 14% dos votos, segundo as mesmas projeções.

Na sequência do mau desempenho nas urnas, Macron decidiu dissolver a Assembleia Nacional e antecipar as eleições legislativas, com a primeira volta a 30 de junho e a segunda a 07 de julho.

Em várias partes de Paris, dezenas de pessoas mobilizaram-se para protestar contra o crescimento da extrema-direita.

Faure acusou a RN de defender o mesmo tipo de políticas de direita de Macron e argumentou: "Se queremos uma alternativa, se queremos que uma mudança" é necessária "uma alternativa de esquerda".

O deputado discordou assim do líder da lista do PSF às eleições europeias, Raphaël Glucksmann, que criticou Macron por ter cedido à pressão do presidente da RN, Jordan Bardella, para a convocação de eleições legislativas antecipadas.

"Nada o obrigava. Está a fazer um jogo perigoso com a democracia e as instituições", avisou Glucksmann, que lançou um apelo "a todos os eleitores de esquerda, a todos os democratas combativos" para derrotar a extrema-direita.

Por parte do partido extrema-esquerda França Insubmissa (La France Insoumise, LFI), o quarto mais votado (8,7%, segundo as estimativas), o fundador da força partidária, Jean-Luc Mélenchon afirmou: "Não tememos o povo, pelo contrário".

O antigo candidato presidencial afirmou que Macron "teve razão em dissolver" a Assembleia Nacional porque "não tem mais nenhuma legitimidade para continuar a sua política", destacando o apoio militar à Ucrânia "numa lógica de agressividade contra a Rússia" e a falta de apoio ao povo palestiniano "que sofre um genocídio".

O deputado da LFI, François Ruffin, foi mais longe e sugeriu, em declarações à estação TF1, a formação de uma "frente popular" com os diferentes partidos e movimentos de esquerda, incluindo socialistas, comunistas e verdes.  

Também do lado da extrema-direita houve apelos à união, nomeadamente por parte de Marion Maréchal, sobrinha de Marine Le Pen mas candidata pelo partido Reconquista! (Reconquête), que terá eleito pela primeira vez eurodeputados graças a 5,3% de votos estimados.

"Obrigada a todos por esta maravilhosa vitória! A coligação de direita a que aspiro parece mais necessária do que nunca", escreveu na rede social X, propondo um encontro com dirigentes como Jordan Bardella e o líder do partido Republicanos (Les Républicains, centro direita), Eric Ciotti.

Sem responder a Marion Maréchal, Ciotti foi claro que recusará qualquer aliança com Macron, afirmando: "Está fora de questão fazer uma coligação com o governo que tanto mal fez à França'".

Leia Também: França. Candidata do partido de Macron quer "maioria clara" nas eleições  


Coreia do Norte: Pyongyang envia mais 300 balões de lixo para a Coreia do Sul

© REUTERS
Por Lusa  10/06/24 
A Coreia do Norte lançou cerca de 310 balões carregados de lixo através da fronteira sul no domingo à noite, de acordo com o exército sul-coreano citado pela agência de notícias Yonhap.

"O último lote de balões carregados de lixo enviado no domingo continha resíduos de papel e plástico, não tendo sido detetado qualquer material tóxico até ao momento", afirmou o Estado-Maior sul-coreano.

No domingo, a irmã líder norte-coreano, Kim Jong-un, prometeu "uma nova resposta" à propaganda de Seul contra o regime da Coreia do Norte através de altifalantes ao longo da fronteira, descrevendo a situação como "muito perigosa".

Se Seul "optar por fazer provocações através da distribuição de panfletos e altifalantes (...), não há dúvida de que será testemunha da nossa nova resposta", declarou Kim Yo-jong, citada pela agência de notícias oficial norte-coreana KCNA.

Para a irmã do líder norte-coreano, o relançamento da campanha sul-coreana é "um prelúdio de uma situação muito perigosa".

A Coreia do Sul anunciou o recomeço da transmissão de propaganda em altifalantes contra o regime norte-coreano na fronteira entre os dois países, em resposta aos envios de balões cheios de lixo dos norte-coreanos.

A decisão foi aprovada pelo Conselho de Segurança Nacional da Coreia do Sul, no final de uma reunião de emergência, no domingo, com Seul a acrescentar que "a responsabilidade por qualquer escalada de tensão entre as duas Coreias recairá inteiramente sobre a Coreia do Norte".

Desde 28 de maio, a Coreia do Norte enviou mais de 1.300 balões cheios de lixo e resíduos através da fronteira entre as duas Coreias, em resposta à propaganda de Seul contra o líder norte-coreano.

Movimento apoio Umaro Sissoco Embaló oa 2° Mandato, visitaram comunidade de Gabu sinho.


Por Radio TV Bantaba

“Jornalista” manteve reféns, confirmam Forças de Defesa de Israel... Segundo FDI, Abdullah Jamal “era um agente da organização terrorista Hamas”

Por oantagonista.com.br  10/06/2024
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, confirmou neste domingo, 9 de junho, no X, uma informação que, como O Antagonista havia explicado em matéria publicada 24 minutos antes, estava sendo verificada pelos militares, em meio a intensos debates na rede social ao longo do dia:

“Após verificações das FDI e do Shin Bet, pode-se confirmar que Abdullah Jamal era um agente da organização terrorista Hamas, que manteve os sequestrados Almog Meir, Andrey Kozlov e Shlomi Ziv na casa de sua família em Nuseirat.

A família de Abdullah Jamal manteve reféns em cativeiro juntamente com seus familiares. Esta é mais uma prova de que a organização terrorista Hamas utiliza a população civil como escudo humano.

As forças de segurança continuarão a actuar em todos os esforços para recuperar os reféns”, diz a nota de Hagari, publicada às 13h39 de Brasília, 19h39 de Tel Aviv.

Diferentemente, portanto, das alegações que circularam nas redes sociais de que Noa Argamini havia sido mantida refém pelo suposto jornalista, na verdade ele manteve como reféns as outras três pessoas resgatadas no sábado, 8.

Seu nome também aparece grafado em registros de imprensa como Abdallah Aljamal.

A conta oficial das FDI publicou em seguida:

“O ‘jornalista’ Abdallah Aljamal era um terrorista do Hamas que mantinha Almog, Andrey e Shlomi como reféns na casa da sua família em Nuseirat.

Nenhum colete de imprensa pode torná-lo inocente dos crimes que cometeu.

Al-Jazeera, o que esse terrorista está fazendo no seu site?”, questionaram, marcando a emissora de TV do Catar, país que hospeda líderes do Hamas.

O porta-voz das FDI nascido no Brasil, major Rafael Rozenszajn, complementou:

“Abdullah Jamal publicou diversos artigos sobre os ‘massacres’ israelenses como repórter quase todos os dias. Abdullah Jamal serviu como fotógrafo da Al Jazeera e quase todos os dias, desde o início da guerra, publicava como repórter em inglês no ‘Palestine Chronicle’.

Um dia antes da operação em Nuseirat, ele escreveu sobre o assassinato do prefeito de  Nuseirat e chamou a pessoa que as FDI disseram ser um grande terrorista como ‘o melhor prefeito’.

Um dia antes, ele trouxe ‘testemunhas’ do que ele chamou de ‘massacre escolar em Nuseirat’ – Lá, segundo as FDI, pelo menos 17 terroristas que estavam escondidos no local, uma escola da UNRA, foram eliminados.

Abdullah Jamal é um exemplo claro das ‘autoridades locais’ que a mídia utiliza como fontes de informação.

Vocês vão continuar baseando as notícias em  ‘autoridades locais’??”

Sobre o tempo entre a suspeita e a confirmação, Rozenszajn reforçou a O Antagonista a postura das FDI nesses casos:

“Nós publicamos somente quando a informação for verificada e confirmada.”

Como O Antagonista explicou às 13h15, comentaristas da guerra em Gaza nas redes sociais, seguidos de portais de notícia israelenses e da conta oficial de Israel, haviam apontado que Aljamal estava envolvido na manutenção de ao menos uma pessoa refém.

Em 7 de outubro, dia do massacre cometido pelo Hamas em Israel com 1200 assassinatos e 239 sequestros (alguns dos quais, depois se descobriu, eram só de corpos de pessoas também assassinadas), Aljamal postou um agradecimento em tom de celebração:

“Louvado seja Deus, muito obrigado, bom e abençoado.

Oh Deus, retribua.

Oh Deus, retribua.

Oh Deus, retribua.

Oh Deus, sua vitória prometida.

Oh Alá, aceite, aceite.

Sua vitória, oh Deus.”

O levantamento do histórico de postagens mostra que Aljamal já foi porta-voz do “Ministério do Trabalho de Gaza”, uma das fachadas do governo do Hamas.

Uma minibiografia do “repórter e fotojornalista” com a logo da Al-Jazeera ainda rendeu a alegação de que Aljamal também trabalhava para a emissora de TV Al-Jazeera, do Catar, país que hospeda líderes do Hamas.

A conta oficial de Israel ironizou:

“Jornalista da Al-Jazeera durante o dia, sequestrador à noite.“

Imran Khan, correspondente sênior da versão em inglês do canal, tentou descolar a Al-Jazeera do caso, dando a entender que a colaboração de Aljamal havia sido apenas como freelancer, no passado.

Khan escreveu no Instagram: “O indivíduo em questão, que foi morto no ataque junto com sua família, foi, em determinado momento, um jornalista freelancer. Ele nunca trabalhou para a Al Jazeera em árabe ou inglês.”

No Palestine Chronicle, Aljamal chegou a relatar em 24 de abril como a “felicidade” de seus vizinhos era “perturbada pelo bombardeio israelense de Nuseirat”.

O modo como o veículo noticiou no X a sua morte (“Abdallah Aljamal, correspondente do Palestine Chronicle em Gaza, foi um dos 210 palestinos mortos no massacre de Nuseirat no sábado”) também rendeu ironias de israelenses, com a premissa agora confirmada pelas FDI.

“Fato engraçado: ele estava mantendo os reféns em sua casa”, comentou, por exemplo, o Dr. Eli David, fundador da empresa de segurança cibernética Deep Instinct.

Origem do embate

A discussão se alastrou com a postagem do presidente da ONG de direitos humanos Euro-Med Monitor, Ramy Abdul, que acusou “assassinatos” em Nuseirat, alegando, a partir de um “testemunho inicial”, “que o exército israelense usou uma escada para entrar na casa do Dr. Ahmed Al-Jamal e “executou imediatamente Fatima Al-Jamal, de 36 anos, ao encontrá-la na escada”, quando então os militares “invadiram” a casa “e executaram o marido dela, o jornalista Abdullah Al-Jamal, 36 anos, e o pai dele, Dr. Ahmed, 74 anos, na frente dos netos”. “O exército também atirou na filha deles, Zainab, de 27 anos, que sofreu ferimentos graves”, segundo Ramy Abdul.

Uma das reações veio da influente conta AG: 

“Depois que os reféns confirmaram que estavam detidos por uma família, a EuroMed, fachada do Hamas, revelou a família exata que mantinha os reféns.

É claro que apresentam como vítimas as pessoas que mantinham e guardavam reféns conscientemente.

‘Jornalista’ e ‘médico’ que fazem reféns para grupos terroristas nas horas vagas.”

Questionado por Maccabi Lev-Ari e Elad Radson, respectivamente, por que e se estava admitindo que o suposto jornalista mantinha ao menos uma pessoa refém em sua casa, Ramy Abdul limitou-se a responder a ambos:

“Isso deve ser abordado pelas autoridades israelenses, pois documentamos a entrada de forças israelenses em sete casas na área onde dezenas de civis foram mortos.”

Para israelenses, o caso mostra como o conceito de “civis”, utilizado para demonizar Israel aos olhos da opinião pública, muitas vezes encobre a cumplicidade com o terror.

“Odeio dizer isso a você, Ramy Abdul, mas quando você mantém reféns para o Hamas e bloqueia sua liberdade, você é um guarda prisional e um combatente, não um civil – mesmo que você seja uma mulher ou um idoso.

Mas eu não espero que a Euro-Med diga a verdade”, comentou Elder of Zyon.